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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Haroldo Livio trouxe o personagem, (fez mais este favor a todos nós), e eu chego correndo, esbaforido, trazendo de Agenor Barbosa o Poema - uma cria do bardo, para ilustrar as verdades que o bom Haroldo repete, ensina, predica. O soneto é um hino de amor,infinito, a estes montes claros. O lirismo equipara-se ao da melodia Amo-te Muito, que hoje, aniversário da cidade, está sendo tocada pela Rádio 98 FM. Repetidamente. Com um detalhe: surpresa e maravilhada, a ponto de causar lágrimas e mudos olhares de encantamento, a cidade em festa toma conhecimento de que a canção vem na interpretação - sublime - de uma neta do autor, conhecida e reconhecida por muitos dotes. Mas não se sabia, ignorava-se, que era capaz de cantar com a alma que surgiu e passeou pelas notas da melodia, e mesmo assim de ficar incógnita por tanto tempo. Berenice Chaves, guardem o nome. Beré simplesmente. Hoje morando em Salvador, na Bahia. Pois ela foi capaz de dar à composição do avô, já interpretada pelas melhores vozes do Brasil, uma elevação incomum. Rara. Esplêndida. (A encantadora simplicidade - que é o máximo em perfeição - venceu outra vez.) Assim ficamos, neste 3 de Julho. Agenor Barbosa, Haroldo Lívio, Berenice e Raquel, também Chaves, aqui puxando o que há de melhor na Montes Claros imemorial. Avatares meigos de uma cultura que não se renderá. Na predicação, eterna, da Paz e do Bem. Agora, de volta ao poeta Agenor Barbosa: MONTES CLAROS A doçura sem fim do silêncio, que espalma as suas asas sôbre a noite, eu me avizinho da minha terra, que me acena como um ninho e, na distância, é sempre linda e sempre calma. A minha terra vive dentro de minh’alma... Deixem que fale o coração, devagarinho... Que eu pare um pouco, em meio à sombra do caminho e lhe teça, a sorrir, êste canto e esta palma. Ouço, de longe, a voz do berço que me chama. Voz serena de amor, de carinho e piedade que é suave como um beijo e arde como uma flama. Minha terra natal! Minha velha cidade! Dentro do coração que te pertence, clama a dor do meu exílio e da minha saudade.

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