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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°23428
De: jorge Data: Sexta 4/5/2007 17:20:39
Cidade: MONTES CLAROS

ao que tudo leva a crer, Montes Claros tem, além da indústria das multas, uma industria dos buracos. Só na rua onde moro temos uma meia duzia de buracos que são tapados pelo menos duas vezes ao ano há mais de cinco anos. Imagino que se tivesse sido feito um serviço de qualidade, os buracos seriam tapados uma única vez, economizando o dinheiro e a paciência dos contribuintes.

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Mensagem N°23425
De: Rudin Data: Sexta 4/5/2007 15:11:30
Cidade: Montes Claros/MG

Respondendo a mensagem nº 23408. A paralisação das obras das Casas Bahia, seria um embargo da Prefeitura de Montes Claros, que estaria cobrando um valor de R$ 90.000,00 ( noventa mil reais )para que a obra continue a ser executada. Vale lembrar que escutei essa informação de um vendedor da própria loja.

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Mensagem N°23423
De: GERALDO RAIMUNDO Data: Sexta 4/5/2007 14:39:37
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Gostaria de saber a quem interessa a continuidade dos buracos feitos pela Copasa e suas empretiteiras, em nossa Cidade. Afinal os remendos são mal feitos, os serviços de péssima qualidade e mais ainda o serviços é de uma qualidade sofrivel e ninguem sabe quanto custa, afinal o dinheiro não é dos maus gestores e sim do povo sofrido de M.Claros

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Mensagem N°23421
De: Waldyr Senna Data: Sexta 4/5/2007 13:15:50
Cidade: Montes Claros

Sem pai nem mãe

Waldyr Senna Batista

A questão dos buracos nas ruas de Montes Claros é tão complicada, que se torna difícil identificar a paternidade deles. Aliás, filho feio não tem pai. E, às vezes, até nem mãe. É o caso.
A Copasa, pelo seu superintendente, Daniel Antunes Neto, aponta a Esurb, empresa municipal por ela contratada, como culpada pelo serviço malfeito na restauração de valetas em ruas do bairro São José e no entorno da igreja Matriz. E a Esurb confessa a autoria de muitos remendos, mas em outros buracos, feitos pela Copasa, não os de que a empresa estatal a acusa. Esses, diz o novo presidente da Esurb, Marcos Maia, são das empreiteiras da Copasa, que implantaram novas redes de água nas áreas citadas, onde o asfalto está esfarinhando. Em mensagem dirigida ao montesclaros.com, a propósito da coluna da semana passada, ele até nomina as empresas culpadas: Contruset, Entel e Integral – que seriam, portanto, as mães daqueles buracos.
Tratando deste e de outros assuntos, em correspondência dirigida à coluna, o presidente da Esurb discorre longamente sobre o acordo firmado pela atual administração com a Copasa, para implantação de avenidas, da ETE ( estação de tratamento de esgotos ) e da nova adutora do rio Juramento, de que se cuidou aqui. E nela ele afirma que o prefeito Athos Avelino tem todo o direito de fazer a divulgação que tem feito em relação a essas obras, porque foi graças ao empenho dele que o acordo com a concessionária estadual foi restabelecido e pôde ter sua execução iniciada. Quando o atual prefeito assumiu, diz ele, tudo estava paralisado em razão do descumprimento, por parte da prefeitura, de combinações assinadas na administração anterior. A situação era tão complicada, que “poderia facilmente levar o tema a um imbrólio jurídico”, diz a carta.
Marcos Maia relata entendimentos iniciados com a diretoria da Copasa, ainda antes da posse do atual prefeito, porque Athos Avelino sabia que a questão do esgotamento sanitário era gravíssimo, para cuja solução faziam-se necessárias a construção de novas redes coletoras em bacias isoladas e a ampliação do transporte através de interceptores nos córregos Bicano, Vargem grande, Cintra-Lages, Pai João e Vieiras, além da ETE. A Copasa, segundo ele, resistia, argumentando que sempre tivera prejuízo na cidade “e que a renovação da concessão não valia o que pedíamos em termos absolutos”.
A tensão verificada durante as conversações só se dissipou, conforme assegura o presidente da Esurb, mediante a intervenção do presidente da Copasa, Márcio Nunes, que “desautorizou publicamente seus diretores no encaminhamento das negociações”, numa reunião na casa do prefeito. Ele destaca, também, a atuação do Ministério público, que sempre se mostrou interessado em resolver a questão do tratamento do esgoto. Não cita nomes.
E volta a falar sobre a polêmica referente à autoria das obras em andamento: quem as executa? Na sua opinião, é o município, tendo em vista que “os investimentos que estão sendo realizados são recursos do município, que há anos estavam guardados nos cofres da Copasa”. E enfatiza: “Ora, se a atual administração negociou com a Copasa e poderia ter firmado contrato com empresas privadas internacionais que à época manifestaram interesse na compra do sistema de fornecimento de água e tratamento de esgoto da cidade; se o município foi responsável pela elaboração de diversos projetos que até então não existiam, inclusive o da construção da estação de tratamento de esgoto; se a prefeitura foi responsável pela licitação, contratação e emissão das ordens de serviço e ainda fiscaliza e paga o trabalho executado, entendemos que a administração municipal é parte efetiva e fundamental para que os novos investimentos se tornem realidade”.
Na defesa da administração a que serve, Marcos Maia, que é do PT, refere-se com igual ênfase à instalação de gigantescos painéis promocionais da prefeitura nos canteiros de obras em execução. Diz ele: “Consideramos ser justo a prefeitura divulgar para a sociedade, seja com placas ou através de outros meios de comunicação, os investimentos que estão sendo realizados e que há décadas eram demandados pela própria população. Afinal, se por determinação do prefeito Athos Avelino não tivéssemos conduzido as negociações com a Copasa para o encontro de soluções definitivas para um problema que se arrastava há anos, certamente as obras ainda estariam fazendo parte apenas dos discursos políticos e eleitoreiros”.
Na correspondência há mais informações, inclusive sobre a buraqueira. Mas fica para outra ocasião. Por enquanto, fica entendido que os buracos que atormentam a cidade não têm pai nem mãe. Apenas existem. E proliferam, sempre que chuvisca.

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Mensagem N°23420
De: Petronio Braz Data: Sexta 4/5/2007 12:07:12
Cidade: Montes Claros - MG

No país da cultura

Petrônio Braz

O povo francês foi às urnas, em primeiro turno, para a escolha de seu novo presidente, que deverá substituir Jacques Chirac, que esteve à frente dos destinos da grande nação européia por doze anos.
A humanidade globalizada ainda se lembra da presença do erudito François Mitterrand no comando do governo francês.
Doze candidatos disputaram o primeiro turno. Mas o que chama a atenção de nós outros que estamos do lado de cá do Atlântico, não é a disputa eleitoral em si mesma, nem o número de candidatos, mas a qualidade do conjunto, o valor pessoal de cada um, fato que fere os mais rudimentares princípios de brasilidade de todos nós.
Quase todos os políticos franceses estudaram na Ecole Nationale de Administration, onde são preparados para a difícil missão de orientação e de direção dos destinos da nação. Os políticos franceses, respeitados pelo povo, carregam ares de nobreza e de moralidade.
Mas isso em nada se parece com o Brasil de nossos tempos. Um fato, porém, chamou a minha atenção, o da aparente semelhança entre o candidato Nicolas Sarkozy e o brigadeiro Eduardo Gomes.
Todos os políticos têm momentos de afirmação e de escorregão. Nicolas Sarkozy, um dos doze candidatos, quando no exercício do cargo de Ministro do Interior de Jacques Chirac, em pronunciamento nos arredores de Pais, quando os jovens estavam se rebelando contra a discriminação e o desemprego, se referiu a eles como racaille (gentalha). A partir de então a palavra se fixou inexoravelmente à sua pessoa.
No Brasil, há muitos e muitos anos, quando a corrupção ainda não maculava a vida pública do País, quando os políticos eram respeitados e até mesmo admirados, nas eleições de 1950, em um comício de campanha, o brigadeiro Eduardo Gomes, candidato da UDN (partido de direita), afirmou que os trabalhadores eram marmiteiros. O adjetivo, tomado politicamente como pejorativo, se fixou à sua pessoa durante todo o restante da campanha.
Apesar do racaille, o culto Nicolas Sarkozy, advogado e orador brilhante, está no segundo turno juntamente com a socialista Ségolène Royal (diplomada pela Ecole Nationale de Administration), e as pesquisas indicam a vitória do primeiro, no dia 6 de maio próximo.
No Brasil, nos idos de 1950, o eleitor brasileiro, dominado pelo queremismo, repudiou o Brigadeiro. O brigadeiro Eduardo Gomes perdeu as eleições, supostamente por uma palavra.
Uma palavra lá e cá, somente uma palavra.
Todavia, Sarkozy, candidato de direita, propõe abertamente uma verdadeira demolição social para as classes populares, com aumento da jornada de trabalho, generalização da precarização do trabalho, uma intensificação da perseguição aos imigrantes, uma intensificação da repressão policial nos distritos populares, com valorização da nacionalidade francesa.
Marmiteiro, aqui, derrotou o brigadeiro Eduardo Gomes; racaille, lá, poderá eleger Nicolas Sarkozy.
Apenas este aspecto a ser lembrado, já que o fato de serem cultos os políticos franceses, não há como se estabelecer comparação, nem lembrar semelhanças.
No Brasil de hoje, todavia, diante de tanta corrupção, os valores se modificaram. Não se cuida mais de analisar uma só palavra de um determinado candidato, mas os valores financeiros representados pelos desfalques aos cofres públicos. É maior aquele que mais furta.
Até quando!

