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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°32907
De: Olegário S. Versiani dos Anjos Data: Sábado 8/3/2008 17:31:11
Cidade: Brasília/DF

E-mail: [email protected]
Telefone: (61) 33688508
Sou montesclarense e moro há muito tempo em Brasília. Gostei muito do Montes Claros.com, que me fez voltar aos velhos tempos em minha terra - parece que meu povo ama muito suas lembranças. Meu abraço aos colunistas, dos quais conheço vários.

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Mensagem N°32906
De: Vanda Data: Sábado 8/3/2008 17:01:15
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Queremos saber o nome o colégio que se refere a mãe do garoto espancado.Este site está omitindo informações.

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Mensagem N°32903
De: Alexander Data: Sábado 8/3/2008 15:23:49
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Velório do Padre Aderbal Murta acontecerá às 18 horas no Seminário Premonstratense, no Bairro Melo. A partir das 21h30, será na Igreja da Rosa Mística. O sepultamento acontecerá amanhã, às 10 horas.

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Mensagem N°32902
De: SEBASTIAO ABICEU Data: Sábado 8/3/2008 15:22:00
Cidade: MONTES CLAROS - MG  País: BRASIL

Montesclarenses o PADRE ADHERBAL MURTA, acaba de nos deixar. Deus acaba de chamá-lo para um nova missão, juntamente muitos outros que contribuíram imensamente aqui no planeta Terra para a edificação de um mundo melhor. Padre Murta além de ter dedicado grande parte de sua vida ao trabalho religioso, muito contribuiu também no processo educacional de nossa cidade, através do COLÉGIO SÃO NORBERTO.

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Mensagem N°32893
De: Soares Data: Sábado 8/3/2008 11:22:14
Cidade: Montes Claros

Dois secretários da prefeitura de Moc estiveram em Milão, Itália. Foram ver o que fazem com o lixo de lá.

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Mensagem N°32892
De: Saulo Data: Sábado 8/3/2008 10:30:13
Cidade: BH

Venho aqui, que freqüentei e freqüento. Sou destes dias, mas vivo em outros mundos, em outros tempos, outras noites; nos livros antigos vivo, em páginas passadas. Talvez um refúgio, para não ver o que, desolados, temos que ver.

Volto hoje porque li na página velha, onde a palavra quase é quasi que se escreve, belíssimo poema. Na letra de um menino antigo, hoje esquecido.

Estudou Português com um Poeta Romântico, estudou Latim, Francês e Inglês, Matemática também. Com 12 anos, foi aprovado "plenamente" em Português, Inglês e História, "simplesmente" em Francês, e com distinção em Inglês e Geofrafia. Doze anos ele tinha. Aos 17, fez esta maravilha que aqui me traz:

"Desse Deus as tintas de uma aurora

E as tintas do arrebol,

O casto azul que os céus tinge e colora.

E toda luz do Sol;

Desse-me Deus tudo isso que eu, cantando,

Pediria uma pena ao rouxinol

Melodioso e brando.


E com a tinta e com a pena escreveria

Assim muito de leve

(E com a minha melhor caligrafia)

Na brancura de neve

Desse teu peito casto e sedutor

As quatro letras da palavra - AMOR"


Se me perco em versos assim, deste mundo de agora não querendo ver, é porque minha alma, toda ela, recusa o mundo que aí está.
Perdoai-me o erro das palavras, da grafia e tudo mais, pois lendo coisa antiga, já não sei onde uso o chapeuzinho e que palavras, para dizer a mesma coisa, trocaram o i pelo e.

Naquele mundo desejo voltar, recomeçar, para com todos, todos, fazer um novo fim, disse Chico.

O poeta de 17 anos que me trouxe, e me chama, é um dos mais altos do vosso País.

Contudo, como tudo, também é esquecido.

Chamou-se pelas águas Afonso Henriques da Costa Gyuimarães, de 1870. Alegre, sadio, era dado a espasmos de retraimentos, e os outros meninos o chamavam - "Afonso sonso!".

Preferiu chamar-se, ele mesmo, de Alphonsus, mineiro de Ouro Preto, filho de português e mãe mineira.

- Ela era branca, ela era esbelta.
Olhos marinhos, fronte ideal de celta,
Mãe futura de pobres trovadores


Partiu aos 49 anos. Quase todo o tempo viveu no arrebol, embarcado já no poema aí de trás.


(Depois, se permitirem, irei contando toda a história. Vou de volta, recuo "ao casto azul que os céus tinge e colora". Tenho muita pressa e não retocarei o que escrevi. Depois, se permitirem, isto farei. By)

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Mensagem N°32888
De: Simone Data: Sábado 8/3/2008 08:35:51
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

É de cortar o coração saber que a "casa do Padre Murta" continua em escombros. Chega a ser um desrespeito a este grande homem que tanto lutou para fazer de Montes Claros uma referência no estudo de Filosofia.

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Mensagem N°32887
De: Petrônio Braz Data: Sábado 8/3/2008 07:50:51
Cidade: Montes Claros/MG

No mesmo momento em que a sociedade civil de Montes Claros busca se organizar para equacionar os meios de combate à criminalidade, à violência que preocupada a todos, leio na Revista de Estudos Avançados da USP (São Paulo), nº 61, um conjunto de artigos, um dossiê sobre o Crime Organizado, da lavra de Sérgio Adorno, Fernando Salla, Alba Zaluar, Guaracy Minnardi, Marco Antônio Tavares Coelho (autor de livros sobre o rio São Francisco e o Rio das Velhas), Luiz Eduardo Soares, Flávio Oliveira Lucas, Michel Misse, Jacqueline de Oliveira Muniz, Domício Proença Júnior, Vera da Silva Teles, Daniel V. Hirata, Francisco Alexandre de Paiva Forte e Paulo Roberto Ramos, cada um enfocando um aspecto específico da presença do crime organizado, suas origens, suas conseqüências sociais, a legitimidade da política de repressão, enfim, a segurança pública.
Sempre recebo as revistas publicadas quadrimestralmente pelo Instituto de Estudos Avançados da USP, que me são remetidas regularmente pelo seu diretor executivo o professor Marco Antônio Tavares Coelho.
Sabemos que, infelizmente, o Brasil é um dos países mais violentos do mundo. O município de Montes Claros, para não fugir da regra, tem registrado mais homicídios por mês que Portugal em um ano.
As causas de tanta violência são as mais diversas possíveis. A primeira e mais presente é a carência de respeito à autoridade, visto que a própria autoridade constituída tornou-se indigna de reverência em presença da corrupção oficializada.
Observa Sérgio Adorno que a partir de 1970, na esteira das mudanças neoliberais, tem ocorrido o fenômeno da globalização que está diluindo as noções de nacionalidade e desenvolvendo, nas nações em desenvolvimento, “com abertura de espaço para atividades ilegais ao tornar a propriedade do capital anônima, com circulação monetária livre e apta para os financiamentos de operações como o tráfico de drogas, de pessoas e de órgãos humanos, contrabando de armas, fraudes fiscais e financeiras, pirataria de mercadorias e de serviços, falsificação de medicamentos, entre tantas outras modalidades”.
Analisando a questão sob o prisma do sistema democrático brasileiro, Alba Zuluar examina minuciosamente o assunto ponderando que o processo de redemocratização, iniciado a partir de 1978, veio acompanhado por uma crescente taxa de crescimento da criminalidade em uma “nação que foi construída pelos ideais da cordialidade e da conciliação e que mudou recentemente essas idéias depois da crítica de intelectuais importantes sobre a ausência de cidadania nelas”. O retorno à democracia, o término do regime militar, veio acompanhado de “mecanismo de vingança pessoal e de impulsos agressivos incontroláveis”. Adverte ele que um dos principais problemas de hoje é a incapacidade governamental de controlar o uso de drogas ilegais, cuja circulação se opera por toda parte “com uma logística que impressiona pela sua eficácia”. Pondera em seu artigo que os setores mais dinâmicos praticam ilegalidades como o “caixa dois” das empresas, “fonte para pagar as eleições dos candidatos que irão conceder às empresas envolvidas privilégios”, tornando o país uma democracia eleitoral.
Por sua vez Guaracy Mingardi atenta para o problema esclarecendo que o grande erro dos procedimentos de repressão ao crime organizado está na expressão “guerra”. Esclarece que “quando o Estado combate uma guerra, existe um inimigo identificável, com liderança clara”. As organizações criminais possuem lideranças fluidas e “estão de tal forma relacionadas com o aparelho do Estado que se torna difícil mirar uma sem acerta outra”.
Numa linha diferenciada de análise, Marco Antônio Tavares Coelho analisa atentamente o tema criminalidade enfocando o depoimento de Marcola, apontado como o chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo, que segundo ele simplifica tudo ao afirmar: vim da miséria. A miséria e a violência andam juntas. Marcola afirmou que não acredita em Deus. Viveu algum tempo no Paraguai e se tornou um autodidata, um homem culto. Lê, entre outros, Nietzsche, Vitor Hugo, Santo Agostinho, Voltaire e até a Bíblia. Criou regras de convívio nos presídios.
Luiz Eduardo Soares, por seu turno, analisa a política nacional de segurança pública. Flávio Oliveira enfoca o Poder Judiciário e as organizações criminais, enquanto Michel Misse vê as redes de proteção e a organização do crime organizado.
Enquanto a sociedade civil está desarmada, o bandido está cada vez mais dotado de armamento bélico. A podridão está em toda parte.

