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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 1 de maio de 2024
 

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Mensagem: Mais de 4.100 terremotos são registrados por dia no mundo - Todo ano, pelo menos 1,5 milhão de sismos acima de 2 graus na escala Richter são registrados - Iracema Barreto - Somente no fim de semana passado, terremotos sacudiram casas e moradores em três partes distintas do planeta, deixando não apenas rastro de destruição, mas de medo. O pânico que se seguiu às ocorrências no nordeste da Itália, no Japão e no Brasil (Montes Claros), somado às notícias sobre intensos tremores no Chile, no Haiti e na Turquia desde 2010, trouxe junto algumas dúvidas: o que está acontecendo? É o aquecimento global? Qual é o risco de um sismo de grande impacto por aqui? O coordenador do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) garante que é ilusória a ideia de que a Terra esteja chacoalhando mais do que em outras épocas. Ou de que fatores como o aquecimento global tenham alguma parcela de culpa nos grandes abalos registrados recentemente –que, aliás, segundo ele, estariam dentro das estatísticas. Lucas Vieira de Barros explica que, anualmente, quase 1,5 milhão de terremotos acima de 2 graus na escala Richter são registrados no mundo inteiro, o que dá uma média diária de 4.110, ou 171 a cada hora. Pelo menos uma centena é registrada no Brasil, a maioria em Montes Claros, no Norte de Minas, onde, desde 2008, já foram contabilizados oficialmente 23 tremores de terra em 17 anos, no Mato Grosso, e em Goiás. No entanto, quase ninguém percebe a terra tremer porque grande parte dos terremotos é de baixa magnitude ou intensidade (entenda a diferença no quadro abaixo). Já os tremores de magnitude 6 na escala Richter (de 0 a 9), como o ocorrido na Itália, chegam a 100 no mesmo período e só a minoria deixa vítimas ou prejuízos materiais. Acima desse grau, os tremores são considerados raros. “Terremotos são, em grande parte, fenômenos naturais e normais, associados a falhas geológicas”, diz Vieira de Barros, lembrando que há tremores provocados por atividades vulcânicas e que o termo “sismo induzido” engloba os que resultam da ação do homem, quando há escavação profunda do solo, por exemplo. “O que vemos hoje é resultado de avanços tecnológicos, que permitem a existência de estações sismológicas sensíveis e capazes de detectar mesmo os menores tremores”, explica o especialista. “Além disso, informações são constantemente trocadas entre os observatórios e divulgadas pela mídia, o que acaba dando a sensação de que há algo errado”. No Brasil, segundo Vieira de Barros, as chances de ocorrer um terremoto de potência 7 ou 8, altamente destrutiva, “é zero”. Baseado no histórico do país, o local mais propenso para registrar um de magnitude igual ou maior do que 6, diz ele, é o Norte do Mato Grosso, sacudido em 1955 por um terremoto de 6,6 graus na escala Richter, o maior já registrado no país. Não houve danos materiais nem vítimas.

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