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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 26 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°30738
De: : rogerio oliveira bitencourt Data: Quarta 9/1/2008 12:27:16
Cidade: Ribeirão Preto/São Paulo

Nome: rogerio oliveira bitencourt
E-mail: [email protected]
Telefone: (16) 92263801
Cidade/UF: Ribeirão Preto/sp
Mensagem: Será que com estas prisões destes suspeitos,as mortes por assassinato dimunirão? espero que sim! pois pretendo voltar para a cidade onde nasci,+ por enquanto prefiro aguardar,pois espero que pelo menos em parte a paz volte a reinar em nossa "cidade".

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Mensagem N°30737
De: Balconista Data: Quarta 9/1/2008 11:59:12
Cidade: Montes Claros

Trabalho no quarteirão fechado na Rua São Francisco, e é praticamente impossivel manter o bom humor com as tais carrocinhas de cd pirata fazendo barulho quase na porta do meu trabalho. Muita gente já veio aqui no mural reclamar das tais carrocinhas e nada aconteceu. Aqui na Rua São Francisco assim como no quarteirão fechado da rua Simião Ribeiro vemos o espaço dos pedestres tomados pelas tais carrocinhas de cd e por vendedores de balas, pequí, pipoca, jogo do bicho e tudo mais. O Centro de Montes Claros está intransitavel (para pedestres). Um muralista disse aqui no mural que o dono das tais carrocinhas é "peixe grande", será que é por isso que nenhuma autoridade não toma providencias?

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Mensagem N°30735
De: Luiz de Paula Data: Quarta 9/1/2008 11:41:02
Cidade: Montes Claros

INFÂNCIA
LUIZ DE PAULA

Fiz arapucas para apanhar codornas.
Fiz visgo de cozimento de leite de gameleira para pegar canários. Furei colméias de abelhas nativas. Recolhi filhotes de periquitos, jandaias e papagaios nos ninhos em ôcos de paus, onde às vezes as cobras chegavam antes de mim.
Nadei, remei, pesquei, cacei com bodoques de pau pereira.
Matei a sede e enganei a fome com mastigo de folhas mansas do campo.
Vivi a infância segundo as leis do mato. Era o modo comum de viver nos primeiros tempos do pequeno povoado.


EU ERA PARTE DA NATUREZA

Eu vivia com a natureza. Participava, acompanhava o que ocorria no tempo.
Caminhar, correr, não eram considerados exercícios. Era o ritmo da natureza, sem idéia de esforço, sem cansaço.
Como elemento natural, assim como uma árvore cujas folhas caem no outono e reverdecem na primavera, eu crescia no período das águas, que trazia a abundância de frutas.
Em maio e junho, meses do frio, sofria dores de dentes. Em agosto começavam os carrapatos, redoleiros’ e bichos de pé. Nas águas a gente andava na lama e nas enxurradas. Era o tempo das frieiras entre os dedos dos pés. Doíam, sangravam. Tratava-se com creolina. De uso veterinário. Vinham as dores de barriga e as brotoejas na safra das mangas. E mais dores de dentes, por causa dos resfriados, com tosse e nariz escorrendo.
A vida da gente era um folclore.

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Mensagem N°30734
De: Flavio Pinto Data: Quarta 9/1/2008 10:18:45
Cidade: Belo Horizonte-MG

DOIS MIL E OITO NA MIRA

Quando não se quer uma vez...

Sequer uma vez mais será necessário, se não se quiser mais do que esta única vez...

Só pra dizer aos queridos concidadãos eleitores.

(A fórmula é antiga, a gente é que anda meio esquecida dela)

Se quiserem expulsar de vez a violência, o crime, a insegurança, a falta de dinheiro e talvez até a maldade alheia - para não falarmos de mil e outras coisas ruins mais e gastarmos todo o nosso espaço - existe a possibilidade de um simples remédio para se aplicar - a curto ou médio prazo – e obtermos excelentes resultados.

Que poderão ser até mesmo incríveis.

Um curto e grosso “não” nas urnas a todos que simplesmente achamos e desconfiamos que:

- já provaram não ser dos mais honestos. Nem dos menos. E ninguém é mais ou menos honesto;

- eram pobres, ficaram ricos rápido demais, sem serem tão competentes assim;

- eram ricos e ficaram mais ricos, idem;

- não ficam com raiva e vermelhos quando lhe dizem que roubam, ibidem;


Este “não” é para isso: não votar em quem se acha (ou se tem certeza) que não merece.

Isso cada um sabe, mesmo quem não entendeu nada até agora e a vida vai passando.

Se Deus quiser.

E vai querer.

Mesmo por que, Deus, sempre ocupado demais pelo conturbado universo total, não agüenta mais só pedido de mais chuva, menos sol e muito dinheiro no bolso, todo ano.

Quem sabe Ele esteja até deixando pra nós, humildes mortais, acabar de vez com esta repetitiva tragédia geral.


Ave Maria.

Abraço a todos.

Flavio Pinto

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Mensagem N°30732
De: CMDO 10 BPM Data: Quarta 9/1/2008 10:09:18
Cidade: M. Claros

Queremos registrar a DIVULGAÇÃO POSITIVA da materia com o reconhecimento do trabalho da equipe de valorosos policiais militares do 10 BPM. Cito BO 1.250/08 de 07JAN08 no Bairro Ciro dos Anjos/ Montes Claros, onde houve a prisão de 04 autores, apreensão de armas, munição, coletes e um veiculo.

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Mensagem N°30731
De: Marly Data: Quarta 9/1/2008 10:06:59
Cidade: M. Claros

Se todos nos dermos as mãos, agora, com vontade, ainda é possível entregar aos nossos filhos uma cidade melhor do que a que recebemos dos nossos pais!
Mas tem de ser agora.
O crime está tomando conta de tudo. Nós, cidadãos, estamos sozinhos nesta luta. Somos nós e nós.

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Mensagem N°30698
De: P. Paulo Data: Terça 8/1/2008 10:08:34
Cidade: Montes Claros

Investiguei e descobri que as carrocinhas de cd e dvd pirata são de propiedade de uma unica pessoa que mora no estado da Bahia, ele mesmo se encarrega de fazer as copias e impressões das capas, bem como construir e equipar as corrocihas com som, encarrega-se ainda de fazer sua distribuição em varias cidades em varios estados. trata-se de peixe grande. O que este sujeito deve arrecadar por dia em $$$ deve ser coisa de outro mundo, visto que o mesmo não paga imposto, luz, agua, aluguel do espaço que ele ocupa, aliás não paga nada, só arrecada.

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Mensagem N°30697
De: Marcelo Vilela Data: Terça 8/1/2008 10:06:10
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Tiroteio e perseguição ontem na região do bairro JK, achei até que era fuga na cadeia nova, houve tiros de bandidos e polícia, nunca vimos tantos carros de polícia, parecia cena de filme, só que era real. Não estamos devendo nada para os grandes centros... e ainda não vi nenhuma notícia a respeito, o ocorrido foi por volta das 21:30 horas aproximadamente quando passei pelo cerco policial próximo ao chimarrão, foi incrível e inacreditável.

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Mensagem N°30695
De: Fabiano Ursine Data: Terça 8/1/2008 08:29:01
Cidade: Ubai - MG.

Faleceu durante esta madrugada em Belo Horizonte, o médico e ex deputado estadual José de Castro Braga, vitima de infarto. Natural desta cidade, exerceu a medicina durante decadas, aqui e em Brasilia de Minas, cidade onde residiu por varios anos. Aos familiares, nossos sentimentos, nesse momento de tão grande perca.

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Mensagem N°30687
De: Leônidas Data: Segunda 7/1/2008 23:07:36
Cidade: M. Claros

Montes Claros virou uma praça de guerra. Dos vereadores, deputados e demais políticos ouve-se.........um prolongado silêncio. Estão bem seguros, encastelados no poder, enquanto a população pena.

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Mensagem N°30686
De: Juvenal Data: Segunda 7/1/2008 22:34:40
Cidade: M. Claros

Já com três faculdades de medicina, a clínica médica em M. Claros está deixando a desejar. Pessoas estão indo a Belo Horizonte para simples exame de vista.

