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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 1 de maio de 2024
 

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Mensagem: Sismógrafos já estão à espera de tremores no Norte de Minas Luiz Ribeiro Uma equipe de cinco técnicos do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) iniciou, ontem, a instalação dos equipamentos para monitoramento dos tremores de terra registrados em Montes Claros, no Norte de Minas. Serão montados cinco sismógrafos que vão oferecer dados a respeito do epicentro e confirmar a causa dos abalos que, segundo técnicos da UnB, podem ser resultado de uma falha geológica na região. Agora, é necessário que ocorram sismos para que o registro seja feito.De acordo com os registros do observatório, desde 1995 até hoje foram registrados 23 abalos na cidade. Os fenômenos se intensificaram nos últimos quatro anos: foram 18 abalos desde o dia 15 de dezembro de 2008 até ontem. O tremor do último sábado, de 4.5 graus na escala Richter, foi o de maior intensidade ocorrido no município. O sismo provocou danos em 60 casas. Seis delas estão condenadas e duas interditadas.A chefe interina do Observatório Sismológico, a geofísica Mônica Giannoccaro Von Huelsen, que também integra a equipe, afirmou que o abalo é considerado moderado, tendo como causa mais provável uma fenda geológica. Ela ainda revelou que, pelo histórico dos sismos, na sequência sempre são registrados tremores de menor intensidade por causa da acomodação das camadas do interior da terra. Mônica Von Huelsen declarou que pelas características da região está afastada a possibilidade de ocorrência de tremores com intensidade acima de 5 graus na Escala Richter, que teria capacidade de produzir danos mais sérios. “Não há motivo para a população se alarmar. As construções com boa estrutura não correm riscos”, assegurou a geofísica.A especialista também descartou a hipótese dos abalos terem sido causados pela presença de cavernas subterrâneas, exploração de poços artesianos ou pela atividade de pedreiras, conforme especulam moradores da região. “Com certeza, a causa é uma falha geológica”, comentou. Segundo ela, os sismógrafos serão instalados em diferentes pontos do município e, a princípio, o monitoramento será feito durante dois meses. Mas ainda não se sabe quando os resultados serão divulgados. A equipe da UnB participou na tarde de ontem de reunião com o secretário-executivo da Defesa Civil estadual, tenente coronel Fabiano Vilas Boas, e com o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite.A comitiva ainda visitou casas atingidas pelo tremor no Bairro Vila Atlântica, onde foram registrados os danos mais sérios e Mônica Von Huelsen conversou com moradores, como a doméstica Marisa Rodrigues Lima, de 26 anos, que teve a casa condenada pela Defesa Civil. O Tempo - Cidade vai ganhar estação para monitorar tremores Iane Chaves 26/05/12 Montes Claros, no Norte de Minas, vai contar com uma estação sismográfica fixa para o monitoramento e registro da intensidade de tremores de terra, a partir do próximo semestre. O anúncio foi feito pelo secretário-executivo da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec), tenente-coronel Fabiano Villas Boas, em coletiva realizada na manhã de ontem na cidade. A medida foi tomada depois de o município registrar abalos sísmicos no último fim de semana. O mais intenso deles chegou a 4,5 graus na escala Richter.O aparelho, de origem mexicana, custou aos cofres estaduais R$ 142 mil. A promessa é que ele seja instalado em até cinco meses. Com a aquisição, a cidade do Norte de Minas será a sexta no Estado a receber esse tipo de tecnologia. ´A estação será instalada e funcionará ainda neste ano. Enquanto isso, possíveis tremores serão cobertos pelos sismógrafos que estão vindo da Universidade de Brasília (UnB)´, disse Villas Boas. A manutenção e uso do sismógrafo contarão com parceria da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), além de técnicos do Observatório Sismológico da UnB.Durante a coletiva, a chefe interina do Observatório Sismológico da UnB, a geofísica Mônica Giannoccaro Von Huelsen, informou que os tremores de terra ocorridos em Montes Claros não são motivo para alarme. De acordo com a especialista, o subsolo da região é geologicamente estável, pois o Brasil está localizado no meio de uma placa tectônica. Contudo, segundo ela, os tremores podem ter ocorrido pela existência de falha geológica. ´Estes sismos aqui são recentes e demandam estudos para mapeamento da região´, disse. A especialista descartou a possibilidade de os abalos na cidade destruirem edificações de qualidade. ´Os tremores apenas produzem trincas ou rachaduras. Já uma