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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 25 de abril de 2024
 

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Mensagem: A Procissão do Divino Hoje, passei uma parte da manhã, lendo o que diziam os montesclarenses sobre a festa do Divino que terminou Domingo passado, em Montes Claros. Em cada mensagem postada, um pequeno comentário sobre o desfile dos catopés já nos transportava para a cena e lá ficávamos gozando a beleza do momento. Pelo que lemos nas pequenas mensagens postadas no Mural, em nada diminuiu a beleza da procissão do Divino acompanhada pelos catopés, escoltando a Princesa, como, também, em nada diminuiu o interesse popular na festividade. Faz muito tempo que conheci essa festa que me encantou pelo seu alto conteúdo folclórico. Não conhecia o significado da presença desses três grupos – catopés, marujos e caboclinhos - na procissão do Divino. Para matar a curiosidade, fui aconselhado a procurar o historiador Dr Hermes de Paula que me contou a estória que vem de longe, como de muito longe vem a festa. Vem de muito tempo essa festa. São quase duzentos anos que no mês de agosto, na segunda metade do mês, catopés, marujos e caboclinhos dançam nas ruas de Montes Claros. Essa dança folklorica faz parte das festas desse mês que há muito foram incorporadas ao folclore montesclarense. É uma festividade religiosa, profana, podemos dizer, mas, que desde o seu inicio caiu no agrado do povo montesclarense, passando, então, a fazer parte de sua cultura. Deve-se dizer que as danças folclóricas de origem africana, bem ensaiadas, que os Catopês apresentam é de grande beleza. Quando eu vivia em Montes Claros, nos anos 50, Na Festa do Divino, os desfiles nas ruas centrais da cidade, principalmente na Dr Santos,terminavam na pracinha da Igreja do Rosário onde era celebrada a missa de encerramento. Naquele lugar iniciava e terminava o desfile, sempre com a celebração de uma missa. Eu me lembro que nós, eu e minha esposa, recém casados,na véspera do desfile, à noite, íamos assistir nessa pracinha, o levantamento do mastro com a figura do Espírito Santo, iniciando, então, a grande festa. (José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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