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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°33918
De: Amanda Data: Sábado 12/4/2008 09:51:14
Cidade: MOC

E os carros de som continuam a nos torturar no centro de Montes Claros.

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Mensagem N°33917
De: Médico Data: Sábado 12/4/2008 09:43:59
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Sobre o homicídio ocorrido em uma festa no JK : - O Agente de Polícia foi à festa a serviço? Se não , para que ir a uma festa armado? Um médico quando vai a uma festa não usa nenhum material de trabalho, e a maioria não usa sua carteira de trablho para obter "privilégios" perante a sociedade.
Sugiro que a Secretaria de Defesa Social inclua nas suas provas de seleção questões práticas tiradas do cotidiano envolvendo profissionais da area de segurança sem conduta libada.

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Mensagem N°33915
De: Mário Alaor Data: Sábado 12/4/2008 09:03:54
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Amigo Augusto Vieira, embora você não tenha dito, creio que saiba o grau de parentesco de sua ex vizinha Alice Versiane dos Anjos com Ciro dos Anjos.Mas para os que não sabem informo que eram irmãos.

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Mensagem N°33913
De: Jorge Silveira Data: Sábado 12/4/2008 08:30:05
Cidade: Montes Claros

A Polícia Federal encontrou mais de um milhão de reais em dinheiro vivo na mansão do prefeito Alberto Bejani, de Juiz de Fora. Dinheiro que ele não receberia de salário nos quatro anos de mandato. Bejani era radialista antes de entrar na política e seu meio de transporte era uma bicicleta. Quem vive em Juiz de Fora há mais tempo sabe muito bem disso. Foi prefeito por dois mandatos e deputado estadual. Ficou milionário com a política, a ponto de ter mais de um milhão de reais guardados em casa. Como adquiriu essa fortuna? Com o salário provavelmente não foi. Mas a história de Bejani é muito semelhante a de muitos outros políticos brasileiros (infelizmente a maioria), que já entram na política com o único intuito de enriquecimento fácil. Em Montes Claros mesmo todo mundo conhece histórias semelhantes. Mas o que mais impressiona é a impunidade que reina neste país. O sujeito entra para a vida pública pobre, fica milionário da noite para o dia, todo mundo se escandaliza, mas fica tudo por isso mesmo. Nunca ninguém viu político ir para trás das grades ou mesmo ter que devolver dinheiro ao erário. É por estas e outras que o cidadão não acredita mais em nenhum político. Conserta, Brasil!

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Mensagem N°33908
De: Ivanete Figueiredo Data: Sexta 11/4/2008 21:18:40
Cidade: Uberlândia/MG

Fiquei mui feliz de pode ver a foto de Padre Henrique neste mural. Passei minha infância no bairro Santa Rita , onde ele celebrava as missas de domingo, fiz questão de que ele celebrasse o meu casamento em 1994 e há muito tempo não o vejo. Muita saúde para o Senhor Padre Henrique.

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Mensagem N°33906
De: Ruth Tupinambá Data: Sexta 11/4/2008 19:49:15
Cidade: Montes Claros

Piquenique a cavalo

Ruth Tupinambá Graça

Quem não tem cão caça com gato.
Era o que acontecia, precisamente nos anos trinta.
Com a falta do automóvel, principalmente em nossa cidade, os passeios a cavalo eram a grande moda.
Era um piquenique programado e discutido, bem organizado, no qual os mais interessados eram os rapazes e moças da nossa sociedade.
Hoje, que os carros entopem as ruas dificultando o trânsito, e qualquer guri de quatorze ou quinze anos brinca de cavalo de pau em plena avenida, pondo em risco a sua própria vida e principalmente a dos pedestres, o inocente passeio a cavalo parece à juventude atual coisa da Idade da Pedra. Entretanto, isto acontecia a pouco mais de meio século, quando o automóvel era fruta rara em nossa cida¬de, poderia ser contado nos dedos, pertencendo, na certa, a algum político importante ou a representantes de firmas estrangeiras.
Com a falta das rodovias, o veículo chegava aqui no sertão encarapitado nos vagões da Central do Brasil recém¬inaugurada. Este espetáculo causava admiração e muita gente boa largava seus afazeres para assistir o desembarque dos carros.
Nesta altura, o cavalo gozava de grande prestígio.
Era respeitado e cobiçado. Todo fazendeiro que se prezava, possuía uma boa tropa, um puro sangue marchador para suas viagens, um muito especial para dona patroa e filhas donzelas, e ainda um pequira para o caçulinha.
Avaliem então, a importância daquele passeio a cavalo, naquela época. Além do esporte, unia o útil ao agradá¬vel, pois para os namorados era uma grande oportunida¬de...
Uma semana antes começava a nossa via-sacra (desculpando a comparação) pois o mais difícil era conseguir os benditos cavalos, bons e bonitos, dignos de nossa excur¬são. Queríamos montar elegantemente e não em qualquer pangaré.
Os fazendeiros se esquivavam a emprestá-Ios (os mais supersticiosos) alegando que a mulher estragava os passos dos garanhões, que uma vez montados por elas, perdiam o calor e se tornavam fracos e mofinos.
Mas a nossa turma era insistente: Ieda Maurício, Maria e Ydoleta Maciel, Walkíria Teixeira, Bela e Lourdes Oliveira, Alaíde Amorim, Lucy e Aracy Zuba, Zuleika e Mary Bessoni, Nenzinha Athayde, Biá e Jacy Fróes, Car¬men e Yris Sarmento, Alba e Yika Fróis e outras, com os respectivos namorados e vários outros rapazes que aderiam ao nosso piquenique, com muita alegria.
Nós perseguíamos os fazendeiros enfrentando-os numa tremenda cara de pau. Muitas vezes recebíamos um não e até grosserias, mas havia, em compensação, os educados e cavalheiros: seu Athaydinho, João de Figueiredo, Levindo Dias, Dr. Plínio, Mauro Moreira, Nozinho Cola¬res, Orfeu Fróis, João Câmara, Chiquinho Veriato, Altino Maciel, Carlos Sapé, Elpídio da Rocha, Domingos e Valeriano Lopes, Chico Peres, João Mendonça, Argemiro Machado e outros. Estes, embora preocupados, eram incapazes de desapontar aquelas beldades.
E (com cara de anjo), conseguíamos tudo: cavalos especiais, celas e arriadas caprichadas, até chicotinhos de estimação encastoados de prata.
No domingo cedinho, enfatiotadas num culote e guarda-pó de brim, botas de cano alto, encarapitadas nos enormes cavalos e enquanto a turma se reunia no Largo da Matriz, as que montavam melhor, galopavam pelas ruas da cidade numa total exibição de boniteza sob os olhares curiosos espiando aquelas amazonas improvisadas que cavalgavam com desembaraço, açoitando os chicotinhos. E, apertando as esporas nas gordas barrigas dos animais que, ao se sentirem espetados, arribavam as enormes caudas, soltavam aquela barreIa e disparavam loucamente.
Nesta estrepolia os bonitos chapéus Ramenzoni (o mais chic da época) voavam das nossas cabeças enquanto os moleques os apanhavam, correndo atrás dos cavalos, fazendo grande anarquia.
Reunida a turma, partíamos para a Fazenda da Lapa Grande, propriedade do senhor Filomeno Ribeiro. Era um percurso bem grande para quem não tinha experiência de cavalgar. Mas, ao lado do bem amado, ouvindo doces palavras, o canto dos passarinhos, a beleza das flores e dos verdes campos, queríamos mesmo era que aquela estrada nunca terminasse.
Na Fazenda, dona Laudy, uma perfeita anfitriã, nos esperava com uma enorme mesa de lanche. Um café com leite caprichado, biscoitos e bolos variados, queijo e requeijão especiais, mingau e pamonhas de milho verde, caldo-¬de-cana fresquinho, tudo numa incrível fartura.
Até o sanfoneiro já nos esperava. Dona Laudy era muito alegre e gostava de ver a moçada dançando, num forró animado, que nem as botas nem o calor nos impedia de aproveitar ao máximo.
Na volta já não galopávamos com tanto entusiasmo.
Algumas companheiras, menos experientes, com o bumbum em pandarecos ansiavam por um banho refrescante. Isto acontecia também a certos rapazes, que vindos de Belo Horizonte, principalmente bancários (inexperientes em equitação) ficavam totalmente extropiados.
Um mês depois, prazo suficiente para os fazendeiros curarem as pisaduras dos seus belos animais, e esquecer¬mos os estragos provocados pelas selas, começávamos novamente a organizar o próximo passeio. Aquele piquenique a cavalo era de fato uma festa constante para todas nós, do qual não abríamos mão, e que até hoje ainda senti¬mos grande saudade... tempo bom que passou deixando marcas profundas, que maltratam o meu velho coração.