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Mensagem N°32881
De: Gardel Oliveira Data: Sexta 7/3/2008 23:43:15
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Não tenho como discordar que os Professores da Unimontes estão com os salários defasados. Entretanto, ocupo este espaço democrático e comprometido com a verdade para discordar do Professor Jardim em alguns pontos do seu desabafo. A Unimontes não é este "continente de excelência" que se apregoa e que o professor vaidosamente menciona. Apenas 5 cursos foram avaliados como de excelente qualidade, daí destacando Direito e Odontologia. A Unimontes conta hoje com cursos que estão vegetando, estão em estado terminal, agonizando à espera de um fechamento ou de uma reviravolta. É o caso, por exemplo de algumas licenciaturas, dentre as quais a de Filosofia, que já foi uma ilha de excelência na época do Padre Aderbal Murta. É um curso que se a comunidade universitária não se mobilizar será fechado em breve pela baixissima qualidade que mergulhou e não vem conseguindo sair, chegando a ponto de as escolas recusarem professores de filosofia graduados na Unimontes. Tem sido um pesadelo para muitos licenciados que esperavam uma boa receptividade no mercado de trabalho e não tiveram. Além deste simples exemplo, temos diversos outros problemas tão crônicos como a questão salarial. O mais recente foi o "cabide de empregos" que "efetivou sem concurso" servidores que ingressaram na Universidade sem concurso, em desrespeito à sociedade e a constituição que exige o concurso público. Este cabide deveria ser uma das bandeiras de luta de toda universidade. Queremos que a Universidade seja uma excelência, mas uma excelência palpável e não uma excelência apenas de presença nas publicidades. é uma forma de preservar o pioneirismo desta grande e sofrida Universidade.

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Mensagem N°32880
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 7/3/2008 22:49:10
Cidade: Montes Claros (MG)

Emocionou-me profundamente a mensagem do César sobre a sublime pessoa da enfermeira Tonha, da Santa Casa. Tive o prazer de tê-la cuidando da minha esposa quando do nascimento dos meus dois filhos e tenho enorme afeto, carinho e admiração pela sua pessoa íntegra e digna de infinitos elogios. Deus dê muita paciência, saúde e vida longa à Tonha. É o meu sincero desejo.

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Mensagem N°32872
De: Augusto Vieira Data: Sexta 7/3/2008 15:11:50
Cidade: Belo Horizonte

BETO GUEDES Ontem tive o prazer de apresentar o show de Beto Guedes, na Associação dos Magistrados Mineiros. Disse as seguintes palavras:
Alberto de Castro Guedes, Beto Guedes, esse grande artista mineiro, de renome nacional, nasceu em Montes Claros, no dia 13 de agosto de 1951. É o caçula de oito filhos de Júlia de Castro Guedes e Godofredo Guedes. Aos oito anos já tocava pandeiro, num conjunto musical que o pai formara com parentes e amigos. Adolescente mudou-se para Belo Horizonte e conheceu Lô Borges. Os dois, Márcio Aquino e Yé Borges, formaram o grupo The Beavers (Os Castores), que produzia e cantava versões das músicas dos Beatles. Mesmo residindo na capital, Beto jamais abandonou sua aldeia e sua tribo. Na cognominada “Era dos Beatles” integrou, em Montes Claros, com amigos de infância, o conjunto musical, “Os Brucutus”, grande sucesso das festas dos clubes sociais da cidade.
Em 1969, aos 18 anos, classificou a música “Equatorial”, no 1º Festival Estudantil da Canção de Belo Horizonte, tendo como parceiros os irmãos Lô e Márcio Borges. Aos 26 anos, em 1977, lançou o disco, “A Página do Relâmpago Elétrico”, primeiro de mais oito (“Amor de Índio”, “Sol de Primavera”, “Contos da Lua Vaga”, “Viagem das Mãos”, “Alma de Borracha”, “Beto Guedes ao Vivo”, “Andaluz”, “Dias de Paz” e “Em Algum Lugar”), todos recebidos com carinho e festejados pelo grande público mineiro e brasileiro. Além desses seus discos e cedês participou de muitos outros, dentre eles “Clube da Esquina 1 e 2 (1971 e 1979); Beto Guedes/Novelli/Danilo Caymmi/Toninho Horta; “Minas” e “Caso você queira saber”, com Milton Nascimento. Em 13 de agosto de 2001, completou 50 anos, lançou, em DVD e CD, “Beto Guedes – 50 anos ao vivo” e comemorou esse aniversário no dia 11 de setembro, com inúmeros amigos e fãs, no Teatro Francisco Nunes, num belíssimo show. Para minhas alegria, estive lá e vi subirem ao palco, para homenageá-lo, uma plêiade de artistas, capitaneada por Milton Nascimento, nosso querido Bituca, grande ícone da mineiridade, tal qual o homenageado.
Beto Guedes é homem tímido e simples. Múltiplo em artes e tão honesto quanto seu querido e saudoso pai. É amoroso com os filhos e com a neta Júlia, que carrega o nome de sua inesquecível e bondosa mãe. É filósofo. É poeta. Seu coração “tem catedrais imensas” e dele jorra a mais pura fraternidade. Não é bobo. Sabe de tudo. Tem acirrada consciência de cidadania. É ecológico. Ótimo guitarrista, já tocou com o 14 Bis. Fazedor de coisas, apaixonou-se por aviação e construiu um avião, tal qual Godofredo Guedes que, apaixonado por música, construíra um piano. Será que conseguiríamos fazer tais proezas? De resto, é competente zeloso marceneiro. E sua voz? Que timbre mais especial, doce e suave! Só ele o tem. Inimitável. É como se Deus lhe houvesse beijado as cordas vocais quando veio ao mundo. É um dos maiores orgulhos de Montes Claros, ao lado de Cyro dos Anjos e Darcy Ribeiro. Que trio maravilhoso!

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Mensagem N°32866
De: Paulo Roberto Paraiso Data: Sexta 7/3/2008 13:59:36
Cidade: Maringa`/PR

E` isso mesmo Waldyr Senna, so` as ´aguas de março podem amenizar o sofrimento dos produtores rurais do Norte de Minas. Mas, as perdas com a seca serao irrecuperaveis. So`no municipio de Sao Francisco form vendidas, no mes de fevereiro, a "preços de banana", mais de 50 mil rezes. Enquanto isso, o governo do estado fica com o seu eterno blablabla, como voce ja` observou com sua mensagem.
Abraços.

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Mensagem N°32864
De: Waldyr Senna Data: Sexta 07/03/2008
Cidade: Montes Claros

As águas de março

Waldyr Senna Batista

As águas de março caíram generosas durante uma semana e mudaram por completo o astral da região Norte de Minas. Em vez da catástrofe anunciada, pode-se agora divisar tempos de relativa tranqüilidade. A começar pelo encurtamento da estiagem deste ano, que pode durar sete meses em vez dos nove do ano passado. Só aí residirá excelente ganho.
O otimismo voltou a prevalecer com a renovação das pastagens, o que garante a sobrevivência dos rebanhos bovinos, e a recomposição dos mananciais, naturais e artificiais. Cessou a grande movimentação que se processava para a retirada do gado para outras regiões ou para o abate antecipado. E o comércio de aluguel de pastos, que era a solução preventiva mais imediata, retorna a valores aceitáveis, depois de alcançar R$ 25,00 e R$ 30,00 por rês/mês. Uma exploração, ditada pela demanda desesperada e oferta quase nenhuma.
Já na agricultura, que é atividade pouco expressiva na região, as perdas foram totais. Muita gente aventurou-se realizando dois ou três plantios fracassados. As chuvas retardadas não permitiram novas tentativas, porque, dentro de mais alguns dias, estará começando outra fase de estiagem. Os prejuízos nesse segmento são irrecuperáveis. E de tudo, fica a certeza de que não se pode contar com os governos nesses momentos de desespero. Desde novembro do ano passado, as lideranças classistas vêm realizando romarias a Brasília e Belo Horizonte, levando queixas e trazendo promessas irrealizadas. Foram empurradas com a barriga.
A grande ilusão era de que o socorro viesse do governo federal, e a decepção foi grande. Nenhuma medida concreta foi adotada, com as ordens emanadas do gabinete presidencial esbarrando na velha e poderosa burocracia, onde predomina total desinteresse para adoção de providências elementares em momentos de desespero como os que se registraram. Reuniões pouco convincentes em gabinetes, telefonemas ineficazes e comunicados inconsistentes, compuseram o jogo de cena. Fala-se que está sendo autorizada agora a renegociação de dívidas.
Nesse cenário dramático, o governo do Estado compareceu com grande atraso e sem conseguir disfarçar que não se dispunha a dar aos representantes da região o respaldo do seu prestígio junto ao governo federal. Limitou-se ao anúncio de medidas de efeito duvidoso, mais para efeito publicitário e visando estiagens futuras, como a promessa de instalação de caixas d’água e construção de barragens, em que ninguém põe fé. Além disso, anunciou a instalação de um órgão cuja missão são o estudo do fenômeno das estiagens e sugestões que possibilitem a convivência com a seca. Faz lembrar o ministério recentemente criado em Brasília para “filosofar” sobre assuntos de alta indagação que ainda não se sabe quais são. O grupo estadual, pelo menos teoricamente, tem objetivo determinado, que é a convivência com a seca, mas de duvidoso sentido prático, pelo menos a curto e médio prazos. É questão de se esperar o resultado desses prometidos estudos.
Essas movimentações serviram para que políticos e dirigentes classistas exibissem disposição e posassem para fotos. O clímax foi a realização, em Montes Claros, de reunião em que representante do governador veio anunciar praticamente as mesmas decisões divulgadas três meses antes em ruidosa campanha publicitária, que ,aliás, está sendo reprisada com novos comunicados oficiais de elevado custo. Uma pauta requentada.
Realizada a reunião e feitas as fotos convenientes para apreciação do grande público, a maioria dos participantes não escondia o desapontamento diante da quase nenhuma utilidade da visita do secretário. A chuva salvadora já estava começando quando foi desfeito o aparato montado no auditório da Unimontes. E a sem-graceza era tamanha que, em meio aos abraços protocolares, todos pareciam se indagar: o que é mesmo que eu vim fazer aqui ?