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Mensagem N°30684
De: Edvaldo Data: Segunda 7/1/2008 22:21:03
Cidade: M. Claros

Um dia de cão hoje em Montes Claros. Assassinato na rua Bonfim, na região do cemitério, à tarde. Depois,tentativa de assassinato, desta vez no bairro Ciro dos Anjos. Em 7 dias, 3 assassinatos no município de Montes Claros e uma tentativa (a vítima está no hospital). Agora à noite, há uma grande movimentação de políciais no bairro Vera Cruz. A PM teria prendido, numa grande operação, traficantes fortemente armados que estariam envolvidos com a última tentativa de morte (execução). É enorme a aglomeração no local, semelhante à que houve, à tarde, perto do cemitério - local do assassinato.

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Mensagem N°30678
De: Jorge Silveira Data: Segunda 7/1/2008 17:50:04
Cidade: Montes Claros

A seca continua assolando a região de forma assustadora e nossas ditas autoridades competentes continuam dormindo o sono dos justos. As medidas anunciadas pelo governador Aécio Neves pouco vão resolver, ainda que aplaudidas pela Amams, num puxassaquismo muito compreensível. O que as autoridades parecem não estar enxergando é que uma seca está adentrando a outra, já que o período que deveria ser chuvoso está passando e as chuvas ainda não vieram. Não choveu praticamente nada em novembro e dezembro de 2007 e o ano novo começou com um veranico de torrar. Qualquer fazendeiro, seja pequeno, médio ou grande, está em completo estado de choque, sem saber o que fará dentro de mais alguns meses, pois tudo o que se plantou até agora está praticamente perdido. E as pastagens não se recuperam, exatamente quando deveriam estar exuberantes. Se em 2007 morreram mesmo 150 mil reses, agora em 2008 será muito pior. O pequeno produtor, coitado, vai morrer de fome, enquanto o médio vai entregar para os bancos o pouco que ainda lhe resta. Só mesmo os grandes produtores, que tiverem condições de levar seu rebanho para outras regiões, conseguirão salvar alguma coisa. Quando nossos representantes políticos acordarem, será tarde demais. Como 2008 é ano eleitoral, espera-se que a classe rural da região saiba dar sua resposta nas urnas.

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Mensagem N°30677
De: Luciano Data: Segunda 7/1/2008 17:44:01
Cidade: montes claros

+ um homicidio em Moc, agora as 17:30 na Av. Leonel Beirão de Jesus, Bairro Vila Luiza, e tudo indica que seja acerto de conta. É a droga matando mais jovens e o preço? a vida.

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Mensagem N°30661
De: Hamilton Data: Segunda 7/1/2008 10:47:02
Cidade: Moc

Chove, agora, na parte sul de Montes Claros.

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Mensagem N°30659
De: Mário Lúcio C. Faria Data: Segunda 7/1/2008 09:24:46
Cidade: Montes Claros - MG

Ontem por volta das 19 horas, na Av. Geraldo Ataíde, em frente ao Parque de Exposição , houve uma tentativa de assalto praticada por dois elementos contra um transeunte que seguia para uma igreja localizada alí perto. A vítima que estava sendo agredida violentamente pelos dois ladrões, inclusive, sagrando pela boca depois de ter um dente quebrado pelos agressores, teve o socorrro imediato de um motoqueiro que passava na hora e com seu capacete acertou o rosto de uma dos bandidos e recebendo um murro de seu comparsa revidou e conseguiu também derrubá-lo. Nesse momento um motorista que passava num Fiat, saiu do carro armado, identificou-se como detetive e deu voz de prisão aos dois individuos que se encontravam caídos no chão, visivelmente drogados. Acionada a polícia militar chegou rapidamente e prendeu os dois indivíduos colocando-os na rádio patrulha dirigindo-se por trás do Parque de Exposição, que segundo testemunha, um terceiro comparsa teria escapado e fugido por aquela área. O que mais me impressionou sobre esse fato, foi com chegada da polícia militar, que de imediato olhando para um dos bandidos o reconheceu prontamente: se é marginal por quê se encontrava solto? A inauguração da nova cadeia não tem mais vagas para esses delinquentes? Só sei que temos de contar com Deus, para nos guardar, pois os criminosos se alastraram como praga por toda Montes Claros. É lamentável!

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Mensagem N°30653
De: Sabrina Hellen Data: Segunda 7/1/2008 07:40:04
Cidade: Ilhabela/SP

Adoro este site,pois mesmo estão tão longe de montes claros (minha cidade natal),consigo saber de tudo que acontece ai,por favor me mandem noticias por e-mail,outra coisa apertem mais esse prefeito de voçês a violencia esta d+ ,temo por meus parentes e amigos que moram em moc.

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Mensagem N°30649
De: Paulo Narciso Data: Domingo 6/1/2008 22:31:57
Cidade: Montes Claros

Na internet, ao acaso, desembarco no texto que vai abaixo. Não há assinatura. Tento a certeza de saber quem é o autor, assim no escuro. Conheço duas pessoas inexcedíveis na admiração pública por Monzeca -, Hermegildo Chaves em Montes Claros, sua amada terra. (Ele se apresentava, à Eça de Queirós: "sou um pobre homem das barrancas do rio Verde...)"

Como o autor abre citando Rubem Braga, o cronista capixaba está fora; não pode ser ele, talvez enciumado com o elogio ao Mestre que primeiro é o seu mestre.

O texto então só pode ser de Mauro Santayana, amigo e colega dos tempos do Estado de Minas, jornal de Monzeca.

Para a esmagadora maioria da população de M. Claros, Monzeca é, talvez ainda, a esquecida doce viela de duzentos metros, se tanto, que separa a igreja da Matriz da rua Gonçalves Figueira, antiga rua do Ocidente, perto da outrora Escola Normal, depois Fafil. Doce lembrança, compatível com sua modéstia, e simplicidade..

Para este Mauro Santayana - pois desconfio que o texto é seu, só pode ser - Monzeca é "O Grande Mestre".Pequenino, porém.

O discípulo, no caso, sabei todos, é o autor dos mais belos escritos que a imprensa do Brasil publica nos últimos 40 anos. Entre eles, também o discurso em que Tancredo Neves, de quem foi redator, repete que "Liberdade é o outro nome de Minas".

Sobre Monzeca, que por acaso veio nesta noite, por Mauro Santayana:



"O grande mestre

Se Rubem Braga ainda estivesse vivo, concordaria com o meu juízo, porque ambos fomos seus alunos, com mais de duas décadas de intervalo. Era baixo e magro, usava discreto bigode, bem aparado. Quando o conheci, o cabelo era ainda negro, com destacadas manchas grisalhas. Amava a noite, mas não bebia, a não ser café, sempre acompanhado de bolinho de feijão, esse acarajé mineiro sem recheio. Gostava de jogar cartas, perdia com regularidade e parcimônia. Chamava-se Hermenegildo Chaves e detestava o apelido de Monzeca, que lhe haviam dado. Era, naquele tempo, o melhor redator de Minas e um dos melhores do Brasil.

Como era comum nas antigas redações, havia sido tipógrafo; aprendera a escrever com o tato, conhecia o peso dos fonemas. Isso explicava a magreza de seu texto, que dispensava o supérfluo, economizava advérbios e adjetivos, só admitidos quando convocados pela clareza. Era emotivo, o que o fazia inexcedível nos necrológios. Quando os políticos importantes se aproximavam do fim, Monzeca iniciava as notas sobre o futuro morto. Ia costurando o texto como se bordasse a mortalha, e retocava, dia-a-dia, os adornos, com os recursos da memória. Escrevia só a lápis, em aparas de papel de jornal, com a letra fina, bem desenhada, a pontuação esmerada, os parágrafos definidos.

Como emotivo, mudava muitas vezes de opinião, e explicava que todos nós erramos e podemos, eventualmente, fazer juízo equivocado sobre os outros. Só recorria às idéias para explicar os homens. Quando se agravou a crise de agosto de 1954, Monzeca revelou seu lado conservador, quase reacionário, reclamando, com elegância que faltava a Lacerda, a limpeza do Palácio do Catete. Estava de acordo com seu passado, quando, em 1930, se somara, em Minas, à Concentração Conservadora, contra a Aliança Liberal, e fora amigo íntimo de Mello Viana. Mas, com o suicídio de Vargas, mudou de posição, e definiu a situação como tragédia shakespeariana.