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Mensagem N°23419
De: João Data: Sexta 4/5/2007 11:11:31
Cidade: Belo Horizonte  País: Brasil

Sobre a Mensagem 23157, do médico Morto na savassi.
Sou filho dele, nasci em MOC onde meu pai morou e tratou de várias pessoas durante anos, sou afilhado de Francisco Assis Machado, outro médico importante no passado recente de MOC. Athos Avelino foi amigo pessoal de meu pai, a mulher de Athos foi minha obstetra... Saraiva Felipe também era amigo pessoal dele. É com imenso pesar que deixo minha indignação contra a violência e a pobreza, o morador de rua não tem mesmo culpa de estar na rua, o problema é mais sério e grave. É falta de condições humanas, vamos lutar pela paz, contra a violência, fazer algo para dar condições as pessoas de terem vidas dignas e não precisarem chegar ao extremo em troca de tão pouco...
Obrigado a todos pelo apoio!

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Mensagem N°23418
De: Graça Data: Sexta 4/5/2007 10:59:42
Cidade: Moc

Meu Deus, todos os dias do ano quase não dão para a Câmara de vereadores fazer "homenagens" com o nosso pouquinho dinheiro. Que absurdo: 308!!!, já na fila. Tá explicado o altíssimo valor do IPTU que votam para nós. (...)

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Mensagem N°23416
De: Fabiano Data: Sexta 4/5/2007 10:18:43
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

O que me deixa mais triste em relação aos vereadores de Montes Claros é que a população pouco esclarecida vota em alguns deles por serem "prestativos". Mal sabem, que os que são chamados de "prestativos" são os que sempre estão envolvidos com as maracutaias, e com gastos como esse: de fornercer títulos de forma desordenada e sem critérios! E tem a cara de pau de informar que são eles que estão custeando as honrarias!

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Mensagem N°23414
De: Carlos Data: Sexta 4/5/2007 09:46:54
Cidade: M. Claros

Informação segura:
A Câmara de Vereadores de M. Claros tem 308 (trezentos e oito) títulos de "homenagens" para entregar.
Todas, todas, pagas com o minguado dinheiro da população. O que falta até na mesa de todos nós sobra na Câmara.
Pode ?

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Mensagem N°23413
De: Hudson Lopes Souto Data: Sexta 4/5/2007 09:27:25
Cidade: Montes Claros/MG

Em relação a afixação de cartazes de propagandas nos pontos de ônibus das praças Dr.Carlos e Cel. Ribeiro, gostaria de saber se a prefeitura esta punido os anunciantes, pois, vejo cada vez mais uma proliferação de cartazes nesses lugares, o que contribui para a poluição visual. Nesses dois lugares citados acima, tem uma placa com um decreto municipal. Será que esse decreto esta sendo colocado em prática !!!???

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Mensagem N°23411
De: Carlos Data: Sexta 4/5/2007 07:42:19
Cidade: Porteirinha/MG

Titulo da notícia: Polícia apreende 58 quilos de pólvora e chumbo na entrada de M. Claros
Nome: Carlos
Cidade: Porteirinha/MG
Comentário: A polvora e o chumbo,não e para criminoso nenhum! E so a policia ir em todos os comercios de Janauba,Porteirinha,Monte azul,Mato verde,espinosa que a grande maioria vende estes produtos sem o menor problema e com tolerancia da policia local.Que compra e quem mora na roça.

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Mensagem N°23410
De: Marilene Data: Sexta 4/5/2007 07:30:28
Cidade: Brasília/DF

E-mail: [email protected]
Telefone: (61) 33132356
Estou aqui em brasília há muitos anos, mas a minha família mora ai, e fico muito triste pois todos os dias que entro no saite de moc, só vejo e repostagem sobre assaltos e roubos inclusives o meu irmão e cunhado que tem comercio já forão assaltados varias vezes. será que ás autoriadas não vão fazer nada para impedir que abandidange vem crescento asustadoramente

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Mensagem N°23409
De: Humberto Alencar Barbosa Data: Sexta 4/5/2007 07:24:30
Cidade: Assis Chateaubriand/PR

E-mail: [email protected]
Telefone: (44) 35401211
Caro Colegas, estou em busca de informação, no dia 30/04/2007, na regiao de montes claro teve um acidente na rodovia, o acidente foi com um veiculo scania (caminhão Bitrem), o nome do condutor era o Sr. Zenilson Zanco, que por infelicidade veio a falecer. Venho atraves deste pedir encarecidamente se voces tiverem alguma materia sobre o acidente ou souber do endereço de algum saite com imagens ou noticia por favor me enviar. Sou Primo do falecido e estamos procurando noticia para esclarecer algumas duvidas. Caso não puder me ajudar ja agradeço a sua colaboração por ter recebido este e-mail. Meu nome e Humberto Alencar Barbosa

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Mensagem N°23408
De: Lincoln Data: Quinta 3/5/2007 20:55:43
Cidade: M. Claros

Duas notícias que obtive hoje, mas que parecem desencontradas entre si: operários e responsáveis pela nova loja das Casas Bahia, na rua S. Francisco, teriam lacrado a obra, depois que ela sofreu uma interdição. Por quem ? Não sei. O pessoal resolveu dedicar-se às outras dezenas de construções de lojas idênticas que estão sendo feitas no Brasil afora, até que cesse o impasse aqui, em Montes Claros. A contradição: de outra fonte, ouvi que as Casas Bahia teriam (?) autorizado cobrir todo o trecho da rua S. Francisco onde esta mesma obra foi iniciada. Fica no local do antigo hotel Monte Sião. Todo o miolo do hotel foi esvaziado, restando apenas um altíssimo paredão. Quem pode esclarecer estas duas "notícias" e seus antagonismos ?

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Mensagem N°23384
De: Araújo Data: Quinta 3/5/2007 07:50:15
Cidade: M. Claros

Última informação ouvida sobre o helicóptero da PM, que sumiu: o "Esquilo" teria fundido o motor (há notícia de que pegou fogo) na decolagem. Agora, aguarda a importação de novo motor, que viria da França. A próxima eleição será em outubro do ano que vem. Não esquecer que o helicóptero chegou a M. Claros dias antes do início da última eleição.