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Mensagem N°33902
De: Sinval Data: Sexta 11/4/2008 19:27:49
Cidade: Distrito Federal

Pelo que entendi, Montes Claros agora virou Hotel de Trânsito para Bandido. É isto? E com a colaboração de nossas próprias autoridades? - Estamos perdidos. É o fim.

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Mensagem N°33900
De: Waldyr Senna Data: Sexta 11/04/2008
Cidade: Montes Claros

Presente de grego

Waldyr Senna Batista

As declarações em contrário não conseguiram dissipar o temor generalizado de que se repetirão as transferências de criminosos de alta periculosidade, de outras regiões para o presídio de Montes Claros. O juiz Isaias Caldeira Veloso, da vara de execuções penais, assegura que só consentiu na vinda de mais 99 presos sob a condição de que esta seja a última vez. “Não aceitarei mais que nenhum preso de outra região seja transferido para o presídio desta cidade”, disse.
Contudo, aconselhável que a clara disposição do magistrado fosse reforçada pelo prefeito Athos Avelino que, afinal, é o grande responsável pela construção do presídio. Sob seu comando a prefeitura fez a doação do terreno e ele convenceu os moradores do bairro Village do Lago a aceitar o empreendimento, argumentando que a nova cadeia seria fator de desenvolvimento naquela parte da cidade. Os moradores cederam e o prefeito até relacionou a obra, viabilizada com recursos do governo estadual, entre as que, sob o mesmo sistema de “parceria”, estão sendo executadas na cidade.
Ultimamente, esse item foi discretamente suprimido das peças publicitárias da administração, provavelmente porque o chefe do executivo percebeu a inconveniência do seu registro na delicada fase de conquista de votos pela reeleição. Trata-se de autêntico presente de grego, ainda que empacotado como solução para o eterno problema da cadeia que historicamente tanto intranqüiliza a população. Mas, nesse momento crucial, em que se configura conflito no uso do presídio, o prefeito tinha o dever de se pronunciar, condenando a transferência dos presos, ao menos como respaldo à posição do juiz, e dizer ao governo estadual que também repudia esse tipo de procedimento. Ao autorizar a vinda dos presos, o juiz ao menos foi sincero ao se mostrar consciente dos efeitos negativos da medida, confessando que “autorizei porque entendo os esforços da Secretaria de defesa social em humanizar e melhorar o sistema carcerário”. O prefeito manteve-se calado.
Esse silêncio poderia ser tomado como admissão de conhecimento prévio do perfil do presídio. A própria denominação do presídio leva a essa presunção. Para efeito da burocracia, ele é identificado como “Centro de remanejamento de segurança prisional”. Remanejar significa trocar, mudar de um local para outro, e é o que têm feito as autoridades do sistema de segurança pública. Dava para desconfiar desde o momento em que foi expedida a ordem de execução da obra...
As inconveniências oriundas da instalação de um presídio com capacidade para 660 presos são notórias. Várias cidades queixam-se amargamente, entre elas Santa Luzia, Ribeirão das Neves e Contagem, as três nas proximidades da capital, que acolhem os mais perigosos bandidos do Estado. No entorno dos presídios surgem, fatalmente, comunidades identificadas com o crime, constituídas por familiares dos presos e comparsas deles. Em razão disso, em vez de reduzir os índices de crimes nas cidades, esses presídios fizeram foi incrementá-los, até porque do interior deles é que são comandados os grupos mais perigosos que agem do lado de fora.
Inaugurado há poucos meses, o presídio de Montes Claros já abriga 470 presos, estando próximo da saturação, e se não houver reação de repúdio por parte das autoridades locais, poderá chegar à superlotação, que é a característica de todos esses estabelecimentos no país inteiro. O “cadeião” da BR 135, a famosa “caixa de isopor”, semi-desativado, foi construído com capacidade para 130 presos e tinha mais de 300. O novo chegará aos 1.000, se o prefeito Athos Avelino não se manifestar de forma incisiva, como o fez o juiz Isaías Caldeira Veloso, repudiando sua utilização na política de “remanejamento” em curso.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°33898
De: VICENTE Data: Sexta 11/4/2008 17:19:35
Cidade: montes claros

Nós moradores da imediação do campo do ateneu, gostaríamos que as autoridades mandassem vistoriar aquele terreno, urgentemente, para uma possível limpeza, tendo em vista a infestação de tudo (cavalos, cachorros, ladrões, ratos, mosquitos de toda espécie, etc.

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Mensagem N°33897
De: cassio Data: Sexta 11/4/2008 16:26:45
Cidade: montes claros  País: brasil

o barulho realmente tomou conta de moc,na rua angelo de quadros tem um bar que parece mais uma boate,a noite o som abala o sono dos vizinhos,respeito acabou em festa.

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Mensagem N°33895
De: silvana Data: Sexta 11/4/2008 15:55:25
Cidade: Montes Claros/MG

Acharam o carro roubabo na antiga estrada de Coração de Jesus, levaram as rodas e a bateria e abandonaram próximo ao posto barralII.
Obrigada.