Não se curvou aos ídolos da época que se mantinham contra Vargas, depois da morte do presidente. Quando Alceu Amoroso Lima publicou, no Diário de Noticias, seu famoso rodapé com o título de Sangue e Lama, Hermenegildo Chaves foi cáustico, terminando por dedicar ao pensador brasileiro o juízo de Jean Cocteau sobre François Mauriac: nele tanto mais se afirmava o católico quanto dele se distanciava o cristão.

Os jornalistas são seres efêmeros, sobretudo quando sua carreira se passa, toda ela, na província. Mesmo em Belo Horizonte, os jovens jornalistas não sabem mais quem foi Monzeca, senhor de texto impecável e de inexcedível modéstia. Sou grato ao destino por ter com ele convivido. Se não pude, como pôde Rubem Braga ter sido bom aluno, pelo menos aprendi com ele o exercício da dúvida."

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Mensagem N°30647
De: Victor Data: Domingo 6/1/2008 18:58:13
Cidade: Montes Claros

Revelado hoje que no Brasil a conexão rápida à internet, que de rápida so tem o nome, custa 1300% - isto mesmo, por cento - mais caro do que nos países desenvolvidos. Isto sem falar na conexão via celular que, por enquanto, é uma promessa para quando chegar a terceira geração da telefonia celular.Ela já existe no Rio Grande do Sul, começou em BH e tem promessa de chegar a Montes Claros ainda no primeiro semestre. A empresa que sair na frente, como sempre, levará o mercado. Esperemos. Mais que isto: pressionemos.

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Mensagem N°30643
De: Thiago Fernenebauer Amorim Data: Domingo 6/1/2008 15:52:38
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Devido ao "Fenômeno La Ninha", o norte de minas irá ter mais um veranico no mes de Janeiro/08, as chuvas so cairão em Fevereiro. O agricultores irão perder a safra das aguas que plantaram em novembro. O pasto que brotou vai secar. O povo que se prepare para pagar mais ao comprar carne e alimentos como feijão e milho!

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Mensagem N°30642
De: Azevedo Data: Domingo 6/1/2008 12:45:39
Cidade: Moc

Os "antigos" falavam que "rabo de galo" é o melhor sinal de chuvas no Norte de MInas. Pois os céus de Montes Claros estão, agora, cheios de "rabos de galo". (São pequenas nuvens esgarçadas, repuxadas).

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Mensagem N°30641
De: Oswaldo Antunes Data: Domingo 6/1/2008 11:23:28
Cidade: Montes Claros

GRATUIDADE DE DEUS

Oswaldo Antunes


É de um psiquiatra, Jung, a afirmação de que o homem é dotado de uma “função religiosa natural” e necessária à vida. Depois dele, a evolução das ciências humanas mostrou a ligação profunda da estabilidade psicossomática com essa função que está sendo explorada hoje de diversos modos. A ânsia do absoluto que o homem experimenta, o leva a cultivar a esperança de imortalidade do espírito e essa esperança ele cultiva escolhendo uma forma de ligação com o sobrenatural, a religião. Há religiões de estruturas milenares e outras recentes, a maioria delas, entretanto, sem aquela compreensão da necessidade de relacionamento do espírito com a indefinível “Origem sem origem” de que tudo provém: o que existe dentro, ao redor dele e no inefável que o ser humano sente.

Através dos tempos, grandes inteligências estudaram o assunto. Einstein relacionou três tipos de relacionamento religioso no homem primitivo: o inspirado pelo medo do desconhecido; o que demarcou a responsabilidade social do homem em face de um ser superior antropomorfo; e a que elevou a mente acima dos conceitos humanos limitados. Esse ultimo tipo intuiu a essência do que seria divino sem interferência dos desejos humanos. É a fé a partir da intuição, do “ser preciso crer para depois ver”, a forma essencial de religiosidade que “não conhece dogmas nem Deuses antropomorfos, é ilimitada, ampla e absoluta, estando além de qualquer idéia humana”.

A crítica mais contundente que hoje se faz à religião refere-se exatamente à afirmação de Deus teria feito o homem à sua semelhança, quando foi o homem que imaginou Deus semelhante a si próprio. E essa idéia de um Deus com qualidades e defeitos( defeitos e qualidades humanas de que Ele não precisa) O distancia das necessidades do homem e permite a mediação das religiões entre Ele e os homens.

E como Deus é um só, não há um Deus diferente para cada religião, falta às interpretações teológicas a idéia de Unidade que faria desaparecer as diversas formas de religiosidade e de mensagens dos seus fundadores. A variedade de “deuses” continua ainda hoje por falta de maturidade quanto à idéia de Deus. À estrutura que dirige as religiões não interessa mostrar que, antes da religiosidade interessada no proselitismo, é necessária uma espiritualidade que nasce da certeza da divindade que não pede vingança, não pune ofensas impossíveis à sua perfeição e não cobra dízimos. O apego humano aos bens, que hoje é visto impregnado de cerimonial, impede o entendimento da gratuidade da vida em si, que é, ela própria, a gratuidade de Deus.

Estamos tentando escrever um ensaio sobre esse tema. E temos a companhia de gente muito boa, como Joseph Moingt, jesuíta e teólogo católico francês, que, em obra intitulada “A mais bela História de Deus”, edições ASA, Porto. disse: “A religião (que ignora essa gratuidade) reduz-se às obrigações e às tradições com as quais se julga ter acesso ou contentar Deus (...) foi com essa concepção religiosa que Jesus rompeu.” Foi esse posicionamento “que produziu o ruptura e inexoravelmente conduziu ao processo de sua morte”.

E para terminar, o depoimento da psicóloga espiritual Ângela Maria de La Sala Bata: “Quando se chega a compreender isso (a diversidade de interpretações teológicas sem a Unidade e Gratuidade de Deus) cai por terra todo o dogmatismo, todo o fanatismo e se adquire a capacidade de ver a Verdade, sob qualquer símbolo e qualquer dogma, e de perceber a corrente espiritual, pura e autentica, que está além de qualquer cerimonial, de qualquer rito aparentemente incompreensível. Esta é a verdadeira maturidade religiosa (...) com desenvolvimento da intuição, a sensibilidade místicas, a superação das cristalizações, dos dogmatismos, dos preconceitos religiosos, dos fanatismos e das limitações mentais.”

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Mensagem N°30639
De: maria julia Data: Domingo 6/1/2008 10:51:29
Cidade: Divinópolis MG  País: Brasil ( até quando? )

estava lendo o clamor e broncas , dos usuários do banco do brasil. Realmente é um absurdo o mal atendimento, devido a falta de funcionários. Conheço pessoas que passaram no concurdo de 2003, e nao foram chamadas até hoje.No entanto já fizeram outro concurso , e, estão anunciando outro. Pergunto: Por que gastar mais com os preparativos de outro concurso? Isto é um absurdo. Será que estas leis estão certas?

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Mensagem N°30637
De: RAPHAEL REYS Data: Domingo 6/1/2008 06:27:06
Cidade: MOC - MG  País: BR