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Mensagem N°23376
De: Alan Data: Quarta 2/5/2007 16:57:48
Cidade: Barcelona /ES  País: Espanha

Hoje e meu aniversario ,estou longe da minha montes claros ,estou escutando on line a 98fm gostaria que toque para mim esta cancao , lusing my religion REM

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Mensagem N°23372
De: Paulo Narciso Data: Quarta 2/5/2007 16:25:54
Cidade: M. Claros

Também me lembro do dia em que - cedo demais - partiu Lucy Veloso, irmã de Arinha, agora heroína da fazenda das Quebradas. Menino de 10 anos, relutei em ir à escola, exibir a dor; na volta, duramente sentido, pus as razões numa só pergunta - “que adianta ir à aula se ao voltar já não me aguarda a madrinha?”. Era seu afilhado, de batismo, vizinho também, vivendo o primeiro grande embate - logo com a morte, morte repentina, frontal, sem prenúncio algum. O açoite percorreu a avenida Coronel Prates, engolfou a risonha cidade. (Quatro décadas depois, voltaria o azorrague na garupa do sábado enfarruscado e triste. Para afligir, também de tocaia, de emboscada, a avenida em si, e matá-la, sem aviso nenhum, lentamente, cerimoniosamente, num pensado ritual de tortura e suplício, com as garras de aço sacudindo no ar árvores e lembranças, como a da Grande Dama. Rebrotará a avenida, como ela – a Grande Dama – ressurge em nós?). Na cabeça do menino, ciciando, ficou a frase ouvida ao pé do caixão, nunca esquecida: - "Ali dentro, junto do corpo, vão as cartas, todas, de Eldan, o filho amado”. Por que cartas, meu Deus, embarcam num ataúde? Haverá quem as recolha no Céu?

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Mensagem N°23369
De: Luiz Ortiga Data: Quarta 2/5/2007 14:18:36
Cidade: Brasíli - DF

Refiro-me à mensagem 23298, na qual a muralista Carmen Neto faz um ato de justiça a uma das melhores figuras humans que conheci em minmhha vida. Conheci d.Luci Veloso e o "seu"Geraldo Veloso através do Eldan, filho do casal e colega do Colégio Diocesano. Tinhamos o bom hábito de estudar, mesmo antes das provas, num caramanchão existente no bem cuidado jardim. São memoráveis para mim os lanches com bolos saborosos e biscoitos inesquecíveis. Lembro-me e contribui poucas vezes com a fina coleção de chícaras para cafézinho. Pela constância da freqüência, passei a chamá-la de tia Luci. Era uma tia de fato. Nesta época ocorreu o falecimento da minha mãe. O seu gesto inusitado e que me marcou pelo resto da vida, o de procurar o meu pai e expòr com razões fortes de que eu era muito criança e que ela iria acabar de me criar. O meu pai ficou atônito e muito agradeceu.
Tempos depois, já em Belo Horizonte, no ano de 1955, estávamos um grupo de rapazes de Montes Claros, na Av. Afonso Pena conversando, quando alguem deu a notícia do falecimento da tia Luci. Saí de mansinho, fui para um canto derramar as minhas lágrimas. Estava fadado a ser órfão.

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Mensagem N°23367
De: jotasextafeira Data: Quarta 2/5/2007 13:28:54
Cidade: Montes Claros

Hoje assisti pela TV local, pessoas ligadas ao IEF, dando curso de comabte a incendio para voluntário ligados a "ONGS". Na oportunidade a entrevistada era uma funcionária do IEF,onde ela dizia que: aquela turma estava sendo preparada para combater incendios no Parque Lapa Grande, recem criado. Até ai tudo bem, mas o revoltante é saber que este parque, foi criado em terras particulares,produtivas, de domÍnio centenário das familias,que até hoje não receberam e nem sabem quando receberão as indenizações,devidas pelo DESAPROPRIANTE.

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Mensagem N°23364
De: José Goncalves Data: Quarta 2/5/2007 12:28:44
Cidade: Lintgen (ate o dia 13)  País: Luxemburgo

Sebastiao,

Prá boa pergunta resposta boa. Sou daí, moro em BH e estou curtindo uns dias com filha e genro em Luxemburgo. Como diz Eduardo Almeida Reis, férias é ruim. Tem que cansar os pes na Europa (brincadeirinha, que sou marinheiro de primeira viagem). Mas, na verdade, contar os "causos" da Rayo Christoff dá um livro. Um abraco.

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Mensagem N°23361
De: Sebastião Data: Quarta 2/5/2007 12:10:45
Cidade: Moc

OK, José Gonçalves, são boas as suas histórias. Mas, você deveria iniciá-las dizendo o que faz tão longe de casa. Grão-Ducado de Luxemburgo ? Da próxima vez, comece daí. Solta a franga, conta sua história, que não seja muito longa, que aprendi que aqui é lugar de boa notícia, mas tudo curto, objetivo, ligeiro, esperto. Que a vida, depois, segue.

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Mensagem N°23360
De: Jose Goncalves Data: Quarta 2/5/2007 11:59:38
Cidade: Lintgen (ate o dia 13)  País: Luxemburgo

Era lá pela década de 60. A última rua do centro de Montes Claros era ali. Já batizada de Rayo Christoff, em homenagem ao pai do nosso querido Konstantin, médico, pintor, e outras virtudes mais. Transitávamos pelo chão de terra, cuja poeira sufocava a maior parte do ano e enlameava no período chuvoso. Diversão era ver caminhão do Capitão Enéas atolar quando vinha de Burarama, sua fazenda, que hoje virou cidade com seu nome. De um lado da rua moravam, começando pela Praça da Santa Casa, Guribinha e Guribão, Saulo, Aderaldino Caldeirão, Miguelzim, Seu Ilídio, Seu Gregório, D. Luiza Mineiro, filha do Capitão Enéas, e Seu Euclides. Aí começava o terreno da algodoeira que ali funcionava, e dava início ao “Alto Severo”, que hoje é o Bairro Santo Expedito. Do outro lado da rua as casas dos Canela, faziam divisa com ao Santa Av. Afonso Pena. Em seguida vinha a casa de duas negras simpáticas, rezadeiras e fazedeiras de broas gostosas. Sergina e Sá Gera. Assim as chamávamos, sem saber direito o nome real. Depois da rua Januária, interditada por uma cerca de arame farpado em razão de uma briga judicial, vinha o buteco de João Burarama, a casa de Seu Zé Leite a casa de meu avô Salvador Rametta, e a casa de Seu Mario Almeida. Alguns se mudaram, outros morreram, mas a fama boa da turma da rua ficou. Chegaram Seu Brás Brasil, Seu Durval, Seu Gilberto e outros mais. Nós crianças, já com alguns na fase de adolescência, brincávamos de “queimada” “porta-bandeira” e outros jogos mais que o computador fez esquecer. Nicomedes, Marcos Teixeira, meus irmãos Fábio e René, Lelê, Toninho Calango, Romeu, Altino, fazíamos a farra. Coisa saudável, corre-corre daqui e dali, ficávamos sempre de olho. É que qualquer hora podia aparecer a turma da Avenida Cula Mangabeira ou da rua Coração de Jesus. Lá moravam Mario Bode, Salatiel, Toni Boy e outros. João Grilo, Zé Butão, Dante Paredão eram outros rivais. Mario Bode então, já furou minha testa com uma pedrada bem acertada, por causa de uma manga roubada no quintal da casa de D. Luiza Mineiro. Mas, volta e meia, chegávamos a um acordo. É quando arranjávamos uma bola e descíamos para o campo do Bariri. Prá quem não sabe, fique sabendo que foi o maior esquadrão futebolístico norte-mineiro. Revelou todos os jogadores do meu ATENEU, e para um tal de Cassimiro. E aí passávamos as tardes, jogando bola e esperando a hora de começar na Radio Nacional do Rio de Janeiro os seriados “Anjo” e “Jerônimo o Herói do Sertão. Depois eu conto mais, que a prosa é longa

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Mensagem N°23359
De: Paula Cardoso Data: Quarta 2/5/2007 11:52:59
Cidade: Montes Claros

Nunca tinha prestado atenção nas manhãs de Maio;nunca tinha observado a beleza das cores,das flores...mas nessas manhãs gostosas e belas tenho visto da minha janela como são belas as flores rosas que floresecem cada dia mais em uma árvore cujo nome não sei!Mas fico observando e percebo que as flores não desabrocham de uma só vez,mas todo dia algumas se abrem e as que abriram primeiro continuam lá;observo que no chão em volta dessa árvore está forrado de pétalas,que mesmo sem os ramos continuam lindas sem perder sua beleza e sua formosura.Sou privilegiada por ter tão linda vista de minha janela!É um verdadeiro espetáculo da natureza cujo Criador nos dá a graça e alegria de contemplar!Que nas próximas décadas possamos continuar contemplando tamanha beleza;que o os meses de Maio sejam muitos e cada dia mais belo!