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°32861
De: Sinval Data: Sexta 7/3/2008 12:12:27
Cidade: M. Claros

Com atraso de muitos anos, mas muitos anos mesmo, vai funcionar a partir de hoje a noite o semáforo na avenida Correia Machado, onde morreu o casal Librelon. A avenida, naquele trecho, tem cerca de 10 anos. Barbaridades foram vistas ali, de arrepiar o cabelo. Por que demorou tanto ?? (...)

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Mensagem N°32848
De: Carmen Netto Data: Sexta 7/3/2008 01:02:04
Cidade: Bhte

Mulheres Admiráveis

Como gostaria Senhor de descobrir os mistérios da vida. Saber, por exemplo, como duas mulheres fantásticas dedicaram suas vidas em minorar o sofrimento do próximo sem nenhum limite, como se desdobraram em muitas para servir. Essa reflexão aflorou ao ver o retrato de Antônia Colares – Tonha – na coluna de Teodomiro Paulino do dia 21 de Maio de 2005 e, também, o retrato da Irmã Malvina na matéria “Um Anjo retorna ao céu” de Samuel Sousa Figueira, ambas publicadas no “Jornal de Noticias”.
Em questão de segundos, um retrato é capaz de acordar lembranças adormecidas, e um pedaço e síntese da minha vida apareceram. Essas duas mulheres fazem parte da minha história quando do nascimento de meus filhos; uma experiência intransferível, inexplicável para quem não passou pela mesma.
Falar dessas duas mulheres, na semana em que se comemora em 08 de Março o “Dia Internacional da Mulher”, é uma questão de justiça, gratidão e reconhecimento por vidas dedicadas ao próximo, a minorar dores, sofrimentos; mulheres que transformaram lágrimas em sorrisos de alegria, transmitiram segurança, infundiram coragem, acolheram.
Como escreveu Teodomiro Paulino em sua coluna, Tonha trabalhou 44 anos na Santa Casa de Montes Claros, ajudou a trazer ao mundo milhares de crianças. Entre estas crianças dois dos meus três filhos e, por isso não esqueço suas mãos abençoadas, seus braços fortes que me sustentaram como se fosse um bebê. Sua bondade imensurável e seu sorriso que anestesiavam qualquer dor. Sabe Tonha, recortei seu retrato e guardei-o numa caixa onde coloco tudo de bom que me aconteceu na vida e que não quero esquecer.
Através da matéria sobre a Irmã Malvina, no “Jornal de Notícias”, de 16/02/2006, tomei conhecimento de seu retorno ao País de origem, à casa materna, depois de 53 anos de um trabalho incessante na Santa Casa e do seu falecimento. Anjo bom, de serenos olhos azuis que infundiram esperança, coragem e fé nas horas de fragilidade dos pacientes.
Sempre me perguntei o que faz o ser humano deixar família, pátria, costumes e dedicar a vida levando lenitivo, amor, compaixão ao semelhante. Suportam tudo em silêncio, no mais absoluto anonimato, e agregam à cruz de seus dias a cruz dos semelhantes.
Neste 08 de Março de 2006, “Dia Internacional da Mulher”, reverencio Tonha e Irmã Malvina pelo trabalho humanitário realizado na Santa Casa de Montes Claros.
Ensinaram que só é grande quem serve e que o maior entre nós deve servir aquele que mais necessita. Ensinaram que o que conta é todo gesto de amor praticado por causa do evangelho. Ensinaram a compaixão, amor, desapego, paz, equilíbrio, tão diferentes de competição e acúmulo de bens do mundo capitalista.
Tonha e Irmã Malvina souberam enxergar o mundo com os olhos de Deus, fazem parte do Time de Gandhi, de Madre Tereza de Calcutá, do Dr. Alberto Swaitzr, de Florence Nigthgale e muitos outros que são ligados pelo amor ao próximo.
Elas têm um colo no coração das mães Montes-Clarenses, das mães Norte-Mineiras. São mulheres universais, absolutas, especiais, inteiras, que dedilharam o rosário do sacrifício com amor e desprendimento. Nosso respeito, nossa gratidão, nossa homenagem, neste 08 de Março de 2006, “Dia Internacional da Mulher”.
Carmen Netto Victória
Março de 2006

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Mensagem N°32847
De: CIDADÃO Data: Quinta 6/3/2008 23:08:19
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Montes Claros continua longe de resolver o grave problema da violênci que a aflige. As autoridades responsáveis teimam em se manter enclausuradas em seus gabinetes com ar refrigerado enquanto a população age por seus meios para evitar ser vitimada mais cedo. Não existe um plano articulado e específico para combate à violência. Não existe medida preventiva. Autoridades não aceitam sugestões. Políticas de segurança se confundem com políticas de arrecadação, como o caso das blitzes que apontam uma nítida finalidade de arrecadação, como uma que acontecia hoje próximo à Santa Casa. Enquanto isto a população permanece sem esperanças.

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Mensagem N°32829
De: Cléia Data: Quinta 6/3/2008 09:56:13
Cidade: M. Claros

Quase dez horas da manhã. Parte do bairro ibituruna e próximos estão sem energia elétrica desde a madrugada. O pior é que a gente não consegue informação da Cemig, que manda ligar para Belo Horizonte, que sabe menos ainda. É um descaso completo desta empresa com os seus clientes. É uma barreira intransponível. Os transtornos são muitos e a empresa ainda ergue uma barreira e não dá informação. Depois, diz que é a melhor do mundo!!! Mentira pura. Há muitas décadas era uma empresa respeitável. Depois....virou isto aí. Cobra caro e bate a porta na cara de todos, ignorando que somos nós que a sustentamos pagando pela energia elétrica mais cara (e agora deficiente) do Brasil. (...)

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Mensagem N°32827
De: Valério Data: Quinta 6/3/2008 09:14:18
Cidade: M. Claros

"Nenhuma igreja pode fica acima da lei". Com este argumento, o prefeito de Belo Horizonte fez valer a lei do silêncio que na capital obriga também escolas e templos religiosos a não emitir barulho superior a 70 decibéis. O veto do prefeito a artigo que excluía escolas e igrejas foi mantido pela Câmara.Bares, residências, comércio - todos são obrigados a cumprir a lei, inclusive os políticos que fazem as leis e que costumam exigi-las dos outros, não deles - que estão acima das leis. Em M. Claros, há até boates funcionando em áreas estritamente residenciais, apesar de a lei não permitir. Nada contra as igrejas, mas nada mesmo; contudo, no Brasil o estado é laico, e estão longe os tempos em que o poder da Igreja se confundia com o poder do estado.A posição do prefeito (da capital) faz lembrar os melhores momentos do governo Milton Campos, o mais alto que Minas já teve. O governador anunciou e cumpriu que faria "um governo mais da lei do que dos homens".