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Mensagem N°33894
De: Antônio Augusto Souto Data: Sexta 11/4/2008 15:34:13
Cidade: Montes Claros/MG

E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 32132329
Acabo de receber, em meu local de trabalho, um mimo do querido amigo poeta, historiador e cronista Reivaldo Canela. O gesto de extremo carinho, materializado no livro "Menino Pescador" - o primeiro do filho talentoso de Cândido Canela - alegra-me e me emociona. Alegra-me, porque, no meu entendimento, a obra veio para enriquecer a cultura destes Montes Claros; emociona-me, porque traz, na dedicatória e entre nomes tão ilustres, o meu, tão humilde Parabéns, Reivaldo, pela obra! Obrigado, amigo. pela gentileza! Parabéns, Montes Claros!

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Mensagem N°33881
De: Izabel Data: Sexta 11/4/2008 12:08:40
Cidade: Montes Claros

Não adianta a comunidade fazer a sua parte no combate a dengue se a Prefeitura não fizer a sua parte, como por exemplo, o aquario da Praça Irmã Beata cheio de larvas do mosquito e bem em frente a um hospital.

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Mensagem N°33878
De: Paulo Data: Sexta 11/4/2008 11:30:11
Cidade: M. Claros

Sim,padre Henrique é o personagem de M. Claros. No seu caminho, de santo, alçam vôo as borboletas.

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Mensagem N°33877
De: José Prates Data: Sexta 11/4/2008 11:02:17
Cidade: Rio de Janeiro RJ  País: BR

DA POESIA À VIOLÊNCIA NOS MORROS DO RIO.
J. PRATES
“Barracão de zinco, sem telhado, lá no morro é bangalô/ lá não existe a infelicidade de arranha-céu, pois, quem mora lá no morro já vive pertinho do céu/ Tem passarada, tem alvorada, amanhecer; sinfonia de pardais anunciando o anoitecer”!
A voz de Dalva de Oliveira nos deliciava cantando a poesia do morro. Era o morro do sambista de caixa de fósforos nas mãos, buscando o rítimo que nascia para o samba que compôs; o morro da musicalidade, levando para o asfalto o canto gostoso, o samba quente que fazia a mulata gingar nas gafieiras, nos braços do “malandro”. Tudo isto acabou. Nem poesia, nem mulata, nem malandro gingando na gafieira. Nem gafieira existe mais. Hoje, quem mora lá no morro, já vive bem perto da dor, do sofrimento, da tristeza.

A sinfonia de pardais, anunciando o anoitecer, desapareceu; vieram as rajadas de metralhadora, os tiros de fuzis modernos de altíssima tecnologia, no confronto policia-bandido ou bandido-bandido, anunciando o anoitecer de muitas vidas, jogadas na escuridão da incerteza. A bala perdida fura o zinco do barracão e aloja no chão de terra batida, ao lado da menina que dorme no sofá. É a violência urbana, mantida pela divisão da sociedade em dois mundos antagônicos, criados pelo egoísmo e o desamor. Por que isto aconteceu? pelo embrutecimento do homem que pensa em si próprio, desconhecendo o direito dos outros? Em parte, sim. O mundo evoluiu; todos os sistemas evoluíram e boa parte da sociedade não acompanhou a evolução e ficou à margem do progresso. Culpa de quem? Em sã consciência, não se pode apontar este ou aquele como culpado exclusivo, porque são vários os fatores, a começar pelo estado de pobreza material e de espírito de numeroso grupo marginalizado pela sociedade. Isto gera o complexo de rejeição que leva o homem marginalizado a sentir-se agredido pela sociedade que evoluiu. O bem estar acintoso de um é considerado agressão pelo outro, aquele que se sente alquebrado. Ai nasce o sentimento de revide, em forma de outro tipo de agressão: a violência que se alia à desonestidade.
Sem condições de concorrer no mercado de trabalho honesto, modificado pela tecnologia, e sentindo-se abandonado por uma sociedade que evoluiu, o homem despreparado, a maioria deles, principalmente os mais jovens, procura o caminho à margem da lei, criando o seu próprio mundo, de onde agride a essa sociedade que considera exigente e que, na sua imaginação, o marginalizou. Desaparece o escrúpulo; os olhos vedados pela sensação de abandono, criada pela marginalização, não enxergam as conseqüências dos atos criminosos que a mente conturbada aceita como “legítima defesa”, justificando os seus atos ilícitos.
A sociedade teve meios naturais de defesa e condições de reverter a situação com plano sociológico que atingisse as camadas marginalizadas. Não os utilizou quando a violência ainda rastejava, permitindo a sua evolução. Sem regras, à margem da lei, os morros passaram a constituir e viver um poder paralelo onde os lideres criminosos assumem o papel de governos, ilusoriamente prestando assistência à comunidade que governam pelo medo; praticam a própria justiça, que diferente da justiça do Estado constituído de direito, julgam, condenam e executam as sentenças que normalmente é a pena capital.
O Estado, que sempre permaneceu inerte a toda situação, tenta hoje combater uma criminalidade crescente, bem armada, com técnica de guerrilha urbana, sempre sem sucesso, pela falta de material humano que necessita de concursos, adestramentos e onera o orçamento público. Diferente do crime que convoca jovens de treze anos em diante, sem qualquer adestramento e sem que onere o orçamento do crime.
NOTA: Teve início as obras do PAC nos morros do Rio de Janeiro. Ao que tudo indica, essas medidas podem eliminar a violência.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°33876
De: Luiz Henrique Data: Sexta 11/4/2008 09:24:05
Cidade: BH

Leio no Estado de MInas que mais cidades surgem no rol das suspeitas de envolvimento com fraudes. A lista tem mais 27 municípios, de acordo com o jornal aqui de BH:

"As cidades que aparecem na nova lista são Matipó, Maravilhas, Monte Sião, Maripá de Minas, Munhoz, Nova Belém, Paraisópolis, Poté, Ribeirão Vermelho, Ribeirão das Neves, Rio Vermelho, Santa Maria do Salto, Tarumirim, Umburatiba, Abre Campo, Águas Vermelhas, Bocaiúva, Brasópolis, Brumadinho, Chalé, Dona Euzébia, Guaraciaba, Itaipé, Itanhomi, Jacutinga, Jaíba e Jequitinhonha. A PF não informa, no entanto, se as prefeituras dessas cidades estão sendo investigadas. Na quarta-feira, durante a Operação Pasárgada, foram presos 14 prefeitos de cidades mineiras (Almenara, Cachoeira da Prata, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis, Ervália, Itambacuri, Juiz de Fora, Medina, Minas Novas, Rubim, Salto da Divisa, Tapira, Timóteo e Vespasiano) acusados de envolvimento no esquema (...)