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Mensagem N°23355
De: José de Abreu Data: Quarta 2/5/2007 10:30:16
Cidade: Nova Lima

Onibus de turismo cobram dos passageiros no trecho Belo Horizonte-Montes Claros, R$70,00, ida e volta. O mesmo percurso pela empresa que detem o monopólio há décadas, fica pelo dobro. Algum muralista saberia explicar qual a lógica?

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Mensagem N°23342
De: Raquel Ribeiro Araujo Data: Quarta 2/5/2007 08:31:56
Cidade: Brasília - DF

A Mensagem N° 23337 é até o momento a mais lida no meio Universitário no Distrito Federal(UNB , UNICEUB) . Este MURAL está de parabéns.

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Mensagem N°23339
De: Arlete de Souza - Perita Educacional Data: Quarta 2/5/2007 07:27:54
Cidade: Belo Horizonte

Sobre a Mensagem N° 23337 eu falo que o meu amigo está com a razão. A responsabilidade de apuração está com os órgãos do governo e asseguro que é fácil pegar todos estes "estudantes de Medicina, Odontologia" que vieram de outros países por transferência e até aqueles que validaram o diploma no Brasil. É só fazer uma inspeção urgente em todas as faculdades/Universidades brasileiras e ver quem veio desses países.Estas transferências são todas ilegais e se o são todos os alunos, que por sinal são fraquíssimos em conhecimentos, devem voltar a fazer o vestibular no Brasil e se forem aptos devem começar do primeiro período.
Vamos passar este Brasil a limpo e agradeço ao estudante que não quis aceitar este jogo sujo. Uma coisa eu afirmo com propriedade: os estudos desses que estão ilegais não têm validade nenhuma.Cursos na área de saúde são coisa séria e atenta contra a vida da população. O meu desejo é adotar um aluno que faz Medicina, Odontologia, Enfermagem e pagar os seus estudos, mas desde que ingressem numa faculdade brasileira e que estudem com afinco. Estes sim, merecem nossa ajuda. Sou católica e fiz a promessa de ajudar um deles. Vamos melhorar a saúde no Brasil e fora estes que agem ilegalmente e devem de responder processos na justiça.

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Mensagem N°23338
De: Raphael Reys Data: Quarta 2/5/2007 06:40:44
Cidade: MOC - MG  País: BR

BARRACA DO CEARÁ

Na verdade uma birosca. Montada a partir de um carrinho de pipoca, e fundeada no meio fio do passeio que circunda os jardins, outrora exóticos e românticos, da Praça da Matriz. Lado esquerdo de quem desce do Quarteirão do Povo.
O proprietário, originalmente nascido na pequena cidade portuária de Camocim, divisa do Ceará com o Piauí do meu coração. Batizado Pedro Francisco de Assis Lopes. Ao lhe dar o nome do " povorelo” a mãe, na verdade, tencionava aplicar um 171 no santo...
O nosso Pedrim Ceará da barraca não tem nada de santo! É cobra criada pelo mundo de meu Deus. Mestre de adaptabilidade e sobrevivência tropical. Chegado há nove anos no nosso meio, cultivou um enorme ciclo de amizades. Como o mundo é composto e todos são necessários ele se dá com gente boa e com a malandragem. Com cruzeirenses e atleticanos!
Aqui firmando comércio, se “amarrou’ com Dona Geny, gente fina e ‘braba’ da Boa Vista, município de São João da Ponte. Só enfrenta quem aquenta! Se o Pedrim “treitar e relar” ou” mijar fora do pinico”, vai entrar no chumbo quente! Quem viver, verá. Ele pensa que se deu bem mais uma vez, mas está amarrado no “terecô”. O seu nome está costurado na boca do batráquio!
Na birosca, vende de um tudo, a preços módicos. Bolo, biscoito, cafezinho, cigarro e guloseimas. À vista e fiado. A freguesia composta dos funcionários da agencia central dos Correios, do Centro Cultural, policiais militares da PM em patrulha preventiva, balconistas das lojas de produtos do Paraguai próximas, lavadores de carro da parte alta e baixa do logradouro. Atende a passantes e ocasionais. De tudo um pouco!
Mentirosos vindos principalmente do bairro Todos os Santos, e que por lá fizeram o seu ponto. Passantes, indo e voltando do mercado municipal, gente da Malhada, assessores de deputados estaduais, contadores de vantagens, bazofistas, membros do “Clube das Cabeças Enfeitadas”, e o “Gêra do Independência” (cobra mais do que criada), segurança da porta da igreja do palácio do bispo. Aí, não é fácil! Haja munch para levantar o ‘peso.”
O Pedrim, que já rodou meio mundo, tornou-se um excelente expert avaliador de “cabeças-jardim”. Basta ele olhar para já dar uma justa nota no sócio. Na relação que confeccionou para a classe, constam os cem tipos e modelos mais usuais: O cururu, o tijolo maranhense, o suicida, o amigo, o docinho, e o mais recente modelo: O “corno mingau”!
Este, enquanto o marido na janela esfria o mingau de araruta que a patroa fez para o neném, para não embolar ela, sempre de vestido, se inter-relaciona com o “pé de pano”, atrás do tanque e no fundo do quintal.
Sendo a birosca um espaço aberto, é só conferir. A sua visita é aguardada.

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Mensagem N°23333
De: Danielle Peck Data: Terça 1/5/2007 17:47:01
Cidade: Santa Maria, Rio G.do Sul

Nome: Danielle Peck
E-mail: [email protected]
Telefone: (55) 32125078
Cidade/UF: Santa Maria/RS
Mensagem: Houve um acidente de um amigo querido e caminhoneiro do dia 30 para o dia 01 de maio em Montes Claros. A família mora em Maringá no PR. Nós mudamos para Santa Maria no RS. Gostaria de saber o que aconteceu. Por favor envie notícias.

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Mensagem N°23322
De: Paulo Braga Data: Segunda 30/4/2007 17:45:47
Cidade: Montes Claros/MG

Plantando pesquisas
(*) Paulo Braga

Na política, quem sai na frente corre o risco de gastar todo o gás antes da hora, mas, até políticos ditos experientes, tentados pelo gosto do poder, vivem antecipando campanhas. Já acontece, por exemplo, quanto à próxima eleição para prefeito, marcada para outubro de 2.008. Aqui mesmo em Montes Claros, pretensos candidatos praticamente fazendo corpo-a-corpo, ou lançando propagandas intempestivas, ilegais.
O saudoso ex-prefeito Mário Ribeiro da Silveira costumava dizer que gente, muitas vezes, é como bois, se uns correm em determinada direção, os outros vão atrás. E assim fazem os candidatos, uns se lançam antecipadamente e lá vêm outros, com suas verdades e mentiras, para “pegar” os bobos dos eleitores.
A moda é plantar pesquisas. Todo dia surgem rumores diferentes, sobre fulano ou beltrano “na frente”. Porém, nunca aparece relatório escrito, registrado, detalhado e assinado por algum instituto de pesquisas com credibilidade. É aquela estória dos pés de cobras, dizem que eles existem, mas ninguém vê, acredite se quiser.
Dia desses, num supermercado, um assessor de político mal acabara de me contar que seu patrão teria investido 70 mil reais em “pesquisa séria, feita por um instituto de Belo Horizonte”, cujo nome ele não citou, quando se pôs a avaliar as possibilidades de veracidade de suposto levantamento totalmente divergente, que conhecida dupla de “marqueteiros tupiniquins” tem se encarregado de espalhar, a serviço de outro candidato, posto em primeiro lugar nessa segunda lista, mas que na tal “obra de 70 mil” apareceria apenas “em quarto, bem longe”. Ora, quem tem pesquisa confiável não fica preocupado com supostos dados totalmente divergentes, ironiza-os. Logo, concluí que acabara de ouvir duas lendas (mentira é palavra muito pesada) sobre o mesmo assunto.
Uma coisa é certa, quando um político tem a seu amplo favor pesquisa verdadeira, mesmo que feita para “consumo interno”, ela aparece, é mostrada de maneira formal, ainda que a poucos e parcialmente, para não orientar os adversários. Do contrário, como diz “Zezão Sugesta”, pagodeiro em São Tomé do Buraco Grande, é “minhoca lá”.
Outro fato: pesquisa séria não diverge muito dos resultados que a gente encontra no dia-a-dia, conversando com pessoas de diferentes áreas. Também, não é comum apurarmos altos índices de votos definidos, consolidados, a quase um ano e meio das eleições. Portanto, nesse universo de seis a oito possíveis candidatos, se alguém chegar dizendo que um deles está com 25, 30 ou mais por cento das intenções de votos, desconfie da metodologia, da abrangência e da real existência da tal pesquisa. Se falarem em 50 por cento, tenha certeza de que é mentira.
Observe ainda que, tão importante quanto as intenções de votos, é necessário conhecer a rejeição dos candidatos, que nada mais é que o percentual de eleitores que afirma não votar de jeito nenhum em cada um dos pretendentes. Normalmente, os mais amados são também os mais odiados, salvo os casos de completa frustração ou escandalização do eleitorado. Por acaso aquela pessoa que chegou dizendo ter visto uma pesquisa informou também os números da rejeição, pelo menos a ordem dos candidatos nessa fila?
A propósito: os índices de rejeição, igualmente, podem e provavelmente vão sofrer grandes alterações até a próxima eleição, principalmente se o prefeito Athos Avelino Pereira de fato construir a nova história que a propaganda oficial está prometendo. Seus adversários sabem que cada rua asfaltada, cada emprego gerado, cada serviço prestado e bem divulgado pode, no mínimo, colocar novamente o chefe do Executivo a caminho do segundo turno, ainda que prefiram acreditar e pregar que “nem pintar ruas de ouro adianta mais”.
A favor do atual prefeito pesa também a inexistência até aqui de escândalos em sua administração e na sua vida pessoal, ao contrário do que acontece com muitos plantadores de pesquisas por aí.
(*) Jornalista