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Mensagem N°32826
De: Alberto Data: Quinta 6/3/2008 08:48:41
Cidade: M. Claros

O que mais deputados e vereadores querem debater? Não bastam os 79 corpos do ano passado, derrubados à bala e à faca nas ruas de M. Claros? Não bastam os 19 deste ano, em apenas 60 dias? Façam a imagem: são pelo menos três salas de aula cheias de mortos. O Brasil, fiquei sabendo hoje, matou legalmente, isto é, em obediência à lei, o último condenado à morte num 6 de março como hoje, há 153 anos, em 1855. Mas nossas ruas estão repletas de pessoas executadas, sem qualquer processo, abatidas simplesmente, como cães. Discutir mais o quê??? (...) Precisamos de ação, de prevenção, de medidas reais, e não de movimentos eleitoreiros com o nosso dinheiro.

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Mensagem N°32820
De: Juraci Data: Quinta 6/3/2008 07:46:35
Cidade: Montes Claros

Uma forte explosão, que pode ser ouvida em grande parte da cidade, hoje por volta das 5 horas da manhã, deixou sem energia elétrica a zona oeste de M. Claros. O barulho veio lá pelos lados da Unimontes, onde fica a subestação da Cemig. A partir das 6h da manhã, quando começa o movimento dos alunos para ir à escola, pessoas que moram em prédios desciam longas escadas, pois os elevadores, claro, pifaram sem a energia elétrica. O barulho foi grande mesmo, de explosão, e pode até ter sido causado por colisão violenta contra um poste da rede elétrica, o que é uma das hipóteses. Até agora ninguém sabe o que aconteceu. A Cemig nada informa.

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Mensagem N°32819
De: Sueli Data: Quinta 6/3/2008 07:41:57
Cidade: Moc

Mais blablablá. Assim será a reunião dos deputados, hoje, em Montes Claros, para debater a insegurança da população. Todos já conhecem o problema exaustivamente, há décadas, especialmente a alarmada população. Na verdade, o que os deputados (que custam cercam de 100 mil reais por mês) e os vereadores (20 mil reais por mês) querem é exposição na mídia, nos jornais, rádios e tvs, e nada mais. (...) Blablablá, desrespeito com a população.Esperamos por medidas efetivas, urgentes, para que possamos voltar a sair as ruas com seguranças, pois estamos trancados em casa, nós e nossos filhos, e os bandidos soltos nas ruas, graças às leis votadas pelos políticos. (...)Senhors políticos, não se riam de nós.

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Mensagem N°32805
De: Juarez Data: Quarta 5/3/2008 16:15:08
Cidade: M. Claros

Demorou, mas a Vivo vai assumir a Telemig Celular em Minas. O último entrave de natureza burocrática foi superado nos últimos dias. Há a informação de que, no dia 11 de março, o usuário da Telemig não pagará mais deslocamento fora de Minas.

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Mensagem N°32803
De: GILBERTO Data: Quarta 5/3/2008 14:51:13
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Servidores municipais utilizando os veículos HMN-7794 da Prefeitura Municipal de Curral de Dentro e HMN-5519 da Prefeitura Municipal de São Francisco faziam compras e refestelavam tranquilamente hoje no Shoping Center de Montes Claros e em Supermercado alí existente. Vamos ver se estas duas Prefeituras explicam o que vem ocorrendo de tão especial para estes servidores e que os Vereadores locais, pagos para fiscalizar o uso do dinheiro público possam se inteirar do ocorrido e também cobrar expelicações.

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Mensagem N°32801
De: Flavio Pinto Data: Quarta 5/3/2008 14:40:05
Cidade: Belo Horizonte-MG

PARA UM AMIGO

Com o maior prazer, hoje, cedo este meu canto esquerdo de página, neste fenômeno universal que é o Mural deste querido Moc.com.

Com tudo.

Quer queiram quer não, com rima ou sem rima, este grande Mural transportou-nos à intimidade e conhecimento dos leitores de todo o globo terrestre ( montes-clarenses, claro.Os de outras cidades que ainda não o descobriram, infelizmente, não sabem o que estão perdendo), levando nossa palavra de sertanejo simples, de coração aberto, para onde até não se sabe onde.

Aqui se fala certo do que está certo ou errado e, também, se escreve errado, quando necessário, para dizer o certo, pois Deus mesmo já nos deu o exemplo falando certo por linhas tortas, desde que o mundo é mundo.

Isso, todo mundo sabe e ninguém contesta.

(Então, larga de nóis, gente!).

Por tudo isso e muito mais, eis aí o belíssimo texto de Murilo Maciel, honrando a família e as nossas raízes.

Se o leitor quiser, para ficar ainda mais gostoso de ler, ouvir junto (no “link” das músicas de M. Claros tem) o aboio de Nivaldo Maciel (pai de Murilo) com Beto de Oliveira.

Se estiver chovendo, então...

Abraços e uma boa leitura para todos.

Flavio Pinto

_______________________________________________

SAUDADES DE TROPEIROS
(autoria) Murilo Maciel – Março-2008

Permitam-me.
Hoje, amanheci com saudade das pessoas, da família, dos amigos, daqueles de quem gostamos.
Senti falta das cavalgadas, das risadas, das confidências, do cheiro do suor dos cavalos, do corpo cansado.
Pela manhã o tempo esta mais para carrancudo, fechado, com prenúncio de chuva, ainda bem.
Ontem no Buriti, na porta de casa, passou uma boiada tangida, fazia 6 pousos e ainda faltavam mais 2 para chegar a Canto do Engenho, seu destino final. O José Pereira, parecendo o dono da boiada, montado num cavalo castanho, do meio, perguntou pelo Nivaldo Maciel e falou da falta de seu aboio naquele momento. Ligeiro seguiu viagem, que não podia atrasar.
Me deu inveja e uma vontade danada de acompanhá-los, no coice ou na guia, tomando poeira, sentindo o cheiro do estrume do gado e ouvindo o mugido das vacas cheirando os bezerros, misturado com o rouco gritar dos vaqueiros e o galope dos cavalos ataiando e tocando a boiada. Dormir ao relento, contando estrelas, ouvindo causos, café no bule, na beira da fogueira, aquecendo corpo e alma. Arroz tropeiro com carne seca, pimenta verde e uma boa pinguinha.
Mais tarde a chuva chegou fazendo barulho no serrado, molhando os pequizeiros, cagaiteras e pananzeiros.
Deve ter sido bem recebida pelos vaqueiros, com a graça de Deus, que já estavam adiantados na viagem, molhando a roupa surrada e aguando a esperança.
Fiquei pensando naquele quadro, antigo para os dias de hoje mas verdadeiro de uma época passada.
Quantos dos nossos já foram tropeiros. Levaram e trouxeram mercadorias no lombo do burro, nas bruacas e cangalhas, superando as dificuldades que se impunham, pelas longas distancias e falta de recursos.
Criaram riquezas e construíram uma cultura, alicerce de nosso edifício social .
Foram bandeirantes, aventureiros, desbravadores, comerciantes.
Viveram a natureza rude, curtiram o sol do sertão, passaram por temporais, adormeceram ao relento e criaram trilhas para muitos passarem.
Foram personagens atuantes e importantes da história e com mãos calosas a moldaram.
Os nossos tropeiros guardam a memória de uma época e muitos ainda estão por aqui. São heróis, pouco reconhecidos, de um tempo não muito distante, com muitas histórias vividas para contar.
Basta escutar.

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Mensagem N°32792
De: José Prates Data: Quinta 6/3/2008
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