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Mensagem N°33868
De: Gonzaga Data: Sexta 11/4/2008 00:31:54
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Montes Claros - cidade do Barulho.
Mais de meia noite e não consigo dormir. Há meses uma insônia maldita me impede de descansar. Meu médico já bateu o martelo, afirmando se tratar de estresse, muito trabalho, preocupações e principalmente muito barulho no ambiente de serviço. Digo a ele que infelizmente não posso me prevenir e usar um abafador nos ouvidos, pois na minha profissão a comunicação verbal e essencial. Portanto, venho me manifestar e fazer coro aos muitos muralistas que têm usado esse bendito espaço como oportunidade de manifestação livre e democrática. Boa resposta do Carlos Alberto (mensagem 33846) para a Aparecida, apesar de pessoalmente achar que algumas manifestações, de tão ridículas – e não “rediculas”, conforme a mensagem 33842, não merecerem nem serem citadas. Além de todos os males que você citou, causados pela poluição sonora, há ainda inúmeros efeitos indiretos, principalmente o estresse diário e acumulativo. A poluição sonora já é considerada, pela própria Organização Mundial da Saúde-OMS, como um dos mais graves problemas ambientais e de saúde pública do planeta. Mas voltando aqui prá Moc, nesse inferno que vira o centro da cidade com a barulheira dos carros de propaganda, bicicletas, carrocinhas de CDs piratas, lojas e vendedores e por aí vai, é preciso uma reflexão profunda de todos os segmentos da sociedade em busca de uma solução adequada. Não é possível que as autoridades fechem os olhos para o caos que estamos vivendo. Nada justifica o que vem acontecendo. Nem a proximidade com o período eleitoral, nem a necessidade justa, diga-se de passagem, do trabalho informal dos ambulantes. Ninguém mais consegue trabalhar direito, atender um telefonema ou conversar com um cliente. Não conseguimos ouvir direito por causa do barulho e por isso temos de gritar para nos comunicar. È chamado efeito cascata, acumulativo e altamente danoso à nossa saúde. Nós comerciantes do centro, cidadãos massacrados pelos impostos, pela insegurança e outras mazelas do mundo moderno, vimos humildemente, mas com dignidade, implorar que providências sejam tomadas pela Prefeitura, poder judiciário através dos Srs. Promotores, Polícia Militar e outras autoridades ambientais, das quais esperamos competência e zelo para com suas obrigações. Esperamos ainda a manifestação do CDL e da ACI, entidades ditas representantes da classe empresarial. Alguém precisa nos defender. Concluindo esse desabafo, apelo à sensibilidade e capacidade profissional do Sr. Prefeito, que como médico, competente como sempre foi, deve ter claramente a visão do quão grave é essa situação, para a saúde pública e principalmente para a saúde eleitoral na próxima eleição.

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Mensagem N°33861
De: Luiz de Paula Data: Quinta 10/4/2008 15:47:44
Cidade: Montes Claros

O montesclaros.com passa a reproduzir, a partir de agora, por capítulos, o último livro do escritor, compositor, poeta e industrial Luiz de Paula - ( a foto é do autor aos 15 anos). Às vésperas de completar 91 anos, extremamente alerta, forte e lúcido, Luiz de Paula acaba de produzir (depois de outros dois) o livro de memórias ""Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos". Belo título "de uma edição artesanal de 10 volumes", relato dedicado "principalmente" aos filhos e descendentes, na "esperança de que lhes possa ser útil como memória de usos e costumes de um tempo que fez história". Como o ensinamento em muito transcende o círculo limitado para o qual foi nascido, este jornal eletrônico pediu e recebeu autorização para publicar um tesouro de cerca de 400 páginas. Comecemos agora:

POR CIMA DOS TELHADOS, POR BAIXO DOS ARVOREDOS

APRESENTAÇÃO

Vivendo a vida é que se aprende a viver.
(De uma canção popular).

Este relato é dedicado principalmente a meus filhos e a seus descendentes. Ao fazê-lo me anima a esperança de que lhes possa ser útil como memória de usos e costumes de um tempo que fez história. E num ponto ou noutro possa servir-lhes de lições de vida.
Ao retornar ao passado pelas trilhas da lembrança a alma se faz criança
revendo um mundo encantado. Cada novo passo dado
a um outro passo convida
e nessa marcha invertida eu vou encontrando a esmo os pedaços de mim mesmo deixados ao longo da vida.
Era uma vez ...
Tal qual acontecia nas histórias antigas, deixei a casa paterna aos 18 anos, para fazer meu lugar na vida. Com muitas bênçãos. E pouco (nenhum) dinheiro.
No pequeno povoado onde nasci, vivi a infância e parte da adolescência, era estreita a convivência entre as pessoas e com a natureza. Todos se conheciam. Tudo e todos, vistos agora, na distância do tempo, ganham renovado encanto.
No interior os costumes dos ancestrais permanecem por mais tempo. Comparando-se a vida daqueles tempos com a de agora, verifica-se o quanto o mundo mudou no curso do século XX.
Dessas mudanças e dos acontecimentos de minha vida - de meus erros e acertos - acredito que os filhos poderão retirar algumas lições.
O mundo daquele tempo era muito diferente do mundo de hoje. O pensador americano, Alvin Tofffer, em famoso "best-seller", fala das três ondas que marcaram o desenvolvimento do mundo.
A primeira onda nasceu com a civilização, há cerca de 7.000 anos e durou até o século XVIII, alimentada pela agricultura e o extrativismo.
A partir de 1.750 veio a segunda onda, sob o impacto da revolução industrial, iniciada na Inglaterra, que alcançou seu ponto máximo na década iniciada em 1955, quando nos Estados Unidos os trabalhadores de colarinho branco e de serviços gerais excederam em número os trabalhadores de macacão. Foi a década da introdução generalizada do computador, dos aviões comerciais a jato, da pílula anticoncepcional e de muitas outras inovações que mudaram a face do mundo. Foi a chegada da terceira onda.
Hoje estamos vivendo a era do conhecimento.
Minha infância alcançou costumes que vinham de um passado muito distante.
Meu pai deixou a profissão de tropeiro em 1914 e estabeleceu-se no comércio em Várzea da Palma, povoado servido pela Estrada de Ferro Central do Brasil.
Em nossa casa o piso da cozinha era de chão batido.
O telhado era de telhas caipiras e não possuía forro. Os caibros eram de madeira roliça e as ripas eram de tabocas. O fogão era a lenha e a água, de cisterna. A luz era a querosene ou azeite de mamona. O café adquiria-se em grãos, torrava-se em casa e moía-se em pilão de madeira.
Dessas engenhocas que fazem barulho no lar só havia no lugar o gramofone. Um único exemplar, pertencente ao ferreiro Tertuliano Silva. Assim que era posto a funcionar, lá vinha a frase, em voz metálica: "Casa Edson, Rio de Janeiro".
Minha vida foi marcada mais intensamente por três localidades.
Várzea da Palma, o pequeno povoado onde nasci, hoje florescente cidade. Montes Claros, terra de meus pais, para onde mais tarde me transferi em caráter permanente. E Pirapora, também minha terra natal, porque Várzea da Palma pertencia a Pirapora quando nasci.
Ao vir para Montes Claros, com 9 anos de idade incompletos, fiz uma viagem de 180 quilômetros na estrada. E de quase um século, nos costumes e na cultura.
No correr da vida, conheci pessoas e situações.
Vivenciei costumes. Escutei e contei histórias. Mas nunca pensei em escrever um livro.
Com o advento dos computadores, ocorreu-me fazer um resumo dessas lembranças e organizar uma pequena coleção para oferecer aos filhos, com o propósito de dar¬-lhes uma visão de como o mundo vem se transformando nestas últimas décadas.
Desse trabalho nasceu este relato e um volume de memórias sob o título de Na Venda de Meu Pai.
Estou com 90 anos de idade. Considerando o que ouvi de meus antepassados e minha experiência pessoal, soma-se tempo que vem de meados do século XIX até o início do terceiro milênio. Quase 150 anos!
Proponho-me a transmitir uma visão singela do que pude registrar do mundo nesse período. Com boas intenções estou fazendo o de que sou capaz. Estarei mostrando o que tenho para mostrar. Estarei jogando a minha carta. Pode não ser um ás de ouros. Mas é a que tenho.