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Mensagem N°23319
De: Paulo Roberto Paraíso Data: Segunda 30/4/2007 14:29:05
Cidade: Maringá/PR

Para Fábio Oliva: mensagem 23311.
Fábio,venho acompanhando, neste mural, o seu ótimo trabalho de nos informar sobre a corrupção nas cidade de Januária e Manga.Aproveito para parabenizar este corajoso Promotor da cidade de Januária. Que continue assim e sirva de exemplo para seus colegas da região do Norte de Minas.

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Mensagem N°23317
De: Ney Luiz Marinho Data: Segunda 30/4/2007 14:04:57
Cidade: Jaíba  País: Brasil

O Projeto Jaíba, vive uma nova realidade de resultados positivos que é visível e pode ser também sentido no crescimento da cidade de Jaíba. Sem sombra de dúvidas o melhor município para se investir. O Projeto Jaíba produz frutas para a europa, para o mercado brasileiro, gera divisas aos produtores que estão se organizando e se profissionalizando em qualidade para atender o tão exigente mercado. As duas usinas de alcool e a de biodiesel mais a àrea plantada de cana e que cresce a cada dia, são mais de 4 vezes o investimento da petrobrás na usina de biodiesel a ser construida em Montes Claros orçada em 75 milhões de reais. Sendo que a usina de biodiesel do Projeto Jaíba já se encontra pronta e uma das duas usinas de alcool deverá entrar em produção no mês de Setembro numa construção recorde. Visite o Projeto Jaíba e conheça esta nova realidade, a cidade das oportunidades e que mais cresce em hoje em Minas proporcionalmente lhe abrirá com certeza novos horizontes e perpectívas. Faça nos uma vista.

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Mensagem N°23310
De: Marlene Data: Segunda 30/4/2007 11:11:03
Cidade: Moc

Há leis absurdas no Brasil. Tem o polêmico estatuto do menor e, agora, a lei que transferiu para a prefeitura a administração do trânsito.Com isto, instalou-se a babel, agravou-se a babel - basta perguntar a qualquer uma na rua. Além da violência generalizada em toda parte, digna de um país em decomposição e (...), estamos sem policiamento no trânsito. Invadem sinal, dirigem na contra-mão, etc.etc. Nenhum policiamento, zero.Existe apenas o braço arrecadador da prefeitura, chamado de transmontes e identificado pela população como transmultas. Verdadeiro absurdo.(...).

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Mensagem N°23306
De: Luiz de Paula Data: Segunda 30/4/2007 10:23:00
Cidade: Montes Claros/MG

A IMPORTÂNCIA DO ACENTO TÔNICO
Luiz de Paula

O Brigadeiro Eduardo Gomes disputava a presidência da República tendo como adversário o General Eurico Gaspar Dutra, Ministro da Guerra do Governo Getúlio Vargas.
O Brigadeiro, herói maior do episódio dos Dezoito do Forte, era jovem, bonito, culto, ídolo dos intelectuais, dos jovens e das mulheres.
O General era um cidadão respeitável, bastante avançado em idade, mau orador, e sua candidatura trazia o mal da origem – a ditadura de Vargas.
A UDN – União Democrática Nacional, patrocinava a candidatura do Brigadeiro e fez de seu nome e de sua personalidade o símbolo do BRASIL NOVO, pelo qual toda a pátria ansiava.
Belo Horizonte, pátria do Manifesto dos Mineiros, célebre documento contra a ditadura Vargas, era, com São Paulo, matriz da candidatura do Brigadeiro. Os dois estados mais populosos do país assumiram a candidatura do Brigadeiro para levá-la à vitória.
A capital de Minas, no auge da campanha, preparou grandioso comício para receber o herói candidato. As atenções do país se voltaram para Belo Horizonte.
O comício realizou-se na Praça da Estação, à noite, em clima de apoteose, fazendo-se ouvir os maiores políticos do Rio, de São Paulo e de Minas Gerais, com enorme multidão ovacionando o herói dos Dezoito do Forte, apresentado como aquele que iria acabar com a ditadura e levar o país ao seu brilhante e verdadeiro destino.
Ao ser-lhe dada a palavra, não só a multidão que enchia a Praça da Estação mas todas as pessoas que acompanhavam o comício pelo rádio e pela televisão, em Belo Horizonte, em Minas Gerais e no Brasil puseram-se em emocionado e respeitoso silêncio.
O Brigadeiro recebeu o microfone, saudou a multidão e iniciou seu discurso.
Caros amigos, é com a maior UFÂNIA que neste momento vos dirijo a palavra.
Perdeu a eleição.

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Mensagem N°23304
De: Washington Data: Segunda 30/4/2007 09:31:47
Cidade: Montes Claros/MG

Nome: washington
Telefone: (38) 91962170
Cidade/UF: montes claros/mg
Mensagem: estou sintonizado aqui amigos em são joão da ponte,sou ouvite fanatico peço q mande um alÔ p todos militares em sjp,eu sou o sd washington obrigado,gostaria tambem pedir um alô p minha mae d.zeze no bairro sto antonio desde ja obrigado.

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Mensagem N°23303
De: Weber Data: Segunda 30/4/2007 08:58:38
Cidade: Montes Claros

O presidente da Esurb chamou atenção do jornalista Waldyr Senna alegando que as obras citadas por este não eram de sua execução, entretanto, os serviços de pavimentação, e reparos, tanto da Esurb, quanto da Copasa (independentemente), são horríveis, péssimos, mal feitos e mal acabados. É difícil se defender diante de tantos fatos a olhos vistos.