VIOLÊNCIA - CAUSA E EFEITO

José PRATES

"Rapaz de 23 anos foi morto com meia-dúzia de tiros na porta de casa; é o quarto assassinato em pouco mais de 24 horas". Foi o que o jornal publicou quase no canto da página, sem alarde, como noticia rotineira. Assim falando, parece que se refere a um jornal do Rio de Janeiro ou de São Paulo, porque a linguagem é a mesma, e é o mesmo o jeito de noticiar: frio, sem emoção; tudo igual, sem tirar nem por, até mesmo ninguém ser preso. Parece em tudo; mas, nem o jornal nem a notícia são do Rio ou de São Paulo. São de Montes Claros, norte de Minas, alto sertão! Pra dizer a verdade, Monsclaros, como eles falam, é uma cidade grande com ares de metrópole, perdendo o jeito de sertão; um povo pacato que vive do trabalho. Pelo menos, era assim até há pouco. Então, o que aconteceu pra frieza na notícia, sem mostrar espanto do povo pacato que quase nunca via defunto estirado no meio da rua, crivado de balas? Ainda mais assim, crivado de balas, que não é coisa de sertanejo. É coisa de gente de fora, pode crer! Agora, falando sério: a insensibilidade à violência, causada pela constância de fatos violentos que virou moda nos grandes centros, chegou até lá, levada como enxurrada pelos meios de comunicação, em noticiários frios como se tudo fosse rotina em tudo quanto é lugar do país. Virou moda ser insensível à criminalidade que graça. E se for moda, todo mundo acompanha, e acha bonito. Diz que é o progresso que chegou, igualzinho quando houve o primeiro assalto a banco, logo depois da revolução de 63. Todo mundo gritou: "meu Deus! o Brasil progrediu, já tem até assalto a banco" Hoje é comum; virou moda, moda que veio de longe, jogou todos no mesmo saco: igualou tudo. Por que isto? Perguntamos a nós mesmos, por falta de interlocutor. Responder o que? Olhe pra trás, até perder de vista e talvez encontre a resposta. Governos e mais governos que não pensaram no amanhã, não imaginavam que um dia viesse uma tal de tecnologia que fosse avançando e mudando tudo, deixando pra trás as coisas velhas e jogando fora o homem despreparado. Naquelas bandas do sertão vieram os arados mecânicos, arando e adubando, e a colhedeira computadorizada que colhe, debulha e ensaca, substituindo a foice e a enxada e o arado braçal. Nunca esses governantes do passado preocuparam-se em preparar o homem para viver esse amanhã. Se algum previdente lhes alertasse, com certeza, iriam dizer com a fleugma do bom mineiro, que "esse trem nunca vai existir". Mas, o "trem" está ai pedindo que lhe operem e cadê o operador? Não pensaram em prepará-lo. Fora esse, outros "trens" chegaram trazidos pela tecnologia que avança como monstro destruidor dos "trens" antigos. E cada vez mais precisando de alguém preparado. Cadê esse alguém? Pergunte aos governos de tempos passados e nem eles sabem responder. E por falar em trem, trem mesmo, o trem de carga, pra onde foi? Acabou, ué. Só ficaram os trilhos cobertos de mato. A imprevidência, o desinteresse ou o interesse sabe lá, dos governantes deixou que as carretas, cada vez mais pesadas, e mais modernas, passassem por cima do velho trem ronceiro e despreparado. O bonde, da mesma família do trem, foi diferente: meteu-se terra adentro, virou "metrô" e est´aí todo moderno, correndo debaixo do chão. Pois é, até o bonde preparou-se para o amanhã. E o nosso homem? Não acreditou em milagre e não se preparou. Hoje é vida de competição, sem preparo não há emprego; sem emprego não há condições de sobrevivência, a menos que tenha nascido rico ou ter-se tornado rico, sei lá como. Mas, isto de ficar rico de qualquer maneira, agora está difícil, porque a PF acordou do longo sono. Sem meios de sobrevivência, fazer o que? "Correr atrás", como diz o carioca. É ai que aparece a violência, como efeito disso tudo. O que fazer agora? O enfrentamento do problema que passa por vários níveis de atuação, devia ter tido início há muito tempo, ao nascer do processo de organização do crime. E o que fizeram? Nada. Na sua comodidade, pensaram como o mineiro: "esse trem não vai chegar", mas chegou e está ai desafiando todo mundo. Edin Sued, do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da PUC-SP, diz que a sociedade deve pressionar seus dirigentes, para que sejam implementadas medidas referentes à segurança pública e políticas que melhorando a qualidade de vida das populações menos assistidas ajudem a cortar a violência em suas raízes. Todo mundo sabe disso. Mas, alguém fez? Ao contrário, abandonou o homem despreparado à sua própria sorte,nesse mundo cruel, deixando que ele encontrasse seu próprio caminho. Sem saber fazer nada, ele procurou, então, o caminho mais fácil: a violência como meio de sobrevivência. Foi por sua culpa, por seu desejo? Acho que não. A sociedade é que não se organizou para receber a todos na condição em que se encontravam. Esse homem devia ter sido integrado a essa sociedade com a qual se partilha o sentido da existência e da luta pela vida. Isto aconteceu? Não. E para piorar, o ensino público destinado a preparar o homem para o mercado de trabalho não existiu. Nada havia além de uma ou outra escola técnica ali ou acolá. E onde estava a sociedade? Fechada dentro de seus próprios interesses, em vez de assumir o gerenciamento da cidadania, organizando-se de baixo para cima, como disse Nicolau Sevcenko. Caminhando por linhas próximas, a Doutrina Social da Igreja sempre valorizou a ação integrada e o protagonismo de todas as instituições sociais - família, escola, sindicato, etc. Uma sociedade consegue resolver seus problemas - inclusive o da violência - quando essas instituições se articulam e assumem seu papel na vida pública. É dever do Estado? É. Mas, não basta pressiona-lo para que as coisas aconteçam. É necessário, antes de tudo, que todas as organizações sociais trabalhem em conjunto e sejam apoiadas pelo Estado dando condições para que as pessoas, principalmente os menos afortunados, vivam como protagonistas de suas vidas, integrando-se a essa sociedade para torná-la mais capaz de enfrentar a violência.
E-mail: [email protected]
Telefone: (21) 27911576

(Nota da Redação: a notícia "fria" citada neste artigo é deste noticiário eletrônico. Temos a preocupação de publicar as notas de natureza policial, especialmente as de homicídio, de maneira sóbria, retirando-lhes qualquer traço de exploração sensacionalista. É o registro sucinto que fazemos, sem mutilar os fatos, para não alarmar ainda mais os que já vivem alarmados, ressentido-se da insegurança generalizada. Esperamos o tempo em que não mais será necessário fazer o registro de crimes e de atos de violência e selvageria).

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°32789
De: José Prates Data: Quarta 5/3/2008 09:23:35
Cidade: Nilópolis, Rio de Janeiro

(...)Fiz concurso, passei e fui declarado Oficial de Marinha Marcante, isto em 1978, depois de aposentar-me do serviço público. Embarquei e durante trinta anos cruzei todos os mares; estive em todos os continentes. De oficial subalterno a comandante foram onze anos. Hoje, aos 82 anos, dois anos menos que dr. Oswaldo, continuo trabalhando, agora como dirigente sindical por eleição, vinculado à Vale. Escrevo sempre, não abandonei a máquina, ou melhor, o computador. Teologo, escrevo para dois jornais e uma revista comentário teologico da "palavra de Deus". Estou escrevendo um livro, cujo título provisório é JESUS DE NAZARÉ, O DIVINO E O HISTÓRICO. Estou em terra, mas com saudades do mar. A materia que lhes enviei, gostaria de ve-la publicada em suas páginas. Vaidade de mineiro!
(Ler artigo, mensagem 32792)
José Prates (repórter da fundação de "O Jornal de M. Claros", anos 50)

(José Prates, 81 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°32590
De: Oswaldo Antunes Data: Terça 4/3/2008 12:46:22
Cidade: Montes Claros

Quatro pessoas, com seu trabalho, ajudaram a fundar o Jornal de Montes Claros. O redator “faz tudo” José Prates, o linotipista único Walter Andrezzo, o paginador também único e que às vezes escrevia alguma coisa sobre esporte, Antônio Meira da Silva e a também única encarregada de assinaturas e distribuição do Jornal, Maria de Oliveira a grande Dona Maria, prima de José Gomes, parente de Propércio e Wagner Gomes. Completamente esquecida hoje, era correta, trabalhadora, morava com a mãe nas proximidades do Cine Coronel Ribeiro; quando a mãe faleceu, passou a viver sozinha. Adoeceu, deixou de trabalhar e sozinha morreu. Foi substituída por José Alves Cruz, o Zé Branco e que tinha apenas um pulmão, pelo que fora “encostado” no jornal pelo Capitão Enéas. Esse “encostado” era quem mais pegava no pesado, derretendo e enformando lingotes de chumbo para as linotipos. Não me refiro a Zezinho Fonseca porque sempre achei eu ele apenas fazia figura...
Falo do Antonio Meira, pela sua seriedade e coragem, no livro “A Tempo” que publiquei recentemente. De José Prates também falo às paginas 160 e 163, Prates era jornalista autodidata, muito inteligente e inventivo. Deve continuar sendo, porque o modo como ele relata o episodio da Santa na mangueira, que é absolutamente verdadeiro, demonstra isso. Quando assumimos a direção de O Jornal, ele parece que se sentiu deslocado. Candidatou-se a vereador, depois pediu demissão e sumiu, literalmente. Fiquei sabendo agora que foi para o Rio, prestou concurso e se tornou oficial da Marinha, percorreu o mundo, se aposentou por idade, e mora atualmente em Nilópolis. A descrição que ele faz do jornal no seu tempo está também correta. Dona Maria, sempre fazia uma ficha dos assinantes, inclusive com a data de nascimento, e essas datas eram publicadas, por semana, assim que o jornal circulava. Era como se fazia a coluna social bem mais simples, e até mais autentica. Cinco pessoas fazerem um jornal noticioso era quase um milagre, mas faziam e para isso, sem as facilidades de coleta de informações que existem hoje, era realmente necessário ao redator a “fazer” a noticia..Talvez depois possamos acrescentar mais alguns detalhes a esse episódio.

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Mensagem N°32560
De: EDILEUSA SOARES Data: Segunda 3/3/2008 19:37:53
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

A Justiça de Montes Claros recebeu a denúncia oferecida contra os autores do homicídio que vitimou o jovem Mário no Rio Congonhas. O interrogatório foi marcado para o dia 10 de março às 15:30 Horas na Vara do Juri em M.claros. Uma informação importante é que todos os seis envolvidos foram denunciados por homicídio, embora somente dois tenham sido autuados em flagrante. É possível que a prisão preventida dos outros quatro seja decretada em razão do grande clamor que o fato causou.