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Mensagem N°33842
De: Aparecida Data: Quinta 10/4/2008 10:56:46
Cidade: moc  País: brasil

Essa pessoa que anda ecomodadas com som já esta ficando rediculas, pois tem som que encomoda mesmo, mas esse tipo de som que esse pessoal vem reclamando de carros, bicicletas, carroça Etc., isso é so não prestar a atenção que vc não ouvi. Agora essas pessoas não tem o que fazer e presta antenção no que não dispesteita a ele fica encomando com pessoas que tem esse trabalho com meio de sobrevivencia. Ou ele querem conviver com bantido que dever ser melhor do essas pessoas que estão trqabalhando.

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Mensagem N°33832
De: Jorge Silveira Data: Quinta 10/4/2008 08:33:45
Cidade: Montes Claros

Luiz de Paula me faz lembrar o grande contista russo Anton Checov, capaz de contar uma história completa em pouquíssimas palavras. O espírito de síntese do nosso grande escritor Luiz de Paula é admirável. Mas mais admirável ainda é sua sensibilidade poética, capaz de enxergar a vida nas menores coisas. Lê-lo é um prazer e um feliz aprendizado.

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Mensagem N°33831
De: Luiz Henrique Data: Quinta 10/4/2008 08:27:08
Cidade: BH

Mando este trecho de notícia que acabo de ler no "Estado de Minas", com o título "Mais 20 prefeitos mineiros na mira da PF". Vejam, pois prefeituras do Norte de Minas são citadas.

"O corregedor do TRF-1, Jirair Aram Meguerian, que autorizou as prisões e concedeu os mandados de busca e apreensão, optou pelo silêncio. Por meio da assessoria de comunicação, Meguerian informou que não comentaria a possível participação de magistrados, porque a investigação está sob sigilo. No levantamento no TRF, teriam se beneficiado da atuação do advogado Valzemir também prefeituras como as de Rio Casca, Pedra Azul, Nova Belém, Pedro Leopoldo, Barbacena, Campina Verde, Ataléia, Galiléia, Entre Folhas, Abre Campo e Rio Pardo de Minas. O advogado é um profundo conhecedor da máquina administrativa dos municípios. Ele é vereador em Açucena (Vale do Rio Doce), onde também preside o PP local."

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Mensagem N°33830
De: Juvenal Data: Quinta 10/4/2008 08:01:03
Cidade: BH

Que tristeza. Montes Claros virou cidade de "trânsito" para os presos de Minas Gerais!!!
Significa que, onde houver um problema qualquer de cadeias, os presos serão enviados para serem vizinhos de vocês!! Como consentem isto? (...)

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Mensagem N°33827
De: Márcio Data: Quarta 9/4/2008 22:35:42
Cidade: M. Claros

Até o anoitecer, haviam sido presos os prefeitos Carlos Alberto Bejani (PTB), de Juiz de Fora (MG), Demetrius Arantes Pereira (PTB), de Divinópolis (MG), Júlio Cesar de Almeida Barros (PT), de Conselheiro Lafaiete (MG), José Eustáquio Ribeiro Pinto (DEM), de Cachoeira da Prata (MG), Geraldo Nascimento (PT), de Timóteo (MG), Ademar José da Silva (PSDB), de Vespasiano (MG), José Henrique Gomes Xavier (PR), de Minas Novas (MG), Edson Said Rezende (DEM), de Ervália (MG), Walter Tanure Filho (DEM), de Medina (MG), Claudemir Carpe (PTdoB), de Rubim (MG), José Eduardo Peixoto (PSDB), de Salto da Divisa (MG), Paulo Ernesto Pessanha da Silva (DEM), de Itabela (BA), Carlos Luis de Novaes (PDT), de Almenara (MG), e Gilberto Balbino (PR), de Sobradinho (BA.

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Mensagem N°33814
De: Leonardo Data: Quarta 9/4/2008 16:08:10
Cidade: Montes Claros

Um veiculo kombi placa GUR-0820 circula neste momento pelo centro da cidade fazendo propaganda com o som ensurdecedor. Estamos cada dia mais estressados e surdos, pelo amor de Deus ô Policia Militar ou Secretaria do Meio Ambiente façam alguma coisa.

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Mensagem N°33808
De: Paula Data: Quarta 9/4/2008 14:44:22
Cidade: M. Claros

São estas as cidades mineiras,divulgadas até o momento pela Polícia Federal, cujos prefeitos foram presos na Operação Pasárgada: Almenara, Cachoeira da Prata, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis, Timóteo, Ervália, Juiz de Fora, Minas Novas, Salto da Divisa, Medina, Rubim, e por último,Ponte Nova. Há uma informação de que nesta última, a esposa do prefeito teria sido presa, no lugar do marido, que passou mal. Em Vespasiano, dizem, o prefeito só escapou porque não está na cidade. São as informações mais recentes, divulgadas pela Rede Record e Alterosa.

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Mensagem N°33803
De: Debora Data: Quarta 9/4/2008 13:49:32
Cidade: MOC

Não adianta ligar para a Secretaria do Meio Ambiente para fazer denuncia de poluição sonora, nenhuma denuncia sequer é investigada.

