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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°71039
De: Sergio Pastore Data: Segunda 16/4/2012 08:30:55
Cidade: Montes Claros/MG

Ninguém dorme mais nesta cidade,é uma vergonha.De Quinta feira a Domingo parecemos zumbis!!. (...)

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Mensagem N°71038
De: Sérgio Aguiar Data: Domingo 15/4/2012 20:45:33
Cidade: montes claros-mg  País: BRASIL

Neste momento, todo o Bairro Universitário está sofrendo com um mau cheiro insuportável vindo da estação de tratamento de esgoto,peço as autoridades que tenham compaixão, pois estamos sofrendo muito.

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Mensagem N°71037
De: pedro paulo martins Data: Domingo 15/4/2012 19:01:27
Cidade: montes claros

Essa tal lei do sossego ainda nao chegou aqui no bairro santo inacio, durante a semana e nos fins de semanas.bebados infernais estao nos butekos enchendo a caneca e enchendo nossos ouvidos com tanta porcaria, se eu quero sossego tenho que sair da minha casa, total desrespeito,sou estudante querendo alguma coisa e eles os bebados querendo causar doença auditiva alem de colocar a vida dos outros em risco. a pm passa e nem se importa aqui e terra se lei....

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Mensagem N°71036
De: O Tempo Data: Domingo 15/4/2012 16:41:50
Cidade: BH

Adolescente mata a facadas noivo de vizinha que reclamou de som alto em Bom Sucesso - ANA CLARA OTONI Uma reclamação por causa do volume do som levou um adolescente de 17 anos a matar a facadas um jovem de 23 anos em Bom Sucesso, no Sul de Minas, neste domingo (15). (...) O crime aconteceu por volta da 0h20 quando a noiva do homem morto ligou para a polícia reclamando que o vizinho estava pertubando o sossego, por estar com o som de casa ligado em volume alto. A polícia foi acionada e tentou resolver o problema com o adolescente. Em seguida, o adolescente ficou frustrado com a denúncia e jogou uma pedra na casa da vizinha. A mulher percebeu o ocorrido e foi tirar satisfação com o adolescente. Durante a discussão, o noivo da mulher chegou e entrou na confusão.Os dois entraram em luta corporal e o adolescente, armado com uma faca, passou a esfaquear o noivo da vizinha. (...)

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Mensagem N°71034
De: Haroldo Lívio Data: Sábado 14/4/2012 16:36:56
Cidade: Montes Claros/MG

Croniquinha proposital

Haroldo Lívio

Atenção, amigo leitor, por acaso, você já foi chamado alguma vez de poeta? Talvez você ainda desconheça o poeta que traz escondido dentro de seu (pobre) coração. De médico, poeta e louco, todos nós temos um pouco, diz o adágio. Certa vez, o historiador Hermes de Paula, que era médico e gozava de boa saúde, contou-me, em entrevista, achando muita graça, ter sido chamado de poeta pelo folclorista Câmara Cascudo. Ao que se sabe, até aqui, o privilégio de ser tido nesta alta conta é de Drummond, é de Bandeira, Vinícius...
O Brasil é muito rico em jazidas de minérios, de pré-sal e de lirismo puro; em cada esquina você pode ter a felicidade de bater um papo com um poeta. Gente assim, inspirada, sentimental, sofredora, não tem estrela na testa indicando que se trata de um bardo à disposição de quem seja capaz de saborear um favo de poesia, que é doce que nem mel, quando fala de amor; e amargo que nem fel, quando chora um desengano. Antigamente, os poetas eram ouvidos e queridos, havendo alguns que diziam ouvir e entender estrelas. Porém, a poesia ainda anda por aí, no meio da rua, por toda parte, feito nuvem de chuva no céu, feito tarde de sol no estio, com cigarras cantando, sem que o sujeito, absorvido pelo cotidiano esterilizante, possa abrir um intervalo de admiração para contemplar a simplicidade encantadora da vida. Aponto o exemplo do intrépido jornalista Oswaldo Antunes que, em mais de meio século de serviço ativo e producente, construiu imagem de ser exclusivamente homem de imprensa, de agenda cheia, que não teria tempo para vagar por aí, tocando viola e versejando, à luz da lua merencórea.
No entanto, depois de aposentado e com o livro de memórias publicado, retira a máscara de audaz articulista para exibir sua verdadeira face de trovador renascentista, revelando, neste volume, a face preponderante de sua alma de artista. Intitulou sua obra poética de “Estrela final”, dando por encerrada a produção do menestrel, o que não pode ser verdade. Assim como passou a vida inteira incógnito, sem permitir sua identificação como poeta de primeira categoria, apresentando-se apenas como o mestre insuperável da prosa jornalística, suspeita-se de que esteja ocultando matéria já pronta, para encher outros volumes de poesia de alta voltagem. O futuro confirmará esta desconfiança. Por cautela, é aconselhável ficar de olho nele: tem que publicar.
Retornando ao título, perguntaria como explicar a presença desta prosaica croniquinha, mero subgênero literário, ocultada dentro deste ramalhete de versos trabalhados com o suor do criador e perfumados com a pureza de suas essências raras. Cartas para a Redação do O Jornal de Montes Claros.
(Este texto foi aprovado pelo saudoso poeta para a “orelha” de “Estrela final”.)

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Mensagem N°71033
De: Gersier Data: Sábado 14/4/2012 15:22:34
Cidade: Montes Claros

Trator desgovernado invade residência no Santa Rita dois. O mesmo descia pela rua Boa Esperança,quando o tratorista perdeu o controle.O trator fez uma curva para a esquerda,e só parou quando atingiu uma residencia na Rua Leopoldo Antônio da Paz,derrubando o muro e daniificando parte do telhado da mesma.Uma casinha de boneca onde uma criança de cinco anos costuma brincar,tambem foi atingida.Felizmente nesse acidente que aconteceu pouco antes do meio dia desse sábado,dia 14,não houve feridos. (...)
O

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Mensagem N°71032
De: Rodrigo Data: Sábado 14/4/2012 13:42:23
Cidade: Monte Claros-NG  País: Brasil

Concurso da quina 2872, saiu para montes claros.. o sorto levou sozinho mais 3.800.000.00 sozinho para casa........

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Mensagem N°71031
De: Paulo Data: Sábado 14/4/2012 12:15:05
Cidade: Montes Claros/MG

Montesclarense é o único ganhador da quina sorteada ontem, que pagou um prêmio de mais de R$3.800.000,00.

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Mensagem N°71030
De: Renato Data: Sábado 14/4/2012 11:51:37
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem: Prezados, caso alguém tenha notícia da situação da estrada que segue daqui para Patos de Minas, pois lá..."
Lívia, no último feriado eu fiz a viagem de montes claros até uberlândia e optei pelo desvio em joão pinheiro pois a condição da estrada após o trevão dificulta muito o tráfego de veículos de menor porte.

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Mensagem N°71029
De: Manoel Hygino Data: Sábado 14/4/2012 12:29:26
Cidade: Belo Horizonte/MG

Uma nova economia

Manoel Hygino – Jornal “Hoje em Dia”