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Mensagem N°32558
De: Gideon Fonseca Data: Segunda 3/3/2008 19:08:52
Cidade: Ribeirão Preto, S. Paulo

Titulo da notícia: Três são assassinados no fim de semana; já são 19 os mortos deste ano em Montes Claros
Nome: Gideon Fonseca
Cidade: Ribeirão Preto/SP
Comentário: Sou aí da região, mas, atualmente moro aqui em Ribeirão Preto/SP, estou pasmo com a onda de violência que está atigindo essa maravilhosa Montes Claros, eu estava até pensando em retornar para morar aí, mas sinceramente do jeito que as coisas andam por aí, vou ficar por aqui mesmo em uma cidade três vezes maior que Montes Claros, e com o indíce de violência muito menor, sem comparação. E, sem falar que não falta emprego aqui na cidade. Políticos da região ajam, Montes Claros não merece essa guerra sem fim.

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Mensagem N°32547
De: RAPHAEL REYS Data: Segunda 3/3/2008 11:02:20
Cidade: MOC - MG  País: BR

UM PUNHADO DE BALAS, DOIS VELÓRIOS, UMA BAIANÊS

O notável Tico Lopes, músico, homem show, benzefala, instrumentista de cordas, filho de santo da linha Ogum Megê, e que toca instrumentos desde o cavaquinho até o agogô dos orixás, vinha de uma farra altas horas da noite acompanhado do músico Rui Queiros, o homem do bongô.
Rasgaram o silencio da noite em uma serenata regada à cachaça Viriatinha.
Ao passarem pela rua Irmã Beata, no centro, Tico, sabedor de que o escritor Georgino Junior( filho do coronel Georgino) deixava sempre no alpendre da sua casa, balas de canela, para refrescar a boca dos notívagos que por ali transitassem, entrou e apanhou um punhado de petiscos.
Rui Queiros estando de fogo pergunta: Ué Tico, o que você está fazendo no alpendre do coronel Georgino? Tico responde ainda de costas: apanhando umas balas! Rui indaga usando a analogia de ser aquela a casa de um coronel de polícia: de que calibre é?
Transcorria o velório do coronel Lopinho, conhecido líder político do Partido Republicano ao lado do Automóvel Clube quando Tico e Didú Tourinho chegam para aproveitar os lautos comes e bebes, numa madrugada fria. A dupla de glutões marcava presença no gerúndio do verbo comer. O negócio era não ficar deprê.
Como o coronel era de estatura pequena e magro, consequentemente o caixão era do tamanho infantil três, Tico fala ao ouvido de Didú: êta caixãozinho pequeno! Didú entregue aos seus próprios pensamentos acaba sem querer falando bastante alto: aí tombou o velho jequitibá! Em seguida bateu-se em retirada, pois, estavam pegando mal.
Certa vez, sabedores de que na sentinela do industrial Mark Oliffson rolava farta comilança a dupla foi chegando, já com os sucos gástricos excitados. Eram adeptos da filosofia de François Gaston: não adianta marcar encontro com o passado. A deles era com o presente.
Didú de frente ao corpo do de cujus e sabedor que o empresário era fumante de boas cigarrilhas francesas e bons charutos cubanos e usando a sua analogia de comparar tudo com futebol acaba, sem querer, falando alto na presença dos parentes e amigos do falecido: cada tragada que ele deu, era uma bicuda de Nelinho no pulmão!
Tornando explícita a causa mortis do velado potencializou então as emoções dos presentes irrompendo assim choros convulsivos, de familiares e amigos presentes no que a dupla gramou o beco de volta para casa.
Já na rua, Didú quebrando o silêncio da noite grita a seu modo: Tico Lopes dois, Didú três! Tico Lopes dois, Didú três! Tico Lopes dois, Didú três! Tico Lopes dois, Didú três! Em seguida para e pergunta: Tico, eu estou repetitivo... Repetitivo... Repetitivo... Repetitivo... Repetitivo?
Tico e Haroldo Cabaret, irmão de Didú comeram muito acarajé próximo ao terreiro de Mãe Menininha de Cantois em Salvador. Acometido de cólica, Cabaret agacha em um canto de muro em uma encruzilhada. Chega um filho de santo da casa e pergunta: Ôxem! O que o mineirinho está fazendo no muro de Pai Pequeno? Cabaret responde na bucha: arriando o barro!
O cambona de santo, na maior baianês conclui: o que é comido na Bahia dos Orixás é arriado na Bahia dos Orixás!

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Mensagem N°32537
De: martins filho Data: Segunda 3/3/2008 09:29:59
Cidade: moc

sou socorrista do samu 192, e muitas vezes vejo o quanto e dificil dirigir em nossa moc,pois alguns motorista nao permitem passagem, nao respeitam faixa de pedestre ,nao olhao retrovisor, desrespeitam vaga para deficientes no horario de escola abusao da fila dupla.Enfim espero que com estas vias de transito rapido prometidas pela prefeitura melhore estes problemas.

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Mensagem N°32509
De: Professor Universitário Data: Domingo 2/3/2008 13:51:44
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Não consegui ver uma política afirmativa mais imbecil e demagógica como o sistema de cotas. é um prêmio à incompetência. Ao longo de meus vinte anos de magistério já deparei com deficientes físicos, afro descendentes, índios e egressos de escola pública que lograram êxito e entraram na Universidade sem precisar de privilégios que desequilibram a democracia. O sistema de cotas é um prêmio à incompetência, tanto dos que dela se beneficiam como também dos gestores da educação que tentam consertar o que vem errado lá da base. É muito nebuloso o futuro da educação no Brasil em razão da política equivocada que os gestores promovem, indo desde a vedação de reprovação de alunos para obtenção de estatísticas de escolaridade incompatíveis com os resultados como também pela falta de crite´rios para ingresso em uma carreira profissional. Para arrematar tudo isto deve ser considerado ainda a baixa extração intelectual dos "mestres" e "doutores" formados pelas instituições brasileiras. Na verdade são verdadeiros imbecis que se arrogam como detentores do conhecimento no seu limite máximo e que infelizmente infestam hoje os Órgãos qe gerenciam nossa educação.

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Mensagem N°32508
De: Isabel Maria Rosa Furtado Cabral Gomes da Costa Data: Domingo 2/3/2008 13:50:53
Cidade: Portugal, Viseu

Nome: Isabel Maria Rosa Furtado Cabral Gomes da Costa
Cidade/UF: Viseu-Portugal/
Mensagem: Lendo a mensagem colocada por Miro, fico atordoada com a quantidade de homicídios que, só desde o princípio deste ano, já ocorreram em Montes Claros. Pelas minhas contas, são cerca de 19. Meu Deus! Em que mundo vivemos?!... A vida parece ter deixado de ser, para muita gente, um valor fundamental das nossas sociedades. Neste "jardim à beira-mar plantado" que é Portugal, apesar de todos nós andarmos altamente preocupados com os índices de criminalidade violenta, não temos esses números. As notícias de homicídios são mais esporádicas. Hoje, de manhã, os noticiários foram abertos com a notícia de que, ao princípio da manhã, na Foz do Douro - Porto, um homem tinha sido baleado na cabeça. Estava a ser submetido a uma intervenção cirúrgica naquele momento e ainda não há mais desenvolvimentos. É uma notícia que, como é óbvio, nos deixa, a todos, aflitos, mas, felizmente, não acontece tanto como por aí. Que Deus vos ajude a todos e estenda o seu manto de paz sobre Montes Claros!

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Mensagem N°32507
De: Miro Data: Domingo 2/3/2008 13:03:56
Cidade: M. Claros

Há notícia de três assassinatos em M. Claros nas últimas horas. Um deles seria de um policial.

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Mensagem N°32494
De: montesclaros.com Data: Sábado 1/3/2008 21:45:16
Cidade: Moc

Ana Maria, volte mais vezes.Venha sempre. Não se ausente.

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Mensagem N°32493
De: Ana Maria Data: Sábado 1/3/2008 21:33:20
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Queridos muralistas,
Quem acompanha as mensagens nesse espaço, vez ou outra, realmente se depara com erros grotescos de Português... Infelizmente, a maioria é de estudantes universitários. Não coloquemos a culpa na rapidez que a tecnologia nos exige, nem nas facilidades dos programas de correção gramatical. O "buraco é mais embaixo"... Sou graduada em Letras-Português pela Unimontes e não me lembro de professores cobrando a gramática. Esta deixou de ser o foco há tempos.... Precisamos de mais leitores. As mensagens aqui deixadas, pelo menos, mostra um pouco de interesse por informações, cidadania, democracia, entre outros temas que ajudam a formar o senso crítico - elemento em falta nas gerações de 1990 para cá... Os erros gramaticais apontam a falta de respeito com a regras, tudo é irrelevante... - tá entendido? - por quê complicar? Ok. Em alguns momentos a escrita não precisa ser tão formal. Porém, nem todos sabem diferenciar onde e quando. Cito como exemplo um Jornal distribuído gratuitamente em barzinhos da Av. Sanitária há alguns dias. O Jornal é assinado por universitários e direcionado a eles também. Porém, é triste o grande número de erros gramaticais e de pautas sem apuro técnico. Não sei o que é pior: universitário disseminando o erro ou universitário digerindo tais notícias.
Para concluir, deixo uma dica aos muralistas universitários: leiam muito, mas saibam separar o que é bom ou ruim.