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Mensagem N°33796
De: Augusto Vieira Data: Quarta 9/4/2008 12:25:22
Cidade: Belo Horizonte

CYRO DOS ANJOS, MEUS FILHOS E A TIA BEATA

O dia de minha posse na cadeira 34 da Academia Montes-clarense de Letras foi o mesmo da inauguração da nova sede do Diretório Acadêmico Cyro dos Anjos, da Faculdade de Direito do Norte de Minas. Os estudantes haviam programado uma homenagem a seu patrono, nosso grande homem público e festejado escritor, da Academia Brasileira de Letras. Convidado por eles, Cyro veio, com a esposa, do Rio de Janeiro. Já nos conhecíamos, há muitos anos, porque eu era vizinho de sua parenta Alice Versiani dos Anjos (Zinha), na Presidente Vargas, e toda vez que ele vinha à nossa aldeia e a visitava, dava uma passadinha lá em casa. Meu pais tinham tanto orgulho dessa amizade que, em minha juventude, me aplicaram três livros de Cyro: “O Amanuense Belmiro”, “Abdias” e “Montanha”.
Pois bem, no entardecer daquele dia, Cyro apareceu, com Lilita, em minha residência, na rua Irmã Beata. Eu, que sempre o tivera na conta de sisudo intelectual, conheceria um novo traço de sua personalidade. Era alegre e extremamente bem humorado. Aprontou as mais espirituosas brincadeiras com meus três filhos, que logo tomaram conta dele e, em pouco tempo, já pulavam de seu colo ao solo, exibindo dotes acrobáticos. Instei os meninos a se quietarem. Cyro, no entanto, pediu-me para deixá-los à vontade e ainda disse que adorava brincar com crianças e que, menino, ficava possesso quando alguém o indagava sobre o que queria ser quando crescesse. Meu filho, atento à nossa prosa, lembrou de uma tia que, mal o via e às duas irmãs, logo fazia essa mesma pergunta. Resolvemos, então, ensinar aos petizes como respondê-la. E não é que aprenderam? Dias depois, a tia vem nos visitar. Os meninos chegaram à sala. Ao vê-los, abençoou-os e perguntou a Gustavo:
— O que você vai ser quando crescer?
— Vou ser gigolô, tia.
Antes que ela dissesse qualquer outra coisa, Luciana e Thetê, ansiosas e sorridentes, responderam a uma só voz:
— Vou ser puta, tia.
A pobre tia se benzeu, retirou-se às pressas de minha casa, correu para a primeira igreja que encontrou e mandou celebrar uma missa em intenção daqueles seus corrompidos sobrinhos.
Minha sorte foi os meninos não terem respondido de uma outra forma que os havíamos ensinado:
— Não sei. Só não serei um daqueles chatos, que ficam fazendo perguntas cretinas a crianças.

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Mensagem N°33794
De: Márcio Data: Quarta 9/4/2008 11:58:13
Cidade: Montes Claros

Já estariam presos pela operação da Polícia Federal, hoje, os prefeitos; Carlos Alberto Bejani (PTB), de Juiz de Fora-MG; Demetrius Arantes Pereira (PTB), de Divinópolis-MG; Júlio Cesar de Almeida Barros (PT), de Conselheiro Lafaiete-MG; José Estáquio Ribeiro Pinto (DEM), de Cachoeira da Prata; e Ernesto Peçanha da Silva (DEM),de Itabela-BA.

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Mensagem N°33788
De: José Adão Data: Quarta 9/4/2008 11:10:43
Cidade: M. Claros

Desde anteontem vi carros da Polícia Federal parados na frente alguns hotéis de M. Claros. Já há notícia de prefeitos ou prefeito do Norte de Minas preso.(...)

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Mensagem N°33787
De: O Tempo Data: Quarta 9/4/2008 10:57:05
Cidade: Belo Horizonte/MG

Prefeitos de Minas e da Bahia são presos em operação da PF
ANA PAULA DE MORAES
BELO HORIZONTE - Um esquema de liberação irregular de verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) causou a prisão de, pelo menos, quatro prefeitos de cidades mineiras e um prefeito baiano nesta quarta-feira. Fontes oficiais garantem que a Polícia Federal (PF) prendeu os prefeitos de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, Timóteo, no Vale do Aço, e Conselheiro Lafaiete, na região Central do Estado. O prefeito de Sobradinho, na Bahia, também foi detido.
Além de Minas e da Bahia, os 500 agentes da PF também cumprem parte dos 50 mandados de prisão da Operação Pasárgada no Distrito Federal. A investigação, que começou há oito meses, revelou o envolvimento dos prefeitos e de magistrados, advogados, procuradores municipais, assessores e lobistas. A partir de decisões judiciais negociadas, a verba federal era repassada a municípios em débito com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) - o que gerou prejuízos de R$ 200 milhões aos cofres públicos.

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Mensagem N°33781
De: Hugo Data: Quarta 9/4/2008 10:06:12
Cidade: Moc

O que diz o Juiz sobre a transferência dos presos:
"Fui contrário à transferência destes presos devido aos problemas e incovenientes que os mesmos possam trazer para o município, porém, após conversas com as autoridades estaduais autorizei com uma única condição: que esta seja a última vez que Montes Claros receba presos de outras regiões. Autorizei porque entendo os esforços da secretaria de Defesa Social em humanizar e melhorar o sistema carcerário, porém, não aceitarei mais que nenhum preso de outra região seja transferido para o presídio da cidade".

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Mensagem N°33776
De: Ministério das Comunicações Data: Quarta 9/4/2008 08:33:37
Cidade: Brasília DF

O Ministério das Comunicações realiza nesta quinta-feira, dia 10 de abril, solenidade em Montes Claros, para a assinatura dos Termos de Doação de Telecentros Comunitários para municípios que compõem a Região Norte do Estado de Minas Gerais. O Ministro Hélio Costa confirmou presença. Em Montes Claros, Prefeitos de cerca de 92 cidades estão sendo convidados para a assinatura do documento que formaliza a doação dos equipamentos, que acontecerá no Auditório da Sociedade Rural de Montes Claros, situado na Av. Geraldo Ataíde, nº 1373 – Bairro São João.

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Mensagem N°33775
De: Eduardo Data: Quarta 9/4/2008 08:13:23
Cidade: M. Claros

05/04/08 - 14h44 - "Revelado que os 55 presos transferidos da cadeia de Santa Luzia, região metropolitana de BH, foram devolvidos para lá. Nunca deveriam ter vindo (...)"

Então é a segunda vez que Moc recebe presos de Belo Horizonte? Como isto é possível? Viramos lixo?

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Mensagem N°33774
De: RAPHAEL REYS Data: Quarta 9/4/2008 08:13:17
Cidade: MOC - MG  País: BR

S/ MENS. N. 33763 de Soares. Muito bem lembrado do sr, Beijo da Relojoaria Sueli! A minha mes. serve para levantar lembranças! Um abraços ao amigo e obrigado pela recordação!

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Mensagem N°33772
De: Jr. Data: Quarta 9/4/2008 07:40:20
Cidade: Montes Claros

Ainda dizem que não há cartel de postos de gasolina em Montes Claros, veja bem que os preços da gasolina ficaram em "promoção", por uns quinze dias, em praticamente todos os postos a um preço médio de R$2,25, de repente, da noite para o dia, lá estão os preços da mesma gasolina a R$2,60 em todos os postos. Que fenômeno será este?