EU SONHEI QUE TÚ ESTAVAS TÃO LINDA…

O escritor Marques Rebelo inventor do jucapratismo no início dos anos 50, após uma homérica farra regada a White Horse no Cabaré de Sinval Amorim escreveu uma crônica em que dizia: o cabaré de Sinval fervilhava como um nigth club da Brodaway.
Nas noites montes-clarenses fervilhavam também o Cabaré de João Pena, sucessor do Cassino Minas Gerais e o cabaré de Chico Telheiro, esse na exótica rua Lafaiete, point da luxúria tupiniquim. Uma via de pecado!
Bem perto dalí, havia a casa do austero delegado de polícia, Tonico Maia. Vinda de Monte Azul para trabalhar nos afazeres domésticas da casa daquela autoridade, Conceição, Ção, como era chamada a morena que se fez querida pela família.
Lourival, jovem músico negro, alto, magro, cabelo cheio, sempre vestido de terno, perfumado conforme a moda da época, tocava a noite, no Cassino Minas Gerais e convivendo com boêmios cedo aprendeu a sorver generosos goles de conhaques.
O policiamento notuno das vias de Vênus, era feito pelos agentes Zé Idálio e Altininho. Os crimes, quase sempre cometidos a mando dos coroneis, ensanguentavam as ruas da cidada e eram executados na escuridão da noite. Matava-se três e deixava-se dois amarrados para o dia seguinte.
Lourival, apaixonara-se pela Ção, e tarde da noite vinha acompanhado de uma orquesta de boêmios, filhos da lua e das estrelas que com ele cantavam apaixonadamente à janela da morena…sonhei/que tú estavas tão linda/numa noite de raro explendor…
Tonico Maia, temeroso pelo destino da moça, proibíra o namoro. Imagine namorar com um homem que trabalha na noite e ainda por cima dado a bebida! O dito de Veríssimo é: como ser subjetivo sem ser injusto. Tonico dava conselhos mas, quem ouve sábias palavras se o coração, tem razões que a própria razão desconhece.
Lourival cantava repetidas vezes à janela da amada…sonhei/que tú estavas tão linda/numa noite de raro explendor Diz-nos Borges que: o tempo amplia o âmbito dos versos, e o coração de Conceição cedeu aos amores do seresteiro.
Sob as benções do sagrado sacramento do matrimônio se uniram para sempre Lourival e Conceição. Uma festança daquelas que dificilmente se verá outra!Vieram os notívagos, os músicos, os familiares dos nubentes.
Naquela noite, os notívagos brindaram à união. Aí, o Cabaré de Chico Telheiro, fervilhou como um nigth club da Brodaway. E a música que iluminou os corações foi…
Eu sonhei que tú estavas tão linda/Numa festa de raro esplendor/Teu vestido de baile lembro ainda/Era branco, todo branco,meu amor/A orquesta tocou umas valsas dolentes/Tomei-te aos braços, fomos bailando/Ambos silentes/E os pares que rolavam entre nós/Dizem coisas, trocavam juras/a meia voz/Violinos enchiam o ar de emoções/E de desejos uma centena de corações/Para despertar teu ciume/Tentei flertar alguém/Mas tu não flertaste ninguém/Olhavas só para mim/Vitorias de amor cantei/Mas foi tudo um sonho, acordei…

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Mensagem N°30635
De: gislene maia Data: Domingo 6/1/2008 00:29:59
Cidade: montes claros  País: brasil

as 11;40 minutos aqui no feijao atiraram em duas pessoas aqui as duas foram levadas para o hospital ainda nao se sabe de onde vieram os tiros os policiais chegaram em cima do rastro

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Mensagem N°30632
De: lindomar oliveira Data: Sábado 5/1/2008 21:37:41
Cidade: westbrook/ct  País: Estados Unidos

E-mail: [email protected]
Cidade/UF: westbrook/ct
Mensagem: ola galera da 98fm sempre que posso eu to on line ouvindo essa maravilha que e a 98 sou de BH e moro a quatro anos nos EUA posso dizer que sou fa de todos vcs ai essa radio e um maximo a programacao e 10 um abraco a toda familia 98,9 bjs bjs bjs essa radio e deMMMMMMMAIS!!!!

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Mensagem N°30626
De: Anderson Data: Sábado 5/1/2008 11:49:22
Cidade: São Paulo-SP

Hyundai busca local para construção de fábrica no Brasil. Pq os governantes de Montes Claros não se mobilizam para levá-la para ai? Será que alguém pode acordar os políticos daí?

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Mensagem N°30624
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 5/1/2008 11:18:11
Cidade: Montes Claros

Saudosas Festas da Matriz

Ruth Tupinambá Graça

Durante o mês de maio era uma festa constante. Toda a população freqüentava as novenas e as coroações de Nossa Senhora eram animadas.
A praça da matriz (hoje Dr. Chaves) foi sempre a minha predileta. Ela me traz belas recordações da minha infância, adolescência e juventude. Jamais me esquecerei das “retretas”, aos domingo à noite, quando a banda Euterpe Montes-Clarense {infelizmente extinta} enchia o ar com o som melodioso dos seus reluzentes instrumentos, com os dobrados valsas, enquanto brincávamos alegres correndo em volta do Coreto. Foi nesta praça que eu morei há muitos anos e cresci vendo todas as comemorações religiosas na Matriz de Nossa Senhora e São José.
Os anjos, com seus vestidos de cetim, cheios de estrelinhas, e as asas de pena de garça, e seus cantos inocentes eram os símbolos do amor a Nossa Senhora.
Terminada a coroação todos os anjos convidados esperavam ansiosos os “cartuchos” (cheios de doces e balas) que os pais lhe ofereciam.
Do lado de fora o leilão já esperava os fieis. As enormes touceiras de cana, encostadas á porta da igreja, balançavam suas folhas como bandeiras desfraldadas, convidando a população.
Uma enorme mesa cheia de doces, biscoitos, frutas numa grande variedade, colocados em bandejas enfeitadas com papel crepom bem colorido. A celebre “ceia”, onde o lustroso peito de peru e o cheiro do tutu com lingüiça, bem temperados aguçavam o apetite de toda aquela gente que, em volta da mesa, davam os lances aos leilões, enquanto o leiloeiro calmamente fazia graças e pechinchavam cada vez mais, visando maior renda para a igreja.
Muitas vezes rapazes arrematavam bandejas de frutas ou balas e jogavam para a meninada que, de olhos compridos, “fuzilavam” tais guloseimas.
Como era divertida aquela disputa!
Tudo era alegria e festa naquelas novenas do mês de maio.
Para os namorados então, era a oportunidade para ver a amada e, no escurinho da praça, as mãos se cruzavam, se apertavam, enquanto os lábios passavam levemente pelas faces da namorada que se sentia feliz mas se afastava, evitando os olhares indiscretos.
Naquele tempo tudo era um escândalo. Tinha que ser muito discreto, se não coitada da moça, por um simples beijo, caia na “rua da amargura”, tachada de leviana.
No mês de março vinha a semana santa, Era a grande festa religiosa, a quaresma com sua “via-sacra”, cerimônias e as representações do sacrifício de Jesus, que muitas vezes, tiravam lágrimas dos olhos dos fiéis. As procissões do encontro e do enterro eram acompanhadas com muita seriedade, amor e fé cristã.
Eu ia com minha mãe, à noite, segurando uma pequenina vela que pingava uma cera quente nos meus sapatos, ouvindo o som horrível das “matracas” e a musica fúnebre, enquanto minha mãe rezava o terço e olhava piedosamente para Nossa Senhora das Dores, com uma lança trespassada em seu coração, acompanhando seu filho crucificado e morto.
Mais tarde (à meia noite) era a visita do Senhor Morto, para beijar seus pés e colocar esmola.
Muitas vezes acompanhei minha mãe (que saudade) e ela me recomendava: “beija os pés de Jesus com respeito, nada de risos”.
Eu colocava a moedinha que trazia apertada na mão. Como eu me emocionava! Naquele momento eu achava que tudo era verdadeiro que Jesus sofria com aquelas chagas abertas e os enormes cravos nos pés.
No dia seguinte era tudo alegria. Na praça estava o Judas enforcado para ser espancado, condenado pelo crime de traição.
Após a leitura do testamento do Judas todos os presentes com cabos de vassoura espancavam o Judas, enquanto outros botavam fogo no réu. A criançada vibrava participando daquela vingança.
No dia seguinte, Domingo de Ramos, os católicos enchiam a Matriz e o Padre falava com entusiasmo, os fiéis cantavam: Aleluia, Aleluia! Cristo ressuscitou! E os ramos verdes balançavam nas mãos daqueles católicos! Chegando em casa a mamãe me dizia: “Coloca os ramos no oratório, na sala”, onde uma imagem de Nossa Senhora, São José e um crucifixo de madeira eram testemunhas do nosso amor e nossa fé.

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Mensagem N°30617
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Sexta 4/1/2008 22:21:59
Cidade: Montes Claros MG

Em referência a Mensagem 30605,de Waldyr Senna, sobre as execuções ocorridas em Montes Claros, no ano próximo passado, foram 79, mas só para esclarecimento a primeira execução do ano em curso aconteceu não foi no segundo dia, como diz o eminente muralista, mas sim foi no dia 1º dia do ano e no dia 02 foi o sepultamento da vítima. Para reforçar a brilhante mensagem o ano começou trágico para espanto da populção da nossa cidade. E o pior de tudo isso, o crime não foi esclarecido e os executores, como sempre, continuam impunes. As nossas autoridades têm que agir com maior rigor para frear esse terror que já virou rotina nos quatro cantos de Montes Claros.