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Mensagem N°32491
De: Maíra Data: Sábado 1/3/2008 20:31:29
Cidade: BH

De doer a escrita do "acadêmico" de Direito, mesmo quando reclama da Transmontes. Assim, parece que a razão muda de lugar.Que pena!!!

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Mensagem N°32486
De: Carlos Antonio Data: Sábado 1/3/2008 14:03:37
Cidade: M. Claros

Cumprimento, mesmo sem conhecer, à Sra.Ruth Tupinambá pelo belo escrito de sua mensagem n° 32.476, transportando-nos, em lembranças, por uma fantastica viagem aos anos dourados de nossa Montes Claros...Tempos que jamais voltarão. Parabéns Sra. Nos emocione mais vezes.

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Mensagem N°32484
De: Isabel Maria Rosa Furtado Cabral Gomes da Costa Data: Sábado 1/3/2008 13:42:38
Cidade: Viseu  País: Portugal

E-mail: [email protected]
Por saber que a chuva é uma bênção dos céus para todos vós, fico feliz por ter chovido hoje em Montes Claros. A chuva é uma força revitalizante e purificadora, que nos lava o corpo e a alma. Aqui, em Viseu - Portugal, apesar de o céu estar pouco nublado e o sol envergonhado, a máxima prevista para hoje é de 27º e a mínima de 10º, e não se espera a bênção da chuva. Um abraço deste lado do Atlântico.

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Mensagem N°32482
De: Ana Data: Sábado 1/3/2008 13:10:34
Cidade: Moc

Adoro este espaço! Me encanta esta liberdade a nós concedida de maneira tão singela e eficiente. Também eficaz, oras!... Só me entristece um fato: alguns erros grotescos das mais simples palavras do nosso vocabulário. São estes os reflexos do nosso ensino fundamental e médio. Mais trágico ainda: alguns são alunos das nossas renomadas Faculdades.

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Mensagem N°32478
De: Nilma Data: Sábado 1/3/2008 12:03:44
Cidade: Moc

Chuva invernal nesta manhã de sábado em M. Claros.Benza-a, Deus.

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Mensagem N°32477
De: Luiz Ribeiro Data: Sábado 1/3/2008 11:56:29
Cidade: Montes Claros

Muito produtiva a reunião que os políticos fizeram em Montes Claros nesta sexta-feira. Logo depois que reunião aconteceu voltou a chover no Norte de Minas.

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Mensagem N°32476
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 1/3/2008 11:12:42
Cidade: Montes Claros

Rua dos Maribondos

Ruth Tupinambá Graça

A Rua dos Marimbondos, como o próprio nome indica, era uma rua perigosa, dividida ao meio automaticamente. Sim, automaticamente, pois aquela divisão não fora feita por demarcação topográfica, nem por imposição da Câmara Municipal, nem tampouco pela Delegacia de Polícia. Foi pura e simplesmente por questão de acomodação e exigência do meio ambiente.
A Rua dos Marimbondos era torta, formando ao meio uma enorme barriga, que a tornava mais feia ainda.
o calçamento era péssimo, em toda sua extensão daquele pé-de-moleque caroçudo, em que dificilmente uma dama poderia se equilibrar, por menor que fosse o salto do seu sapato.
Do meio para baixo, começando na esquina da rua Armênio Veloso, até desembocar na Padre Teixeira, ela era mais suja, mais estreita e, de lado a lado, camarotes e botequins imundos e mal freqüentados enquanto que, do meio para cima, era mais larga, mais limpa, casas de melhor aparência, e ao invés dos camarotes e botequins, havia um cabaré, na esquina com Visconde de Ouro Preto (hoje Rua Lafetá) que era a tentação da rapaziada, que não tinha outra opção.
Assim, a sociedade freqüentava (escondido) a parte de cima (o cabaré) e a classe mais nobre, a parte de baixo (os camarotes, que eram de um só cômodo e uma única porta para rua).
Os freqüentadores da parte de baixo eram justamente boêmios, cachaceiros, malandros e as mulheres, do mais baixo nível social e econômico, mal vistas pela sociedade, condenadas, como se não fossem, também, filhas de Deus. Mas, com todos estes defeitos e inconveniências, esta rua era uma tentação e um grande divertimento para todos.
A curiosidade, muito natural em criança, me deixava intrigada e procurava (juntamente com as colegas) desvendar o mistério daquela tão cotada rua.
Apesar da nossa pouca idade, já percebíamos que as famílias se sentiam afrontadas e até humilhadas com a safadeza daquela marimbondeza rua, e coitado daquele que fosse visto perambulando por aquelas bandas...
Mas, como os adultos pouca atenção davam às crianças, milhares de vezes descíamos da escola, e longe da vigilância de nossas mães, desobedecendo-as totalmente, e como se nada nos interessasse, descíamos tranqüilamente. E justamente no quarteirão mais quente, já quase desembocando na Padre Teixeira (onde morávamos) ligávamos as antenas para não perder nada.
E como era divertido aquele pedaço de rua! Mulheres assentadas em tamboretes do lado de fora dos camarotes, fumando enormes cigarros de palha, um copo de pinga na mão, embriagadas, tagarelando com homens de má aparência, assíduos freqüentadores daqueles botequins, discutindo sobre jogo de bicho (naquele tempo era franco), contando seus sonhos, procurando palpites para fazer sua fezinha...
Usavam vestidos bastante decotados, onde os seios pontudos pareciam querer saltar fora e o enorme rachão das saias deixava à mostra coxas grossas, com sinais de varizes, retratos dos excessos, falta de cuidado e de assistência médica.
Muitas vezes, usavam quimonos de fazenda fina, onde a transparência mostrava as formas e o contorno dos largos quadris.
Passávamos ressabiadas, o coração batendo fortemente. A emoção de estarmos fazendo algo de errado nos excitava, mas a curiosidade de descobrir o porquê fantástico daquela rua e o mistério que envolvia aquelas mulheres mundanas (como eram chamadas) nos empolgavam.
Na nossa fantasia, esperávamos encontrar ali, naquele tão sujo pedaço de rua, mulheres lindas, bem vestidas e perfumadas, verdadeira tentação ao sexo forte; mas, decepcionadas, verificávamos que eram simplesmente mal vestidas, mal tratadas e sem nenhuma beleza.
Então, qual seria a causa de tamanha polêmica de nossas mães, enfim, da sociedade? Onde estava o perigo, que tantas vezes, em conversas, deixavam escapar?
Éramos ainda puras e inocentes, incapazes de perceber a força dos instintos sexuais e seus segredos, e também as conseqüências trágicas e muitas vezes fatais, da promiscuidade daqueles camarotes, sem higiene, onde a sífilis era a hóspede constante, naquele tempo sem cura, por falta de antibióticos e profilaxia.
De um relance, se não fôssemos tão jovens, poderíamos descobrir, em seus olhos tristes e de roxas olheiras, os sinais da doença e da embriaguez, sob a qual procuravam afogar suas mágoas e o desespero daquela miserável vida.
Doentes, viciadas, mal amadas e exploradas, elas o eram realmente.
Nos botequins daquele quarteirão de bêbados e malandros, a cachaça dava-lhes coragem e as discussões e cenas de ciúmes terminavam em brigas.
À noite, a ronda aparecia (naquele tempo existia na cidade meia dúzia de soldados) mas era difícil impor a ordem, sem piedade, e, era comum tiros e facadas, culminando, muitas vezes, com prisões e até mortes.
Entretanto, na parte de cima da mesma rua, a vida noturna era mais calma. Na pensão e no Cabaré da Lizarda (que era uma cafetina simpática) e Maria do Bico Doce, elas sabiam conquistar a freguesia e como manjar os coronéis, arrebanhando mulheres mais saudáveis e de melhor categoria e até bem bonitas, tornando a Rua dos Marimbondos, pelo menos na parte de cima, mais cobiçada pelos tímidos e bem nascidos rapazes da nossa sociedade.
Muitas e muitas vezes matei minha curiosidade e, fascinada, ao invés de descer a rua Justino Câmara, que era o meu caminho certo, dava aquela volta...
E, nestas andanças, inúmeras vezes eu via rapazes conhecidos, e também namorados de minhas irmãs mais velhas, ou de suas companheiras, que se esgueiravam por aquela rua (e o faziam como se estivessem cometendo um crime) olhando amedrontados, para um lado e outro, e de uma vez, se afundavam na cobiçada pensão da Lizarda, que os recebia com um sorriso, e a Maria do Bico Doce com sua diplomacia.
Minha chegada em casa com aquele segredo me deixava desconfiada, receando os pitos da mamãe, caso descobrisse a minha aventura. Minha língua coçava com vontade de contar o que vira, mas procurava disfarçar,
pois a mentalidade preconceituosa das famílias, naquele tempo, jamais perdoaria aquele deslize.
Mas minha irmã conhecia-me bastante e apertava- me:
- Anda, bota para fora o segredinho. Você passou por aquela rua? Qual a novidade?
Eu, que já não agüentava mais, soltava a bomba: - Vi seu namorado entrando naquela pensão das raparigas ...
Ela ficava sem graça e dizia-me:
- Que tem isto? É preciso me pedir licença? Homem é homem... e continuava cantarolando uma canção qualquer, disfarçando a decepção.
E assim, durante muito tempo, a rapaziada tapeava e também os coronéis inventavam desculpas para ficarem em paz com as esposas, e se esbaldavam no cabaré da Lizarda, na Rua dos Marimbondos, única opção da cidade.
Aos poucos, ela foi se descaracterizando através dos tempos. A Câmara Municipal, por bem, com uma simples lei, acabou com os minguados camarotes e o cobiçado cabaré, e aquelas mulheres foram escorraçadas da Rua dos Marimbondos. Foram levadas para outra zona, onde pudessem exercer sua profissão com mais liberdade, sem ferir a sensibilidade das famílias.
Outras administrações vieram e alargaram a estreita e feia rua, os botequins desapareceram, surgindo lanchonetes e bares mais higiênicos.
Hoje, vejo-a cheia de casas comerciais, agências bancárias, boutiques sofisticadas, mulheres lindas que passam rebolando, no afã das compras... carros de todos os tipos deslizam em toda sua extensão.
Virou rua séria, bem comportada, familiar, ostentando, com muito orgulho, o nome do nosso antigo e dedicado delegado da Polícia, coronel Altino de Freitas.
Quem diria fosse possível tamanha transformação? Quando a vejo hoje, tão importante me vem à lembrança aqueles vultos infelizes, como fantasmas que povoaram, durante muitos anos, a Rua dos Marimbondos, comercializando seus corpos cansados, entorpecidos pela cachaça, naquela boemia, amando e consolando bêbados infelizes, reprimidas pela sociedade, procurando no vício, na embriaguês, a força para suportarem as injustiças e desigualdades sociais.
Rua dos Marimbondos... faz tanto tempo! Você desapareceu - o tabu de uma sociedade antiga, preconceituosa, e o mistério e grande fantasia da minha infància...

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Mensagem N°32470
De: Carlos Magno Data: Sábado 1/3/2008 08:14:36
Cidade: Montes Claros-MG

Quatro acidentes de ontem para hoje na Serra de Francisco Sá. Independente de chuva, é um trecho de rodovia que mereceria sonorizadores e redutores "olho de gato" ( que sabe até umas lombadas) no asfalto desde o retão que da acesso a descida!

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Mensagem N°32458
De: Helvécio Data: Sexta 29/2/2008 21:22:14
Cidade: Moc

Uma formiguinha minúscula, que até para ser vista dá trabalho, está tomando conta da cidade. De casas, prédios, tudo.

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Mensagem N°32444
De: Waldyr Senna Data: Sexta 29/2/2008 13:12:33
Cidade: Montes Claros

O voto do “chapéu de couro”
Waldyr Senna Batista

O clientelismo, apontado pelo prefeito Athos Avelino como praticado em administrações anteriores, é doença crônica que acomete todos os políticos. Não escapa nem o próprio prefeito, que ocupava cargos e integrava grupo no período em que essa prática mais se acentuou na política local.
E a tendência agora é de agravamento da enfermidade, por inspiração do presidente Lula da Silva, que dá ênfase às suas chamadas “políticas sociais”, com que pretende promover a inclusão social. As diversas “bolsas” que ele instituiu ou ampliou funcionaram a contento, possibilitando-lhe a reeleição, embora apresentem a face maligna do desestímulo ao trabalho. Desigualdade social corrige-se com atividade produtiva e não apenas com esmola, que vicia ao ponto de pessoas em fase produtiva estarem recusando trabalho com carteira assinada a fim de não perderem o benefício.
O clientelismo, que sempre grassou no país, em Montes Claros, no passado mais remoto, era praticado pelos padres da igreja católica, substituídos depois pelos médicos, que até hoje exercem influência, apesar da evolução social e do advento do SUS, que universalizou a assistência médica gratuita. Mesmo assim, o fascínio pelo “médico caridoso”, que não cobrava honorários, foi preservado e é retratado pelos votos nas urnas.
Mesmo depois da “era Vargas” a política feita nos consultórios produziu resultados. Haja vista que, em Montes Claros, desde a redemocratização de 1946, em todas as campanhas eleitorais houve a participação de um ou mais médicos como candidatos a prefeito ou a vice. E vários deles se elegeram. Entre os prováveis candidatos à eleição deste ano, a regra se confirmará: o atual prefeito, apesar de nunca ter exercido a medicina popular, disputará a reeleição.
Outro fato que marcou um dos últimos pleitos municipais do século passado na cidade, foi a eleição de sete médicos, para a Câmara municipal de 21 membros. O fenômeno foi explicado, à época, como sendo resultante de laqueaduras de trompas realizadas aos milhares, mediante o empenho de candidatos médicos com a ajuda de colegas seus que não se candidataram. Na Câmara atual, são três os médicos vereadores, num grupo de quinze, mas, pelo que se sabe, a nenhum deles se atribuem laqueaduras para conquista de votos.
O clientelismo político tem inúmeras faces e formas, mudando conforme a evolução dos costumes e das técnicas de aliciamento. Nas duas últimas décadas do século passado, ele foi praticado em escala industrial, com ampla distribuição, pela prefeitura, de lotes para a construção de barracos nas periferias. O resultado disso foi a explosão demográfica ocorrida na cidade naquele período, tendo como componentes mais perversos a proliferação de favelas e o agravamento da criminalidade que aí estão.
Foi-se o tempo em que o clientelismo eleitoral se limitava à prosaica distribuição de comida e roupas ao eleitorado da zona rural, que acorria em massa às casas dos chefes políticos, em épocas de eleições. Era a conquista do chamado voto de “chapéu de couro”, que decidiu várias disputas em Montes Claros, geralmente a favor do velho PSD, de Deba e Neco Santamaria. No folclore ficou o registro de que aos homens eram dadas também botinas, sendo um pé antes da eleição e o outro somente após a comprovação do voto nas urnas...
Entre verdades e lendas, o certo é que o clientelismo político é enfermidade contra a qual ainda não se inventou vacina eficaz. Nem a rigorosa legislação em vigor, alcança plenamente os resultados pretendidos. Os candidatos sempre descobrem um jeito de burlar a lei. Ninguém, entre os que estão na militância, pode posar de santo e jurar inocência, ou simplesmente tentar atirar o vírus na direção dos adversários de hoje que foram correligionários ontem. No mínimo, terá havido conivência.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°32443
De: Davi Carmo dos Santos Data: Sexta 29/2/2008 12:41:13
Cidade: Savador/BA

Nome: Davi Carmo dos Santos
E-mail: [email protected]
Telefone: (71) 88085765
Cidade/UF: Savador/Ba
Mensagem: Li um artigo na internet sobre um homen chamado,Maytreia que se diz superior á Jesus eu achei um abirsurdo será,que este homem chamado Maytria realmente eziste ou é fiçsão!

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Mensagem N°32436
De: Wilkie Data: Sexta 29/2/2008 11:01:51
Cidade: BH

BH proibiu o uso de sacos plásticos no comércio. Em 3 anos, eles desaparecerão. Faço esta nota para lembrar que, em dezembro, pelo Natal, fui visitar parentes em Moc. Vi sacos de plástico que, depois de levados pelo vento, "ensacavam" folhas das mangueiras carregadas, em pleno centro. Taí uma boa idéia. Ciau!

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Mensagem N°32435
De: josé de souza batista Data: Sexta 29/2/2008 10:34:00
Cidade: coração de jesus

também aqui na nossa cidade as obras estão presas; devem sair uma parte perto do dia da eleição; e tem uma obra, um pilar/muro de concreto, no centro da cidade, em uma rua movimentada, impedindo o trânsito de ônibus (que sempre passaram pelo local) dos distritos e outras cidades e veìculos maiores; depois insistem em iludir a população sobre um certo anel rodoviário, com pista dupla, que ficará apenas no papel e na esperança do povo, vez que nem o pavimento do centro da cidade é arrumado...

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Mensagem N°32434
De: Edson Data: Sexta 29/2/2008 10:18:02
Cidade: M.CLAROS

Raphael Reys, gostaria de saber se e-mail, pois tenho muito para te contar sobre nossa Montes Claros.

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