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Mensagem N°33769
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Terça 8/4/2008 22:59:30
Cidade: Montes Claros (MG)

Em meio a tanta notícia ruim, algo de bom, eu diria extraordinário, digno de fogos de artifício: a conta de energia elétrica da Cemig vai baixar de preço. Quase não dá para acreditar. Só acreditarei mesmo quando receber a fatura.

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Mensagem N°33768
De: Norberto F. Prates Data: Terça 8/4/2008 22:53:47
Cidade: Montes Claros - MG  País: BRASIL

Tendo em vista a enorme repercussão da transferência de presos da Capital para nossa cidade, gostaria apenas de esclarecer que a vinda deles só foi possível com a aquiescência do Poder Judiciário, neste caso especificamente, representado pelo MM. Juiz de Direito da Vara de Execuções Penais, única Autoridade com o poder de permitir ou não a vinda de presos de outras Comarca para Montes Claros. Não adianta outras supostas Autoridades serem acusadas de inoperância com a vinda, da mesma forma que essas supostas Autoridades também não poderão dizer, quando do regresso, que espero seja breve, dos presos às suas cidades de origem, que foram eles que conseguiram essa transferência. É necessário muito cuidado com o que se vai ouvir. Irão aparecer muitos santos, querendo serem donos de um milagre que não tem competência para fazer. Ainda mais em ano aleitoral. Temos dois ouvidos e uma boca não é por acidente. É para ouvirmos mais e falarmos menos.

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Mensagem N°33763
De: Soares Data: Terça 8/4/2008 20:31:03
Cidade: Montes Claros/MG

Ao Sr. Raphael Reys, autor da mensagem nº 33.726, em sua citação aos antigos relojoeiros de Montes Claros, lembro-me e acho que muitos da cidade também se lembram, de Benjamin Soares da Cruz, ou Beijo, que tinha a sua "Relojoaria Sueli" à Rua Gov. Valadares, em frente ao Bradesco. Não exerce mais a profissão, mas vive ainda em Montes Claros, sendo Pastor da Igreja Batista.

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Mensagem N°33761
De: Paulo Data: Terça 8/4/2008 18:22:14
Cidade: M. Claros

Sou cliente da empresa Claro. Pago 70 reais por mês para usar o sistema de acesso à internet, sem fio. Contudo, raramente consigo me conectar em M . Claros. Mais grave ainda: não consigo falar com a empresa (1052), sequer por telefone. O que fazer ? A conta chega religiosamente todo fim de mês e tenho que pagar por um serviço que não existe. É o Brasil.

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Mensagem N°33759
De: Anônio Carlos Data: Terça 8/4/2008 18:09:11
Cidade: Montalvânia-MG  País: Brasil

Socorro! A BR 135 antes de de chegar em Montalvânia está horrível! Quase intransitável! Pedimos ajuda do Governo Federal.

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Mensagem N°33749
De: Suzana Data: Terça 8/4/2008 14:06:15
Cidade: MoC- MG

Gostaria de deixar aqui a minha indignação com essa tal nova "qualificação" que nossa cidade acaba de ganhar!É dever de tdos nós cidadãos montesclarensces zelar pelo bem de nossa cidade!Não somos obrigados a aceitar tal subordinação...Aceitar os presos mais perigosos do estado dentro de nossa cidade assim cmo se estivessemos aceitando um presente não estar certo.Se o nosso senhor prefeito não pode fazer nada,cabe aos cidadãos não aceitar pacificamente isso,pois a criminalidade em Montes Claros ja está crescendo cada dia mais sem a ajuda de ninguém,que dirá agora com essa história de abrigar aqui o que a CAPITAL não está suportando.Montes Claros ja tem problemas demais para vir mais um assim de graça...está claros tdos os maleficios que isso ira trazer a todos...e se ninguém fizer nada,só tende a piorar!!!Todos aqui ja temos problemas demais com insegurança e falta de estrura nas minimas coisa,pra termos que agora nos preocupar ainda mais com algo dessa proporção!Tenho 18 anos,e estou longe de constituir uma familia,mas sinceramente, não há cmo imaginar um futuro seguro,onde não se inverta os papeis: criminosos a solta e gente de bem presos em suas causas devido ao medo,e mto menos os filhos brincando tranquilamente em um lugar qualquer.

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Mensagem N°33747
De: Renata Brito Data: Terça 8/4/2008 12:30:38
Cidade: Contagem

Tenho dois colegas que são Agentes Penitenciários no 2º Distrito de Contagem. Segundo eles, serão transferidos para para o Cadeião de Montes Claros, o que há de pior entre os presos. Foram escolhidos a dedo.

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Mensagem N°33745
De: José Messias Data: Terça 8/4/2008 10:50:41
Cidade: BH

Pela leitura dos jornais de BH, hoje, fica claro, muito claro, que Montes Claros virou depósito de presos de Belo Horizonte.
Sugiro que a nossa bancada de deputados se una e não vote nada do governo enquanto esta situação não for definitivamente resolvida. É o mínimo que podem fazer.

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Mensagem N°33739
De: Jorge Silveira Data: Terça 8/4/2008 09:16:42
Cidade: Montes Claros

Para conhecimento maior dos montes-clarenses, seria bom acrescentar alguma coisa mais à notícia sobre a morte de José Lafetá, ilustre cidadão e pai de uma das mais reconhecidas inteligências do país, o professor João Luiz Lafetá, morto precocemente com pouco mais de 40 anos. João Luiz Lafetá foi, talvez, um dos maiores críticos da obra do escritor Mário de Andrade, com dois excepcionais livros publicados em que disseca o modernismo do qual Mário de Andrade foi considerado o grande percursor: "1930: A crítica e o Modernismo" e "Figuração da Intimidade". O primeiro, que foi tese de mestrado do professor João Luiz, tem prefácio do grande escritor e professor Antônio Cândido em sua segunda edição. O segundo foi tese de doutorado e traça imagens indeléveis sobre a poesia de Mário de Andrade, num trabalho que deveria ser obrigatório nos cursos de literatura das universidades brasileiras. Por sinal, é incompreensível porque os livros de João Luiz Lafetá não fazem parte da relação das obras obrigatórias nos vestibulares da Unimontes, que não prestigia assim um dos maiores escritores montes-clarenses, ainda que pouco conhecido na sua própria cidade natal. Fica aí o registro, para que os conterrâneos conheçam um pouco mais sobre quem foi João Luiz Lafetá, filho de José Lafetá, que perdemos no último domingo.

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Mensagem N°33737
De: juca Data: Terça 8/4/2008 08:53:12
Cidade: montes claros

para o arphael Reys, um relojoeiro antigo e que ainda está na ativa e que não pode ser esquecido é o Melquisedeque (Melquinho da relojoaria Galo).