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Mensagem N°30615
De: Jorge Silveira Data: Sexta 4/1/2008 20:17:34
Cidade: Montes Claros

Na foto publicada no mural do dia 4, os ex-governadores de Minas Magalhães Pinto e Tancredo Neves (este depois presidente da República). E o montesclarense é o então deputado Antônio Soares Dias, na época presidente da Assembléia.Muito fácil de identificar.

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Mensagem N°30612
De: Samuel Data: Sexta 4/1/2008 19:36:59
Cidade: Moc

Já não existe, foi ao chão, o blandicioso bangalô que por mais de cinco décadas abrigou o casal de escritores Ivone e Olinto Silveira, na rua padre Augusto, centro de Montes Claros. Vendido, acaba de ser demolido, provavelmente para abrir espaço à ampliação dos prédios vizinhos.

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Mensagem N°30608
De: Geraldo Data: Sexta 4/1/2008 17:17:43
Cidade: Montes Claros-MG  País: BRASIL

Muito oportuno a opinião do Sr. Petrônio Braz, quando comenta a transposição do rio São Francisco.
Trabalho a um ano e meio neste rio e em alguns de seus afluentes e como ambientalista que sou, pude perceber a degradação sem precedentes que vem assolando, sobretudo de em virtude de procedimentos irresponsáveis de grandes empresas e e até de algumas estatais.

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Mensagem N°30605
De: Waldyr Senna Data: Sexta 4/1/2008 15:07:31
Cidade: Montes Claros

Para efeitos estatísticos

Waldyr Senna Batista

O ano de 2007 despediu-se de Montes Claros deixando números apavorantes: 79 homicídios cometidos, média de 6,59 por mês. E 2008 chegou mostrando sua face assustadora, registrando o primeiro assassinato logo no segundo dia, prenunciando o prosseguimento da tragédia que se abateu sobre a cidade.
Lista cuja autoria é atribuída à polícia foi publicada contendo dados sobre os 79 crimes do ano passado, assegurando que mais de 70% deles foram esclarecidos. Mas, curiosamente, apenas um ou outro dessa relação traz nome de autor ou suspeito, dando a impressão de que os inquéritos instaurados são peças para cumprimento de formalidade legal, servindo mais para efeitos estatísticos.
Comum a praticamente todos os crimes é a forma como eles foram praticados, não deixando dúvidas de que são execuções comandadas por grupos envolvidos na disputa pelo controle do tráfico de drogas. As vítimas foram abatidas com disparos de armas de grosso calibre, e geralmente eram jovens.
Nas entrevistas que concedem, as autoridades policiais asseguram que trabalham intensamente para o esclarecimento desses crimes, e destacam a excelente estrutura aqui montada pelo Estado para tranqüilidade da população. Falam em batalhões, em ação articulada das polícias civil e militar, na existência do centro de recuperação de menores infratores, em cadeia moderna com capacidade para 600 presos e anunciam para breve a instalação de sistema de vigilância por câmaras de tevê para monitoramento da área central da cidade.
Tudo isso é verdade. Mas a dura realidade é que as pessoas continuam sendo executadas, residências são invadidas em plena luz do dia, veículos são arrombados e pedestres são assaltados nas ruas, compondo um quadro que só faz aumentar as preocupações quanto ao futuro. Pela quantidade de ocorrências, a nova cadeia seria pequena para acolher tantos criminosos, que entretanto continuam impunes.
O diagnóstico formulado pela polícia sobre o agravamento da criminalidade na cidade é correto. Ela avalia que, direta ou indiretamente, quase todos os crimes estão relacionados com o tráfico de drogas. Desde as execuções sumárias, até os pequenos furtos, que são praticados com o objetivo de levantar dinheiro para a aquisição de crack. Mas os chefes desse esquema não têm sido presos.
Há quem preconize que essa guerra entre quadrilhas, mais cedo ou mais tarde, levará ao extermínio delas. Mas trata-se de equívoco, pois a prática demonstra que a rede de traficantes tem altíssimo poder de recomposição. O colombiano Pablo Escobar, um dos maiores traficantes do mundo, ao ser preso no Brasil em suntuoso condomínio, de onde comandava seu império criminoso, não deixou dúvidas quanto a isso. Ele apareceu na televisão declarando, aparentemente sem intenção de deboche, que sua prisão em nada mudaria a situação: “Depois de mim vem outro, e outro, e outro”, declarou.
Em junho do ano passado, em Montes Claros, a polícia anunciou a conclusão de operação para desbaratar quadrilhas comandadas pelos traficantes Ninha e Malboro, trabalho minucioso conduzido durante vários meses pelo delegado Saulo Nogueira. A impressão deixada era de que ali se resolvia o problema de drogas na cidade, esperando-se também que se reduzisse a sucessão de assassinatos. Deu-se o contrário, com o recrudescimento das execuções, ficando claro que os dois bandidos tirados de circulação não eram tão importantes.
Apesar do otimismo com que se referem ao problema sempre que entrevistados, os dirigentes dos órgãos policiais da cidade têm admitido que há defasagem nos seus quadros, devido principalmente a aposentadorias de delegados. No momento, seria necessária a nomeação de 30, para que se realize trabalho eficiente.
Trata-se de dado crucial, considerando-se que, na guerra do tráfico, tão importante quanto os meios materiais, tidos como satisfatórios no momento, é o trabalho de inteligência. O não preenchimento desse quesito pode estar levando a polícia a perder a batalha.

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Mensagem N°30600
De: Armando Data: Sexta 4/1/2008 12:29:20
Cidade: M. Claros

Repercutem até hoje as declarações do secretário da prefeitura de M. Claros, na TV, para quem as obras para a cidade não saem devido às chuvas. (...) Quais chuvas ?

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Mensagem N°30599
De: Anselmo Data: Sexta 4/1/2008 12:19:47
Cidade: Grão Mogol

Lamentável. Não é apenas Montes Claros que está sendo invadida pelas drogas - especialmente crack e maconha. Pessoas que foram cortar cana em S. Paulo voltaram de lá viciadas e estão difundindo o vício em cidades antigamente pacatas como Botumirim, Cristália, Grão Mogol e outras próximas. Como convém aos políticos, eles impedem o combate à disseminação das drogas, que propagam como o vento. Está uma catástrofe. Meu Deus, como isto é possívelW Por que assolam a terra com tanto mal?? Onde estão as nossas autoridades??

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Mensagem N°30597
De: Petrônio Braz Data: Sexta 4/1/2008 11:33:33
Cidade: Montes Claros/MG

Ainda a transposição do rio São Francisco

Sabe-se que cerca de setenta e cinco por cento do deflúvio do rio São Francisco é gerado em Minas Gerais, daí porque não se pode admitir nenhum processo de utilização de suas águas sem que os interesses de Minas sejam atendidos. E os interesses de Minas referem-se à revitalização, pois temos, necessariamente, que nos preocupar com as limitações das fontes hídricas na condução do processo de transposição pretendido pelo governo federal.
Tem o governo (poder público) poderes quase ilimitados para regulamentar o uso das águas, assim teme-se, não sem razão, que para atendimento ao volume de águas a serem transpostas, venha a ser limitada a sua utilização no território mineiro.
A Fundação Joaquim Nabuco tem alertado sobre os problemas da transposição. Já se estabeleceram, por razões diversas, limitações à navegabilidade do rio São Francisco, à geração de energia, à irrigação e ao abastecimento das populações ribeirinhas, recomendando, a mesma Fundação, “a necessidade da realização de um planejamento hidráulico em sua bacia hidrográfica, de forma a possibilitar as subtrações volumétricas pretendidas”.
O problema não pode ser limitado à vontade do governo ou à contestação de um bispo. Ele é muito mais abrangente.
Dentro do programa governamental, a transposição visa a integração do rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, prevendo a construção de dois canais: o Eixo Norte que levará água para os sertões de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte e o Eixo Leste que beneficiará parte do sertão e as regiões agreste de Pernambuco e da Paraíba.
O projeto Jaíba, em Minas Gerais, depende das águas do rio São Francisco, águas que são canalizadas a alto custo operacional, mas que atendem aos objetivos do referido projeto. Será ele afetado?
As populações ribeirinhas, em Minas Gerais, há pouco mais de um quilômetro das margens do rio, não dispõem de água para sua sobrevivência no período da estiagem, que vai de abril a setembro, todos os anos. Para essas pessoas não existe um projeto de atendimento aos seus legítimos interesses. Minas Gerais (via governo estadual) tem o dever de cobrar, como compensação necessária, um projeto paralelo para atendimento a essas populações.
A população mineira mais atingida pela carência de água é justamente a deste Norte. O rio São Francisco para o norte-mineiro pode ser comparado ao rio Nilo, que banha uma região desértica do Norte de África. Fora de suas margens também aqui vivemos em um clima de deserto, com calor abrasador, sem água suficiente à sobrevivência, impondo aos governos municipais decretações quase permanentes de situações de emergência ou de estado de calamidade, em busca de migalhas de recursos dos Poderes estaduais e federais, fato que se repete a cada ano, sem qualquer projeto de atendimento definitivo a uma situação permanente.
Este Norte é desprovido de voz. Daí não estarmos sendo beneficiados com um mínimo de atenção diante do volume faraônico de recursos previstos para a transposição.
Vivemos numa região de clima desértico, razão porque devemos continuar a “pregar no deserto” o atendimento aos nossos interesses. Quem sabe, um dia, seremos ouvidos!.