construção ruim, feita sem vigas, pode cair´, alerta. Defesa Civil conta prejuízos para pedir auxilio A Defesa Civil de Montes Claros ainda não quantificou os prejuízos causados pelos tremores na cidade. ´Estamos fazendo um levantamento de quantas pessoas foram afetadas para enviar um relatório à Secretaria Nacional de Defesa Civil´, disse o coordenador da entidade, Mattson Malveira. O objetivo é obter recursos financeiros para auxiliar na reconstrução.De acordo com o órgão municipal, dez pessoas estão desabrigadas, e 38 sem alojamento. A Defesa Civil vistoriou 80 casas e interditou 16 imóveis danificados.Chegaram ontem a Montes Claros três técnicos do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), para colocar em funcionamento os sismógrafos disponibilizados para a cidade, transferidos de Lavras, no Sul de Minas Hoje em Dia - Tremor ocorre há 17 anos, diz relatório – Pesquisa da Universidade de Brasília mostra que foram oficialmente registrados 23 abalos em Montes Claros – Girleno Alencar – Os tremores de terra que têm levado pânico aos moradores de Montes Claros, no Norte de Minas, vem ocorrendo na cidade há 17 anos. Embora a população só tenha percebido os abalos a partir de 2008, relatório divulgado ontem pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB) mostra que o solo da cidade apresenta trepidações desde 1995. Duas ocorrências, consideradas moderada e alta, de 2,6 e 3,7 graus, foram registradas em 27 de agosto de 1995. A análise foi feita pela professora Mônica Giannoccaro Von Huelsen, diretora em exercício do Obsis/UnB. Em 1999, ocorreu outro tremor, de 2,9 graus. De acordo com a pesquisadora, 23 abalos foram oficialmente registrados, mas alguns, de menor intensidade, não são detectados pelos sismógrafos. Os técnicos continuam, hoje, a monitorar a situação na cidade. Mônica Gianooccaro e o tenente-coronel Fabiano Vilasboas visitaram ontem a Vila Atlântica, no Grande Santos Reis, onde ocorreu a maioria dos tremores. Eles conversaram com a moradora Marisa Rodrigues Lima, que teve sua casa interditada por causa do abalo, devido ao risco de desmoronamento da residência. Além dos susto e dos riscos aos moradores, os recentes abalos podem trazer impactos negativos para a economia da cidade. O prefeito Luiz Tadeu Leite disse que duas grandes empresas, que gerariam 11 mil empregos, estão preocupadas com a situação, mas não revelou mais detalhes. Os tremores serão avaliados também por uma equipe de técnicos estrangeiros. A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) recorreu ao Instituto de Desastres Naturais do Japão (ICHARM), sediado em Tsukuba, para que enviem profissionais para avaliar os tremores de terra. A diretoria do ICHARM informou que irá definir, nos próximos dias, quais especialistas virão a Minas para realizarem os trabalhos. Também está sendo estudado uma parceria com os técnicos japoneses para estudar a existência de uma possível falha geológica, que estaria provocando os abalos. O tenente-coronel Fabiano Vilasboas, que é também secretário-executivo da Coordenadoria de Defesa Civil de Minas Gerais, assegurou que, até o início do segundo semestre, um sismógrafo adquirido pelo Estado estará em funcionamento em Montes Claros. Casas voltam a ser ocupadas Apesar de alguns imóveis estarem com rachadas ou parcialmente destruídos, vitimas do tremor ocorrido em Caraíbas, no Norte de Minas, em 7 de dezembro de 2007, voltaram a ocupar as casas interditadas, na época, pela Defesa Civil Estadual. Mais de 20 famílias retornaram ao local. Os populares foram levados para um conjunto habitacional, mas estavam insatisfeitos. O caso foi comunicado pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Itacarambi ao Ministério Público. O abalo de 7 de dezembro de 2007 é considerado o mais grave já registrado no Brasil, pois provocou a morte de uma mulher. Jesiquele Oliveira estava dormindo, quando a parede de sua residência caiu sobre a cama. O tremor alcançou 4,3 graus e derrubou mais de 20 casas. Outras 75 residências tiveram que ser interditada por questão de segurança. A dona de casa Berenice Pereira de Azevedo disse que retornou ao local com a sua família após passar por dificuldades financeiras. O marido dela e os dois filhos, de 19 e 17 anos, tinham que sair, diariamente, de Itacarambi até Caraíbas, a 35 quilômetros de distância para trabalhar. Por isso, a decisão de retornar, mesmo com sob o risco de desmoronamento. O coordenador municipal de Defesa Civil, Aelejansen Barbosa, informou que a Prefeitura Municipal elabora um relatório para ser levado ao Ministério Público, mostrando que a decisão de retornar às casas foi tomada pelos próprio moradores.

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