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Mensagem N°23298
De: Carmen Netto Data: Domingo 29/4/2007 19:55:03
Cidade: Bhte

LUCY VELOSO

Montes Claros dos anos 50, na qual eu vivi, era ainda uma cidade pequena. Ausência de violência, amizade entre as pessoas, mais verde em seus arredores. Cheiro de jasmim, dama da noite e manacá. Árvores frutíferas e hortas nos quintais. Cheiro de lança perfume nos carnavais, portas das casas abertas...
Hoje quero entrar em uma casa que foi muito especial para mim e trazer de volta sua dona, Lucy Veloso.
A saudade é um sentimento mágico. Ela transforma coisas simples e comuns em lembranças cheias de encanto. Lucy nasceu em Montes Claros, em 1918 e faleceu em 1960. Viveu apenas 42 anos, pouco em quantidade, mas esses foram anos intensos em qualidade, pois ela conseguia transformar seu dia a dia, em dias especiais, encantadores.
No seu coração era sempre verão. O tempo estava sempre bom, era feliz, a vida era boa para ela.
Quando relembro Lucy, três imagens brotam mais fortes da memória: sua casa de impecável limpeza, seu amor aos livros e ao cinema. Cuidar do jardim, ler um romance de amor, assistir um filme emocionante reabastecia sua alegria, seu vigor, fazendo-a amar cada vez mais a vida.
Laços de afetos, sólida amizade ligavam Lucy à minha família, em especial à Tia Tê, de quem era grande amiga.
Ao adentrar a portinhola de entrada da sua casa, o jardim florido nos acolhia, com seus canteiros exuberantes. Recebendo elogios por presentear-nos com tanta beleza, Lucy respondia rindo, com aquela risada que vinha lá de dentro, lá do seu coração: não basta amar as plantas, quem quer ter um jardim bonito, tem que cuidar do que plantou. Planta é como gente, gosta de carinho e atenção e às vezes até de colo de mãe.
Do lado direito ficava o caramanchão, onde enroscava a trepadeira; um verdadeiro recanto parra relaxar, o banco onde sentávamos e jogávamos conversa fora escutando o trinar dos passarinhos.
Sua casa parecia uma casa de boneca, de contos de fadas. Pequenos detalhes faziam a diferença. Prateleiras na parede com bibelôs de porcelana, “biscuit”, quadros de paisagens bucólicas; sobre as camas colchas de crochê ou de retalhos; vasos com flores naturais enfeitavam mesas de acordo com a floração. Ervilhas de cheiro se era setembro, rosas o ano todo, hortênsias em fevereiro. O chão brilhava de tão limpo! A casa era o reflexo de sua alma. Tinha cheiros que se incorporaram à minha infância e adolescência, e que voltavam muitas vezes nos lugares mais inesperados.
Como uma característica da família, sua mesa era compartilhada por seus amigos. Em especial, o almoço de domingo. Era feito com o maior carinho, um momento de alegria, de celebração da vida. Todas as nossas tristezas acabavam ao redor daquela mesa; hoje, a ditadura do corpo nem isso permite.
Eu era uma adolescente de 12 para 13 anos. A distância cronológica que me separava de Lucy não era um fosso entre nós, porque eu já amava os livros, as flores e o cinema tanto quanto ela. Trocávamos romances, descobrimos juntas a liberdade que se conquista com a leitura, viajamos pelo mundo, incorporamos personagens.
Lembro-me quando começamos a ler a obra do escritor inglês Sommerset Maughan. Foi uma fascinação! Viajamos para os mares do sul, Ceilão, Java, Índia. Lugares exóticos, tão diferentes do prosaico de nossas vidas. Conhecemos o imperialismo e a arrogância britânica, a submissão dos colonizados e excluídos. Cronnin foi outra paixão! Os romances “Cidadela” e “O castelo do homem sem alma” foram um marco em nossas vidas.
Mas, o que mais impressionava em Lucy era sua memória prodigiosa. Leu o romance “Rebeca”, de Daphne du Maurieu, várias vezes e de cor dizia páginas e páginas. Com sua voz calma e cantada começava: “A noite passada sonhei que tinha ido novamente a Manderley. Pareceu-me ter ficado por algum tempo diante do portão de ferro, fechado a cadeado. Chamei no meu sonho pelo porteiro; não obtive resposta. Espiando com atenção pelos varões ferrugentos, vi que a portaria estava deserta. Nenhuma fumaça na chaminé, as janelinhas se abriam numa atitude de tristeza infinda”...
O cinema também nos irmanava; íamos sempre. Nas tardes de sábado ou domingo, Tia Tê e eu a esperávamos. Chegava elegante no seu “trailler” de linho branco, com debrum azul-marinho, sapato de salto alto bicolor, sua marca registrada, realçando suas pernas bonitas e bem torneadas.
Voltávamos felizes comentando os filmes, os personagens e fazendo planos para algum dia conhecermos Paris, Roma, Londres; o interior da Inglaterra com suas casas senhoriais, os jardins e os gramados descritos nos livros e filmes que assistíamos.
“Casablanca” foi assistido muitas vezes. Era para nós o melhor e mais lindo filme de todos os tempos (aliás, continua sendo para mim). A beleza deslumbrante de Ingrid Bergman, o charme, a classe e a sensualidade de Humphrey Bogart, o fascínio de Paris e o cosmopolita Nick’s Bar, onde Sam tocava “As time goes by”, me trazem Lucy para junto de mim, todas as vezes que revejo este filme.
Lucy foi convocada muito cedo pelo Senhor, para habitar outras paragens. Acho que Ele precisou de uma pessoa perfeita para cuidar da sua casa, dos seus jardins, dos seus livros. Tenho certeza de que ela está feliz, passeando nas alamedas, nos gramados verdejantes em companhia das irmãs Brönte, Charlote e Emily. Conversando com Cronnin, Sommerset Maughan, Margareth Mitchel autora do “E o vento levou...”, Daphne du Maurieu...
Como sinto falta desse tempo; de minha querida Lucy, presença ausente, ausência sempre presente. Mas, como escreveu Manuel Bandeira, “A saudade é melhor do que a felicidade, porque a saudade é a lembrança das coisas boas, felizes”.



Carmen Netto Victória



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Mensagem N°23295
De: Flavio Pereira Data: Domingo 29/4/2007 18:23:03
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

De acordo com o Código de Tränsito Brasileiro, a competëncia para o gerenciamento de tränsito nas cidades é do Municipio. A Polícia Militar se faz presente em todos os rincoes,porém, só agem em ocorrencias cuja descrição encaixe no perfil da competëncia do estado e, muito raramente onde tem convenio com os municipios para que atuem em conflitos cuja competëncia é exclusiva do municipio. Não há o que se falar em ruas despoliciadas, pois todos os dias, seus agentes são lançados, quer seja no policiamento motorizado, a pé ou de bicicleta, com fim exclusivo de proteger a grande e honrosa comunidade montesclarense.

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Mensagem N°23294
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Domingo 29/4/2007 15:04:33
Cidade: Montes Claros

Hoje, domingo, por volta das 14:30 horas, um amigo de meu filho foi assaltado quase na porta da minha casa, no Bairro Jardim Panorama, por dois meliantes, montados em uma motocicleta. Exigiram o celular e fugiram em direção ao Bairro Barcelona. Depois de chamada, a Polícia Militar se fez presente para registrar a ocorrência através do cabo Irineu. Gostaria de deixar registrada a maneira educada, competente e eficiente do policial militar, que demonstra toda a capacidade e competência do efetivo da Polícia Militar em Montes Claros. Quero agradecer muitíssimo ao Cabo Irineu pela atenção, cortesia e civilidade demonstrada neste ato. Parabéns!

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Mensagem N°23291
De: Jose Goncalves Data: Domingo 29/4/2007 10:03:57
Cidade: Luxemburgo  País: Luxemburgo

Sou solidário aos que se sentem importunados com o barulho. É um absurdo ter que aturar os alto-falantes instalados em carros e bicicletas circulando pelos bairros de Montes Claros. Já tomei uma atitude e vou divulgá-la sempre que possível. Empresa que importuna o cliente não merece nosso dinheiro. Não compre de quem não gosta de você. A cidade é grande e as opções são muitas. Quando doer no bolso eles entenderão o quanto são inconvenientes.

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Mensagem N°23290
De: Zé Nelson Data: Domingo 29/4/2007 06:33:28
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Semana passada transitei de Moc a Curvelo e não tive problemas na viajem. Porém ao retornar em Moc arrebentei minha roda em uma trincheira feita pela Copasa e mal tapada por uma de suas Empresas terceirizadas para esse serviço. "As Trincheiras" ficam no bairro Vila Santa Maria atrás do Hospital Universitario.

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Mensagem N°23284
De: vanderley/riopardense Data: Sábado 28/4/2007 18:42:43
Cidade: santa helena/parana

admiro, e tenho saudades do povo do norte de minas, alem, de ser o povo mais culto do brasil,ainda, consegue associar isso, com gesto de educação e generosidade comprovado, sinto falta do povo e do costumes do meu povo do norte...
abço vanderley

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Mensagem N°23283
De: Marlene Data: Sábado 28/4/2007 17:45:22
Cidade: M. Claros

Houve um grave acidente de carro com jovens de M. Claros, dentro da cidade. Um deles, filho único, ficou gravemente ferido e foi submetido a delicada cirurgia, felizmente concluída com êxito. Senhores pais, interessem-se por seus filhos. (...)

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Mensagem N°23281
De: Mauro da Silva Data: Sábado 28/4/2007 13:58:29
Cidade: M. Claros/MG

Sou morador do bairro cidade imdustrial e estou indiginado com o desrespeito das altoridades pois nossas criancas vivim doentes por calsa da poluicao e o mal cheiro que atinji o bairro por calsa do esgoto que passa perto.sem contar a poeira que muitas vezes e ate pior pois nao tem com adar nas lotacoes com criacas recem nacidas por calsa de tanta poeira . por isso nos gostariamos muito que as altoridades mandace asfalta pelomenos o lugar onde a lotacao passa.e tambem gostaria que a cemigue recolocasse as lampadas na rua de acesso ao bairro pois a muitas pessoas que trabalha fora e vem a noite num tremendo escoridao.

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Mensagem N°23279
De: Bianca Data: Sábado 28/4/2007 12:15:56
Cidade: Montes Claros

Quem é que consegue fazer com que os carros de som que fazem propaganda nas ruas mantenham o volume que é estabelecido por lei? Entre todos os barulhentos o maior de todos é um parati branco placa GTQ 1792.

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Mensagem N°23277
De: Hudson Lopes Souto Data: Sábado 28/4/2007 11:41:41
Cidade: Montes Claros/MG

Em referência a mensagem da nossa saudosa Ruth Tupinamba, gostaria de saber qual era o ano ( ou década ) que aconteceu essas doces lembranças.Sou jovem, porém, gostaria que essa época voltasse. Realmente, hoje a juventude perdeu muitos dos seus valores. Abraços !!!

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Mensagem N°23274
De: walcy gonçalves Data: Sábado 28/4/2007 10:22:03
Cidade: MONTES CLAROS/MG

ele voltou, hoje por volta das 9:00 hs, notei que um helicoptero sobrevoava a cidade, sera que estou enganado, ou é realmente o aparelho da nossa gloriosa PMMG.

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Mensagem N°23273
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 28/4/2007 09:38:52
Cidade: M. Claros

O "FOOTING" DA RUA QUINZE

A civilização chegou para nós, a cidade cresceu, os costumes mudaram.
Surgiram os célebres "barzinhos" com os quais os jovens deliram. Tudo fácil e caríssimo.
Surgiram as “paqueras" em vez do "flirt" inocente (que hoje ninguém conhece) e é com muito dinheiro que se sustenta um namoro. Hoje, meus netos dizem, com a maior naturalidade: -"Para paquerar é preciso ter carro, vovó, a senhora está por fora, no dedão não dá".
Imaginem só, sem o cheirinho de gasolina a peso de ouro, nada feito e, para começo de namoro, dizem eles, o carro é imprescindível!
Isto me deixa abismada! Sabem por quê? É que conheci a "rua Quinze", hoje Presidente Vargas, que era um espetáculo de beleza, alegria, agradável e deliciosa para os olhos e o coração. Era lá que começava o “flirt", que se transformava em namoro, noivado e casamento. A "Rua Quinze" era a mola-mestra de todo romance daquela época.
As moças (de todas as idades) muito arrumadas, perfumadas, impecáveis nos seus vestidos vaporosos, bem trabalhados, magnificamente femininas (não se usava roupas “jeans" nem os sapatões de borracha e lona, os tênis que masculinizam as mulheres) nos seus elegantes saltos Luiz XV, cabelos longos e boquinhas de coração, surgiam aos bandos, de todas as partes da cidade para o animado```footing`` da rua Quinze.
Desfilavam, sem pressa, alegremente para lá e para cá, da esquina do (hoje) conservatório até a esquina da rua Doutor Santos, enquanto rapazes formavam grupos maiores nos passeios, principalmente das Casas Pernambucanas, (hoje) Drogaminas, Casa Luso­Brasileira (A Brasileira) Imperial Modas, (Drogão), que eram os grandes magazines daquela época. O horário normal era das 19 às 21 horas, mas, especialmente aos domingos prolongava-se até às 22 horas, sendo que a animação chegava ao auge.
Ninguém ficava em casa, e com que ansiedade esperávamos aquele "footing"!
Durante o dia na Escola Normal, onde estudávamos, as colegas mais espertas e fofoqueiras chegavam com as novidades, gente nova na cidade: bancários transferidos, algum viajante charmoso e bonitão, balconistas recém-chegados (alguns portugueses) para a Casa Luso-Brasileira e as Pernambucanas, que sempre traziam rapazes de fora, mais experientes, para as movimentadas lojas.
Isto era tão importante para nós, "moças casadouras", pois os rapazes eram raros na nossa cidade, a maioria estudava fora, de sorte que o número de mulheres predominava e estas noticias nos alvoraçavam. Sabíamos que, à noite, todos os rapazes da cidade e os forasteiros também estariam postados nos passeios, de um lado e de outro da "rua Quinze", "chocando" de olhos presos àquele atraente desfile.
Bem no meio do quarteirão onde hoje é o Edifício Jabbur, ficava o bar de Sinval Amorim, muito movimentado e um dos melhores da cidade, pois era o único que vendia sorvetes, grande novidade daquele tempo. Ali os rapazes, na maioria viajantes com ares de "granfinos" se assentavam em volta de mesinhas, pediam cerveja e muitas vezes até se esqueciam da bebida, tão encantados e interessados naquele desfile de moças bonitas.1
Era hora de analisá-las, fazer apreciações, comentários, comparações procurando descobrir a mais interessante, charmosa e bonita, e juro que era difícil!
E como tinha moça bonita naquela rua Quinze! Eram famosas as montes-clarenses na sua beleza simples, sem sofisticação e os artifícios de hoje (as moderninhas que me desculpem).
Contentávamos com muito pouco, e nem por isso deixávamos
de fazer as conquistas.
Nos dias de festas, célebres bailes da Escola Normal, ao som do saxofone do saudoso Tonico de Naná e o piano da inesquecível Dulce Sarmento, nós corríamos atrás das companheiras mais habilidosas que faziam nossas unhas (sem cobrar), prendiam nossos cabelos de cachinhos ou papelotes. O resto a natureza completava com os dons naturais que cada uma possuía, pois, não tínhamos salão de beleza.
Enquanto desfilávamos muito compenetradas e conscientes do sucesso (desculpe a falta de modéstia), ouvíamos de vez em quando as exclamações elogiosas do Sinval Amorim, que nas suas galanterias e enorme simplicidade, não resistindo e admirado de tanta boniteza, exclamava bem gritado:
- "Vai ser bonita assim no inferno! Eta pedaço de muié boni­
ta, isto é até abuso da natureza"!.
Nós, lisonjeadas e contentes, continuávamos com o sorriso
nos lábios e felizes.
Qual a mulher que não gosta que "se fale" detalhadamente
de tudo que é bonito nela?
Tudo está tão longe! Naquele tempo tudo era imoral, até mesmo um simples toque de mão. A liberdade tolhida tornava tudo tão gostoso e o amor tinha um sabor de coisa proibida. Os olhares tinham sua grande linguagem e significação. Traduziam tanto!
A "paquera" era diferente de hoje, tinha outro nome e era muito difícil... levava dias, até meses para se passar do "flirt" ao namoro.
A rua Quinze era o ponto-chave dos encontros, era lá que rapazes e moças descobriam os eleitos do coração. Depois de se "chocar", de longe, tal qual "jacaré", mandava-se um bilhete ou um recado: "Posso pegar o bonde?" Isto queria dizer: poderia ele andar ao seu lado? Se a moça consentisse, "ele" se aproximava, todo cerimonioso e com ela descia e subia aquela doce rua, enquanto durasse o "footing" sob a proteção de uma colega que se prontificava a "segurar a vela", pois os pombinhos sozinhos, só depois de noivos e com aliança no dedo.
Quando as férias chegavam e com ela os estudantes, o movimento aumentava e a rua Quinze parecia mais uma passarela de "misses" num colorido bizantino de uma alegria contagiante que até os senhores mais sizudos postavam-se também, nos passeios e se entusiasmavam, esquecendo-se, muitas vezes, que já eram "papéis queimados"...
Foi um tempo maravilhoso, e a Rua Quinze teve sua epopéia.
E o que se gastava? Nada. Às vezes, num rasgo de gentileza, o
rapaz oferecia um pacote de balas à sua eleita, que nem sempre aceitava, pois, na certa, no dia seguinte, seria "tesourada".
Entrar no bar do Sinval e tomar um sorvete com um rapaz só as mais "despachadas", pois, aquilo era considerado "escândalo". Às vezes morrendo de sede e com os pés formigando dentro do sapato naquela interminável caminhada, a moça com um "muito obrigada" punha ponto final nas pretensões de qualquer Romeu.
Foi um tempo feliz, cheio de inocência e amor!
Ninguém se preocupava tanto com as "cifras", a mocidade
era alegre, onde uma rua simples teve sua história, enchia e alegrava o coração de todos, e acredito que, hoje ainda, milhares de pessoas que aqui vivem lembram-se dela com lágrimas nos olhos e o coração partido de saudades!
Cidade: Montes Claros/MG
País:

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Mensagem N°23271
De: Raphael Reys Data: Sábado 28/4/2007 06:54:56
Cidade: MOC - MG  País: BR

MANGA VERDE

Walduck Wanderley levou o Zé Amorim para uma viagem a Belo Horizonte, como habitualmente fazia. Entre os demais companheiros de jornada, Dawidson Rego, o contestador. Este já previamente acordado com os demais combinou para pegar no pé do saudoso filho de Pedro Montes Claros durante a viagem.
Já agulhando o Zé, o criador de Pit Buls relata que a turma comentava que ele (o Zé Amorim) não prevaricava, e que o tema em questão, já despertara polêmica entre todos. O instigador deu um colorido mais intenso à observação visando potencializar o desafio, já que conhecia o temperamento severo e afobado do nosso herói campesino, um autêntico representante da terra de Figueira.
“Esperavam, na verdade, que o saudoso cavalheiro da verve explodisse e saísse com mais uma das suas tiradas inteligentes e espirituosas, as quais eram sempre dadas ‘ em cima do pedido’”. Pois com ele, era tranchã!
Zé, entretanto, manteve aparentemente a calma, embora mordesse os lábios, a jugular já estivesse para arrebentar e a gola da camisa Volta ao Mundo ensopada de suor, em face do agulhão recebido. Os Amorim, por hábito, não despachavam conversa para o bispo; a missa com eles era de corpo presente.
Dawidson Rego manteve o diálogo instigador: não acredito Zé, me perdoa. Na minha concepção todo homem é adúltero! Zé, como bem competia a um Amorim da gema, percebendo a armadilha que lhe armavam escapou com o inteligente monólogo a seguir.
- Êta cabloco! Vocês nunca viram um Amorim num serviço de cama (já chamando a atenção dos demais abelhudos que a tudo escutavam fingindo não fazê-lo) Já vi que vocês não me conhecem na prática!
- Olhem aqui, seus orelhas seca f.d.p.! Quando eu era rapaz; naquelas casinhas de adobe localizadas ao lado dos pés de mangueiras da Avenida Ovídio de Abreu; ficava com uma moreninha baiana que morava lá. (Falava enquanto fazia gestos elucidativos, e teatralmente ao seu bom estilo) Tinha dia que a colcha da cama encharcava tanto de suor, que era torcida a dois, com o caldo escorrendo pelo chão de terra batida. E prosseguiu: a coisa comigo era tão brava que ela gemia e gritava tão alto que chegava a cair manga verde do pé.

Raphael Reys




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Mensagem N°23270
De: Fabricio Data: Sexta 27/4/2007 20:42:25
Cidade: Montes Claros

ÔBA... o helicóptero está de volta e já está sobrevoando os céus de Montes Claros.

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Mensagem N°23258
De: Waldyr Senna Data: Sexta 27/4/2007
Cidade: Montes Claros/MG

Com o rei na barriga

Waldyr Senna Batista

Dos órgãos públicos que atuam em Montes Claros, no momento o que executa as maiores obras é a Copasa. Além da construção de avenidas, ela implanta a estação de tratamento de esgotos ( ETE) e a segunda adutora para captação de água no rio Juramento.
São empreendimentos que compõem o pacote negociado pela prefeitura na administração anterior e revigorado pela atual, a fim de remunerar o município pela antecipação do contrato de concessão do serviço de água e esgotos, por mais trinta anos. Foi uma fórmula inteligente, que corrige lacuna do primeiro contrato, pelo qual a empresa recebeu acervo nada desprezível, sem qualquer exigência de contrapartida.
A ETE vai atravessar a cidade de norte a sul, com galerias subterrâneas que solucionarão o problema da poluição das águas da chamada bacia do rio Verde Grande, de que o córrego Vieiras é tributário com o seu indesejável caldo de esgoto a céu aberto. Deverá ser concluída até o final do próximo ano, na melhor das hipóteses, tendo antes de dirimir demanda judicial, pois, projetada há décadas, o terreno destinado à estação, próximo ao distrito industrial, está hoje no perímetro urbano e vai incomodar os moradores se não for levada para bem mais distante. Enquanto isso, trava-se a guerra das placas entre o Estado e a prefeitura, com esta poluindo a paisagem com painéis gigantescos, no esforço de tirar proveito do empreendimento de que participa como parceira proporcionalmente inversa ao tamanho das placas.
Já a nova adutora, que, por enquanto, tem atravessado terrenos rurais com picadas de vinte metros de largura, ainda não ganhou visibilidade, a não ser registro de três linhas na coluna aí de cima, de Benedito Said. A frente de serviço está a oito quilômetros de distância da cidade e, dentro de dois ou três meses, chegará à área residencial, quando certamente ganhará as indefectíveis placas e faixas. Sua conclusão permitirá mais do que duplicar a capacidade de adução de água para o abastecimento da cidade, atingindo durante as 24 horas até pontos hoje inacessíveis, pelos próximos 30 anos.
Mas o curioso é que, com investimentos tão expressivos, a Copasa não consegue conquistar a simpatia da população. Em parte, devido ao girar dos hidrômetros, que produzem pesados débitos mensais computando água e ar. E, de forma mais acentuada, em razão do estilo imperial de gestão seguido aqui pela estatal, principalmente nos últimos dez anos, atuando como se tivesse o rei na barriga e não devesse satisfações aos usuários.
Ao que se diz, essa situação vai mudar. As pessoas responsáveis por esse clima negativo estão sendo remanejadas ou “encostadas”, e a unidade regional, sediada em Montes Claros, vem de ganhar novo superintendente, Daniel Antunes Neto, que assumiu com poderes especiais. Ele já começa a mostrar que prefere o estilo dos seus antecessores mais remotos, Marcílio ( já falecido ) e Reis, administradores acessíveis e eficientes.
Pelo menos ele chegou reconhecendo o elevado índice de rejeição que compromete a imagem da empresa e se mostrando decidido a relacionar-se melhor com a sociedade local. Consciente de que o gerente precisa mostrar a cara e fazer-se presente, admite a parcela de culpa que cabe à Copasa pela péssima qualidade dos remendos realizados no asfalto na maioria das ruas em que ela realiza constantes intervenções. Há áreas, como o bairro São José e o entorno da igreja Matriz, em que o pavimento foi literalmente destruído. O novo gerente garante que determinou o exame dos contratos firmados com a Esurb(essa empresa municipal é que executa o serviço) e vai exigir dela a correção de tudo o que foi malfeito. A conferir.
O novo superintendente refuta a informação, historicamente arraigada, de que a Copasa aufere grande lucro em Montes Claros para compensar o déficit que tem com a operação dos sistemas das demais cidades da região. Seja como for, a verdade é que ela nunca teve prejuízos aqui, pelo que precisa retribuir com serviço de melhor qualidade. Daniel Antunes Neto chega no momento propício e, para conseguir isso, basta não cometer os erros dos últimos dez anos.

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