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Mensagem N°30589
De: Jorge Silveira Data: Sexta 4/1/2008 08:27:47
Cidade: Montes Claros

A Polícia (militar e civil) parece estar perdendo a luta contra os marginais, que a cada dia mais tomam conta da cidade. Os assaltos se multiplicam por todos os bairros e, quase sempre, os assaltantes são motociclistas (ou motoqueiros), que se utilizam da facilidade deste meio de transporte para a fuga. A Polícia Militar promove algumas blitzes de vez em quando, no sentido de tentar prender alguns desses marginais, mas tudo é feito de forma muito empírica, tanto que no final acaba apreendendo alguns veículos, mas nenhum bandido. E os furtos na cidade continuam com a mesma intensidade, atemorizando as famílias e principalmente os comerciantes.A Polícia precisaria usar de mais inteligência para ter melhores resultados. Por exemplo: as blitzes teriam que ser móveis e em diversos pontos da cidade ao mesmo tempo, para evitar que os bandidos burlassem o cerco policial. Como é feito atualmente, em pouco tempo todos os motoqueiros ficam sabendo onde encontra-se uma blitz (uns avisam aos outros)e evitam passar pelo local, a não ser os que nada têm a temer.Se as blitzes fossem móveis - e bem mais frequentes - os resultados poderiam ser melhores. Seja como for, é preciso que o nosso sistema de segurança seja mais efetivo e mais eficiente, pois como as coisas andam, a cada dia o cidadão honesto e trabalhador fica mais exposto aos marginais, que parecem não ter medo da polícia, até porque são muito pouco incomodados. Polícia boa é aquela que é admirada pela população e temida pelos bandidos. Exatamente o contrário do que ocorre nos dias atuais.

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Mensagem N°30584
De: adailton Data: Quinta 3/1/2008 19:08:22
Cidade: Milão, Itália

Nome: adailton
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: milano italia/mi
Mensagem: vcs sao nota 10

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Mensagem N°30582
De: Augusto Vieira Data: Quinta 3/1/2008 17:33:50
Cidade: Belo Horizonte

MUNDINHO ATLETA
Mundinho Atleta, Raimundo Muniz de Carvalho, sempre magro e corajoso, irmão de Quincas do Café, partiu no dia 30 de dezembro de 2007, penúltimo do ano.
A primeira imagem que tenho dele, em minha vida, é de quando Juscelino se elegeu Governador de Minas. Mundinho, elegantemente vestido, como sempre, foi colocado num platô de cimento, de mais de metro de altura, que havia em frente à vitrine da loja Ramos & Cia, na esquina da Rua Quinze (Presidente Vargas) com Simião Ribeiro, e fez um magnífico discurso saudando JK.
Posteriormente veio a fase da paixão por Maria Eugênia, filha de nosso querido Prefeito e amigo Geraldo Athayde, irmã de Cecília e de Cláudio. Mundinho queria mesmo, de todo jeito, se casar com Maruja que, educadíssima, jamais lhe fazia qualquer desfeita ou o humilhava. E quanto mais polidamente era tratado por sua Dulcinéia e até convidado para festas em sua casa, mais ardia aquela fervorosa paixão.
Mundinho freqüentava religiosamente o Bar de Zim Bolão, meu querido João da Silva Prates, na Simeão Ribeiro, ao lado do antigo Cine São Luiz. Lia os jornais e se inteirava dos acontecimentos de nossa aldeia do país. Depois, com aquele nobre ar intelectual de quem sabia das coisas muito mais do que aquela ralé inculta (nós, seus amigos e conterrâneos), ditava suas sentenças. E ai de quem não concordasse com elas...
Com a ditadura militar Mundinho assumiu a postura de Comandante Supremo das Forças Armados e Chefe da Revolução Redentora. Dizia que o General Presidente ligava para ele, diariamente, para discutirem as grandes questões nacionais. Creio que foi por este motivo que a turma passou a chamá-lo de “General”. Se alguém expressasse alguma idéia contra a ditadura, Mundinho caía de pau no infeliz e lhe ministrava, publicamente e com a costumeira verve, uma verdadeira aula de civismo. Imaginem, então, vocês, as broncas que eu, esquerdista atrevido e irreverente, levei de Mundinho, no Bar de Zim Bolão. Às vezes ele até dava ponto de briga se eu não me calasse, ou manifestasse respeito às suas idéias e opiniões, ou não me desculpasse por meu atrevimento. Onde já se viu catrumano contestar sumidades? No entanto, nossa grande amizade, serenados os ânimos, cessado o calor das pugnas intelectuais, sempre se reatava e nunca morria. Mundinho jamais deixou de gostar de mim e eu dele. Em 1996, quando lancei meu primeiro livro, as Estórias do Bala, em frente ao Café Galo, lá estava ele, para minha alegria. Tiraram uma foto nossa, que é um sincero aperto de mãos amigas. Guardo-a com o maior carinho e publiquei-a em meu site.
A família de Mundinho, gente tradicional, honesta e trabalhadora, cuidou dele, durante toda sua vida, com o maior desvelo, sem jamais desprezá-lo ou humilhá-lo. Só anteviam sua nobre lucidez e por isto sempre o tratavam como uma pessoa absolutamente normal, o que contribuiu, sem sombra de dúvida, para sua longevidade e para o não agravamento de seu problema. O que o amor faz pelas pessoas chega, muitas vezes, às raias do inexplicável. Na pessoa de Quincas do Café, quero manifestar a essa grande e amorosa família meu mais profundo pesar.
Adeus Mundinho Atleta! Até breve, amigo! Descanse em paz!

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Mensagem N°30569
De: Cinara Data: Quarta 2/1/2008 16:58:46
Cidade: Porteirinha

Há pouco tempo acabou de falecer um jovem de nossa cidade. Frederico estava circulando de motocicleta em Monte Azul, por volta das 3 horas da manhã, quando colidiu com um carro. O amigo do jovem, Farley, que estava com ele na moto, passa bem.

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Mensagem N°30568
De: Frederico Willian da Cruz Data: Quarta 2/1/2008 15:43:22
Cidade: Montes Claros/Guaraciama/MG

Estas duas motos vão bater de frente entre Bocaiúva e Guaraciama. (Dois mortos; os pilotos, de 25 e 56 anos)
E-mail: [email protected]
Dificil de careditar como duas motocicletas se chocam frente a frente em uma reta. Apesar da MG que liga a cidade de Guaraciama à cidade de Bocaiuva estar ainda inacabada e sem as devidas faixas de sinalização, a pista se encontra em otimas condições de tráfego. Até parece coisa do destino, mas da forma em que os dois veiculos se chocaram, deixou até os peritos da policia civil e profissionais de saúde chocados. A cena realmente foi assustadora pelo tamanho e intensidade da batida. As vitimas se encontravam sobre o solo da mesma maneira em que elas cairam, o que indica que possivelmente ambos morreram no choque e não após cairem. Diante da cena o que pode ser feito foi apenas tentar dar conforto aos familiares das vítimas, uma vez que a filha de uma das vitimas transitava pela MG na hora do acidente e foi quem primeiro chegou ao local da batida.

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Mensagem N°30560
De: Joel Data: Quarta 2/1/2008 10:07:40
Cidade: Moc

Infelizmente, não caiu uma gota de chuva em Montes Claros na passagem do ano. A previsão do tempo continua acertando muito e entreabre uma esperança: pode voltar a chover a partir e segunda-feira, dia 7, depois das comemorações dos Santos Reis, que marcam o fim do ciclo do Natal. Pode chover 4 milímetros na segunda, 11 na terça, 18 na quarta, 25 na quinta e também 25 na sextaÉ aguardar.

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Mensagem N°30547
De: Mário Lúcio Data: Terça 1/1/2008 13:44:26
Cidade: M. Claros

Hoje por vaolta da 0,30 h foi executado mais um (...)residente no "Feijão Semeado", que dias atrás havia, juntamente com outro comparsa, assaltado um comerciante daquelas imediações. O crime aconteceu no bairro Vera Cruz, onde a vítima foi atingida por mais de trinta tiros, calibre 38, no rosto, dado por um garupeiro que ocupava uma moto não identificada. Até às 8 h o corpo se econtrava esticado na avenida principal daquele bairrro.

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Mensagem N°30532
De: luis Fabio Data: Segunda 31/12/2007 18:35:00
Cidade: Paris, França

Nome: luis Fabio
E-mail: [email protected]
Telefone: (99) 99999999
Cidade/UF: Paris/FR
Mensagem: Ola! Gostaria de mandar um alô para minha comadre, que depois que nos conheceu sempre esta ligada na 98FM, e ela è baiana por isso se vcs poderem mandar um alo, ficaria grato estou em Paris mas estamos sempre ligados, e tocar uma musica baiana que e o hino deles, kkk grd abraco a todos da 98 e feliz ano novo a vcs. Sao os sinceros votos de Luis Fabio e familia Paris - Franca

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Mensagem N°30522
De: Joel Data: Segunda 31/12/2007 13:00:16
Cidade: Porteirinha

Reparem. Nas "12 Notícias mais lidas dos últimos 5 dias" as letras vão formando novamente uma árvore de Natal. Um pinheiro de Natal.

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Mensagem N°30518
De: Flavio Pinto Data: Segunda 31/12/2007 11:54:07
Cidade: Belo Horizonte-MG

ÚLTIMA NOITE


Na última noite do ano, a mesma madrugada de sempre, na cidade.

Num tempo que todos os gatos ainda eram pardos. De noite.

A chuva era leve, mas já tinha sido pesada durante o dia.

Sempre um barulho de misteriosas pisadas na calçada - bem atrás - a perseguir as viv’almas da rua, boêmios amadores e ocasionais, cansados de tanto gole e festa, querendo apenas chegar em casa, deitar, dormir e sonhar com todas as venturas passadas.

Na rua, rangendo pneus, a bela caminhonete, verde musgo.

Amigo, de longa data, dirigindo, alegro, ma non troppo.

Carona para apenas mais um quarteirão que faltava.

Melhor que não, falta pouco, diplomacia de velhos amigos que continuarão sempre assim.

Uma acelerada a mais, em fingida chateação pela perda de uma possível saideira que, certamente, se transformaria em mais um desabafo daquele traiçoeiro amor que acabara de lhe machucar o coração, eis que a caminhonete sai do prumo e roça um poste de luz ( inadequadamente colocado no passeio, na visão dos presentes ) , tirando-lhe maiúsculas raspas de cimento que duraram até o passe e repasse das vassouras das varredeiras, ao nascer do sol.

Estas tagarelavam sem parar, mergulhadas na sua própria vida, noutro distante lugar dali.

Funcionárias públicas e indiferentes à passagem das senhoras de preto, descendo lentamente a rua em direção à igreja.

Queridas beatas, oficiais e de direito, eternamente inconsoláveis, dedicadas agora somente à contrição, o amor à família, à religião, à amizade com os padres, comissários de Deus, á espera do último check-in para a derradeira viagem às maravilhas do grande paraíso prometido.

Que assim seja. E orai por nós.

No outro dia, o telefone, a mãe, o pai, um aviso te interrompe os sonhos.

O Rio Vieira, ali mesmo à porta, cheio, a água cor de chocolate passando por cima da ponte de Simeão.

A caminhonete do amigo, mergulhada, de frente.

Mal dá pra ver a placa na carroceria.

Na preocupação geral, ele, todo molhado, sentado no barranco, dá um lânguido olhar para a placa que já lá ia acabando de sumir na água, grita pros amigos:

- Aprendi a nadar foi na Praça com Zé Sabu, gente!

E dali, pura alegria, saímos pra rebater.



Um abraço e feliz ano novo para todos.


Flavio Pinto

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Mensagem N°30517
De: Ruth Tupinambá Data:
Cidade: Montes Claros

Saudosas Festas da Matriz

Ruth Tupinambá Graça

Durante o mês de maio era uma festa constante. Toda a população freqüentava as novenas e as coroações de Nossa Senhora eram animadas.
A praça da matriz (hoje Dr. Chaves), foi sempre a minha predileta. Ela me traz belas recordações da minha infância, adolescência e juventude. Jamais me esquecerei das “retretas”, aos domingo a noite, quando a banda Euterpe Montes-Clarense {infelizmente extinta} enchia o ar com o som melodioso dos seus reluzentes instrumentos, com os dobrados valsas, enquanto brincávamos alegres correndo em volta do Coreto. Foi nesta praça que eu morei a muitos anos e cresci vendo todas as comemorações religiosas na Matriz de Nossa Senhora e São José.
Is anjos com seus vestidos de cetim, cheio de estrelinhas, e as azas de pena de garça e seus cantos inocentes eram os símbolos do amor a nossa Senhora.
Terminada a coroação todos os anjos convidados esperavam ansiosos os “cartuchos” (cheios de doces e balas) que os pais lhe ofereciam.
Do lado de fora o leilão já esperava os fieis. As enormes touceiras de cana, encostadas á porta da igreja, balançavam suas folhas como bandeiras desfraldadas, convidando a população.
Uma enorme mesa cheia de doces, biscoitos, frutas numa grande variedade, colocados em bandejas enfeitadas com papel crepom bem colorido. A celebre “ceia” , onde o lustroso peito de peru e o cheiro do tutu com lingüiça , bem temperados aguçavam o apetite de toda aquela gente que, em volta da mesa, davam os lances aos leilões, enquanto o leiloeiro calmamente fazia graças e pechinchavam cada vez mais, visando maior renda para a igreja.
Muitas vezes rapazes arrematavam bandejas de frutas ou balas e jogavam para a meninada que, de olhos compridos, “fuzilavam” tais guloseimas.
Como era divertida aquela disputa!
Tudo era alegria e festa naquelas novenas do mês de maio.
Para os namorados então, era a oportunidade para ver a amada e no escurinho da praça de mãos se cruzavam, se apertavam, enquanto os lábios passavam levemente pelas faces da namorada que se sentia feliz mas se afastava, evitando os olhares indiscretos.
Naquele tempo tudo era um escândalo. Tinha que ser muito discreto, se não coitada da moça, por um simples beijo caia na “rua da amargura”, tachada de leviana.
No mês de março vinha a semana santa, Era a grande festa religiosa, a quaresma com sua “via-sacra”, cerimônias e as representações do sacrifício de Jesus, que muitas vezes, tiravam lagrimas dos olhos dos fiéis. As procissões do encontro e do enterro eram acompanhadas com muita seriedade, amor e fé cristã.
Eu ia com minha mãe,a noite, segurando uma pequenina vela que pingava uma cera quente nos meus sapatos, ouvindo o som horrível das “matracas” e a musica fúnebre,enquanto minha mãe rezava o terço e olhava piedosamente para Nossa Senhora das Dores, com uma lança trespassada em seu coração, acompanhando seu filho crucificado e morto.
Mais tarde (a meia noite) era a visita do Senhor Morto, para beijar seus pés e colocar esmola.
Muitas vezes acompanhei minha mãe (que saudade) e ela me recomendava: “beija os pés de Jesus com respeito, nada de risos”.
Eu colocava a medinha que trazia apertada na mão. Como eu me emocionava! Naquele momento eu achava que tudo era verdadeiro que Jesus sofria com aquelas chagas abertas e os enormes cravos nos pés.
No dia seguinte era tudo alegria. Na praça estava o Judas enforcado para se espancado, condenado pelo crime de traição.
Após a leitura do testamento do Judas todos os presentes com cavos de vassoura espancavam o Judas, enquanto outros botavam fogo no réu.A criançada vibrava participando daquela vingança.
No dia seguinte, Domingo de Ramos, os católicos enchiam a Matriz e o Padre falava com entusiasmo, os fiéis cantavam: Aleluia, Aleluia! Cristo ressuscitou! E os ramos verdes balançavam nas mãos daqueles católicos! Chegando em casa a mamãe me dizia: “Coloca os ramos no oratório, na sala”, onde uma imagem de Nossa Senhora, São José e um crucifixo de madeira eram testemunhas do nosso amor e nossa fé.