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Mensagem N°33736
De: Luiz de Paula Data: Terça 8/4/2008 08:48:07
Cidade: M. Claros

CABOCLO D’ÁGUA

Luiz de Paula

Seu Domingos Martins, velho garimpeiro aposentado, residente em Guaicuí, afirma tê-lo visto, numa viagem de vapor, há muitos anos. É um molecote escuro, de um metro ou pouco mais de altura, com longos cabelos a cair sobre os ombros. Ele surgiu das águas, no meio do rio, à frente do vapor, a mostrar-se risonho e brincalhão, para espanto e alegria dos passageiros, que fotografaram à vontade.
Depois nadou rio abaixo, ergueu um braço em despedida e mergulhou nas águas do grande rio. E não mais foi visto.
Quando o pessoal mandou revelar os filmes, só apareceu nas fotos a água do rio. E nada mais.
Aquele molecote é um brincalhão de marca maior.
São coisas do rio.
Você acredita?
Capaz.

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Mensagem N°33735
De: Silva Data: Terça 8/4/2008 08:46:51
Cidade: M. Claros

Por favor, confirmem: há uma versão de que estas câmaras de vigilância que estão sendo colocadas nas ruas (os postes são horríveis) teriam sido trocadas pela vinda dos presos de outras cidades. É uma versão, que precisa ser apurada. Se foi, a emenda é muito pior do que o soneto. Estamos completamente desamparados. Aguardamos o pronunciamento dos senhores políticos. A revolta subiu para a nossa garganta. Nossos filhos estão em perigo, cada dia mais.(...)

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Mensagem N°33733
De: Arnaldo Data: Terça 8/4/2008 08:34:35
Cidade: SP

Esta de Montes Claros "cidade penitenciária" enterra de vez os nossos políticos.

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Mensagem N°33731
De: Roy Souto Data: Terça 8/4/2008 08:23:20
Cidade: Montes Claros/MG

Enquanto vários e vários mandatos de prisões não são cumprido em Montes Claros, as nossas cadeias servem para alojar quase cem presos vindos de outras cidades. Nos últimos quatro anos Montes Claros passou de décimo na ranking das cidades mais violentas do estado para o terceiro lugar. Vejam como é interessante: enquanto a criminalidade cresce assustadoramente e pouca ou quase nada se tem feito efetivamente para combater este crescimento, o que recebemos como premio é a certeza de a criminalidade irá aumentar, ou alguém tem duvidas de que juntamente com estes presos vem também outros integrantes de suas facções "ORGANIZADAS" para do lado de fora explorar o livre campo de atuação da bandidagem que virou esta cidade. E nossos políticos, legítimos representantes do povo, onde se encontram nestas horas? Os dois deputados federais de Montes Claros e outras tantos votados na região, a bancada do norte, o que fazem nestes momento? E os vereadores alem de concederem homenagens a pessoas que se quer um prego bateram em beneficio desta cidade o fazem em prol da segurança do povo sofrido desta de Montes Claros? Nós que já sofremos com a pobreza, com a seca e tantos outros fenômenos sociais, estamos condenados efetivamente por omissão ou conveniência dos governantes a condição de vitimas da violência. É bom lembramos que neste ano teremos eleições municipais e será uma ótima oportunidade para mostramos a nossa insatisfação, indignação e completa decepção para com estes profissionais da política que muito pouco, quase nada fazem por seus eleitores.

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Mensagem N°33726
De: Raphael Reys Data: Terça 8/4/2008 07:15:23
Cidade: MOC - MG  País: BR

RELOJOEIROS E PATEK FILIPE

Dentre os antigos relojoeiros dos Montes Claros, a história cita o Gromilde e o Vitor, com casa na rua Padre Augusto, no centro. Comenta-se também sobre o Eustáquio, da Citzem, assim como o Cardoso, da Jabur Jóias.
Salvador Viana da Omega e Zé Maria seu irmão fizeram história juntamente com as suas famílias, montaram a Omega, a Viviane, a Voga, dentre outras empresas. Os saudosos que não mais estão no nosso meio são os Geraldo Mió e Eduardo Teixeira.
Na Mido Relojoeiros, a famosa equipe composta por Ricardo, Wilson, Haroldo, Eduardo entre outros. Na Rui Barbosa, tínhamos Luiz, irmão de Ita e o Mendes Relojoeiro no ramo de jóias. A família Vilela e a família dos Gonzaga que por muitos anos exerceram o ofício de ourives e relojoeiros.
Havia verdadeiras raridades. Os relógios Junclan, os da marca Monsone, da Silco, e o Shaton, dentre os de pulso o mais destacado. Os nossos avós preferiam o Tissot Militar, o Roscoff Patente, o caríssimo Patek Felippe, o médio luxo Mondaine.
Depois vieram as marcas mais populares. o Lanço, o Teknos, e o mais popular e vendido, um campeão de preferência que era o Sheiko nos anos 60.
Dentre os colecionadores que se destacaram na nossa urbe o empresário José Romualdo, o comerciante José Barreto, da Vila Rica, o promotor e empresário Carlos Albuquerque, o Padre Murta e o executivo Henrique Tondinelle.
Havia os colecionadores de relógios de ouro. O saudoso Afrânio Tenpone e o restauranteur Argemiro Baiano. Exibiam marcas como: Dashon e Cartier.
No bairro Roxo Verde tínhamos o relojoeiro Geraldo e na rua doutor Santos o conhecido Zé Maria Rodrigues. Os instrumentos mais usados no ofício são: a pinça, a ponceira, a saca platô, as lentes de aumento, a Benzina e o óleo Móbil.
No tempo das vacas gordas a indústria relojoeira produzia relógios com rubis, que serviam de rolamentos na engrenagem.
Na cidade. Já havia os trambiqueiros, verdadeiros 171, que operavam com relógios montados na gambiarra, os chamados bobos micha. As feras que aplicavam os golpes nas ruas, apanhando os incautos, eram: Padeirinho, Lô, Teta entre outros.
Dentre os profissionais relojoeiros que fizeram sucesso com a profissão, segundo relato de Zezão Relojoeiro é: o Tone, o Daniel da Cartier, e o Afonso Coelho. E o que mais tempo trabalhou e viveu entre nós, foi o Mendes, irmão de Ducho, falecido aos 99 anos de idade.
Na atual era moderna a relojoaria bem cotada para consertos é a do Zezão no Quarteirão do Povo, que se fará suceder pelo seu filho Milton, o gigante e a relojoaria do Paulinho Relojoeiro (o homem da prótese capilar fulva) a mais fera de todos, considerado o relojoeiro das damas da alta sociedade montes-clarense.
Uma verdadeira cobra criada em laboratórios paulistanos! Aí não é brincadeira minha gente.
Outros nomes que não foram lembrados por lapso de memória ou por exigüidade de espaço, o nosso reconhecimento!

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