Ao longo de uma existência devotada ao trabalho com a gente simples do norte-mineiro, o curvelano Nelson Vianna colheu farto material para livros que são preciosas fontes de informações. Não lhe faltavam conhecimentos adquiridos Escola de Minas de Ouro Preto, nem a sensibilidade com a qual se nasce.
Entre seus bons livros, está "Foiceiros e Vaqueiros" (de que recebi um raro exemplar do historiador Haroldo Lívio), em que Nelson relata seu cotidiano com esses heróis de nosso mato sertanejo, trabalhadores satisfeitos durante o dia em penosos serviços, tocadores de viola à noite e cantores de modas regionais, sempre simples e cordiais.
Mas isso foi nos anos 20 do século findo, quando Montes Claros, a mais importante cidade daquele território, ainda tinha algo do Arraial de Nossa Senhora da Conceição e São José de Formigas, onde se formou a pequena povoação em torno de 1789. As atividades predominantes, o cultivo da terra e a pecuária.
Euclides da Cunha já registrava o regime pastoril, a que não faltavam ao gado as baixadas salobras dos barreiros. Desde Figueira, o primeiro proprietário da fazenda em que se gerou a cidade, ela se demonstrou uma extensa zona de criação de gado, revelada no alvorecer do século, como registra Hermes de Paula.
A indústria que se foi instalando na região procurava, por óbvias razões, aproveitar o que a terra produzia e o gado bovino possibilitava. Graças à produção algodoeira, surgiu a fábrica de tecidos, assim como a de óleo comestível, além de pequi. Já se pensava em utilizar a mamona para combustível, sem se esquecer que o pai do escritor Cyro dos Anjos instalou uma pioneira indústria de botões. O velho mercado, que não mais existe, era uma vitrina da riqueza regional, como descreve Cyro em "A menina do sobrado", com que Paulo Narciso me presenteou. Aos sábados, cereais, legumes, toucinho em postas, carne de sol, utensílios de cerâmica e, dependendo da estação, quanta fruta do mato podiam as chapadas e os tabuleiros.
Aquele tempo não morreu de todo, mas não sobreviveu de todo.
A cidade cresceu horizontal e verticalmente, são muitos milhares de habitantes, diversificou-se a produção, tornou-se metrópole, com todas as vantagens e desvantagens. Há rodovias, com muitos defeitos e problemas, mas existem. A rede aérea funciona. O homem não para de gerar riquezas e consumir.
Agora Montes Claros receberá a instalação de uma fábrica de veículos especiais, como de combate a incêndios, ambulâncias e de resgate para a defesa civil. Quem entrou nesse mercado é a italiana Pimme e Matacena, com investimentos de 50 milhões de libras na construção da fábrica, que atenderá o setor público.
O sertão não produz só gado e inteligência. A fabrica da Fiat Case New Holland investirá R$ 600 milhões na produção de tratores, empregando 2.700 pessoas. A Alpargatas montará a sua fábrica, para gerar 5 mil empregos.
Fatores favoráveis estar na área da Sudene, possuir incentivos fiscais e localizar-se entre o Sudeste e o Nordeste. São notícias que se deve divulgar com o otimismo.

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Mensagem N°71028
De: Débora Data: Sábado 14/4/2012 12:26:12
Cidade: Montes Claros

Desde ontem às 09:00 hs falta água no Bairro Edgar Pereira. As caixas dáguas já estão vazias. Liguei para a copasa e me informaram que esta semana eles estavam resolvendo um problema que deveria ser rápido. Ms ontem houve um problema sério, provocando a falta d água. Disseram q vão fazer o impossível para resolver o problema hoje ainda, mas eles não podem garantir nada. Peço a administração desta empresa que se manifeste, porque não temos água nem para beber mais.

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Mensagem N°71027
De: O Tempo Data: Sábado 14/4/2012 11:49:58
Cidade: Belo Horizonte/MG

Perturbação do sossego leva 60 donos de bares da região Oeste para a delegacia - Mais de 80 máquinas jukeboxes e caça-niqueis foram apreendidas pela Polícia - Enzo Menezes - A operação Morfeu, da Polícia Militar, que visa coibir a perturbação do sossego em áreas residenciais, atingiu diversos bares da região Oeste de Belo Horizonte na noite desta sexta (13). Militares do 5º Batalhão estiveram em 78 bares, denunciados pela população, que mantinham máquinas jukebox, com som alto durante a noite, e apreenderam mais de 80 máquinas. Cerca de 60 donos de estabelecimentos foram detidos e levados para a delegacia seccional do Barreiro. Eles podem ser liberados mediante fiança que ainda não foi estipulada. O comandante do Tático Móvel do 5º Batalhão, tenente Valdomiro Almeida, aponta que todos os bares vistoriados receberam ao menos três denúncias de vizinhos pela perturbação da ordem pública. "Um dos estabelecimentos tinha mais de 30 notificações", explica. "Por fim de semana, somente na região Oeste, recebemos cerca de 100 chamados reclamando do barulho. Essa operação, portanto, tem o objetivo de garantir o sossego, já que todos os locais chegaram até a polícia por meio de denúncias", detalha. Além da perturbação da ordem, alguns estabelecimentos também foram autuados por pirataria e não-pagamento de direitos autorais, já que as máquinas de jukebox são licenciadas mediante um selo da Associação Brasileira de Licenciamento Fonográfico. Os bares que não tinham esta autorização tiveram as máquinas apreendidas. Os HD´s com conteúdo musical e o dinheiro apreendido serão entregues à polícia judiciária. Os valores apurados na Operação Morfeu não foram divulgados. Advogados da Associação Antipiratria de Cinema e Musica deram apoio à operação. Segundo o comandante, a intenção é levar a medida a outras regiões da capital. Cerca de 50 máquinas caça-niquel também foram apreendidas. "Muitas pessoas, sabendo da ilegalidade do caça-niquel, compram a jukebox para não perder dinheiro. Mas, sem licença, elas também são ilegais", adverte o tenente. Cabana, Ventosa e Betânia foram alguns dos bairros mais citados na operação.

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Mensagem N°71026
De: Cleber Data: Sexta 13/4/2012 18:43:54
Cidade: Uberlandia

Em resposta a msg 71016, o trecho ate semana passada continuava intransitável. O melhor caminho continua sendo passar por João Pinheiro e Presidente Olegário

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Mensagem N°71025
De: Castro Data: Sexta 13/4/2012 18:30:20
Cidade: BH

O Atlético Mineiro vai fazer um minuto de silêncio em homenagem ao jornalista Oswaldo Antunes, ontem sepultado em Montes Claros . Será no jogo de domingo, contra o Tupi em Juiz de Fora,ás 16 horas. Como foi revelado aqui e pouca gente sabe, dr. Oswaldo era ardoroso atleticano, que agora lhe devolve a homenagem.

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Mensagem N°71024
De: Flavio Pinto Data: Sexta 13/4/2012 13:28:13
Cidade: Belo Horizonte-MG

Adeus, Grande Mestre

Há tempos não o via.
Talvez uns dez anos,quando,ano atrasado me viu passar e me chamou, à porta do Mercado de Montes Claros.
E foi aquela velha prosa, saborosa, vinda dum homem possuidor de uma cultura acima de poucos mortais que conheci, pessoalmente ,sobre tudo e todos ,com o mesmo poder de análise .Diferenciado , como se diz modernamente.
Deu palpites sobre meu primeiro livro e só lamento que foi embora sem saber que estou lançando outro. Adoraria sua opinião.
Se falar que foi diálogo, estaria mentindo.
Pois preferia mais ouvi-lo. Sempre.
Desde aquele dia ,em 1962, na verde ignorância de meus saudosos dezessete anos , quando cheguei à redação do JMC, passando pela varanda da Rua Dr.Santos (ao lado da casinha de madeira de Tuia,o velho escravo que sempre me reconhecia e sorria) e obtive ( de Waldir também, sorte minha) os ensinamentos e caminhos certos a percorrer nessa inglória e difícil arte de escrever .
Hoje talvez ainda eu possa ser inculto e estar muito a desejar como escrevinhador, porém, verde, nunca mais, a partir dali.
Perguntei por Konstantin , outro gênio,à época ainda aqui com a gente.
Contou as últimas e finalizou; “somos uns sobreviventes, caro Flavio”.
Que nunca serão esquecidos, Doutor Oswaldo.
Tenho certeza.
Flavio Pinto

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Mensagem N°71023
De: Waldyr Senna Data: Sexta 13/4/2012 15:17:26
Cidade: Montes Claros/MG

O pai da imprensa

Waldyr Senna Batista

Oswaldo Alves Antunes, falecido na última quarta-feira, foi o pai da moderna imprensa da cidade. Em 1954, quando ele adquiriu “O Jornal de Montes Claros”, já se usava a composição a quente (linotipo), porém a impressão se dava com o uso da velha “Alouset” de quase um século de idade.
O JMC era um jornal vibrante, opinativo e desvinculado de grupos, que buscava influir nos acontecimentos da cidade, levantando o debate em torno dos problemas que realmente interessavam à comunidade. Era o que ele denominava de “jornalismo de confronto”.
A mudança de comando deu-se pelo “enxugamento” do texto, do qual se eliminou a adjetivação e em que se adotou o estilo impessoal e profissional, sem o tratamento de “doutor” ou de “prendada senhora” que caracterizava os jornais da época. O importante passou a ser a notícia, que era buscada na fonte pelo repórter, aliás uma figura até então inexistente na imprensa local.
O jornal ganhou estrutura, com páginas dedicadas a cada setor: esporte, polícia, assuntos gerais, o que hoje se conhece como editorias. E adotou o editorial, que espelhava a opinião da direção do jornal, no que Oswaldo Antunes era mestre. Essa reformulação processou-se com a utilização de recursos humanos recrutados na própria cidade, rapazes que mostrassem pendor para a atividade e que recebiam treinamento exercendo a função. Essa adequação profissional produziu jornalistas da melhor qualidade, muitos aproveitados em jornais de circulação nacional.
Suprida essa etapa, o jornal passaria a se dedicar ao debate em torno dos problemas da comunidade. Começou pela moralização do Tribunal do Juri, que era escandalosamente manipulado pelos chefetes políticos, que se atribuíam o poder de condenar ou absolver os que se submetiam aos julgamentos. Graças à insistente campanha, passou-se a fazer periódica revisão da lista de jurados, que era a mesma havia décadas. Reformulada sem a influência espúria, o tribunal adquiriu credibilidade.
O combate ao porte ilegal de armas foi outro capítulo importante. Os revólveres eram exibidos como troféus ou meros brinquedos, em plena praça Dr. Carlos, à luz do dia. Esse episódio custou ameaças de “empastelamento” das oficinas do jornal, mas ele não se calou enquanto não alcançou seu objetivo.
O impacto dessas campanhas marcou a presença do JMC e mostrou que a imprensa pode muito mais do que a mera divulgação da literatice ou do anedotário inocente da época, aspectos que divertiam a opinião pública, enquanto os acontecimentos que realmente importavam ficavam sem registro histórico.
O debate em torno de medidas estruturais começou pela reivindicação de serviço telefônico que fosse confiável e eficiente. Isso resultou na criação de empresa local, que manteve o serviço até que a legislação federal impôs a unificação do sistema.
Na década dos anos 50 do século passado não existia o termo “apagão”, mas a energia elétrica em Montes Claros era desligada às 23 horas. O JMC abriu o debate, mostrando o absurdo da situação. Criou-se comissão, cuja presidência foi confiada ao valente bispo D. Luiz Victor Sartori. Seus integrantes foram a Belo Horizonte exigir do então governador Juscelino Kubitschek solução para o problema. Ele mandou instalar motores a Diesel para a manutenção do serviço e garantiu que Montes Claros seria das primeiras cidades a receber energia elétrica de Três Marias, em construção. E foi.
Outras campanhas vieram, com apoio do jornal e por sua iniciativa: elaboração de plano diretor para a cidade; asfaltamento da BR-135; instalação do sistema de telefone interurbano; ampliação e asfaltamento do aeroporto; incentivo às entidades de classe; criação das associações de amigos de bairros; e, seu feito mais expressivo: a pacificação política, com o lançamento de candidato único à Prefeitura: o fazendeiro Antônio Lafetá Rebello, indicado pelo jornal e que correspondeu à expectativa.
A lista é longa e o espaço é limitado. Fica o relato como homenagem ao cidadão que influiu efetivamente no desenvolvimento da cidade que amava e que, nos últimos tempos, mostrava-se angustiado devido à acelerada deterioração que a acomete. E compreende-se sua angústia: faltava-lhe aquele poderoso instrumento que foi “O Jornal de Montes Claros”.

(Waldyr Senna é o decano da imprensa de Montes Claros. É também o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°71022
De: Adeilson Nascimento Data: Sexta 13/4/2012 10:50:07
Cidade: Brasilia/MG

Titulo da notícia: Cidades que serão sede da Copa do Mundo devem ter telefonia 4G até dezembro do ano que vem

Comentário: Juntamente com as frequências de 2,5GHz a Anatel leiloará as frequências de 450 MHz. Esta última, objetiva atender as áreas rurais em um limite de 30 Km à partir da área urbana da sede dos municípios. Para a região norte-mineira significa poder usufruir de serviços de voz e dados de forma mais acessível e barata na nossa imensa zona rural.

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Mensagem N°71021
De: Morador querendo estudar Data: Sexta 13/4/2012 11:17:33
Cidade: Montes Claros

O som alto e a tenda armada em área de carga e descarga continuam a incomodar o trânsito e nossos nervos aqui no centro na Pe augusto quase esquina com Cel Joaquim Costa. Até quando as autoridades irão permitir??

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Mensagem N°71020
De: Montes Claros Data: Sexta 13/4/2012 11:26:17
Cidade: Montes Claros/MG

Em resposta a Mensagem N° 71019, venho informálos que há um local de nome Fazenda da Solidariedade São Francisco de Assis, coordenado pelo Frei Valdo da Paróquia São Sebastião para usuários. Procure por ele. Talvez possa ajudá-los no tratamento e internação. A Paróquia São Sebastião fica no Bairro Vila Guilhermina.

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Mensagem N°71019
De: Hoje em Dia Data: Sexta 13/4/2012 09:38:14
Cidade: Belo Horizonte/MG

Vítima do crack pede à mãe para ser acorrentada em Montes Claros - Homem cometia vários furtos para conseguir manter o vício e está ameaçado de morte na cidade - Girleno Alencar - A dona de casa Maria Mercês Alves Pereira tem que acorrentar, diariamente, o seu filho Sebastião Alves Vieira, de 30 anos, para evitar que ele utilize o crack e pratique furtos para manter o vício. O homem fica preso pelo tornozelo a uma corrente de seis metros, o que lhe permite percorrer os vários cômodos da pequena casa, localizada na avenida Hum, no bairro Delfino Magalhães, em Montes Claros. Durante o dia, a corrente é amarrada a uma das janelas da casa. À noite, fica no pé da cama onde Sebastião dorme. Desesperado, ele implorou à mãe que o prendesse. As drogas têm causado grandes transtornos a Maria das Mercês. No último sábado, seu filho Waldeir, de 27 anos, que saiu da cidade de Capitão Enéas para cumprimentá-la pelo aniversário, foi assassinado pelo sobrinho Davison, de 22 anos, que também é viciado em drogas. Ele queria ficar com os R$ 150 que Waldeir levava no bolso, além do celular dele. Waldeir foi assassinado com 31 facadas na altura do tórax e levou também uma paulada na cabeça, o que lhe causou traumatismo craniano. Davison está foragido. Sebastião Alves Vieira conta que está à procura de tratamento, mas não consegue uma clínica pública para a sua recuperação. Segundo ele, o tratamento particular fica muito caro e a família não consegue pagar as despesas. “Fui à prefeitura, à polícia e a diversos lugares pedindo ajuda. Estou com medo de ser morto pelos traficantes. Preciso de ajuda. Pedi a minha mãe que me acorrentasse, para evitar mais problemas. Só sairei daqui para um tratamento”, disse. Sebastião Alves já cumpriu 38 dias no presídio Alvorada, que fica próximo à casa da sua família, depois de ser preso por um furto. Ele conta que cometeu mais de 20 furtos de bicicletas, celulares e outros produtos para manter o vício. Bens adquiridos pela mãe também eram vendidos para comprar a droga. Os furtos praticados por ele estavam atraindo policiais ao local, o que levou os traficantes a ameaçá-lo de morte. Maria Mercês conta que, muitas vezes, passou fome, pois vive com pensão de um salário mínimo. Segundo ela, toda vez que fazia a feira para a casa, o filho furtava tudo para vender e consumir drogas. Ela se sente revoltada e sem saber o que fazer. “Meu filho está sujo, pois é viciado e passou a cometer crimes para manter o vício. Mas, como mãe, sofro com a situação dele”, afirma a dona de casa, que lamenta a falta de uma clínica para internar o filho. A comerciária Vanessa Cristina Alves, sobrinha de Waldeir, lamenta que o assassino do tio tenha fugido. “Queremos Justiça. Que ele seja preso e confesse quem o ajudou a matar o tio, pois sozinho não conseguiria cometer o crime”, diz.

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Mensagem N°71018
De: Barbosa Data: Sexta 13/4/2012 09:17:03
Cidade: M. Claros

Austero, inflexível em matéria de valores, mas doce nas profundezas, o decano da imprensa de M. Claros tinha uma faceta que apenas o decesso - sua grande indagação - revelou: era um atleticano fervoroso. Seus muitos jovens netos cobriram o corpo de Oswaldo Antunes com a bandeira e o brasão do clube e assim ele foi selado à terra. Tiveram o esmero, o cuidado de pedir que tudo ficasse bem disposto, assim como a centena de coroas de flores que reduziu a lápide a um campo florido que a lua de Outono cedo ontem veio visitar. Vicejará.

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Mensagem N°71017
De: Pedestre Data: Sexta 13/4/2012 09:13:07
Cidade: Montes Claros

Ontem por volta das 18:30 horas,quando circulava pelo passeio da Escola Plínio Ribeiro,fui surpriendida por um carro e uma bicicleta que trafegavam pela calçada como se fosse via de acesso.Medidas urgentes precisam ser tomadas,uma vez que,a calçada paralela está constantemente ocupada por carrinhos e mercadorias de um (...) DEpois que ocorrer acidentes não adiantará novas reclamações.Antes a calçada era estreita mas servia ao pedestre.O local é de grande movimento,principalmente de estudantes da Escola.Pobres estudantes!Já tomaram área do Educandário para construção Militar e agora apoderam da calçada.

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Mensagem N°71016
De: Livia Maria Data: Sexta 13/4/2012 09:10:37
Cidade: Montes Claros

Prezados, caso alguém tenha notícia da situação da estrada que segue daqui para Patos de Minas, pois lá haviam 90 quilômetros de buraco entre Varjão e Patos, se souberem de alguma manutenção feita, nos informem aqui pois na última viagem foi necessário dar uma volta de 100 quilômetros para não cair nos buracos rodeados de asfalto.
Agradeço a atenção de todos.

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Mensagem N°71015
De: O Tempo Data: Sexta 13/4/2012 08:42:10
Cidade: Belo Horizonte/MG

Criança morre após ser arremessada para fora do carro em Janaúba – Enzo Menezes - Uma criança de seis anos morreu nesta quinta (12) após o carro em que estava com a mãe ter capotado na zona rural de Janaúba, no Norte de Minas. O acidente ocorreu na MGT 122, no km 169. A condutora, de 37 anos, informou que a filha estava deitada no banco traseiro quando a roda traseira direita se soltou. A mãe perdeu o controle da direção e o Voyage capotou, provocando o lançamento da criança para o lado de fora. A mãe foi encaminhada para o Pronto Socorro da cidade com ferimentos leves.

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Mensagem N°71014
De: Soares Data: Sexta 13/4/2012 08:38:21
Cidade: Montes Claros

O engenheiro João Bosco Martins, que dirigiu o êxito da primitiva Fábrica de Cimento, esteve ontem em Montes Claros. Veio para os funerais do seu amigo, o jornalista Oswaldo Antunes. Se tivesse permanecido em Montes Claros, se tivesse aceitado ser candidato a prefeito de Montes Claros, a cidade hoje seria outra - reconhecem muitos. É administrador festejado. Consolidou a Fábrica de Cimento, reergueu clubes da cidade (que novamente precisam de seu retorno), espalhou - de graça - quadras de esporte pelos bairros e ofereceu à cidade duas alternativas: a construção de um moderno hospital ou de um ginasium, que se transformaria no Poliesportivo Tancredo Neves, de reduzido uso. A escolha mostrou o rumo que a cidade tomaria. É um benemérito de Montes Claros, e hoje reside na sua cidade natal, Patos de Minas, entregue aos negócios da família. Se retornar um dia, tem o perfil exato que a cidade precisa para se reencontrar e recomeçar, e fazer um novo destino. João Bosco sempre esteve ligado às melhores escolhas, e assim é lembrado, festejado e querido.

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Mensagem N°71013
De: Augusto Vieira Data: Quinta 12/4/2012 17:31:44
Cidade: Belo Horizonte

Adeus, caro mestre!

Perdemos o grande Oswaldo Antunes, uma das maiores expressões culturais de minha aldeia. Fui a Montes Claros para o lançamento de seu livro "A Tempo". O salão do Automóvel Clube estava lotado de pessoas do mais elevado nível intelectual. Ouvimos as palavras introdutórias de Waldyr Senna Batista, a apresentação da obra pelo escritor Petrônio Braz e a breve e calorosa fala do autor. Corri para a fila de autógrafos, porque também representava dois grandes amigos do mestre: José Bento Teixeira de Salles (...) e Roberto Elísio de Castro Silva. O mestre sorriu quando me viu e deu os três autógrafos. Agradeceu, na dedicatória, minha modesta colaboração, porque eu havia feito uma breve revisão, a pedido dele. Em casa, antes de dormir, abri o livro e só o fechei depois de reler sua última página, na manhã do dia seguinte. Mais uma vez vi desfilar sob meus olhos a vida pessoal do escritor, que também é a vida do seu e nosso “Jornal de Montes Claros”. Mas o que mais me fascinou foi saber, pelo artístico marcador de páginas, em que está inscrito o poema “Caminho”, que o mestre está preparando mais um: “Estrela Final”. É, minha gente, esse macabeuzinho-caramuru-brasilminense-moquenho, em sua longa e merecida vida, jamais deixou o comando da resistência à invasão dos “borás”, só que, após a infância, passou a usar sua arma predileta: a escrita precisa, honesta, artística, profundamente eivada de filosofia de vida, de amor à sua família e ao semelhante. Publiquei em meu site um de seus últimos textos, "O Deus em que não creio", onde ele mostra sua grande intimidade com Deus. Espero que a família reúna, na “Estrela Final”, todos os seus poemas, pérolas literárias que não podem ficar escondidas em ostras. Descanse em paz, mestre Oswaldo Antunes, na “Nova Estrela” que surgiu para abrigá-lo, carinhosamente, no firmamento e para iluminar nossas vidas, tanto quanto você o fez enquanto esteve aqui conosco!

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Mensagem N°71012
De: Jailton Soares Data: Quarta 11/4/2012 20:08:52
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Max Willian... um ano de saudade de um filho,um irmão, um amigo maravilhoso, que foi tirado do nosso meio de maneira brutal por essa violencia muitas vezes impune como no seu caso. MAX WILLIAN um ser de uma índoli adimiravel respeitador dos valores da vida, teve sua vida seifada por engano no dia 12 de abril de 2011 na bairro santa laura em montes claros quando o confundiram. uma ferida aberta que não se fecha,uma mãe que sofre e chora dia e noite, que não se alimenta nem mesmo o necessário para que não se debilite tanto. é de cortar o coracão ver o sofrimento dessa mãe e de sua filha (irmã de max) que tinha nele o sustentáculo da casa. enfim,toda a familia sente saudades eternas de uma pessoa inesquessível...

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Mensagem N°71011
De: Ucho Ribeiro Data: Quinta 12/4/2012 22:10:44
Cidade: Montes Claros

À minha madrinha Inilta e aos seus filhos, desejo o conforto da poesia do Rosa, na certeza da vida posterior do padrinho Oswaldo Antunes

ALONGO-ME

“O rio nasce
toda a vida.
Dá-se
ao mar a alma vivida.
A água amadurecida,
a face
ida.
O rio sempre renasce
A morte é vida.”

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Mensagem N°71010
De: Carlos Lindenberg Data: Quinta 12/4/2012 14:35:23
Cidade: BH

De Oswaldo Antunes - "doutor Oswaldo", como o chamávamos - não ouso falar mais do que falaram os outros que me precederam. E com propriedade. A dor da perda me impõe o silêncio respeitoso. Direi apenas: "Ao mestre, obrigado. Com saudades." Carlos Lindenberg, desde sempre repórter do JMC, onde recebi de mãos hábeis e inteligência brilhante, o suficiente para seguir em frente.

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Mensagem N°71009
De: César Data: Quinta 12/4/2012 14:25:45
Cidade: Montes Claros

Comentário unânime de dez veteranos jornalistas de Montes Claros, no velório do mestre comum, Oswaldo Alves Antunes, na Santa Casa: não há mais atuação (eficaz) da Polícia em Montes Claros. Todos passaram pela cobertura da área policial nos últimos 40 anos. Alguns, há 50 anos.

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Mensagem N°71008
De: José Prates Data: Quinta 12/4/2012 11:31:23
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Infelizmente, chega-me a notícia da partida do Dr. Oswaldo Antunes para a eternidade. Não digo que morreu porque pessoas como ele não morrem, não desaparecem. Estão sempre presentes na lembrança de todos que o conheceram, que com ele trabalharam ou dele receberam ensinamentos que lhes capacitaram à condução da vida profissional. É-me impossível esquecer aquele dia, na Rua Dr. Veloso, sozinho na redação do O Jornal de Montes Claros, quando chegou o Dr. Oswaldo, jovem advogado, dizendo-se novo proprietário do jornal que estava quase morrendo e que eu, a duras penas, junto com Meira, Andrezzo e Dona Maria, tentava manter vivo. Nós nos alegramos quando sentimos no novo proprietário, ali em nosso frente, manifesto em seu entusiasmo, o propósito de soerguer o jornal. E isto aconteceu, permitindo a Montes Claros possuir uma imprensa de fato, a imprensa que hoje existe, mesmo com a ausência do que foi o “mais” lido.
Trabalhei pouco tempo com o Dr. Oswaldo, mas, nesse pouco tempo, pude sentir a sua competência e honestidade como jornalista. O Jornal de Montes Claros manteve até o fim, a sua imparcialidade, a sua independência, marcas registradas do seu dono. Hoje, depois de tantos anos, ainda continua em mim o jornalismo tipo Dr. Oswaldo que não morreu nem morrerá porque o que aprendemos com ele é eterno e nos faz sentir a sua presença onde quer que estejamos.
À família apresentamos os nossos pêsames, dizendo que sentimos a sua ausência física porque presente ele sempre está em nossa memória.
Um abraço a todos

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°71007
De: Traseunte Data: Quinta 12/4/2012 10:46:21
Cidade: Montes Claros

Surgiu uma nova moda em Montes Claros:escolas estão alargando passeios para estacionamento de carros,motos, bicicletas,enfim,qualquer veículo automotor.O pedestre como sempre,não tem espaço.Quem quiser conferir a moda,basta andar pelos passeios da Escola Normal e Faculdade (...).Fiscalizaçâo nunca acontece.As localizações citadas é de grande movimento.

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Mensagem N°71006
De: Jornalista Manoel Hygino Data: Quinta 12/4/2012 10:13:35
Cidade: Belo Horizonte

Paulo Narciso, o falecimento do Oswaldo Antunes é uma perda para a imprensa de Minas Gerais e para o jornalismo, pela linha de independência e luta pelas melhores causas do país e de nosso povo. Deixe um exemplo de autenticidade , desprendimento e fidelidade aos ideais que abraçou ao longo da carreira. Atenciosamente, Manoel Hygino.

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Mensagem N°71005
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 12/4/2012 10:02:35
Cidade: Montes Claros-MG

Lamentamos o passamento do Jornalista brasiliense das Contendas – Sr. Osvaldo Antunes. Fica difícil falar do Sr. Osvaldo – pois, todos os adjetivos atribuídos a ele já foram mencionados pelos muralistas que me antecederam, mas, um deles se destacava: “corajoso”.Fui ao lançamento do seu livro – A Tempo- li e achei impressionante a vida do menino do arraial de Contendas que virou jornalista. Eu e seu filho Paulo trabalhamos na mesma sala, e nos últimos dias vinha se abatendo devido o quadro clinico do seu pai. Quase todos os dias o Paulinho me transmitia um recado: - “pai quer conversar com você”. Eu posterguei a visita até que não deu tempo. Tenho certeza que na pauta do dedo de prosa estaria a convivência das nossas famílias. Lamento!! Em tempo: Faleceu também Jaime Cruz, pai do jornalista Sidney Cruz. - A todas as famílias, nossas condolências pelo passamento desses dois provedores.

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Mensagem N°71004
De: Estado de Minas Data: Quinta 12/4/2012 10:13:32
Cidade: Belo Horizonte/MG

Oswaldo Alves Antunes Morreu ontem, em Montes Claros, aos 88 anos, o jornalista Oswaldo Alves Antunes. Nas décadas de 1940 e 1950, foi redator político de O Diário, em BH, ao lado de Edgar da Matta Machado, Hélio Pellegrino, Alphonsus de Guimarães Filho, Otto Lara Resende, José Mendonça, Fernando Sabino e Milton Amado. Em 1951, formou-se em direito e retornou a Montes Claros, assumindo em 1953 o comando de O Jornal de Montes Claros, que se notabilizou por campanhas de reivindicações para o Norte de Minas, como a pavimentação da BR-135, chegada da energia da Hidrelétrica de Três Marias e melhoria de telefonia. Oswaldo Antunes deixa viúva, Inilta Pires Antunes, sete filhos e netos. O corpo será sepultado hoje no Cemitério Parque Jardim da Esperança, em Montes Claros.

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Mensagem N°71003
De: Nilo Pinto Data: Quinta 12/4/2012 09:12:53
Cidade: Montes Claros  País: BR

Meu primeiro patrão, Oswaldo Antunes, no O Jornal de Montes Claros, iniciou na vida jornalística diversos companheiros daqui e da região. Alguns seguiram a carreira (Berguinho, Robson Costa, Paulinho Narciso...), outros tomaram rumos diferentes, novas carreiras, como eu. Todos somos agradecidos eternamente ao Dr. Oswaldo, pela oportunidade de aquisição de conhecimento e calibração no ato de escrever. Isto facilitou - e muito- no enfrentamento de iniciativas e desafios por toda nossa vida. Meus sentimentos à D. Inilta, Marcio, André, Leonardo e aos outros filhos, genros, noras e netos.

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Mensagem N°71002
De: Paulo Veloso Rabelo Data: Quinta 12/4/2012 08:25:04
Cidade: Uberaba/MG

Titulo da notícia: Montes Claros perde o pai de sua imprensa moderna - aos 88 anos, parte Oswaldo Antunes, diretor do lendário "O Jornal de Montes Claros"
Perde Montes Claros e o Norte de Minas uma grande personalidade. Rigoroso, ético,profundo conhecedor do papel da imprensa na vida de uma comunidade,com sua visão de futuro fundou aquele que seria o melhor, e seguramente, o mais honesto dos jornais do interior mineiro.Resistiu o quanto pôde à benesses do poder político, que nos dias atuais avança e domina a maioria dos meios de comunicação do país,para então, num último suspiro, fechar o seu jornal, para não macular a sua história e a de seus colaboradores.Meus pesames à família enlutada e aos que trabalharam e conviveram com ele. atenciosamente Engenheiro agronomo Paulo Veloso Rabelo "Foca" de O Jornal de Montes Claros no ano de 1964, com muito orgulho.

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Mensagem N°71001
De: Isaias Caldeira Data: Quinta 12/4/2012 02:49:02
Cidade: Montes Claros-MG

Cachoeira de hipocrisia

Isaías Caldeira

O Brasil sempre endeusou a cultura da malandragem. Quem, de minha geração, não ria e aplaudia a esperteza de um “Zé Carioca”, malandro sempre disposto a um jeitinho para continuar sem dar se ao trabalho de algum esforço para sua sobrevivência, sob o olhar criativo de Walt Disney? Os malandros do morro, os contraventores do jogo do bicho, os proxenetas e alcoviteiras em geral, tão romanceados pela literatura nacional, de Jorge Amado a Nelson Rodrigues, sempre sob a aura de gente boa, íntegra moralmente, contra um Estado opressor, dirigido por uma elite egoísta e conservadora, contextualizam o pensamento dominante no cenário intelectual brasileiro desde o século passado. Agora, sob os mais variados pretextos, inclusive em nome da santa ética, a mídia nacional volta-se contra um dos ícones culturais que ela tanto acalentou e deu expansão, levando à berra pública , como se maior criminoso do País, a figura de um decano dos jogos de azar no Brasil, o tal Carlinhos Cachoeira, de Goiás, amigo do discípulo de Catão, o eloqüente Senador Demóstenes Torres e outros tantos. Uma geladeira de presente de aniversário é a prova maior de corrupção, aliada às ligações telefônicas interceptadas, onde o moralista Senador se prontificava a defender os interesses do contraventor em votações na Casa Alta. Como se fosse novidade esse entrelaçamento entre o jogo de bicho , seus correlatos e a classe política, tendo por gênesis a cultura carioca, onde tais contraventores lobrigam de conceito invejável junto à população , especialmente entre a classe média e a pobreza, além de responsáveis diretos pelo carnaval , em que se destacam como benfeitores e líderes das comunidades. Goiás e Goiânia não são o Rio de Janeiro. O tal Carlinhos Cachoeira não levou isto em conta e deu-se mal. Ninguém nega os lobbies de banqueiros, com os maiores lucros de todos os tempos no mundo financeiro , de construtoras e empresas poderosas, com seus inúmeros políticos financiados para defender seus interesses no Congresso Nacional, como se isso fosse legítimo, embora em jogo recursos do erário. Demonizam o Senador Demóstenes, mesmo sem uma única acusação de prejuízo ao patrimônio público, embasados tão somente no fato de defender , também, os interesses do contraventor , em sua atuação política. A hipocrisia nacional não tem limites. A moralidade no Brasil é desonesta, pois veste-se segundo o figurino do Poder, usando como instrumento a mídia amestrada e domada à força de verbas publicitárias ou, quando esta ainda guarda alguns pruridos éticos, os interesses de grupos políticos. O Senador Demóstenes apenas revela, com seu comportamento, a crua realidade da política nacional, onde a ética é relativa, e o que conta é o sucesso da empreita, pois feio é perder. Não fosse o vezo moralista do Senador, o que para mim já é motivo de sua condenação, afinal todo moralista é um canalha enrustido, elegeria o dito como ícone da brasilidade, do jeitinho brasileiro de acomodar-se e sobreviver, sempre de olho na casa do vizinho, enquanto o lixo se acumula sob seus tapetes.

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Mensagem N°71000
De: Luiz Tadeu Leite Data: Quinta 12/4/2012 00:54:27
Cidade: Montes Claros/MG

Montes Claros acaba de perder um dos seus mais expressivos homens, que dedicou toda a sua vida ao jornalismo e à vocação de servir. Oswaldo Antunes foi o mestre daquele jornalismo que rimava com idealismo, muito diferente dos "profissionais" da imprensa hodierna. Manejou a arte de escrever com maestria, foi corajoso quando precisava e bondoso quando cabia, tendo formado gerações de jornalistas que encontraram nele a orientação segura e magnânima. Ainda recentemente, em um dos últimos artigos, emitiu sábia opinião sobre determinado assunto, o que, de nossa parte, teve pronto esclarecimento, pois, na essência, combinava com aquilo que imaginávamos. Oswaldo Antunes merece uma homenagem póstuma à altura de seu discernimento, de sua coragem cívica e de seu longevo compromisso com a verdade. Em nome do povo de Montes Claros, lamentando tão prematuro passamento, solidarizo-me com sua família enlutada e decreto luto oficial de três dias. E ainda resta a sensação de que Montes Claros fica a dever muito mais a quem muito a amou, prestando-lhe benefícios indeléveis, destes que o tempo jamais apagará!
Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros.

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Mensagem N°70999
De: André C. Prates Data: Quarta 11/4/2012 21:27:14
Cidade: Belo Horizonte/MG

Caríssimos conterrâneos, na ultima viagem realizada para Rubelita/MG em 05/04/12 notei que as obras para tampar os buracos na BR 251 estão praticamente concluídas.Em alguns pontos a recuperação não ficou bem feita. (...)

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Mensagem N°70998
De: montesclaros.com Data: Quarta 11/4/2012 23:13:47
Cidade: Montes Claros

"Calar antes do fim" é o editorial que pôs fim à circulação, por 38 anos, d"O Jornal de Montes Claros". É documento impressionante. Único. Extraordinário. Legado a uma cidade. Mais que isso - legado a uma cultura, num determinado momento, e forte o suficiente para demarcar o tempo - em qualquer lugar, em qualquer parte do mundo. Ergueu-se sozinho. Por sua autoridade. Como tal, prossegue, permanente, hirto. (Anos depois de circular na edição que deliberadamente sufocou o jornal, Oswaldo Antunes voltou ao editorial, no livro "A Tempo". Tornou ao momento da decisão. Examinou-a. Altivo e sereno, considerou. É o que se vai ler abaixo, um e outro - ambos nutridos de emoção, à força contida, mas não de toda rebuçada. Talvez tenham sofrido mais os que leram os dois documentos enviados á História, mais do que aquele que os datou e assinou, tão certo estava de sua decisão e da certeza moral que o compelia. São momentos raros na vida dos povos. Existem. Aconteceu perto de nós, e faz pouco tempo).

CALAR ANTES DO FIM


“Felizes por não sermos excessivamente felizes; no barrete da Fortuna, nós não somos o botão.” Shakespeare

Episódios mais poderiam ser relembrados se fosse prudente ampliar o espaço dos rascunhos e o tempo a ser cobrado de possíveis leitores. Prevaleceu o propósito de torná-lo menos enfadonho. A quem interessar, pode ser uma cozinha de jornal em que os assuntos são tratados sem muito raciocínio, ao sabor do tique-taque das máquinas, das conversas e interrupções costumeiras. Poderá satisfazer a curiosidade dos filhos, dos netos e de quem se interessar pela história da família e de sua influência na vida obscura de uma imprensa considerada menor. Resta dizer com findou o sonho de jornalismo quase utópico exercido pelo O JORNAL DE MONTES CLAROS - casa que abrigou a inconformidade dos homens e mulheres que precederam, acompanharam ou antecederam o jornalista, fora e dentro da cadeia dos relacionamentos de origem familiar. E dizer, no fim, o que seria mais apropriado no começo:
- Vim cumprir o meu destino, não vim mandado.
Vadim foi jornalista na conta imprevisível do tudo e do nada. Aceitou grande peso nos ombros mercê de um idealismo talvez insensato, mas também como animal ferido por obsessões ancestrais. Ao atender o pedido dos filhos, do modo como pôde, desaponta-se ao perceber que as brumas do Mistério não foram afastadas nem resolvidas.
A sabedoria mostra tempos de plantar e de colher; há também tempo de prosseguir, assim coma chega o tempo de parar. Fecunda estação da vida havia, circunstancialmente, chegado ao fim para o jornalista, na direção do seu JORNAL. Culpas pelo aparente insucesso? Se houve, não as procura. Sabe apenas que fluiu a quadra propícia, madurou o gesto de resignação. Era já impossível reter nos dedos, embora ainda firmes, a chuva ou a areia, agora soprada pela procela que mudou rumos e impediu a continuidade no velejar. Ante a vontade instintiva de prosseguir na vocação, restava o consolo de haver combatido sem pieguice - como fez o grande mensageiro -, acrescentando, entretanto, não ter a espada perdido o gume, pois apenas se embainhou.
Os sonhos passariam a ser lembranças, dariam vida a coisas inanimadas. À velha prensa Aluzet de Rui Barbosa, de êmbolos e roldanas diariamente lubrificadas que garantiu, durante anos, a circulação do Jornal. Tão submissa e eficiente, parecia velha amiga, adquiriu a personalidade das coisas que se animam na imaginação. Tinha alma feita de ferro e sangue. Mas se tornara obsoleta, por ser sua impressão em plano e o municiamento manual. Para agilizar a tiragem, o jornalista tentou um passo à frente e errou.
Em vez das máquinas em offset e composição pelo processo eletrônico, já recomendadas, optou por impressora tipográfica semi-automática, máquina insubmissa e sem alma; permaneceram também as muitas e pouco eficientes linotipos. A composição computadorizada, incipiente no interior do Estado, provocava o receio de faltar assistência técnica quando se fizesse necessária. Esse erro de diagnóstico levou ao agravamento da crise anginosa e ao sufoco. A feição gráfica, antes razoavelmente boa, perdeu-se no desconhecimento da regulagem de tinta e gravação da impressora insensível, que fora remontado sem a plastia correta, apesar de tempo e dinheiro gastos com técnicos e técnica já superada, de manutenção difícil.
Teria sido possível evitar a queda, buscando, após o erro, o sistema de impressão conveniente?
Sim, mas com necessidade de ajuda, em vão solicitada. O JORNAL, apesar de propriedade particular, era antes de tudo benevolência para com a cidade. O dinheiro, quando houve disponibilidade, fora empregado na aquisição da impressora e de compositoras de linhas e títulos. Proposta de abertura do capital da empresa para novos sócios, ninguém se moveu. Waldyr Senna Batista, auxiliar eficiente em tantos momentos difíceis, estava afastado da direção e fez falta nessa hora. O filho Márcio tentou ajudar, mas carecia, àquele tempo, de experiência maior.
O JORNAL se sustentara, sem ajuda da comunidade, durante 36 anos. Aos olhos de muitos a crise pareceu manha e embromação. Mal sabiam já estar a pequena renda da propriedade particular sacrificada na remuneração dos funcionários, compra de tinta e de papel.
Enquanto isso surgiram dois jornais de boa impressão, já no sistema offset, vindos quase como desaforo. Embora ambos carecessem, no nascedouro, de maior despojamento pessoal dos dirigentes, tinham nitidez de texto e estampas policromas de fazer inveja. Vozearam, ao mesmo tempo, várias estações de rádio e emissoras comunitárias; a televisão invadiu os lares com suas imagens, novelas, noticiário multicolorido. Os sites eletrônicos começaram a aparecer. Ante a representação dinâmica dos fatos e a voz empostada nos aparelhinhos de rádio, pareceu à gente parva que o JMC já não se fazia necessário e cumprira, sem ninguém pedir e por isso nada lhe deviam, o papel de reformador dos costumes quase bárbaros encontrados quando começou.
Faltou, na hora precisa, a compreensão - hoje já despontando, ante a necessidade de um órgão independente - de ser o jornalismo não um oficio meramente técnico, nunca repositório de vaidade, nem simples meio de diversão ou entretenimento, como é, em parte, a televisão. A imprensa escrita exige responsabilidade moral permanente, ao fazer trabalho que é, a cada dia, a edição de um documento; nela se levantam e fixam anseios de progresso individual ou coletivo, e são escriturados os problemas aflitivos que influenciam a evolução da comunidade. Esse jornalismo é, e possivelmente continuará sendo, de insubstituível função social. Mas precisa ser - principalmente agora quando a dubiedade moral apavora - eminentemente ético, apesar da urgência sempre pedida na veiculação da notícia, no comentário dos fatos.
Foi esse o jornalismo proposto ao menino pelo seu sangue e vigorante por mais de três décadas em Montes Claros.
Decidido o fechamento de O Jornal, o editorial de despedida afirmou, sem propósito de retórica, mas lastimosamente:

"Este será o último número do O JORNAL DE MONTES CLAROS, depois de trinta e oito anos de trabalho e bravura invejável. Nosso desejo inicial era calar também e deixar, como quis um grande homem, que o passado enterrasse seus mortos. Mas nos rendemos ao dever de dar aos leitores explicação, mesmo incompleta, das razões que levaram a interromper a circulação do jornal.
Entendemos não se justificar a existência de um órgão de imprensa, jornal, rádio ou televisão, pela ganância imoral do dinheiro, por benesses que possa encontrar junto ao poder ou pela facilidade de viver sob a tutela de grupos econômicos. Jornal e forma de criar e exercer consciência crítica, em face ao problema de comportamento social que faz a criatura, semelhança de Deus, revoltar-se contra a situação de submundo em que vive. Por isso mesmo, o órgão de imprensa, como os órgãos da emoção e da inteligência humana, não podem viver apenas para sobreviver. E quando essa sobrevivência somente seria possível com a mancha do dinheiro fácil, a ser conseguida no campo da corrupção e da submissão dos ideais, e melhor parar antes de sujar as mãos e a consciência.
Jornais se sujeitam a depender de situações que os obrigam a não ter idéias nem ideais. Ficam no hiato de sombra onde a liberdade de critica deixa de existir como luz, energia e motor de suas atividades. Nós sempre sustentamos, perante os leitores, a inclinação pela liberdade de expressão - sem a autocensura malandra dos vendidos - como parte inseparável das liberdades cívicas. Há algum tempo o JORNAL DE MONTES CLAROS chegou ao ponto crítico, além do qual, para sobreviver, precisaria abdicar de sua independência. Antes que o pior acontecesse, preferimos encerrar-lhe as atividades. Para um jornal que, durante trinta e oito anos viveu, honestamente, dos próprios recursos de pequena empresa, sem chafurdar-se em interesses mesquinhos, o melhor que decidimos foi calar com honra, em vez de falar sem dignidade e credibilidade. Ao silenciar, com o fechamento do jornal, algumas vozes destemidas que lhe dignificaram a existência, estamos convencidos de que esse silêncio, como o silencio da germinação da vida na História, vai dar ênfase a tudo que o Mais Lido fez em favor da coletividade montes-clarense e norte-mineira. Este jornal viverá enquanto forem lembradas suas lutas, enquanto aqueles rapazes e moças que passaram pela redação continuarem, em outros órgãos de imprensa, a exercer com bravura, independência e inquietação social, tudo que aprenderam nesta casa, que souberam honrar e amar mais do que a pequena remuneração que recebiam.
Durante esses trinta e oito anos, cometemos imprecisões, aqueles erros a que está sujeita a diuturna atividade de lidar com a versão dos fatos e os interesses das pessoas. Mas esses erros se deveram mais a limitações do que ao desejo de errar.
Não estamos nos despedindo, porque a esperança de uma imprensa livre não acaba. Queremos afirmar a certeza de que o JORNAL DE MONTES CLAROS deixa herança. Fomos, como aqueles que lidam com a esperança do povo, instrumento de revolução nos costumes e no progresso da sociedade montes-clarense, revolução forjada nas oficinas e na redação, sobre as máquinas e as mesas de trabalho. Cumprimos nossa parte no dever que é de todos.
Um jornal acaba menos por se calar com honra e mais por submeter-se a interesses que não sejam os da comunidade. Por isso mesmo, resolvemos calar antes do fim!"

***

Transcrito nos anais da Assembléia Legislativa de Minas Gerais a requerimento, do Deputado Cleuber Carneiro, ele nos enviou mensagem atenciosa junto à cópia do pedido; autoridades e pessoas do povo mandaram mensagens de conforto que mais pareciam condolências. Outras tantas, possivelmente, alegraram-se com o desfecho.
A edição final trouxe, ainda, a carta assinada pelo “discípulo, amigo e admirador Paulo Narciso”, dizendo:
“Os meios de comunicação, como o próprio homem, invariavelmente são a expressão de quem os faz ou de quem os recebe. Têm vida física e, só por isso, podem ter a morte decretada. Só assim desaparecem porque não há força conhecida capaz de sentenciar o fim de uma única idéia: que a resistência é o mais rijo valor de um homem".
E pedia:
"Gostaria de guardar comigo, emoldurados, os originais autografados do editorial de hoje, que não assinala o fim, mas traça os caminhos de um recomeço (...) e é relíquia moral do nosso jornalismo."
E lá, na Rádio 98, está, em local público, emoldurada, disse ele, para voltar à redação, tão logo o JMC volte a circular...
Outra carta, de Inilta com os filhos e netos, acariciando o pai como "ideal a ser seguido pelos filhos, ideal de princípios claros de honestidade, calcados na fé cristã e na vontade de bem servir. Todo fim implica renascimento e temos certeza de que seu ideal germinará em outros corações..."
Obrigado - diria ele -, pela tentativa de conforto moral e a lembrança amena de Charles Chaplin. A felicidade de tentar ajudar tornara-se maior do que a desventura, principalmente por possuir os amigos e a família que tem, aos quais, às vezes parecendo demonstrar menos, dedica imenso apego.

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Mensagem N°70997
De: Adelcio Saraiva Data: Quarta 11/4/2012 08:35:28
Cidade: moc mg

Dia 20 de abril o Grupo de Seresta João Chaves estará completando 45 anos. Hoje, na minha direção, estaremos com intensa programaçao e, neste sabado, dia 14, estaremos na vizinha cidade de Mirabela.

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Mensagem N°70996
De: Estado de Minas Data: Quarta 11/4/2012 09:16:02
Cidade: Belo Horizonte/MG

Mulher tem suspeita de doença rara e fatal em Montes Claros. Doença é da mesma família do mal da Vaca Louca - Luiz Ribeiro - Está internada há mais de um mês no Hospital Aroldo Tourinho, em Montes Claros (Norte de Minas), uma mulher, de 27 anos, com a Síndrome de Creutzfeldt- Jacob (DCJ), doença rara, provocada pelo acúmulo de “príons” (espécie de proteína) modificados. A causa é a mesma do mal da “Vaca Louca” que, nos anos 1990, foi descoberta no Reino Unido, onde provocou as mortes de mais de 100 pessoas e resultou no sacrifício de milhares de animais. No entanto, a infectologista Claudia Biscoto, que atendeu o caso, explicou que, apesar da semelhança na origem, as duas doenças se apresentam diferenças no contágio e na forma clínica. Ontem, a Secretaria de Estado de Saúde também distribuiu nota com o mesmo esclarecimento. A especialista informou que a Síndrome de Creutzfeldt- Jacob (DCJ) é uma doença rara em todo mundo – um caso para 1 milhão de pessoas -, incurável e fatal, que ataca o sistema nervoso central. “A transmissão ocorre em procedimentos neurológicos ou em transplantes de córneas”, disse. A mulher internada em Montes Claros, que é natural de São João da Ponte (também no Norte de Minas) começou a apresentar os sintomas em outubro do ano passado, sendo que ela foi submetida a um transplante de córneas em São Paulo há cerca de quatro ou cinco anos. Ainda conforme Claudia Biscoto, a confirmação da doença na paciente foi feita através de exame laboratorial realizado na França. Conforme a infectologista, a mulher apresenta o quadro de demência, espasmos musculares e convulsões, sintomas característicos da DCJ. De acordo com a nota da SES, a Doença de Creutzfeldt- Jacob (DCJ) ou doença priônica é provocada pelo acúmulo de “príons” modificados. “Os príons são partículas compostas por proteínas normais do organismo, mas ao sofrerem mutações tornam-se patogênicas. O acúmulo dessas proteínas alteradas leva a degenerações das células nervosas, tornando o tecido cerebral de aspecto esponjoso”, diz a nota. Cláudia Biscoto lembra que o Mal da Vaca Louca (v-DCJ) também é uma “doença priônica”, que se apresenta como uma variante da DCJ, que manifesta em bovinos, os quais podem transmiti-la ao homem. Conforme a nota da SES, a Doença da Vaca Louca,quando transmitida aos humanos, "afeta predominantemente pessoas jovens, geralmente com idade entre 16 e 48 anos de idade. Possuiu correlação com o consumo de carne de bovinos afetados”.Por outro lado, lembra a Secretaria de Saúde, em nenhum país das Américas, incluindo o Brasil, houve registro de casos humanos da v-DCJ.

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Mensagem N°70994
De: Enio Data: Terça 10/4/2012 10:30:02
Cidade: M.Claros

Faleceu na madrugada de hoje Jaime Rebello Neto, Filho do ex prefeito Antonio Lafetá Rebello. O velório está acontecendo na Santa Casa e o sepultamento será as 17h.

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Mensagem N°70993
De: Alberto Sena Data: Terça 10/4/2012 09:44:19
Cidade: Montes Claros/MG

Vamos jogar finca? (Ou viagem por meio dum “buraco de minhoca”) - Alberto Sena - Depois de descoberto o potencial elástico dos fios de lembranças, podendo puxá-los de todo jeito ou até mergulhar por dentro deles, a impressão é de que são como os “buracos de minhoca” buscados pelos cientistas espaciais na tentativa de encontrar meios mais práticos, curtos e rápidos de explorar o universo. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°70992
De: Raphael Reys Data: Terça 10/4/2012 09:44:41
Cidade: Montes Claros/MG

A história do menino pelau - Como até as pedras se encontram, estive no Quarteirão do Povo para dois dedos de prosa com a dupla dos setentões dessemelhantes de Moc City. Um, o lobo urbano Ronaldo Toffani, cobra mais do que criada na escola da vida. O outro, um exemplo de cidadania e de honradez, o pecuarista e cinéfolo Gegê Gomes. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°70989
De: Juliana Soares Lopes Data: Segunda 9/4/2012 21:15:45
Cidade: M. Claros

Boa noite! Eu sou tia de Max William, jovem assassinado por engano no bairro Santa Laura em 12/04/2011. Como estará completando um ano de sua morte em 12/04, próxima quinta-feira, gostaria que vcs, se possível, fizessem uma reportagem sobre o caso, pois mesmo transcorrido todo esse tempo,não obtivemos nenhum tipo d e resposta concreta por parte das autoridades. Estaremos realizando uma missa pelo primeiro ano da ida do nosso querido Max no dia 12/04, às 19:00 hs na Igreja de Santa Laura, onde ele frequentava e após a celebração, estaremos em caminhada, fazendo um protesto pacífico pelas ruas do bairro. Minha irmã, mãe de Max, todos os dias chora a morte do filho e visita diariamente a sua sepultura no Jardim da Esperança. (...)

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Mensagem N°70988
De: Andréa Machado de Andrade Data: Segunda 9/4/2012 15:42:20
Cidade: Belo Horizonte/MG

Falar do vovô é voltar à minha infância e adolescência e lembrar de muitos bons momentos em família. Sou Andréa, segunda neta de Aroldo e Lourdes, e filha de Layce e Machado. Lembro-me bem do vovô, contando que mamãe queria muito ter a honra de lhe dar a primeira neta, porém, coitada, engravidou pouco depois da minha tia Terezinha (esposa de Raymundo), fato que a deixou inconformada, mas sem perder as esperanças de que a sorte poderia estar do seu lado. Quando tia Terezinha sentiu as primeiras contrações, minha mãe correu para a Santa Casa, de mala e cuia, procurando o vovô e dizendo que havia chegado a hora. Ele, com aquele jeito calmo e seu sorriso maroto, fez um carinho na barriga da minha mãe e disse que ela poderia voltar depois de um mês. E assim foi, e, exatamente 32 dias após o ocorrido eu nasci.
Depois de mim foram mais quatro partos e nasceram Igor, Rogério, Adriana e Juliana. Todos os partos feitos pelo meu avô, o que sempre achei o máximo. Na escola, ficava toda orgulhosa quando meus amigos contavam que o vovô havia feito o parto da mãe deles. Ah, muitas vezes surgiam aquelas histórias de o bebê estar sentado e o vovô, habilidosamente, conseguir colocá-lo na posição ideal para nascer. Eu achava aquilo sensacional, parecia uma mágica! Me recordo, como se fosse ontem, do vovô indo para a Santa Casa no seu Dodge Dart enorme, que parecia ainda maior quando dirigido por ele, tão pequeno - dava a sensação de que ele não enxergava nada à sua frente, pois sumia dentro do carro.
Ia à casa do vovô com frequência (ao lado do Automóvel Clube) e era uma casa bem movimentada, com minha avó, Lourdes, falando alto, contando casos, e meus tios ouvindo Beatles, Pink Floyd, Jethro Tull, Rolling Stones... Parece que foi ontem! O consultório dele era ao lado da casa, tipo um anexo, e eu adorava lá entrar e vê-lo todo de branco, esperando a próxima paciente. Ele atendia da mesma forma as pacientes que tinham condições financeiras e aquelas que não podiam pagar pela consulta. Às vezes, recebia como pagamento doces, cachaça, frutas, mas não se importava, dava um sorriso, agradecia-lhes, e estava tudo bem. Ele também salvou muitas parteiras, pois, na época, em que alguns partos ainda eram feitos em casa, às vezes esses se complicavam e elas apelavam para o vovô, sempre disposto a ajudá-las.
Ainda me perseguem na memória as imagens de nossas viagens de férias a Salvador. Que delícia, a família toda reunida, o encontro com os tios, primos, e com minha bisavó Lulu, que víamos uma vez por ano, o apartamento da Pituba, a casa de praia do meu tio Luizernando, as farras, as brincadeiras, os jogos de War até de madrugada, os livrinhos de cowboy do vovô Aroldo, oh! Fui algumas vezes com ele de carro para Salvador e a viagem, apesar de longa, era divertida, com a vovó Lourdes falando sem parar. Às vezes chegávamos em Salvador tarde da noite, mas, antes de irmos para casa, parávamos na orla, descíamos do carro e ficávamos ali, respirando fundo para sentir o cheiro do mar. Só depois disso é que o vovô dizia: chegamos!
É impossível falar do vovô sem lembrar do meu pai. Os dois eram mais do que sogro e genro, eram amigos, confidentes e pareciam pai e filho. Só divergiam na política, um era MDB (vovô) e o outro ARENA, mas cada um respeitava muito a opinião do outro e este assunto nunca interferiu na amizade. É impossível falar do vovô sem lembrar do meu pai. Os dois eram mais do que sogro e genro, eram amigos, confidentes e pareciam pai e filho. Só divergiam na política, um era MDB (vovô) e o outro ARENA, mas cada um respeitava muito a opinião do outro e este assunto nunca interferiu na amizade.
Vovô era dedicado à medicina, comprometido com suas pacientes , afetivo e carinhoso com a família. Era humilde, sincero, generoso e, com seu jeitinho especial, estava sempre pronto para ajudar quem quer que seja. Que saudades, meu avô! Quando ele saía de casa para ir para o hospital sempre dizia: vou operar. Porém, um dia, disse a mesma coisa, mas na verdade ele é quem seria operado e depois disso nunca mais voltou. Na noite em que faleceu ele estava em BH e minha mãe o acompanhava. O telefone de casa tocou várias vezes e eu fiquei ali, sem coragem de atender, com medo da notícia que poderia vir do outro lado, principalmente porque era carnaval. Estava louca para acabar o carnaval daquele ano, pois o vovô sempre dizia que tinha nascido no carnaval e morreria no carnaval. Não deu outra e, para nossa tristeza, ele estava certo...
Vovô Aroldo, que saudade!

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Mensagem N°70987
De: Marcelo Data: Segunda 9/4/2012 08:32:49
Cidade: MOC

bom dia, acaba de acontecer acidente horrivel na rua juramento proximo ao posto de gasolina

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Mensagem N°70986
De: moradores vila regina Data: Domingo 8/4/2012 21:10:23
Cidade: montes claros

O mau cheiro já começou aqui no nosso bairro exatamente as 21:00.Temos de fazer alguma coisa, ou então o ministerio público ser acionado, a população está sofrenfo com o fedor da ETE.

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