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Mensagem N°30516
De: Ruth Tupinambá Data:
Cidade: Montes Claros

Menino de Rua

Ruth Tupinambá

Cabeça raspada,
Cheia de marcas
Retratos de brigas
Der pedras trocadas,
Pelas ruas correndo
Em busca do pão.

Olhos enormes,
Olhos tristes
Olhos de fome.
Espelhos da vida,
Espelhos da dor.

Das calças rasgadas
Joelhos ossudos
Canelas riscadas
Pés maltratados
Rachados se mostram.

O sol quente
Esquenta a cabeça.
A calçada dura
Indiferente
Chamusca os solados
Que pisam, repisam
Cansados de andar.

De lata na mão,
Encostado ao portão
Suplica somente,
Um pedaço de pão.
No catre duro
A mãe agoniza,
De farrapos coberta.

O irmão tão pequeno,
A barriga tão grande,
Onde os vermes se aninham,
E a fome rodando
O barraco sem luz...
De lata vazia
Não pode voltar.

Aporta se abre
Se escancara
De dentro lhe vem
Um cheiro excitante,
De comida gostosa
De quem passa bem.

Fascinado se encosta,
Olhos esbugalhados
Extasiados contemplam
A mesa do rico,
E comida farta.

Uma voz de trovão
De maldade cheia,
Seu sonho desfaz...

-“Moleque atrevido
-Rua, bandido,
-Vou dar-te comida”.

O chicote zune
E volteia no ar,
Soltando assovios
Cortando as canelas
Ferindo os ouvidos.
O faminto corre
Mancando, mancando,
Com a lata fria
Agarrada a barriga
Eu ronca vazia.

O Sol queima,
A miséria maltrata,
O homem castiga.
A fome é o carrasco
Que corta, lentamente
A cabeça pelada,
Marcada, dorida.

Menino sem pai,
Menino sofrido
De olhar pura mágoa,
Rasgado e cansado,
Com a barriga a roncar
E a lata vazia...

Do mundo egoísta,
Não espere justiça,
Menino faminto,

Menino de rua,
Você não tem vez.

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Mensagem N°30515
De: Ruth Tupinambá Data:
Cidade: Montes Claros

Inofensivos Doidos Mansos
Ruth Tupinambá Graça

Até os anos 40 ou talvez mais um pouco a nossa Montes Claros, Princesa do Sertão, era realmente uma princesa muito pacata, livre dos ladrões, assassinos e tarados, não se falava em seqüestros, estupros e violências.
Podíamos sair de casa á noite, dormir de portas abertas.
Os poetas cantores faziam serenatas altas horas, sem nenhuma preocupação de assaltos ou coisas semelhantes. As ruas mal iluminadas eram o ideal para os namorados aproveitarem o luar dando rédeas ás emoções do coração, não correndo o risco de serem violentados.
As crianças brincavam livremente nas Praças á noite, andavam sozinhas, os jovens freqüentavam Clubes livre dos assaltos.
Que saudade eu tenho daminha infância! Como eu tinha liberdade e como aproveitei bem aquele período tão bom da minha!
Sinto que o mesmo não acontece aos meus bisnetos, que hoje vivem presos em apartamentos como passarinhos engaiolados. Não existia perigo nenhum em nossa cidade.
Aparem apenas, de vez em quando, ‘Doidos Mansos’ inofensivos, que se descansarem, atormentados muitos vezes, pela criança que, maldosamente atiravam-lhes pedras arreliando só para vê dizerem palavrões.
Não causavam nenhum mal a nossa cidade e nem mesmo aquelas crianças malvadas.
À noite dormiam sob as marquises ou qualquer arvore, ao relento, deitados no chão duro, tendo como travesseiros, monte de papelão sujos catados nas ruas.
Se sentiam frio ou fome, ninguém se preocupava {falha do ser humano} e aqueles pobres permaneciam encolhidos, minguados como seu próprio destino, mergulhados em sua miséria de corpo e de espírito.
Embora desmemoriados (o cérebro é um enigma) e naturalmente acordados os “sonhos” vinham como uma recompensa divina, um presente do céu para amenizar-lhes o sofrimento. Alguns sonhavam que eram reis ou príncipes e como tais se compenetravam julgando que tudo à sua volta lhes pertencia, tinham visões.
Outros, entretanto, sentiam-se como soldados em guerra. Quantas vezes os viram marchando pelas ruas, com um porrete ao ombro, aflitos, atormentados, como se ouvissem o rebombar ensurdecedor dos canhões...
Havia ainda os que se julgavam poderosos, tinham até lar, família, filhos e riquezas... e
viviam a procurá-los, falando sozinhos, dando ordens como se fossem chefe de família e até sorriam absorvidos naquele mundo fantástico!
Outros mais audazes faziam discursos, em voz alta, pregando religião como se fossem padres ou pastores, enrolando a língua num “falso inglês”.
Os populares, muitas vezes, paravam par ouvi-los e até se distraiam á custa daqueles pobres desmemoriados. Não me lembro dos seus nomes, mas foram muitos que, quando criança, os vi percorrendo as ruas da nossa cidade, e fora destas alucinações, muitas vezes, apáticos encostados às portas de um boteco ou padaria, esperando pacientemente uma esmola.
Muita gente ainda se lembra destes pobres coitados, almas simples, sem maldades.
Ninguém sabia de onde vinham nem pra onde iam.
Até poucos anos, ainda perambulava pelas ruas o “Galinheiro”, um destes desmemoriados. Mal podia andar, falava muito e tudo que encontrava pelas ruas ia pendurando em volta do seu corpo, por todos os lados, parecia mais uma árvore de natal.
Ninguém sabia nem ele mesmo, o que faria com tanto penduricalho.
Hoje nossa cidade é civilizada e cheirosa. Raramente se vê um esmoler ou um destes malucos pelas ruas, e quando isto acontecer as autoridades responsáveis tomam as devidas providências.
Infelizmente ao contrario da tranqüilidade de outrora, a violência domina nossa cidade.
Ao invés dos Doidos Mansos, que em nada nos prejudicavam, os arados, estupradores, ladrões e assassinos tomaram conta da cidade, tirando nosso sossego.
A todo o momento surgem terríveis casos de violência, que nos amedronta, causando pavor a toda comunidade. Nem sempre as autoridades conseguem captura-los, continuam soltos e cada vez mais perigosos.
Enquanto isto, a população é que sofre e permanece presa, enclausurada por trás dos altos muros e as cercas elétricas que se multiplicam, dia a dia em nossa cidade.

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Mensagem N°30510
De: Helio Viana Data: Segunda 31/12/2007 07:24:19
Cidade: Belo Horizonte/MG

Morre Dom Pedro de Orleans, herdeiro do trono imperial brasileiro
Dom Pedro de Orleans e Bragança, ao contrário do que foi noticiado, não era herdeiro do trono imperial brasileiro. O herdeiro é Dom Luiz de Orleans e Bragança, residente em São Paulo, irmão do Príncipe Dom Bertrand, o segundo na linha sucessória. Isso pelo fato de o pai de Dom Pedro, também chamado Dom Pedro, filho da Princesa Isabel, ter renunciado em 1908, por si e pelos seus descendentes, às pretensões ao trono brasileiro, em favor de seu irmão Dom Luiz, homônimo e avô do atual herdeiro.

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