Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: Se querem conhecer uma réplica dos primórdios de Montes Claros, aí pelos anos 1750, visitem o que resta de Santa Luzia da Marmelada, cidade goiana a 50km do Distrito Federal. Ali a história, deles e nossa, é muito parecida, muito igual, em sonhos e dores. Sem esquecer que profissionais de Montes Claros deixavam a nossa cidade nos anos 1915 para auxiliar na construção daquela que seria por todos os títulos a cidade-mãe, geográfica, de Brasília. Sei de um dentista,parente meu, que deixou M. Claros e foi, a cavalo, por meses, anos, para Santa Luzia, (da marmelada porque este era o doce da cidade). Foi no lombo de burro, com a mulher e jovem cunhado, e lá teve a primeira filha. Há uma bela, tombada igreja de Nossa Senhora do Rosário, solene, erguida por 400 mãos escravas, devoção igual à nossa. Há também, tristemente, uma igreja da matriz, mais velha do que a do Rosário, inteiramente descacterizada, simulacro de nada, de tolice talvez. Restaram apenas as grossas paredes, com metro e meio de largura. O resto é modismo, gosto de ocasião. Ali, na pia batismal,recolhi passos de meu pai. De uma das muitas mães que tive, e tenho, busquei, no chão que restou, o afeto inicial que a enterneceu por 80 anos. Ao padre, encomendei uma missa; rezei.(Nas fotos, a quase tricentenária igreja do Rosário, de Santa Luzia da Marmelada, hoje Luziânia; logo abaixo, a foto da ´Irmandade das Almas´. Os devotos faziam orações no cemitério de Santa Luzia, durante o período da Quaresma, concluindo a novena - chamada propriamente de ´Alimentação das Almas´ - na Quinta-Feira Santa. As relíquias conservadas em museu são de uso também no Norte de Minas, região culturalmente tão próxima de Goiás como da Bahia.)
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima