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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°72166
De: Virginia de Paula Data: Domingo 1/7/2012 00:35:37
Cidade: Montes Claros MG

Ave Maria!
Virginia A. de Paula
Outubro de 2004. Horário de verão. Enquanto jogamos conversa fora no alpendre, alguém se queixa. “Quem é que agüenta um horário assim? Quase sete horas e ainda tem sol.” Então, Virgílio nos surpreende dizendo: “ Esse foi o nosso horário normal por muitos anos.” Como é mesmo? Ele explica: “Até 1960 o horário era igual ao de verão! Mudou na inauguração de Brasília.” Verdade? Como então explicar a letra da “Ave Maria” de Erotides de Campos? “Cai à tarde tristonha e serena, em macio e suave langor.” Claro está que, “quando o sino saudoso murmura badaladas da Ave Maria”, a tarde está caindo. Como explicar os fins de tarde ouvindo a Hora do Ângelus em casa de minha tia Maria com o sol descendo no horizonte? Não passa por minha cabeça o óbvio: o mundo gira! A duração da claridade varia de estação para estação. Só neste outono dou-me conta que quando o relógio marca 18 horas já é noite quase fechada. Então é isso: a música, com certeza, foi composta nessa estação! E aquela tarde especial da qual recordo em detalhes? Agora já sei: era maio!
Eis meu ritual vespertino da primeira infância: Descer a Simeão Ribeiro com Joana por volta das quatro horas, em direção ao Jardim da Matriz. Ali brincar com uma menininha de nome Celina. Subir no coreto, cantar, esconder o ‘Chicotinho queimado”, correr por entre os canteiros. Então, chega a hora de subir a Dr. Veloso até a casa de Tia Maria: uma casa sempre perfumada com o aroma de salgadinhos saindo do forno, pois a prima Ana recebe encomendas para festas. No ar, o som da Rádio Nacional. Às 18 horas minha tia muda para a Rádio Tupi a fim de ouvir “A Hora do Ângelus” na voz inconfundível de Júlio Louzada, ao som da “Ave Maria” de Guinoud. Titia acende uma vela entre o rádio e o “Bastião”, uma peça de cerâmica. Fica ali em silencio profundo. Todos fazem o mesmo, eu também, consciente da importância do momento: a hora da anunciação. Terminada a oração, titia volta para a Rádio Nacional a tempo de ouvir “Jerônimo, o Herói do Sertão”. Boa hora para desenhar um pouco no caderno de capa verde que existe para ser rabiscado pelos seus sobrinhos. Os desenhos de Walmor são mesmo uma gracinha. Os meus...nem tanto. Pouco antes das sete eu tomo o rumo de casa, ali pertinho.
No ano de 54 passo a morar na mesma rua que minha tia, Dr. Veloso, nos tornando “vizinhos de grito”, com apenas a rua Governador Valadores entre nós. Passo, então, a freqüentar aquela casa em outras horas, além das habituais idas após o passeio no jardim. Descubro que, pela manhã, a tia Anja, irmã do meu avô, faz rendas. Ela mora no barracão do quintal com sua irmã Rosa. Fico horas sentada num banquinho enquanto ela tece com bilros e conta histórias apavorantes do lobisomem. Encanta-me ver as rendas sendo formadas como num passe de mágica. A outra tia, porém, fica à distancia. “É doida”, dizem. Nunca soube ao certo qual seu drama. Meus irmãos, às vezes, tentam entrar no seu quarto apenas para ouvi-la dizer: “Ce besta que não entra.” Acham engraçado, mas gostando muito da tia Rosa. Creio que ela nunca soube o quanto!
Certa tarde outonal, nas primeiras notas da “Ave Maria”, ela sai do seu esconderijo. Da porta da sala vejo quando segue até ao tanque. Tia Maria já está no seu lugar de costume. Tia Rosa anda pelo quintal, contorna o tanque e colhe três rosinhas brancas para seu oratório. Cabeça branquinha, muito limpa, vestido azul claro. Olha para o lado da serra. Acompanho seu olhar e dou-me conta da beleza das cores. O pé de urucum está envolto em luz dourada dos raios do sol. Nuvens cor de fogo enfeitam o céu. A beleza da música completa o cenário. Meu coração transborda de emoção enquanto rezo a “Ave Maria”. Tia Rosa retorna ao seu quartinho sem se dar conta de ter sido observada. Final da Hora do Ângelus. Todos voltam aos seus afazeres. Peço a titia pelo caderno verde. Quero deixar ali a paisagem do quintal ao cair da tarde. Não é fácil, mas, rabisco qualquer coisa. Tiana, afilhada de titia, começa a cantar: “Nesse instante desce o negro véu da noite, a cidade aos poucos vai ficar sem vida, Vaya com Dios mi vida...” Pela janela vejo quando alguém acende a luz do nosso alpendre. Melhor ir pra casa. Anoiteceu.
Hoje, 2012, o relógio eletrônico da igreja da Matriz, além das badaladas, brinda-nos com o início da Ave Maria de Schubert, às 18 horas. O momento convida à meditação. E, ao fechar os olhos, adivinhem para onde vou? Para o relicário dentro do meu coração: a casa de tia Maria. Revejo as mesmas cenas com liberdade de acrescentar outras. Tia Rosa sorri para mim! Feliz, junto com titia, me aproximo dela, de tia Anja, Ana, Tiana para ouvirmos a Ave Maria, em oração. Faço isso na esperança que sintam o muito que significaram em minha vida, o tanto que sempre foram - e são – amadas por mim. Amém.

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Mensagem N°72165
De: Eric Data: Domingo 1/7/2012 00:42:56
Cidade: Moc

Neste momento (00:39h) algumas vacas e bois pastando tranquilamente pela av. Mestra Fininha, próximo ao heliporto. Um grande perigo para os motoristas.

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Mensagem N°72164
De: Humberto Gusmão Data: Sábado 30/6/2012 10:00:59
Cidade: Montes Claros /MG

é um absurdo o que está acontecendo no bairro morada do sol ,frequentemente a mctrans fecha a unica saida do bairro ,próximo a praça do jatobá, impedindo que os moradores saiam do bairro,já que a outra saida que fica proxima a concessionaria honda( depois que o canteiro central da avenida mestra fininha foi fechado)é muito perigoso pois temos que atravessar a avenida,colocando em risco a nossa vida e de nossas famílias,pois o transito é intenso ,inclusive de carretas e caminhões.vou ajuizar uma ação contra a prefeitura e a mc trans.

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Mensagem N°72163
De: marcia Ramos de oliveira Data: Sábado 30/6/2012 18:19:32
Cidade: jau sp/MG

Dois menores, de bicicleta, executam serralheiro numa das avenidas mais movimentadas de M. Claros. Foram 17 tiros
È dificil ver em paginas de jornal noticias de quem voce viu nascer crescer derrepente a perca nos causando dor para mae e todos seus familiares sem ÂO menos poder dar o ultimo adeus por causa da distancia so podemos pedir justiça de Deus porque para o pobre è so isso que resta jean te amamosmuito numca iremos te esque cer dor de mae

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Mensagem N°72162
De: Cássio Data: Sábado 30/6/2012 10:35:10
Cidade: Montes Claros

Estará em Montes Claros, hoje, a Secretaria estadual da Educação, professora Ana Lúcia Gazzola, de invejável currículo e respeitabilidade. É uma boa oportunidade de se perguntar a ela como foi a operação que permitiu a amputação de área frontal da Escola Normal para ali funcionar um posto de polícia. No mundo civilizado, cadeias, presídios e quetais deixam de existir para dar lugar a escolas. Aqui, foi o contrário. Um péssimo sintoma. É preciso acrescentar que a Escola Normal é o educandário que está na fundação do nosso sistema escolar. É o símbolo, o marco da instrução entre nós, mas que agora vai abrigar - no seu território - um posto de polícia. Nada, evidentemente, contra a polícia, também honrada e trabalhadora, e nunca tão necessária e útil como agora. Mas, não é correto diminuir o espaço de escolas, ainda que ocupado pelo verde, ou para ele destinado, para abrigar fração do poder corretivo do Estado. Sequer é pedagógico. Não haveria local mais apropriado? (...)

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Mensagem N°72161
De: Estado de Minas Data: Sábado 30/6/2012 10:11:49
Cidade: Belo Horizonte/MG

Depósito suspeito de R$ 10 mil na conta da mulher do prefeito de Montes Claros Luiz Ribeiro Durante o cumprimento de mandado e busca e apreensão na casa do asssessor especial da Prefeitura de Montes Claros, Noélio Francisco Oliveira, preso na operação Laranja com Pequi, foi encontrado recibo de depósito bancário que teria sido feito por ele na conta de Stela Gleide Martins Leite, mulher do prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB), conforme revelou ontem uma fonte envolvida nas investigações. A localização do recibo de depósito, cujo valor seria de R$ 10 mil, foi uma das razões para que fosse prorrogada por mais cinco dias a prisão temporária de Noélio. A Justiça prorrogou ontem, a pedido da Polícia Federal e do Ministério Público, a prisão de outras cinco pessoas suspeitas de envolvimento no esquema de fraudes em licitações para o fornecimento de alimentação para presídios e merenda escolar. Ouvido pelo Estado de Minas na tarde de ontem, o prefeito Luiz Tadeu Leite, que se encontra em Belo Horizonte, onde se recupera de duas cirurgias no intestino, disse que desconhece detalhes das investigações do MPE e da PF, mas que está tranquilo em relação ao fato. “O Noélio já trabalhava comigo vários anos antes de eu assumir a prefeitura. Evidente que sempre pedi a ele para me fazer favores pessoais como um ou outro depósito”, afirmou o prefeito. Tadeu Leite também será alvo de inquérito para investigar se ele tem alguma ligação com fraude em licitação para o fornecimento de merenda escolar, onde a empresa Stillus Alimentação firmou o seu segundo maior contrato em todo país, movimentando R$ 19 milhões em 3 anos. Apesar das investigações apontando uma possível participação de servidores municipais, ele alega que não houve nada de irregular por parte da prefeitura. “Publicamos o edital de licitação da merenda normalmente. Não tínhamos como saber que existia conluio por parte das empresas, pois não tínhamos escutas telefônicas, como a Policia Federal”, alegou. Com a terceirização, os gastos com a merenda escolar em Montes Claros subiram de R$ 2 milhões em 2008 para R$ 12 milhões em 2009. O aumento exorbitante, de 500%, chamou a atenção do Ministério Público, que passou a investigar o caso.

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Mensagem N°72160
De: Professora da Rede Municipal / Montes Claros Data: Sexta 29/6/2012 17:50:07
Cidade: Montes Claros/MG

Fui informada, hoje, ao adentrar a escola a qual trabalho, que todos os alunos, professores e supervisores de todas as escolas municipais entrarão de férias a partir de hoje, devido ao problema envolvendo a merenda escolar do município. A previsão era 13 de julho.Todos ficaram muito surpresos com a notícia, professores e pais, principalmente.

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Mensagem N°72159
De: Professora Data: Sexta 29/6/2012 16:39:03
Cidade: Montes Claros/MG

Hoje foi decretada férias nas escolas municipais....todas as escolas terão suas dispensas investigadas. (...)

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Mensagem N°72158
De: Servidor Municipal Data: Sexta 29/6/2012 16:13:05
Cidade: Montes Claros

A crise política na cidade, começa a refletir no andamento dos serviços públicos! Agora as escolas municipais tiveram suas férias adiantadas por falta de merenda escolar. Férias seriam de 15 dias conforme o calendário escolar, agora serão de um mês! A (...)que fornece merenda para escolas, está levando todos seus materiais e as comidas. Não deixando nada no estoque!

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Mensagem N°72157
De: Pedro Augusto Data: Sexta 29/6/2012 11:24:06
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Prefeitura de Montes Claros acaba de suspender o ano letivo municipal. Aulas somente retorna em agosto. O problema seria a falta de merenda.

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Mensagem N°72156
De: Brigida S. Fernandes Data: Sábado 30/6/2012 01:00:32
Cidade: Santana/ Juramento(MG)

São Pedro que sempre esteve com a chave do Céu; hoje resolveu abrir a torneira. Para surpresa de muitos – uma chuva lá pela regiao de Glaucilândia apagou umas duas fogueiras; informação da minha mãe.Como diz o meu amigo Ponciano. .”A terra é dinâmica!”.

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Mensagem N°72155
De: Waldyr Senna Data: Sexta 29/6/2012 16:08:50
Cidade: Montes Claros/MG

Abraço de afogados

Waldyr Senna Batista

A saída do prefeito Luiz Tadeu Leite da disputa eleitoral muda o quadro que estava sendo posto, mas não ao ponto de decidir a eleição. As convenções partidárias que vinham sendo realizadas e que se encerram neste sábado, à meia- noite, mostrarão que o PMDB local, atualmente, representa quase nada, e pode até mesmo influir negativamente em partidos ou correntes políticas que a ele se associem. Não passa de 5% de intensões de voto e leva às costas o peso de 70% de rejeição.
No seu retorno à cidade, para cumprir exigência legal, o prefeito praticamente anunciou o fim de sua carreira política, dispondo-se apenas a cumprir o restante do mandato, e assim mesmo de maneira precária, devido ao seu estado de saúde. Há muito ele administra a cidade por controle remoto, sem se fazer presente no prédio da Prefeitura, regularmente. Por sinal, ele retornou a Belo Horizonte, onde continuará o tratamento.
Ao se despedir, o prefeito não designou substituto para manter conversações do seu grupo sobre a próxima eleição, limitando-se a dizer que “o partido” se incumbiria disso, sendo que o partido sempre foi por ele personificado. Com a agravante de que, no momento, nem presidente tem, porque quem cumpria a função de títere, com a arrogância dos que se julgam poderosos, era o vereador Atos Mameluque, presentemente na cadeia, acusado de envolvimento no escândalo de desvio de verbas denunciado pela Polícia Federal.
Até o momento em que este texto era produzido, não havia qualquer informação que indicasse tentativa de solução para o PMDB, que estava literalmente à deriva. Ao que parece, o chamado ‘’plano B’’, engendrado de afogadilho pelo prefeito, prevendo o lançamento do empresário Edgar Santos como candidato, não seria posto em prática, e se o fosse, não produziria o milagre de manter incólume o que restou do partido depois do cataclismo.
O certo é que, sem seu principal líder e bombardeado nos últimos dias por intenso noticiário negativo, dificilmente o PMDB será cortejado por grupos interessados em agregar o tempo dele para propaganda eleitoral de rádio e televisão. O desgaste produzido por aliança dessa natureza teria o efeito de autêntico ‘’ abraço de afogados’’, em que ambos perecem.
Quanto à roubalheira descoberta pela PF, ela vem corroendo as finanças da prefeitura há muito tempo. Há mais de um ano, nesta coluna, foi feita menção à lei municipal número 4201, de 22 de fevereiro de 2010, aprovada na Câmara pela bancada subserviente da situação (14 votos entre os 15 integrantes) com a clara finalidade de tapar o buraco nas contas da merenda escolar. Ela autorizou a venda de imóvel do município (doado à Câmara para construção de sua sede), com área de 4909 metros quadrados, situado na Av. José Corrêa Machado, arrematado em licitação pela empresa Styllos Alimentação Ltda. por R$ 3.303.329,74, a serem pagos em seis prestações (entrada +5 parcelas). Ao que consta, o valor efetivo do imóvel seria superior a R$ 5 milhões, que foi o lance dado pela Santa Casa, que descontaria do valor o crédito que tinha na prefeitura. A proposta foi desqualificada, devido à forma de pagamento oferecida. Mas agora se pode imaginar que o motivo teria sido outro.
O curioso em tudo isso que a PF está revelando em rede nacional é que, há dias, quando foram dados os primeiros sinais dessas escabrosas operações, o prefeito Luiz Tadeu Leite, em entrevista à imprensa de Belo Horizonte, afirmou que estava sendo vítima de perseguição política pela PF, pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas do Estado, prometendo que iria agir judicialmente para se defender.
É possível que até então ele ignorasse o problema e, por isso, ‘’armou um circo’’como ironizou a imprensa da capital. Só que, se de fato ignorava a falcatrua praticada por auxiliares em quem confiava, a situação dele não melhora, pois seria, no mínimo, prova de imperdoável omissão.

(Waldyr Senna é o decano da imprensa de Montes Claros. É também o mais antigo e categorizado analista de política. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°72154
De: Estado de Minas Data: Sexta 29/6/2012 11:24:32
Cidade: Belo Horizonte/MG

Assessor de prefeito – Fabricius Veloso é suspeito de envolvimento no esquema de fraudes com merenda escolar em Montes Claros. Já são oito detidos na operação da PF em conjunto com o Ministério Público – Luiz Ribeiro – Foi preso ontem o assessor jurídico da Prefeitura de Montes Claros Fabricius Veloso. Ele foi uma das pessoas que tiveram prisão temporária decretada por suspeita de envolvimento em fraude na licitação para o fornecimento de merenda à prefeitura por parte da empresa Stillus Alimentação. A empresa, que pertence a Alvimar Oliveira Costa – irmão do senador Zezé Perrella (PDT) e ex-presidente do Cruzeiro -, é acusada de liderar um esquema de fraudes em licitações, envolvendo R$ 166 milhões para o fornecimento de quentinhas (marmitas) em presídios mineiros e R$ 19 milhões para a merenda escolar em Montes Claros. O esquema foi desmontado pela Operação Laranja com Pequi, deflagrada na terça-feira. Fabricius Veloso se apresentou em Belo Horizonte, onde, ontem à noite, foi ouvido pelo Ministério Público Estadual (MPE), que investigou o esquema. Com a prisão do advogado, agora são oito pessoas presas na operação da PF por suspeitas de envolvimento com o esquema de fraudes. Na terça-feira, foram detidos o diretor administrativo do Presídio de Três Corações, Roni Buzzeti, diretor da Penitenciária de Palmas (Tocatins), Átilla Ferreira Lima, e outras cinco pessoas em Montes Claros: o vereador Athos Mameluque (PMDB), o ex-secretário municipal de Sérvios Urbanos, João Ferro; a secretária municipal de Educação, Marileia de Souza; o assessor especial da prefeitura, Noelio Francisco de Oliveira; e o empresário Victor Felipe Oliveira, o Vitão, diretor da Fundação para o Desenvolvimento Educacional de Montes Claros (Funadem), mantenedora do time de vôlei da cidade. Continua foragido o ex-pregoeiro da Secretaria de Defesa Social Bruno Vidott, funcionário da Stillus, considerado pelo MPE o “faz-tudo da organização criminosa”. Na terça-feira, a Polícia Federal cumpriu o mandado de busca e apreensão na casa de Alvimar Perrella. Além disso, também foi expedido mandado para busca e apreensão na residência do vice-presidente do Cruzeiro, José Maria Fialho, sócio-diretor da Stillus. De acordo com o Ministério Público Estadual, pelo menos um terço dos valores envolvidos nos contratos com para o fornecimento de quentinhas nos presídios e para a merenda escolar em Montes Claros eram desviados – ou seja, de um total de R$ 166 milhões, teriam desviados cerca de R$ 61,7 milhões. A Stillus, segundo o MP, atuava em concluio com mais seis empresas do ramo de alimentação industrial, conseguindo fraudar as licitações nos órgãos públicos e prefeituras, com a “colaboração” de secretários e servidores municipais.

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Mensagem N°72153
De: Hoje em Dia Data: Sexta 29/6/2012 11:06:11
Cidade: Belo Horizonte/MG

Isenção à construtora em Montes Claros foi revertida em propina - Amália Goulart - Até imóveis do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ teriam sido negociados, em troca de propina, por acusados de pertencerem à quadrilha que fraudava merenda escolar no Norte de Minas. Gravações telefônicas, realizadas com autorização judicial, mostram o secretário municipal de Serviços Urbanos, João Batista Ferro, pedindo R$ 200 mil a um funcionário da construtora Em Casa. O Ministério Público Estadual (MP) investiga se o recurso refere-se a um contrato de R$ 19 milhões que a empresa mantém com a Prefeitura de Montes Claros. Na ocasião, o vereador Athos Mameluque conseguiu aprovar na Câmara projeto que concedia isenção fiscal a empreiteiras. No ano passado, nova medida acabou com cauções que empreiteiras teriam de dar à administração. João Ferro e Athos estão presos. O funcionário da Em Casa chama-se Hélio. O Hoje em Dia entrou em contato com a empresa e pediu para falar com o servidor, que não foi encontrado. Na interceptação da Polícia Federal, João Ferro diz que os R$ 200 mil seriam para Wilson. Os investigadores acreditam que trata-se de Wilson Cunha, empresário do setor hoteleiro. “O quê que custa essa p... dessa empresa arrumar R$ 200 mil pra mim aí, moço. O homem tá doente, tá precisando, e outra coisa, quantos outros negócios nós temos? Ele autorizou fazer lá no São Geraldo, autorizou ontem, p... Arruma emprestado aí”, diz João Ferro. Em outro trecho, o secretário informa a Wilson que o prefeito Tadeu Leite (PMDB) já assinou o contrato. “Peguei o negócio na prefeitura hoje, já mandei para Belo Horizonte. Tadeu assinou lá. Fui lá no gabinete dele, certo? A empresa lá já pagou o seguro do empreendimento para a Caixa Econômica. O trem tá bem adiantado viu”, afirmou. João Ferro chega a chamar Hélio de “bandido” por demorar na entrega da propina. O secretário afirma ainda que não estava preocupado com inaugurações, mas com o repasse do recurso. “Não tô preocupado com isso não. Estou preocupado é em resolver o problema nosso”, completa.

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Mensagem N°72152
De: Ucho Ribeiro Data: Sexta 29/6/2012 10:06:48
Cidade: Montes Claros/MG

Em respeito e por amor a Montes Claros - Montes Claros clama por atos de grandeza. Chegou a hora de os políticos darem exemplo de humildade e amor à nossa cidade. Montes Claros precisa da união de seus políticos e da nobreza de seus gestos.Estamos a poucas horas das convenções e o momento implora por atitudes e posições altruístas. As lideranças políticas da nossa cidade deveriam abrir mão de candidaturas pessoais e demonstrar compromisso com Montes Claros.Os ajuizados deveriam assentar sem ódio e ressentimento e articular uma coligação em defesa do município em busca de um projeto comum.Pela união, por amor e respeito à nossa cidade pedimos juízo e grandeza de gestos.

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Mensagem N°72151
De: Castro Data: Quinta 28/6/2012 23:26:32
Cidade: Montes Claros

Gostaria de chamar a atenção dos orgãos e entidades competentes e responsaveis quanto ao cruzeiro localizado no final da Av. Coronel Prates. O cruzeiro de madeira está totalmente comprometido pelo tempo e ameassa cair a qualquer momento. Fungos, cupins e os intperes naturais codenaram a madeira e hoje coloca em risco pedestres e veiculos que trnsitam pelo local. Não sei se a responsabilidade é da prefeitura ou da igreja. Sugiro que corpo de bombeiros vistoriem o referido.

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Mensagem N°72150
De: Eustáquio Silveira Data: Quinta 28/6/2012 15:38:32
Cidade: Brasília/DF

Depois de dez anos, Justiça Federal arquiva inquérito e afirma que nada foi apurado em relação ao desembargador Eustáquio Silveira A Justiça Federal, a pedido do Ministério Público, arquivou, por falta de justa causa, o inquérito instaurado, há quase dez anos, para apurar suspeitas surgidas em interceptações telefônicas relacionadas a supostas vendas de habeas corpus no âmbito do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.Os fatos, na época, tiveram grande repercussão na mídia nacional, por intermédio de notícias sensacionalistas que insinuavam a participação do Ministro Vicente Leal e do Desembargador Federal Eustáquio Silveira em favores prestados a um acusado de tráfico de drogas, apesar de o primeiro nunca ter participado dos julgamentos em referência. Segundo a decisão do Juiz Federal da 10ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, a quem estava afeto o inquérito, as suspeitas iniciais em relação ao Dr. Eustáquio Nunes Silveira se originaram de interceptações telefônicas que, posteriormente, foram consideradas ilícitas pelo Superior Tribunal de Justiça. “Em contrapartida – afirmou o magistrado – não foram evidenciados outros elementos indicativos de prática criminosa, apesar do longo período de investigação”.

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Mensagem N°72149
De: Mânia Data: Quinta 28/6/2012 14:43:50
Cidade: Petrolina/PE

Minha homenagem para uma pessoa especial que se foi deixando muita saudade...Ana Amelia, faleceu na tragédia ocorrida ontem às margens do Rio São Francisco, juntamente com mais 3 professores do Urucuia...Minha amiga e "cumadre" deixou tres filhinhos lindos, fruto do casamento com Warley, moravam em Urucuia, cidade que adotaram e viviam felizes..ô amiga, vá com Deus... todos que conheceram você admiravam a força, serenidade e coragem, caracterísitcas que marcou a sua tragetória conosco.... Dona Ieda, não sei o que dizer, mas saiba que sua filha era muito querida, amada e admirada.Warley, meu amigo, força e fé... três anjinhos lindos vão te encorajar neste momento tão triste.... conte comigo e Duilio sempre viu????estou escrevendo esta homenagem com uma tristeza profunda acompanhada de lágrimas que não desistem de cair, meu Deus nos conforte....

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Mensagem N°72148
De: Bombeiros Data: Quinta 28/6/2012 14:22:57
Cidade: Montes Claros/MG

No dia 27 de junho de 2012, por volta das 08:00horas, o Sétimo Batalhão de Bombeiros Militar, foi acionado para atendimento de ocorrência de afogamento no município de São Francisco/MG, localizado a 599 km de Belo-Horizonte.
Segundo relatos, um veículo Chevrolet S10 cabine dupla, (pickup) com placa de Montes Claros/Mg, teria perdido os freios e submergido nas águas do Rio São Francisco, no local de embarque da Balsa, que trafega na região.
No momento do acidente, o veiculo transportava 04 pessoas, e apenas a funcionária da Escola Estadual Policarpo Ramos, Tercina Pereira Neto, conseguiu sair com vida do veiculo, sendo socorrida por terceiros e conduzida ao hospital da cidade.Os outros ocupantes faleceram afogados, ficando os corpos presos no veiculo, numa profundidade de 3 metros. As vítimas que faleceram no local, foram identificadas como: José Evaldo Gonçalves da Silva, 32 anos, condutor do veículo e diretor da Escola Estadual Policarpo Ramos, Luciane Rodrigues Gomes, 32 anos, supervisora da Escola Estadual Policarpo Ramos e Ana Amélia Alves Ferreira Macedo, 31 anos, diretora da Escola Estadual Antônio Esteves dos Anjos. Todos os ocupantes do veículo eram naturais do município de Urucuia/MG.
De acordo com a equipe de bombeiros que atuou nessa ocorrência, não houve a necessidade de efetuar buscas submersas, tendo em vista, que os corpos das vítimas já haviam sido resgatados por terceiros, com a supervisão da equipe de peritos da polícia Civil de Januária/MG, que utilizando um trator, retirou o veículo para fora do rio.

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Mensagem N°72147
De: Prefeitura Data: Quinta 28/6/2012 11:39:46
Cidade: Montes Claros/MG

a secretaria de articulação institucional e comunicação do município de montes claros, tendo em vista as notícias que vêm sendo divulgadas pela imprensa em relação à venda de imóvel do município à empresa stilus alimentação, esclarece:
1. as notícias divulgadas não correspondem à realidade dos fatos. não houve qualquer tipo de favorecimento, irregularidade nem prejuízo ao município;
2. a venda foi realizada de acordo com lei aprovada pela câmara municipal e a lei de licitações;
3. as avaliações do imóvel foram feitas por corretores credenciados e em momento algum foram objeto de qualquer questionamento;
4. foram realizadas duas concorrências públicas e não houve licitante interessado;
5. a santa casa de montes claros chegou a manifestar interesse na aquisição do terreno, mas pretendia receber o imóvel em pagamento de crédito que alegava ter perante o município, o que não foi aceito porque é expressamente vedado pela lei;
a administração municipal não foi comunicada oficialmente quanto ao relatório do tribunal de contas ou de qualquer outro órgão. no momento adequado adotará todas as providências cabíveis, sempre preservando o interesse público e a legalidade, com absoluta transparência.

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Mensagem N°72146
De: Ane Data: Terça 26/6/2012 21:08:38
Cidade: MONTES CLAROS

Ao querido Jose Prates, autor da mensagem 72117.Convido-o para prestigiar a maravilhosa festa de Sao Joao, realizada em um municipio da zona rural de Montes Claros. Na nossa festa, levantamos o mastro, rezamos o terço, agradeçemos a São João pelas graças alcançadas, e o contemplamos em meio a giranda de fogos. Uma linda festa regrada com muito quentão, canjica, caldos, paçocas.... e sorrisos!Somos então, todos embalados pelo forró pé de serra cantado pelas mãos do sanfoneiro mascarado que roubara a bandeira do ano anterior, agraciando ainda mais a festança!Ainda existe tradição, ainda existe paixão, basta plantar a sementinha e regrar em cada um dos seus, como nos foi feito!Aproveito para parabenizar à toda familia pela festa, pela alegria contagiante!

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Mensagem N°72145
De: Estado de Minas Data: Quinta 28/6/2012 09:49:05
Cidade: Belo Horizonte/MG

Prejuízo de R$ 1 milhão com venda de terrenos em fraude no Norte de Minas - Isabella Souto - A parceria entre a Stillus Alimentação e a Prefeitura de Montes Claros na fraude de R$ 19 milhões em licitações para o fornecimento de merenda escolar incluiu a venda de quatro lotes em local nobre por valor bem abaixo de mercado. Inspeção realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que a área de 4.909,95 metros quadrados, localizada no Bairro São Luiz, tem valor venal de R$ 4,34 milhões, mas foi repassada em um processo irregular à empresa por R$ 3,4 milhões – um prejuízo de 31,66% aos cofres públicos. A venda foi realizada em abril de 2011 com dispensa de licitação – conduta vedada pelo artigo 17 da Lei 8.666/93. Cada metro quadrado foi repassado à Stillus Alimentação por R$ 672,78, quantia contestada por laudo técnico, que apurou um valor venal de R$ 885,84 na ocasião da alienação. Segundo os técnicos do TCE, houve negligência da Comissão de Licitações, de secretários municipais e da assessoria jurídica da Prefeitura de Montes Claros ao adotar valor inferior ao de mercado e ainda realizar a venda com dispensa de licitação, conforme determina legislação. “Os integrantes da Comissão de Licitação e os secretários municipais concorreram para o favorecimento da empresa ao admitir a realização dos processos sem avaliação feita por profissional competente e sem laudo técnico de avaliação dos imóveis, contratando, por dispensa de licitação, a preço inferior de mercado à época”, diz o relatório do TCE. A avaliação do terreno foi feita por dois corretores de imóveis e um funcionário da Seção de Tributos Imobiliários da Prefeitura, enquanto a legislação determina laudo feito por engenheiro. O preço também foi determinado um ano antes da venda, sem qualquer atualização. Daí o prejuízo de quase R$ 1 milhão. Chamou ainda a atenção dos técnicos do TCE o fato de que a Irmandade Nossa Senhora das Mercês de Montes Claros apresentou proposta para a compra dos quatros lotes por R$ 4 milhões, mas foi inabilitada pela Comissão de Licitação. Para garantir a venda, a prefeitura contou com ajuda da Câmara. Isso porque o terreno – que foi desmembrado em quatro lotes – havia sido doado à Câmara para a construção de nova sede do Legislativo. Projeto de lei de autoria do vereador Athos Mameluque (PMDB) cancelou a doação e colocou a área à venda. Ainda participou da fraude o ex-secretário de Serviços Urbanos João Batista Ferro, irmão de João Antônio Ferro, proprietário da MC Imóveis, empresa responsável pela venda.
Para o Ministério Público – que deflagrou na terça-feira a Operação Laranja com Pequi –, a Stillus foi beneficiada para compensar uma queda no valor do contrato de fornecimento de merenda escolar para a prefeitura. Ao assinar em 2009 contrato com a Stillus, o custo da alimentação para as crianças saltou de R$ R$ 8 milhões para R$ 12 milhões. Por pressão do MPE, que auditou os contratos, a despesa caiu pela metade.

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Mensagem N°72144
De: Ana Paula Iza de Souza Data: Quinta 28/6/2012 08:40:11
Cidade: Castilho/SP

Titulo da notícia: Dois menores, de bicicleta, executam serralheiro numa das avenidas mais movimentadas de M. Claros. Foram 17 tiros
è meu irmão foi uma grande perda pra todos um homem que deixou 2 filhos e uma nova familia que havia adquirido era amado por todos aqui em Castilho _sp ....e agora eu pergunto que mundo é este que estamos vivendo um ser humano ser morto cruelmente com 17 tiros cade a segurança e as leis até qd vai ta assim e quanto estamos sofrendo ao menos sem poder dar um ultimo adeus ,alguns estão rindo pela nossa dor é triste perder um irmão tão friamente como foi é lamentavél .... só Deus pra nos da o consolo

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Mensagem N°72143
De: Edmundo Data: Quinta 28/6/2012 02:56:12
Cidade: M. Claros

Uma garoa, fora dos padrões, caiu agora em M. Claros, no meio da madrugada. Abrandou as almas. Lavou os corações.

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Mensagem N°72142
De: Prefeitura Data: Quarta 27/6/2012 16:59:06
Cidade: Montes Claros/MG

A Secretaria de Articulação Institucional e Comunicação de Montes Claros informa que, com relação aos fatos noticiados pela imprensa, no que diz respeito à Administração Municipal, o prefeito Luiz Tadeu Leite determinou a rigorosa apuração dos fatos e, se for o caso, a punição de eventuais culpados na forma da Lei, assegurando-lhes o amplo direito de defesa, conforme garante a Constituição Federal. Para isso, espera contar com a colaboração dos órgãos de controle externo, do Ministério Público e da Polícia Federal, embora, até a presente data, não tenha recebido nenhuma informação oficial sobre as apurações já realizadas.

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Mensagem N°72141
De: Hoje em Dia Data: Quarta 27/6/2012 11:05:13
Cidade: Belo Horizonte/MG

Secretários de Montes Claros no esquema – Ezequiel Fagundes – Na cidade-polo do Norte de Minas, a organização criminosa comandada pelos sócios da Stillus Alimentação teria arregimentado colaboradores na prefeitura e na Câmara, segundo os grampos e documentos obtidos pelo Hoje em Dia junto ao Grupo de Combate às Organizações Criminosas, do Ministério Público Estadual (MPE). Somente na prefeitura, a empresa do ex-presidente do Cruzeiro, Alvimar Perrella, e de seu sócio e atual vice-presidente do time azul, José Maria Fialho, abocanhou licitações no montante de R$ 19 milhões, no período de 2009 até junho de 2012. Segundo as investigações, é o segundo maior contrato amealhado pela Stillus em todo país. O recurso seria destinado para comprar merendas escolar, pelo menos um terço teria sido desviado para abastecer o esquema de corrupção. Para garantir as licitações, segundo a documentação, a Stillus contaria com os ‘relevantes serviços’ de Noélio Francisco de Oliveira, assessor da prefeitura, João Batista Ferro, secretário de Serviços Urbanos, Fabrícius Alessandro (assessor jurídico), Mariléia Souza, secretária de Educação, Maria de Fátima, ex-secretária de Educação, Raul Lima de Carvalho, chefe da divisão de compras, Victor Felipe Silveira e Oliveira, diretor do Projeto Municipal ‘Esporte e Educação: caminhos para cidadania’, além do vereador Athos Mameluque, presidentes do PMDB local. Eles são suspeitos de serem responsáveis por repassar informações sigilosas sobre processos de licitação. Com exceção da ex-secretária Maria de Fátima, os demais servidores e o vereador foram presos, ontem, na operação ‘Laranja com Pequi’, que contou com o suporte da Polícia Federal (PF). O Hoje em Dia acompanhou a ação dos federais no Norte de Minas e em Belo Horizonte. No que seria uma tentativa frustrada de encobrir licitações com cartas marcadas em favor de Stillus, a prefeitura terceirizou serviços de fornecimento de merenda de 108 escolas. Contratou, sem licitação, em 2010, por R$ 7 mil, uma empresa conhecida como Iso Engenharia. Ela foi responsável pelo “serviço de análise” das condições de fornecimento de alimentação escolar no município”. Tendo como sócio oculto o advogado Bruno Vidott, apontado como o operador financeiro da Stillus, a Iso é suspeita de ter fabricado laudo fraudulento, o qual se tornou base para justificar a contratação da Stillus. O laudo conclui que a merenda escolar servida até então era imprópria para consumo. O documento de avaliação da merenda teria sido justamente preparado por Vidott. Com isso, o custo da merenda saltou, em 2008, de R$ 2 milhões para R$ 12 milhões, em 2010, perfazendo um aumento de 500%, Por fim, para dar fachada legal à negociata, participaram da licitação as empresas Arriba Sistema de Alimentação e Castro Paula Suprimentos, ambas com sede em Belo Horizonte. O MPE sustenta que elas atuaram exclusivamente para ‘esquentar’ a licitação fraudulenta elaborada por Vidott.
Empresa ganhou terreno da prefeitura
Em contrapartida aos contratos vultosos, a Prefeitura de Montes Claros resolveu presentear a Stillus com um terreno público valioso e cobiçado. Sem qualquer tipo de licitação, o imóvel com cinco mil metros quadrados, localizado em área nobre, foi repassado para a firma por preço que seria bem inferior ao de mercado. Estima-se que o erário levou prejuízo de R$ 1 milhão. Segundo o MPE, como parte da estratégia criminosa, coube a João Ferro, braço-direito do prefeito Luiz Tadeu Leite, juntamente com o vereador Athos Mameluque (PMDB), a tarefa de garantir a aprovação do projeto de lei que revogou a transferência do terreno, antes destinado à construção de nova sede da Câmara. João Ferro intermediou a venda do terreno à Stillus por meio da imobiliária MC Imóveis e Empreendimentos Ltda. A empresa teria como sócio José Antônio Ferro, irmão de João Ferro. João autorizou ainda o uso de máquinas e mão de obra da prefeitura para limpar o terreno, mesmo depois do imóvel ter sido negociado com a empresa de alimentação. Mameluque e João Ferro manteriam estreita relação.

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Mensagem N°72140
De: Márcia Data: Quarta 27/6/2012 10:38:33
Cidade: Montes Claros

Nós, moradores do bairro Esplanada estamos assustados e indignados com tamanha crueldade que vem ocorrendo nestes últimos tempos. Ontem, meu vizinho Jean, foi assasinado. Domingo, meu pai foi assaltado por 2 homens em uma moto sem placa.estou indignada. O que é violência? Alem de ser um constrangimento físico ou moral, é um ato vergonhoso que acontece constantemente. Ninguém sai mais à rua seguro de que vai voltar ao seu lar, muitas pessoas morrem e deixam a família em sofrimento, por causa de um assalto, uma simples discursão,ou outra causa de violência. Ao andar pelas ruas, ninguém mais confia em ninguém, todos à se aproximar de qualquer pessoa já ficam preocupados sempre achando que vão ser assaltados ou coisa igual. Cada dia que passa a violência aumenta rapidamente, em vez de todos sermos unidos, parece que separam-se. Não sabemos o que será o dia de amanhã, à tanto medo dentro de nós ... Tudo está acabando em violência, em morte.

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Mensagem N°72139
De: Cunha Data: Quarta 27/6/2012 09:03:17
Cidade: Januária/Mg

Acidente por volta das 5 horas da manhã de hoje, mata dois diretores de duas escolas estaduais de Urucuia e mais uma especialista.Apenas a quarta pessoa sobreviveu e está em estado de choque no hospital. O corpo de bombeiro é esperado para a retirada dos trÊs corpos do Rio São Francisco. O acidente foi na entrada da balsa e eles estavam vindo para reunião em Januária. Deus ilumine e conforte a família neste momento de dor e muita tristeza.

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Mensagem N°72138
De: Pedro Data: Terça 26/6/2012 23:13:12
Cidade: MObres claros

Acabaram de balear um rapaz agora em frente a Ceramica da cowam.a violência é uma roleta russa toda hora ou em em qualquer lugar.

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Mensagem N°72137
De: Estado de Minas Data: Quarta 27/6/2012 08:24:06
Cidade: Belo Horizonte/MG

Diagnóstico da empresa de Perrella originou fraude em prefeitura - Estudo sobre a merenda escolar feito por empresa de Alvimar Oliveira sob encomenda para a Prefeitura de Montes Claros foi manipulado, segundo o MPE, e levou à terceirização do serviço - Alessandra Mello e Luiz Ribeiro - O maior contrato da Stillus Alimentação, registrada em nome de Alvimar Oliveira e José Maria Queiroz Fialho, vice-presidente do Cruzeiro, era com a prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas. O grupo de Alvimar entrou na prefeitura em 2009, quando a empresa ISO Engenharia Ltda., registrada em nome de parentes de Bruno Vidotti, ex-pregoeiro da Secretaria de Defesa Social, foi contratada para fazer um diagnóstico da merenda nas 108 escolas do município. Totalmente fraudado, o estudo embasou, segundo o Ministério Público estadual, a justificativa da Prefeitura de Montes Claros para terceirizar o fornecimento de merenda.
Até então de boa qualidade e com custos razoáveis, a alimentação das crianças nas escolas municipais passou a custar 500% a mais. Os cerca de R$ 8 milhões gastos pela prefeitura em 2008 para custear a merenda saltaram para R$ 12 milhões, já em 2009, cobrados pela Stillus Alimentação. Por pressão do MPE, que auditou os contratos, o custo acabou caindo pela metade. Para compensar a perda de receita, a Stillus ganhou de “presente” um terreno público em uma área nobre de Montes Claros, vendido para a empresa pela prefeitura, com autorização da Câmara Municipal, a preço abaixo do valor de mercado. Nessa terça-feira, quatro suspeitos de participar das fraudes no fornecimento de merenda, pessoas que trabalham ou já trabalharam para a Prefeitura de Montes Claros, tiveram a prisão decretada, entre eles a secretária de Educação, Mariléia de Souza; o ex-secretário de Serviços Urbanos João Batista Ferro;o assessor jurídico da prefeitura, Fabricius Veloso, sobrinho de um juiz da cidade, e o assessor especial do prefeito Tadeu Leite (PMDB), Noélio Oliveira. De acordo com o MPE, há indícios de participação do prefeito nas fraudes, mas ainda não há inquérito instaurado contra ele. De acordo com as investigações do MPE, participaram das fraudes para a venda do terreno o vereador Athos Mameluque (PMDB), autor do projeto, e João Ferro, que intermediou a venda, feita pela empresa MC Imovéis, registrada em nome de seu irmão, José Antônio Ferro. O terreno tinha sido doado pela prefeitura para a Câmara para a construção da nova sede do Legislativo na cidade. Em troca do agrado, o vereador Athos Mameluque ganhou 5 mil litros de combustível para gastar na campanha deste ano. Em uma das gravações realizadas, o vereador, em conversa com um interlocutor identificado como Hélio, pede que ele avise à turma que foi o autor da emenda. “Cê fala para a turma aí, que tá em casa, que quem botou a emenda lá, tirando a caução, foi o Athos Mameluque, viu?” De acordo com as investigações, Noélio e João Ferro foram os mentores do esquema de favorecimento da Stillus para que ela ganhasse a concorrência milionária. Em uma das gravações, João Ferro cobra R$ 200 mil de um diretor de uma empresa, dizendo que o dinheiro é para “Wilson”. Os responsáveis pela investigações supõem que a referência teria sido ao empresário do setor hoteleiro de Montes Claros e ex-candidato a deputado federal Wilson Cunha (PSD), “padrinho” de João Ferro na atual administração, em que exerce grande influência. O caso ainda deverá ser investigado.
“Em 80 escolas visitadas foi verificado que boa parte dos itens constantes no cardápio não eram fornecidos, prejudicando diretamente as crianças, pois a boa merenda é importante para o rendimento do aluno”, explicou o delegado da PF Tiago Amorim, um dos responsáveis pela investigações.
Outro lado
A empresa Stillus Alimentação informou ontem por meio de nota que os documentos solicitados na ordem de busca e apreensão sempre estiveram à disposição do fisco e das autoridades do estado, mas que nunca foram solicitados. A empresa afirmou ainda que seus diretores haviam comparecido dias antes ao Ministério Público, onde, de acordo com a nota, foram prestadas todas as declarações necessárias sobre os fatos em apuração: licitações públicas relativas à merenda escolar e fornecimento de alimentação a presídios de Minas Gerais.

Empresa de ex-presidente do Cruzeiro diz que operação é " desnecessária e sensacionalista" - Por nota, a Stillus Alimentação Ltda afirma que os documentos apreendidos nesta terça-feira sempre estiveram à disposição, mas nunca foram solicitados anteriormente - Marcelo Ernesto - No começo da noite desta terça-feira, a Stillus Alimentação Ltda, apontada pelo Ministério Público Estadual (MPE) como principal operadora do esquema que fraudava licitações em Minas e no Tocantins, informou, através de nota, que os documentos apreendidos durante a operação Laranja com Pequi, “sempre estiveram à disposição do fisco e das autoridades do estado, mas que antes nunca foram solicitados”. Para a empresa, a ação, comandada pelo Ministério Público e com o apoio das policias Federal e Militar, foi “desnecessária e sensacionalista”. A Stillus é de propriedade de Alvimar Castro Perrella, ex-presidente do Cruzeiro e irmão do senador por Minas, Zezé Perrella (PDT). Ainda na nota, a empresa afirma que seus diretores teria comparecido dias antes ao Ministério Público para prestar esclarecimentos sobre as apurações. A Stillus afirma que tem 10 anos de atuação em Minas e mais nove estados e possui 1700 funcionários e que sempre prima “lisura de suas atividades comerciais e no trato com a coisa pública, inclusive as licitações objetos da apuração foram ganhas através dos pregões eletrônicos praticados pela Secretaria de Defesa Social do Estado de Minas Gerais”. A empresa afirma que o MP agiu “maldosamente” e não observou os “direitos e garantia constitucionais”. “Entendemos, finalmente, que, dado às circunstâncias do ocorrido, com todo o respeito, o Ministério Público ultrapassou a realidade dos fatos, ao praticar, maldosamente, seu poder constitucional quando do requerimento à Juíza de Direito da Vara de Inquéritos ao não observar direitos e garantias constitucionais do Estado Democrático de Direito”, afirma a nota. E completou se colocando à disposição das autoridades e ressaltando confirmar na Juastiça.
O esquema
Segundo o MPE, Recursos públicos eram desviados através de contratos de fornecimento de refeições para presos em diversas cidades dos dois estados e de merenda escolar em Montes Claros, no norte de Minas. As fraudes somam cerca de R$ 166 milhões, dos quais R$ 55 milhões teriam sido desviados. A operação foi deflagrada no início da manhã para o cumprimento de dez mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão em empresas e residências, inclusive a de Alvimar, em um prédio de alto luxo em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. Entre os presos estão a secretária de Educação de Montes Claros, Mariléia de Souza, o ex-secretário de Serviços Urbanos do município, João Ferro, o vereador Athos Mameluque (PMDB), o assessor especial da prefeitura Noélio Oliveira, além de empresários, funcionários da Stillus e os diretores de um presídio de Três Corações, no sul de Minas, e outro em Tocantins. Dois alvos de mandados de prisão - um na capital e outro em Montes Claros - não haviam sido encontrados até a tarde desta terça. As investigações começaram em 2010, quando foi instaurada pela Polícia federal, em Montes Claros, inquérito policial destinado a apurar direcionamento da licitação e o consequente desvio de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb) destinados à aquisição de merenda escolar. O inquérito foi remetido para o Ministério Público Estadual, que também investigava o mesmo assunto, além do fornecimento de alimentação a sistemas prisionais e escolas públicas em municípios mineiros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos.

Esquema de fraude em merenda escolar envolve time de vôlei de Montes Claros - Operação Laranja com Pequi revela fraudes no fornecimento de marmitas para presos e alimentação para alunos no valor total de R$ 185 milhões - Alessandra Mello e Luiz Ribeiro - O esquema de fraudes em merenda escolar na Prefeitura de Montes Claros envolveu também o time de vôlei da cidade. Uma das pessoas detidas ontem na Operação Laranja com Pequi, que desmontou o esquema de fraudes em licitações para a merenda escolar no município, foi o empresário e ex-jogador de vôlei Vítor Felipe Oliveira, conhecido como Vitão, diretor da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional de Montes Claros (Funadem), mantedora do time de vôlei da cidade, vice-campeão da Superliga 2009/2010. A prisão de Vitão, pré-candidato a vereador nas eleições deste ano, causou muita surpresa na cidade, já que ele lida com o esporte e aparentemente não teria nenhuma relação com fornecimento de merenda escolar. Mas, de acordo com as investigações, a título de compensação pelos contratos milionários firmados com a Prefeitura de Montes Claros para o fornecimento de merenda, a Stillus Alimentação patrocinava de maneira oculta o time de vôlei. Apesar dos repasses “vultuosos”, o nome da empresa não aparecia nas camisas do time nem no estádio onde a equipe treinava. Conforme inquérito instaurado pelo Ministério Público estadual para investigar as fraudes, “como forma de retribuir os favores dos servidores que lhes prestaram vassalagem, Alvimar Oliveira Costa, João Wilson, Bruno Vidotti e José Maria Fialho (sócios da Stillus) passaram a promover ainda repasses ou doações de consideráveis cifras de recursos para a Funadem, sob o pretexto de patrocínio para o time de vôlei da cidade, dirigido por Vítor Felipe”. As doações constam das atas da Funadem e foram confirmadas pelo pai de Vitão, José Felipe Dias, em depoimento ao MPE.
O MPE diz ainda que o time de vôlei, tem sido utilizado “como um instrumento de prosetilismo político e eficiente máquina de propaganda eleitoral por parte de administradores municipais”. O prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) e seu filho, o deputado estadual Luiz Tadeu Martins Leite (PMDB), foram alvo de uma ação do Ministério Público pelo uso da equipe de vôlei na campanha política de 2010, na qual Tadeuzinho foi eleito para a Assembleia Legislativa. Os acusados ganharam ação no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), mas o MPE recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Não é por acaso o fato de ser Vítor Felipe – candidato a vereador – a pessoa responsável por controlar a distribuição gratuita dos cobiçados ingressos que permitem à população carente ter acesso às partidas disputadas pelo time de volêi”. (AM e LR)

Hoje em Dia - Perrella, ex-dirigente do Cruzeiro, tem negócios vasculhados pelo MP - Ezequiel Fagundes, Amália Goulart e Humberto Santos - O império montado pela família Perrella começou a ruir. Depois que o Hoje em Dia mostrou, com exclusividade, os tentáculos e negócios escusos de Alvimar de Oliveira Costa, conhecido como ‘Alvimar Perrella’, e Gilmar de Oliveira Costa, irmãos do senador Zezé Perrella (PDT), o Ministério Público Estadual (MP) desmontou um suposto esquema de fraude em licitações articulado pela “organização criminosa”. Alvimar e Zezé são ex-presidentes do Cruzeiro e o atual vice-presidente do clube, José Maria Fialho, também estaria envolvido. A operação ‘Laranja com pequi’ culminou em 35 mandados de busca e apreensão e dez de prisão, sendo oito cumpridos. A mistura de prestígio no futebol e na política teria lesado os cofres públicos, segundo o MP, em cerca de R$ 55 milhões, se consideradas apenas as operações da empresa Stillus Alimentação. Ela pertence, oficialmente, a Alvimar e mantém mais de 20 contratos com Estado e prefeituras de Minas, somando R$ 166 milhões. A firma foi alvo da ação do MPE. Foram detectados indícios de direcionamento de licitação e superfaturamento por parte da Stillus no fornecimento de produtos para presídios mineiros e para a Prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas, centro das investigações. Alvimar, apontado pelo MPE como chefe da organização, e Bruno Vidott, ex-assistente de pregoeiro da Secretaria Estadual de Defesa Social, pagariam propina a diretores de presídios e outros servidores para vencer as licitações. Isso seria feito graças ao prestígio dos Perrella. “O relacionamento que eles mantêm no plano esportivo, relacionado aos cargos de direção que ocupam junto a determinado time de futebol, serve também como facilitador das atividades criminosas”, diz trecho do relatório do MPE. O poder político que detinham os investigados possibilitou-lhes, até o momento, a impunidade. “Ademais, na esfera das relações políticas, contam com eficiente ‘blindagem’ que lhes é proporcionada pelos agentes políticos aos quais estão intimamente relacionados, seja em razão do grau de parentesco seja em razão dos abundantes recursos de origem ilícita que lhe são destinados”, afirma o MPE. Na operação, o MP descobriu que a Stillus, sob o comando de Alvimar, combinaria licitações com sete empresas e com funcionários públicos para que passasse a fornecer produtos para os presídios de Minas. O Hoje em Dia mostrou parte dos contratos na matéria intitulada “O senador de R$ 160 milhões”, publicada no ano passado. De acordo com o promotor do Patrimônio Público, Eduardo Nepomuceno, as investigações começaram quando um empresário, dono da Pizzaria Mangabeiras, denunciou fraude na licitação para aluguel de espaço na Cidade Administrativa. (Com Ezequiel Fagundes, enviado especial a Montes Claros.

Estadão - PF prende 10 por desvio de R$ 166 milhões em MG e TO - Esquema envolvia sete empresas e era liderado pela Stillus Alimentação, de Alvimar Perrella - Uma operação realizada nesta terça pelo Ministério Público Estadual (MPE) de Minas Gerais, polícias Federal e Militar e Receita Estadual desbaratou esquema de fraude em licitações e desvio de cerca de R$ 166 milhões em verbas públicas para fornecimento de alimentação para presos em diversas cidades do Estado e em Tocantins e de merenda escolar em Montes Claros, no norte mineiro. Segundo o MPE, o esquema envolvia sete empresas e era liderado pela Stillus Alimentação, de propriedade do empresário Alvimar Perrella, ex-presidente do Cruzeiro e irmão do senador Zezé Perrella (PDT-MG), e do 1º vice-presidente do time mineiro, José Maria Queiroz Fialho. A operação Laranja com Pequi foi deflagrada no início da manhã para o cumprimento de dez mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão em empresas e residências, inclusive a de Perrella, em um prédio de alto luxo em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. Entre os presos estão a secretária de Educação de Montes Claros, Mariléia de Souza, o ex-secretário de Serviços Urbanos do município, João Ferro, o vereador Athos Mameluque (PMDB), o assessor especial da prefeitura Noélio Oliveira, além de empresários, funcionários da Stillus e os diretores de um presídio de Três Corações, no sul de Minas, e outro em Tocantins. Dois alvos de mandados de prisão - um na capital e outro em Montes Claros - não haviam sido encontrados até a tarde desta terça. Segundo o promotor Eduardo Nepomuceno, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte, a investigação teve início em 2009, quando o MPE recebeu denúncia de favorecimento em licitações para fornecimento de alimentação na Cidade Administrativa, sede do governo mineiro, além de certames nas áreas de Saúde e de Segurança Pública. Ao investigar o caso, com auxílio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, o MPE constatou que as sete empresas combinavam entre si preços e condições para que as licitações fossem vencidas pela Stillus. Além disso, segundo Nepomuceno, foi constatado também que as demais empresas funcionavam como "laranjas". "Os sócios da Stillus abriam essas empresas e passavam a administração para outras pessoas", revelou. Para que o esquema funcionasse, as companhias tinham a "consultoria" de Bruno Vidotti, ex-servidor da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) de Minas, que orientava os envolvidos sobre a forma de ganhar as licitações. "É bem provável que ainda tenha servidor envolvido. As investigações continuam para verificar como conseguiam penetrar nas entranhas das licitações", afirmou Nepomuceno, referindo-se ao fato de que, mesmo após a saída de Vidotti do serviço público, os processos eram "dirigidos" para impedir a participação de outras empresas.
Merenda
Em 2010, a PF em Montes Claros começou a apurar denúncia de desvio de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a compra de merendas e constatou que o esquema também já era investigado pelo MPE. As investigações revelaram que a prefeitura gastava R$ 2 milhões anuais com a alimentação dos alunos, mas contratou a empresa de Vidotti para avaliar o serviço. Em apenas um dia, a empresa afirmou que analisou cerca de 150 escolas e que a merenda era "inadequada". Nova licitação foi realizada e ganha pela Stillus, o que fez o custo saltar para R$ 12 milhões anuais. A prefeitura também passou a pagar por aluno matriculado, ao invés dos estudantes efetivamente alimentados. Segundo a PF, a apuração revelou "veementes indícios de que a organização criminosa, de longa data, atua efetivamente para fraudar licitações" com a participação de servidores.
O Grupo Estado tentou falar com o advogado Robson Paulo Pires de Figueiredo, que representou Alvimar Perrella em diversos processos na Justiça mineira, mas ele não foi encontrado. A direção do Cruzeiro não soube informar quem representa atualmente o ex-presidente, assim como José Maria Fialho. A reportagem também procurou a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) e a informação é de que o governo ainda estava "se inteirando dos fatos" para poder se pronunciar, o que não ocorreu até o final da tarde desta terça.

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Mensagem N°72136
De: Walquiria A. A. de E. Nogueira Data: Terça 26/6/2012 15:27:37
Cidade: Brasília/DF

" senhores é lamentável vê nossos jovens em uma festa que se da o nome de um santo beber tanto, ontem no clube pentaurea estava mais para uma festa heave do que junina. o santo deveria ser santo bebados e drogados."(...)
Ao que parece,estávamos em festas diferentes em um mesmo clube no dia 23/06.Concordo plenamente com voce Cleusa, quanto ao uso descontrolado de bebidas alcoólicas pelos jovens.Discordo totalmente quando imputa aos diretores do clube,a responsabilidade por episódios tão chocantes e degradantes.Pergunto-lhe:em que mundo estão esses pais destes jovens que os deixam na porta do clube ou os deixam ir com os amigos?Também nós, sócios e adultos conscientes que somos não teríamos a nossa parcela de responsabilidade?Deveríamos chamar diretores e policiais quando nos víssemos constrangidos diante de fatos inomináveis.Durante a festa estavam por lá à nossa disposição mais de 150 vigilantes da ordem entre policiais e guardas,portanto, não estou vendo nenhuma incoerência.Não podemos denegrir um clube por fatos isolados,mas podemos deixar um alerta para os diretores: que São Pedro tome conta de nós.

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Mensagem N°72135
De: Estado de Minas Data: Terça 26/6/2012 16:10:11
Cidade: Belo Horizonte/MG

(...) Montes Claros Em Montes Claros, no Norte de Minas, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de prisão. Além de dois mandados de busca e apreensão na Prefeitura e na Câmara Municipal, que ficaram fechadas ao público durante quase toda a manhã desta terça-feira. No local, auditores da Receita estadual e da Polícia Federal analisaram documentos e computadores, em busca de provas do crime investigado. Os policiais recolheream documentação e computadores com indícios dos supostos atos ilícitos. Já estão presos na sede da Polícia Federal, em Montes Claros, o vereador Athos Mameluque (PMDB), o empresário Vítor Oliveira, o ex-secretário de Serviços Urbanos João Ferro e o assessor especial da prefeitura Noélio Oliveira. Em Brasília, em um hotel, a Polícia Federal prendeu a secretaria municipal de Educação de Montes Claros, Mariléia de Sousa. Ela participava de um evento na capital federal e está sendo transferida para Montes Claros. Ainda falta cumprir mais um mandado de prisão, em nome de um funcionário público da prefeitura, cuja identidade não foi divulgada para não atrapalhar a prisão do suspeito. De acordo com os promotores públicos, os suspeitos de envolvimento nas fraudes usavam do expediente de combinar, previamente, preços e condições de pagamento para o fornecimento de alimentação para presídios e escolas públicas. As investigações envolveram escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça. As investigações começaram por Montes Claros e se alastaram por outros municípios. Na cidade do Norte mineiro, a suspeita começou quando o valor gasto anualmente com a merenda escolar passou de R$ 2 milhões, na gestão passada, para R$ 12 milhões, na atual administração da prefeitura.(...)

Hoje em Dia - Operação conjunta combate fraudes em merendas envolvendo empresas Perrella - Um esquema de desvio de recursos públicos destinados para a merenda escolar e alimentação em presídios é alvo de uma megaoperação, denominada "Laranja com Pequi", em Belo Horizonte e outras três cidades mineiras, além do Estado do Tocantins, nesta terça-feira (26). A ação conjunta é realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a polícias Federal e Militar e a Secretária de Estado de Fazenda. Estão sendo cumpridos dez mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão em residências e empresas. Até o momento, oito pessoas foram detidas e outras duas continuam sendo procuradas. Segundo as informações do MPMG, o governo de Minas desembolsou cerca de R$166 milhões que deveriam ter sido destinados ao pagamento de refeições para presídios e casas de detenção. A estimativa é de que pelo menos um terço do dinheiro foi desviado ou apropriado pela organização criminosa, o que representa um rombo aproximado de R$ 55 milhões. Além da capital, estariam envolvidas no esquema pessoas de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira; Três Corações, no Sul de Minas; e Montes Claros, região Norte do Estado. Uma das organizações investigadas pela operação é a Stillus Alimentação Ltda, pertencente a Alvimar Perrella, irmão do senador Zezé Perrella, localizada no bairro Padre Eustáquio, na capital mineira. Na casa do empresário, foram apreendidos documentos, livros e memórias de computadores. O vice-presidente do Cruzeiro, José Maria Queiroz Fialho, também é investigado no caso. De acordo com o MPE, existe a suspeita de formação de cartel e fraudes em licitações junto às secretarias de Estado de Defesa Social (SEDS), secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG), além de prefeituras.
Em Montes Claros, no Norte de Minas, as buscas aconteceram na prefeitura, Câmara Municipal e nas residências de gestores do município. Foram presos o vereador Athos Mameluque (PMDB); a secretária de Educação, Mariléia de Souza; o assessor especial do Gabinete para Convênios e Projetos, Noélio Francisco Oliveira; o ex-secretário de Serviços Urbanos, João Ferro; o procurador da prefeitura, Fabrício Caldeira; e o diretor do Montes Claros Vôlei, Vitor Oliveira.
De acordo com o Ministério Público, as investigações apontam que a Prefeitura de Montes Claros gastava R$2 milhões por ano com o fornecimento de alimentação para as escolas municipais e, após a terceirização do serviço, passou a gastar cerca de R$12 milhões por ano.
Investigações
O grupo envolvido nas fraudes foi desoberto por meio de interceptações telefônicas autorizadas pela justiça. Em 2010, a Polícia Federal em Montes Claros instaurou um inquérito para apurar as fraudes. As gravações comprovaram que a quadrilha atua de forma a combinar antecipadamente os preços e condições para fornecimento das refeições para a população carcerária, restaurantes populares e escolas públicas. Ainda segundo o Ministério Público, o grupo conta também com o auxílio de pessoas especializadas nas rotinas dos pregões públicos, o que restringiria ou dificultaria a participação de outras empresas nas licitações. Além disso, a empresa contratada, que seria pivô do esquema, passou a receber por aluno matriculado nas escolas e não por aluno efetivamente alimentado, como normas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE) determinam. Os documentos e equipamentos de informática apreendidos na operação passarão por uma perícia para ajudar nas investigações.

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Mensagem N°72134
De: Estado de Minas Data: Terça 26/6/2012 11:52:52
Cidade: Belo Horizonte/MG

Polícia Federal faz busca e apreensão na casa de irmão de Perrela - A operação da Polícia Militar está em seis cidades do Estado. Uma delas é Montes Claros, onde na semana passada policiais prenderam 10 pessoas suspeitas de corrupção - Daniel Camargos - Iracema Amaral - Luiz Ribeiro - Agentes da Receita Estadual e da Polícia Militar cumpriram na manhã desta terça-feira, no apartamento do irmão do senador Zezé Perrela, o empresário Alvimar de Oliveira Costa, mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. O empresário é dono da empresa Stillus Alimentação e é suspeito de chefiar esquema criminoso de manipulação de licitações para fornecimento de comida para presídios e escolas públicas, em seis cidades mineiras e em Palmas, no Tocantins. Alvimar e outros cinco empresários foram alvo de investigação do Ministério Público Estadual (MPE) por participarem de contratos que somam R$ 166 milhões, dos quais R$ 55 milhões teriam sido desviados. As outras cinco empresas citadas pelo MPE de participar da fraude apurada são Bom Menu, Gaúcha Alimentos, Gomes Maciel, MC Alimentação e Nutrição Refeição. A presença dos policiais e auditores fiscais na casa de Alvimar faz parte da Operação Laranja com Pequi, iniciada simultaneamente, na manhã desta terça-feira, em Belo Horizonte, Juiz de Fora, Itaúna, Patos de Minas, Três Corações e Montes Claros, além da capital de Tocantins. A operação é comandada pelo Ministério Público Estadual, com apoio das polícias Federal e Militar, além da Receita Estadual. Em Belo Horizonte, são suspeitos de participar do esquema criminoso, de acordo com promotores públicos estaduais, funcionários públicos das secretarias de Defesa Social e de Planejamento e Gestão, e, também, servidores do DER/MG. Em Palmas, um diretor de presídio, que não foi identificado pelo MPE, também está com a prisão decretada pela Justiça. Os promotores também disseram que o principal alvo da Operação Laranja com Pequi é a Prefeitura de Montes Claros.
Montes Claros
Em Montes Claros, no Norte de Minas, a Polícia Federal cumpre seis mandados de prisão e dois de busca e apreensão na Prefeitura e na Câmara Municipal, que estão fechadas ao público. No local, apenas as presenças de auditores da Receita estadual e da Polícia Federal que analisam documentos e computadores, em busca de provas do crime investigado. Já estão presos na sede da Polícia Federal, em Montes Claros, o vereador Athos Mameluque (PMDB), o empresário Vítor Oliveira, o ex-secretário de Serviços Urbanos João Ferro e o assessor especial da prefeitura Noélio Oliveira. Mais dois mandados de prisão podem ser executados ainda hoje, envolvendo funcionários públicos da prefeitura de Montes Claros, cujos nomes não foram divulgados para não atrapalhar as prisões dos suspeitos.
De acordo com os promotores públicos, os suspeitos de envolvimento nas fraudes usavam do expediente de combinar, previamente, preços e condições de pagamento para o fornecimento de alimentação para presídios e escolas públicas. As investigações envolveram escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça. As investigações começaram por Montes Claros e se alastaram por outros municípios. Na cidade do Norte mineiro, a suspeita começou quando o valor gasto anualmente com a merenda escolar passou de R$ 2 milhões, na gestão passada, R$ 12 milhões, na atual adminsitração da prefeitura.
Formação de quadrilha
De acordo com a Polícia Federal, a operação em Montes Claros busca desarticular a quadrilha suspeita de fraudar licitação em órgãos estaduais e em diversos municípios mineiros para compra de merenda escolar e fornecimento de comida para presídios. A Polícia Federal cumpre, em Minas e em Tocantins, 27 mandados, sendo oito de prisão de agentes públicos e 19 mandados de busca e apreensão em residências e empresas e, ainda, nas sedes da Prefeitura e da Câmara Municipal de Montes Claros. Os demais mandados estão sendo executados sob a alçada do Ministério Público de Minas Gerais, em parceria com a Receita Estadual e Polícias do Estado/MG.
As investigações começaram em 2010, quando foi instaurada pela Polícia federal, naquele município, inquérito policial destinado a apurar direcionamento da licitação e o consequente desvio de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb) destinados à aquisição de merenda escolar. O inquérito foi remetido para o Ministério Público Estadual, que também investigava o mesmo assunto, além do fornecimento de alimentação a sistemas prisionais e escolas públicas em municípios mineiros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos.

G1 - Ministério Público, Receita e polícia fazem operação contra fraudes em BH - Polícia cumpre mandado na casa do empresário Alvimar Perrella. Desvio na alimentação de presídios e merenda também é apurado no Norte. - O Ministério Público Estadual, a Receita Estadual e as polícias Militar e Federal realizam uma operação contra fraudes na compra de merenda escolar e alimentação destinada a presídios, na manhã desta terça-feira (26) em Belo Horizontee Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais. Estão sendo cumpridos dez mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão em residências e empresas, segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público. Em Belo Horizonte, mandados são cumpridos na casa e na empresa do ramo alimentício de Alvimar Perrela, ex-presidente do Cruzeiro. O G1 ligou para o celular de Alvimar Perrella e foi atendido por outra pessoa, que se identificou como motorista dele e disse que o empresário não poderia falar no momento. Posteriormente, a ligação passou a cair na caixa postal. Na sede das duas empresas dele na capital, nenhum representante foi encontrado para falar sobre assunto.
As investigações apontam que uma organização criminosa teria se apropriado de ao menos um terço do valor de contratos firmados com a administração pública, que destinou aproximadamente R$166 milhões para pagamento de refeições para presídios e casas de detenção. Donos de empresas são investigados pelos crimes. Outra ponta da operação é realizada em Montes Claros, com o objetivo de desarticular quadrilha suspeita de fraudar licitação para contratação de fornecedor de merenda escolar no município. Na cidade, há atuação da Polícia Federal (PF). A assessoria da corporação informou que também são cumpridos mandatos em Tocantins. Segundo a assessoria do Ministério Público, as investigações apontam fraudes em licitações da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG), além de prefeituras, especialmente a de Montes Claros. A promotoria informou que há mandados de prisão para dois secretários municipais, dois assessores, o chefe da divisão de compras e o diretor de um projeto municipal na área de esporte e educação e para um vereador.
Já em Três Corações, há mandado de prisão para o diretor do presídio e, em Belo Horizonte e Juiz de Fora, para vários empresários do ramo de alimentação industrial. Ao todo, participam quatro promotores de Justiça, cinco delegados e 25 agentes de polícia federais, 57 auditores fiscais e 42 policiais militares.
Como funcionava a fraude
Segundo o Ministério Público Estadual, escutas telefônicas com autorização judicial mostram que empresários combinavam com antecedência os preços e condições que serão oferecidas para fornecimento de refeições destinadas à população carcerária, restaurantes populares e escolas públicas. Além disso, com o apoio de pessoas especializadas nas rotinas dos pregões públicos, dificultavam ou restringir a participação de outras empresas nas licitações.

O Tempo - Oito são presos durante operação contra fraudes em merenda escolar e alimentação de presídios – Márcia Xavier – Joelmir Tavares – Tabata Martins e Ana Clara Otoni - Oito pessoas foram presas nesta terça-feira (26) durante uma operação contra a prática de fraudes de licitações para aquisição de merenda escolar, alimentação de presídios, entre outros, realizada em Belo Horizonte, Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, Juiz de Fora, na Zona da Mata e Três Corações, no Sul. Segundo o promotor Eduardo Nepomuceno, dos 10 mandados de prisão temporária a serem cumpridos, dois, sendo um em Belo Horizonte e outro em Montes Claros, não foram efetuados, pois os suspeitos não foram localizados. Ao todos, foram 35 de busca e apreensão. O promotor informou que a fraude, com envolvimento de unidades da empresa Stillus Alimentação Ltda, que é de propriedade de Alvimar Perrella, ex-presidente do Cruzeiro e irmão do senador Zezé Perrella, teria gerado prejuízo de aproximadamente R$ 55 milhões aos cofres públicos. Na sede da empresa, no bairro Padre Eustáquio, na região Noroeste de Belo Horizonte, foram apreendidos quatro CPUs e várias caixas com documentos. Conforme informações do promotor, um mandado contra Alvimar Perrella ainda não foi expedido, pois investigações ainda não mostraram tal necessidade, embora haja forte indícios de que a Stillus Alimentação seja a grande favorecida no esquema. Quatro promotores de Justiça, cinco delegados e 25 agentes de polícia federais, 57 auditores fiscais e 42 policiais militares trabalharam na operação, que deve continuar até que todos os mandados de prisão sejam cumpridos.
A fraude
De acordo com investigações do MPMG, vários agentes públicos têm participação na fraude de licitações no âmbito da Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS), da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG), além de prefeituras, especialmente a de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, onde há mandados de prisão para dois secretários municipais, dois assessores, o chefe da divisão de compras e o diretor do projeto municipal “Esporte e educação: caminho para a cidadania”. Na Câmara Municipal de Montes Claros, há mandado de prisão para um vereador. Em Três Corações, há mandado de prisão para o diretor do presídio e, em Belo Horizonte e Juiz de Fora, para vários empresários do ramo de alimentação industrial.
Segundo MPMG, já foi comprovado que a administração pública estadual desembolsou aproximadamente R$166 milhões que deveriam ter sido destinados ao pagamento de refeições para presídios e casas de detenção. Calcula-se que pelo menos um terço desses valores foi desviado a apropriado pela organização criminosa.
Interceptações telefônicas autorizadas judicialmente comprovam que tais empresários atuam de forma a combinar, com antecedência, os preços e condições que serão oferecidas para fornecimento de refeições destinadas à população carcerária, restaurantes populares e escolas públicas. Contam, ainda, com o apoio de pessoas especializadas nas rotinas dos pregões públicos, de modo a dificultar ou restringir a participação de outras empresas nas licitações.
As investigações apontam ainda que a Prefeitura de Montes Claros gastava R$ 2 milhões por ano no fornecimento de alimentação para as escolas municipais e, após a terceirização desse serviço, passou a gastar cerca de R$12 milhões por ano. Além disso, a empresa contratada, pivô do esquema fraudulento, passou a receber por aluno matriculado nas escolas e não por aluno efetivamente alimentado, como determinam as normas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE).
Os documentos e equipamentos de informática arrecadados na operação passarão por detalhado exame técnico/contábil e devem contribuir com as provas já existentes sobre as fraudes cometidas e os prejuízos causados aos cofres públicos.

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Mensagem N°72133
De: Fábio Data: Terça 26/6/2012 10:32:38
Cidade: Montes Claros

Desde cedo, é grande a movimentação na porta da Delegacia da Polícia Federal em M. Claros, que fica na frente do prédio que abriga a Prefeitura e a Câmara Municipal. Carros da Polícia Federal e da Receita Estadual estão parados na porta e há manifestação política (seria do Psol), na porta da Polícia Federal, com palavras de ordem. Estariam no local, detidos por ordem judicial, o vereador e ex-presidente da Câmara, Athos Mameluque, também presidente interino do PMDB ,e o o ex-secretário João Ferro. Outras prisões ainda estariam em curso, o que provoca aglomeração de populares na porta da Delegacia da Polícia Federal.

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Mensagem N°72132
De: Arthur Data: Terça 26/6/2012 10:30:56
Cidade: Montes Claros/MG

Veja este trecho de matéria do jornal Hoje em Dia, desta terça-feira: "Sobre o processo eleitoral, ele (o prefeito) assegura que ainda não definiu quem irá apoiar, pois caberá ao vereador Athos Mameluque, presidente interino do PMDB, abrir as negociações, que ontem foram iniciadas com o deputado Jaíro Ataíde (DEM). Também em Brasília, o deputado Paulo Guedes (PT) colocou o presidente nacional do partido, Ruy Falcão, para conversar com o prefeito. Assim, seria reeditada na cidade a coligação nacional PT-PMDB."

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Mensagem N°72131
De: Izes Data: Terça 26/6/2012 10:16:18
Cidade: Montes Claros

Neste momento a Policia Federal e a Receita Estadual acaba de sair da Prefeitura apitando varios carros. Será que é a operação(Merenda Escolar)Laranja com Pequi?

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Mensagem N°72130
De: O Tempo Data: Terça 26/6/2012 10:08:18
Cidade: Belo Horizonte/MG

Operação contra fraudes em merenda escolar e alimentação de presídios é realizada em BH – Tabata Martins - Uma operação contra a prática de fraudes de licitações para aquisição de merenda escolar, entre outros alimentos, é realizada na manhã desta terça-feira (26) em Belo Horizonte e Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Intitulada de "Laranja com Pequi", a ação tem o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada na prática de fraudes a licitações promovidas junto a prefeituras e órgãos da Administração Pública, especialmente no que se refere à aquisição de alimentos para presídios e merenda para escolas públicas. A operação é coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte e de Montes Claros e conta com a participação da Polícia Federal, da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) e da Polícia Militar. Ao todo, serão cumpridos 10 mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão. Unidades da empresa Stillus Alimentação Ltda, que é de propriedade de Alvimar Perrella, ex-presidente do Cruzeiro e irmão do senador Zezé Perrella, estão sendo vistoriadas. Os imóveis do empresário, como um apartamento de luxo no bairro Belvedere, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, também passam por buscas. Quatro promotores de Justiça, cinco delegados e 25 agentes de polícia federais, 57 auditores fiscais e 42 policiais militares trabalham na operação.
A fraude
De acordo com investigações do MPMG, vários agentes públicos têm participação na fraude de licitações no âmbito da Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS), da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG), além de prefeituras, especialmente a de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, onde há mandados de prisão para dois secretários municipais, dois assessores, o chefe da divisão de compras e o diretor do projeto municipal “Esporte e educação: caminho para a cidadania”. Na Câmara Municipal de Montes Claros, há mandado de prisão para um vereador. Em Três Corações, há mandado de prisão para o diretor do presídio e, em Belo Horizonte e Juiz de Fora, para vários empresários do ramo de alimentação industrial. Segundo MPMG, já foi comprovado que a administração pública estadual desembolsou aproximadamente R$166 milhões que deveriam ter sido destinados ao pagamento de refeições para presídios e casas de detenção. Calcula-se que pelo menos um terço desses valores foi desviado a apropriado pela organização criminosa. Interceptações telefônicas autorizadas judicialmente comprovam que tais empresários atuam de forma a combinar, com antecedência, os preços e condições que serão oferecidas para fornecimento de refeições destinadas à população carcerária, restaurantes populares e escolas públicas. Contam, ainda, com o apoio de pessoas especializadas nas rotinas dos pregões públicos, de modo a dificultar ou restringir a participação de outras empresas nas licitações. As investigações apontam ainda que a Prefeitura de Montes Claros gastava R$ 2 milhões por ano no fornecimento de alimentação para as escolas municipais e, após a terceirização desse serviço, passou a gastar cerca de R$12 milhões por ano. Além disso, a empresa contratada, pivô do esquema fraudulento, passou a receber por aluno matriculado nas escolas e não por aluno efetivamente alimentado, como determinam as normas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE). Os documentos e equipamentos de informática arrecadados na operação passarão por detalhado exame técnico/contábil e devem contribuir com as provas já existentes sobre as fraudes cometidas e os prejuízos causados aos cofres públicos. O resultado da operação será divulgado por meio de coletivas de imprensa, que serão realizadas às 10h e 11h da manhã desta terça em Montes Claros e Belo Horizonte, respectivamente.

Estado de Minas - Polícia Federal faz busca e apreensão na casa de irmão de Perrela - A operação da Polícia Militar está em seis cidades do Estado. Uma deleas é Montes Claros, onde na semana passada policiais prenderam 10 pessoas suspeitas de corrupção - A Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira, no apartamento do irmão do senador Zezé Perrela, o empresário Alvimar Perrela, no Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. O empresário é dono da empresa Stillus Almentação e é suspeito de manipular licitações para fornecimento de comida para presídios e escolas. A presença dos policiais na casa de Alvimar faz parte da Operação Laranja com Pequi, iniciada simultaneamente, na manhã desta terça-feira, em seis cidades mineiras - Belo Horizonte, Juiz de Fora, Itaúna, Patos de Minas, Três Corações e Montes Claros. De acordo com a Polícia Federal, a operação também envolve suspeitos localizados no Estado de Tocantins, sem especificar, no entanto, em qual cidade. Em Montes Claros, no Norte de Minas, a Polícia Federal cumpre seis mandados de prisão e dois de busca e apreensão na Prefeitura e na Câmara Municipal, cujas sedes estão fechadas ao público. No local, apenas as presença de agentes federais e de auditores da Receita estadual. Eles vasculam documentos e apreendem computadores, com suspostas provas contra os suspeitos. Os policiais e agentes da receita estadual tabém estão na Câmara Municipal. Já estão presos na sede da Polícia Federal, o vereador Athos Mameluque (PMDB) e Vítor Oliveira. Mais quatro mandados de prisão devem ser executados ainda hoje contra funcionários e ex-servidores públicos da prefeitura de Montes Claros.
Formação de quadrilha. De acordo com a Polícia Federal, a operação em Montes Claros busca desarticular quadrilha suspeita de fraudar licitação em órgãos estaduais e em diversos municípios mineiros para compra de merenda escolar e fornecimento de comida para presídios. A Polícia Federal cumpre, em Minas e em Tocantins, 27 mandados, sendo oito de prisão de agentes públicos e 19 mandados de busca e apreensão, dentre eles nas sedes da Prefeitura e da Câmara Municipal de Montes Claros. Os demais mandados estão sendo executados sob a alçada do Ministério Público de Minas Gerais, em parceria com a Receita Estadual e Polícias do Estado/MG. As investigações da Polícia Federal começaram em 2010, quando foi instaurada, em Montes Claros, inquérito policial para apurar manipulação de licitação e consequente desvio de recursos públicos destinados à aquisição de merenda escolar. O inquérito foi remetido para o Ministério Público Estadual, que também investigava o mesmo assunto, além do fornecimento de alimentação a sistemas prisionais e escolas públicas em municípios mineiros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos.

Uol - Irmão de senador é alvo de operação da PF contra fraude em alimentação para presos em Minas Gerais - Rayder Bragon - Uma operação da Polícia Federal (PF), Ministério Publico (MP) e Secretaria de Estado de Fazenda foi deflagrada na manhã desta terça-feira (26) para combater crimes de fraude em licitações para fornecimento de merendas e lanches para escolas e presídios de Minas Gerais. A operação está sendo feita em Belo Horizonte, Montes Claros (423 km de Belo Horizonte), Três Corações (296 km de Belo Horizonte) e em Juiz de Fora (274 km de Belo Horizonte). Um dos alvos é a empresa de Alvimar Perrella, irmão do senador Zezé Perrella (PDT-MG), localizada na capital mineira. Segundo o MP, estima-se que foram desviados aproximadamente R$ 55 milhões dos cofres públicos somente com fornecimento de alimentação para os presídios. A empresa de Perrella está entre as beneficiadas pelos desvios. Ao todo, dez mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão estão sendo cumpridos em empresas e residências. De acordo com o Ministério Público, as fraudes contariam com a participação de servidores públicos. Os mandados de prisão foram expedidos contra dois secretários da prefeitura de Montes Claros, além de dois assessores, o chefe da divisão de compras e o diretor do projeto municipal “Esporte e Educação: Caminho para a Cidadania”. Ainda há um mandado de prisão contra um vereador da cidade. Em Três Corações, o mandado de prisão recai sobre o diretor do presídio da cidade. Os outros mandados são para a prisão de empresários situados na capital mineira e em Juiz de Fora. O Ministério Público, no entanto, não informou se Alvimar Perrella, ex-presidente do Cruzeiro Esporte Clube, seria um dos alvos.
Acordo
Ainda conforme o MP, escutas telefônicas com autorização da Justiça comprovariam que os empresários combinavam os preços e condições que seriam oferecidos para fornecimento de refeições destinadas aos presos, restaurantes populares e escolas públicas. Os suspeitos ainda teriam a ajuda de pessoas especializadas nas rotinas dos pregões públicos, de modo a dificultar ou restringir a participação de outras empresas interessadas nas licitações. De acordo com as investigações, somente a Prefeitura de Montes Claros, que gastava R$ 2 milhões por ano para pagamento de fornecimento de alimentação para escolas municipais, após a terceirização do serviço passou a despender R$ 12 milhões ao ano. O UOL está tentando contato com a assessoria da prefeitura mineira e do empresário Alvimar Perrella.

G1 - PF atua contra desvio de recursos da merenda em MG - Agentes da Polícia Federal cumprem, nesta terça-feira, nos estados de Minas Gerais e do Tocantins, 27 mandados judiciais, sendo oito de prisão de agentes públicos e 19 de busca e apreensão, para desarticular uma quadrilha que fraudava licitação para contratação de fornecedor de alimentos para presídios e merenda escolar, principalmente na cidade mineira de Montes Claros. Segundo o Ministério Público de Minas, uma das empresas investigadas em Belo Horizonte pertence ao empresário e ex-presidente do Cruzeiro Esporte clube, Alvimar Perrela, irmão do senador Zezé Perrela.
Para o MP, a administração pública estadual desembolsou quase R$ 166 milhões que deveriam ter sido usados no pagamento de refeições destinadas a presídios e casas de detenção. Pelo menos um terço desse valor foi desviado pela organização criminosa, de acordo com o MP. Alguns dos mandados de busca estão sendo cumpridos nas sedes da Prefeitura de Montes Claros, da Câmara Municipal e de uma fundação na cidade. Os demais mandados estão sendo executados pelo Ministério Público de Minas Gerais, em parceria com a Receita Estadual e polícias do Estado. Na Câmara Municipal de Montes Claros há mandado de prisão para um vereador, além de mandados de prisão para dois secretários municipais, dois assessores, o chefe da divisão de compras e o diretor do projeto municipal "Esporte e educação: caminho para a cidadania" da prefeitura. Em Três Corações, há mandado de prisão para o diretor do presídio e, em Belo Horizonte e Juiz de Fora, para vários empresários do ramo de alimentação industrial. As investigações apontaram que vários agentes públicos participavam da fraude de licitações na Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS), da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG).

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Mensagem N°72129
De: O Tempo Data: Terça 26/6/2012 08:46:36
Cidade: Belo Horizonte/MG

Criminosos são baleados e um morre durante assalto a ônibus em Montes Claros - Tabata Martins - Um assalto a ônibus terminou com a morte de um criminoso nessa segunda-feira (25) em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Militar, acompanhado de um comparsa e armado, o homem abordou o motorista do veículo na BR-135, na zona rural da cidade, na altura do bairro Eldorado. Porém, a dupla, que estava em uma motocicleta, estava sendo monitorada por policiais. Depois de entrar no ônibus, os criminosos ameaçaram os passageiros de morte e roubaram dinheiro e pertences deles. Em seguida, a dupla tentou fugir, mas foi surpreendida pelos militares. A dupla atirou contra os policiais, que revidaram. A troca de tiros assustou as vítimas, mas elas não foram baleadas. Os dois criminosos foram baleados e um deles não resistiu aos ferimentos e morreu em uma unidade de saúde da cidade. O comparsa da vítima fatal está internado sob escolta policial e não corre risco de morte. Um revólver calibre 38 foi apreendido. O material roubado foi recuperado.

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Mensagem N°72128
De: oliver Data: Segunda 25/6/2012 19:51:10
Cidade: Montes claros

verifiquem depois essa informação policia matou bandido a umas 4 hora atrás que estavam assaltando um onibus parece que é na BR, SAÍDA DE MONTES CLAROS

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Mensagem N°72127
De: Marcos Data: Segunda 25/6/2012 18:06:06
Cidade: moc

A policia de moc (...),acaba de matar mais um bandido conhecido como (...) que depois de efetuar um assalto ao onibus da viacao irmaos silva,foi abordado pela pm e regiu a abordagem policial efetuando disparos de armas de fogo contra a guarnicao que revidou aos disparos vindo a alvejá-lo.

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Mensagem N°72126
De: Alberto Sena Data: Terça 26/6/2012 08:22:01
Cidade: Belo Horizonte/MG

Fazimento de jornal - Alberto Sena - Quem tem o saudável costume de ler jornal impresso não imagina como funciona o processo de fazimento de um jornal. O processo de fazimento de uma revista, embora seja parecido com o do jornal, tem as suas particularidades. A revista semanal, quinzenal, mensal ou bimestral, grosso modo, tem mais tempo para ser editada. Dependendo, claro, de cada caso, porque no frigir dos ovos, ambos têm os seus deadlines.(Clique aqui para ler todo o comentário na seção Colunistas)

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Mensagem N°72124
De: Henrique Data: Terça 26/6/2012 07:46:29
Cidade: M. Claros

Grande movimentação de carros da Polícia Federal e da Receita Estadual em torno do prédio da Prefeitura e Câmara de M. Claros, com nova operação lançada nesta manhã. Os funcionários aguardam do lado de fora. Há notícias de prisões.

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Mensagem N°72123
De: vizinho da prefeitura Data: Terça 26/6/2012 07:36:48
Cidade: montesclaros mg

A prefeitura de Montes Claros amanheceu cercada por carros da policia federal, receita federal, receita estadual. Alguem sabe o motivo ?

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Mensagem N°72122
De: Polícia Federal Data: Terça 26/6/2012 07:29:09
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

PF desarticula quadrilha que desviava recursos da merenda escolar Montes Claros/MG – Na manhã desta terça-feira, 26.06.2012, a Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais, desencadeia em Montes Claros/MG a Operação Laranja com Pequi, com o intuito de desarticular quadrilha que fraudava licitação para contratação de fornecedor de merenda escolar no município. As investigações tiveram por finalidade apurar a suposta prática de crimes contra a ordem tributária e a livre concorrência (Lei nº 8.137/90); contra a fé pública (falsidade ideológica e material); contra a paz pública (quadrilha ou bando); contra a lisura de procedimentos licitatórios (Lei nº 8.666/93); contra a regularidade, a probidade e a credibilidade da Administração Pública (usurpação de função pública, corrupção ativa e passiva) e ainda contra a ordem socioeconômica (lavagem de dinheiro, Lei nº 9.613/98).
No ano de 2010, a Polícia Federal em Montes Claros/MG instaurou inquérito policial destinado a apurar direcionamento da licitação e o consequente desvio de recursos públicos destinados à aquisição de merenda escolar naquele município. Em razão das discussões em torno da competência para processar e julgar questões atinentes a recursos do FUNDEB, o Ministério Público Federal em Montes Claros/MG declinou de suas atribuições para atuar no feito, remetendo o inquérito para o Ministério Público de Minas Gerais onde já tramitava investigação sobre o mesmo fato, além de outra apuração atinente ao fornecimento de alimentação a sistemas prisionais e escolas públicas no âmbito do Estado de Minas Gerais.
Nesse contexto, verificou-se a atividade de complexa organização criminosa cuja atuação mais notória relaciona-se à prática de graves fraudes no âmbito de procedimentos licitatórios promovidos pela Administração Pública, especialmente no que se refere à compra de alimentação destinada a suprir as necessidades do Sistema Prisional e de Escolas Públicas.
Com a participação efetiva de servidores públicos de elevado e médio escalão, de agentes políticos e diretores de empresas, houve infiltração na Administração Pública, possibilitando à organização criminosa fraudar e direcionar procedimentos licitatórios de acordo com os interesses defendidos pelos grupos que representam, impondo gravíssimo prejuízo ao patrimônio e ao interesse público. Assim, as investigações possibilitaram encontrar veementes indícios de que a organização criminosa de que se dá notícia, de longa data, atua efetivamente para fraudar licitações promovidas no âmbito de órgãos estaduais e diversos municípios, dentre eles Montes Claros/MG, cujo desvio de verba da merenda escolar motivou a instauração do inquérito policial já mencionado. Desta forma, a Polícia Federal cumpre, nos Estados de Minas Gerais e Tocantins, 27 mandados judiciais, sendo 08 mandados de prisão de agentes públicos e 19 mandados de busca e apreensão, dentre estes nas sedes da Prefeitura de Montes Claros/MG, da Câmara Municipal e de uma fundação sediada na cidade. Os demais mandados estão sendo executados sob a alçada do Ministério Público de Minas Gerais, em parceria com a Receita Estadual e Polícias do Estado/MG. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos. Será concedida entrevista coletiva às 10:00 hs na Delegacia da Polícia Federal em Montes Claros/MG, localizada na Rua Coração de Jesus, 500, Centro.
Fonte: Comunicação Social da Delegacia de Polícia Federal em Montes Claros/MG, tel.: (38) 2103-3200.

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Mensagem N°72121
De: Estado de Minas Data: Terça 26/6/2012 07:25:43
Cidade: BH

Obra de cemitério é suspensa após descoberta de fraude em Montes Claros Prefeitura de Montes Claros interrompe contrato depois das investigações da Polícia Federal Luiz Ribeiro - A Prefeitura de Montes Claros suspendeu a construção do novo cemitério da cidade, no valor de R$ 1.390.715,75, um dos contratos investigados pela Operação Máscaras da Sanidade, deflagrada quinta-feira pela Polícia Federal e pelo Ministério Público para desmontar esquema de desvios de recursos públicos em licitações. As investigações apontaram que as fraudes seriam comandadas pelo empresário Evandro Leite Garcia, preso na operação. Ele é dono das empresas Construtora Norte Vale, Radier Construções e EPG Construções, alvos da operação. A Radier venceu a licitação para a construção do cemitério em uma concorrência fraudada, segundo relatório final da operação, conforme reportagem do Estado de Minas, publicada domingo.
A suspensão das obras do cemitério foi anunciada ontem pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, flagrado em conversas telefônicas com o empresário Evandro Lei Garcia e com Luiz Eduardo Fonseca, apontado como lobista da organização criminosa, segundo escutas autorizadas pela Justiça. O prefeito garantiu que só teve conhecimento das irregularidades na licitação depois da divulgação pela imprensa do resultado das investigações da PF. “Com a informação que (a Polícia Federal) me trouxe, eu entendo que a licitação está fraudada. Por causa disso, estou suspendendo a licitação e anulando o contrato (das obras do cemitério)”, declarou.O prefeito defendeu a necessidade da construção, afirmando que as vagas nos outros dois cemitérios da cidade já teriam se esgotado, e transferiu a execução da obra na Estrada da Produção, a cinco quilômetros da área urbana, para a Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (Esurb).
Escutas telefônicas feitas entre abril e maio revelam que concorrência foi fraudada com a intenção de favorecer a empresa de Evandro Garcia e que o serviço deve custar R$ 290 mil de mão de obra mais R$ 400 mil de material. Em um dos grampos, o empresário articula com Elisângela Pereira da Fonseca (cunhada e sócia dele) e Luiz Eduardo Fonseca, ex-secretário de Administração e Fazenda de Tadeu Leite, a retirada da licitação da empresa Retromáquinas, que teve sua inabilitação confirmada poucos dias depois.
As gravações mostram também o prefeito tentando acelerar a obra, paralisada devido a uma inspeção do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). A justificativa de Tadeu Leite foi de que teria interferido para agilizar a construção apenas devido a necessidade da obra. Ele também se defendeu da suspeita de envolvimento com o grupo comandado por Evandro Leite Garcia. Numa conversa com o empresário, gravada pela PF, Tadeu Leite usa a expressão: “Tem um serviço que tem fazer dinheiro”. O prefeito negou qe estivesse se referindo a pagamento ou qualquer outra irregularidade. “ Tenho consciência tranqüila. Não falei e não fiz nada de irregular. Falei muito ao telefone, mas não fiz qualquer coisa improba, desonesta ou de corrupção”, garantiu.
Tadeu Leite admitiu conhecer Evandro Leite Garcia e ter telefonado para ele, mas alegou não poder fazer comentários mais aprofundados sobre as escutas. “Nem sei se houve escutas telefônica, nem sei em que contexto elas foram feitas. Não fui intimado”, esquivou-se. Ele afirmou que vai esperar a formalização das acusações para apresentar defesa. “Uma frase não pode incriminar ninguém”, argumentou. Em relação a Luiz Eduardo Fonseca Mota, o prefeito afirmou tratar-se de um “amigo de infância”, conhecido até então como uma “pessoa séria”.
Prefeito desiste de reeleição
O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), anunciou, ontem, que não será candidato à reeleição e também não participará na campanha devido a problemas de saúde, deixando para integrantes do PMDB decidirem se o partido vai ter candidato próprio ou apoiar o nome de outra sigla. “Não tenho recomendação médica para ser candidato. Não tenho saúde para isso. Ainda não me recuperei e ainda corro risco de vida se não me tratar de forma conveniente”, declarou o prefeito, visivelmente mais magro depois das duas cirurgias feitas em Belo Horizonte no início de junho para o tratamento de uma diverticulite. Houve complicação após a primeira operação, com necrose do intestino grosso, que foi totalmente retirado na segunda. Ele terá que ser submetido a nova cirurgia dentro de três meses.
Além de problemas de saúde, o prefeito enfrenta outros problemas que dificultariam a conquista de um segundo mandato. A sua administração enfrenta alto índice de rejeição, segundo pesquisas divulgadas na cidade. A prefeitura de Montes Claros foi uma das 37 investigadas na “Operação Máscara da Sanidade”, deflagrada pela Polícia Federal na quinta-feira. (LR)
Nove presos
Nove investigados pela Operação Máscara da Sanidade, deflagrada pela Polícia Federal, permanecerão presos no Presídio Regional de Montes Claros. A decisão é da juíza Marcela Oliveira Decat de Moura, da Comarca de Salinas, que acatou todos os pedidos de prorrogação da prisão temporária dos acusados de desviarem cerca de R$ 100 milhões dos cofres públicos. Entre os mantidos presos, está o casal que é dono de três construtoras com sede em Montes Claros, Evandro Leite Garcia e Maria das Graças Garcia.


Justiça prorroga prisão de acusados de fraude em prefeituras do Norte de Minas Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), as fraudes alcançam R$ 100 milhões desviados dos cofres públicos Marcelo Ernesto Nove suspeitos de participar de um esquema de desvio de recursos em 37 prefeituras do Norte de Minas vão continuar presos, conforme decisão da Justiça desta segunda-feira. Ao todo, a operação da Polícia Federal, batizada de “Máscaras da Sanidade”, prendeu 16 pessoas na quinta-feira da semana passada. De acordo com as investigações, as fraudes alcançam cerca de R$ 100 milhões desviados dos cofres públicos. Dentre os que tiveram a prisão prorrogada está o casal Evandro Leite Garcia e Maria das Graças Gonçalves Garcia, apontados como líderes da organização criminosa. A decisão é da juíza Marcela Oliveira Decat de Moura, da Comarca de Salinas. O pedido de prorrogação dos presos foi feito delegado da PF, Eduardo Maurício de Araújo.
Na decisão, a juíza manteve recluso Sebastião Dias, Secretário Administrativo da prefeitura de Glaucilândia; Romilson Fagundes Cunha, servidor da Prefeitura de Montes Claros; Luiz Eduardo Fonseca Mota, ex-secretário de administração de Montes Claros (acusado de atuar como lobista da organização criminosa); Ady Wesley Silveira Dias, proprietário da Construtora Pontecial; Manoel Teixeira da Cruz, vereador de Santa Cruz de Salinas e irmão do prefeito da cidade; Edaise Luciana Rodrigues Chaves, chefe do setor de Licitações de Santa Cruz de Salinas. Todos permanecerão presos no Presídio Regional de Montes Claros.
A quadrilha, de acordo com o MPMG, atuava desde 1994 na região e era comandada pelo casal Evandro Leite Garcia e Maria das Graças Gonçalves Garcia, donos das construtoras Norte Vale, Radier Construções e Construtora EPG, todas com sede em Montes Claros. Juntas, as três empresas firmaram cerca de uma centena de contratos com as prefeituras para realização de obras diversas, como construção de postos de saúde, casas populares, redes de esgotamento sanitário, escolas municipais e limpeza urbana.
Segundo as investigações, eram três os tipos de fraudes. Em muitos contratos as obras eram feitas com funcionários e material comprado pela própria prefeitura e o dinheiro que deveria custear os projetos era rateado entre a "organização criminosa e funcionários públicos corruptos". Em outros casos havia superfaturamento e a execução era repassada para pequenas empresas ou empreiteiros locais. Outro expediente era executar a obra de modo diverso do previsto no projeto original, com material de qualidade inferior, em conluio com a administração municipal, mas receber o valor previsto em contrato.
Com informações Alessandra Mello

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Mensagem N°72120
De: Prefeitura Data: Segunda 25/6/2012 17:01:25
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira (25/06), ao lado de sua esposa, Stela Gleide Martins Leite, e de seu filho, o deputado estadual Tadeu Martins Leite, o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, anunciou que não é mais pré-candidato à reeleição, por motivos de saúde. “É a decisão mais importante de minha vida”, afirmou o prefeito, logo após uma breve explicação dada por sua esposa sobre a gravidade das cirurgias a que foi submetido. “A primeira cirurgia, para a retirada de um divertículo no intestino, durou seis horas e foi bem sucedida. Porém, alguns dias depois, foi detectada uma necrose intestinal, o que obrigou a realização de uma segunda cirurgia, de emergência. Nesta, foi necessário fazer a retirada de todo o intestino grosso”, explicou a primeira-dama, que também é médica, durante a coletiva. Devido à gravidade do problema, o prefeito agora precisa usar uma bolsa coletora de ileostomia. E, nos próximos meses, terá de se submeter a uma nova cirurgia, para tentar voltar a ter uma vida relativamente normal.
Pesando 15 quilos a menos do que antes da cirurgia, o prefeito afirmou que devido à sua saúde, não tem condições de participar da disputa municipal deste ano. “Razão pela qual eu entrego ao meu partido a decisão de quem será escolhido como candidato a representar o grupo político de que faço parte. Não é o que eu queria, o motivo de eu ter me submetido a esta cirurgia foi exatamente para me preparar adequadamente para o processo eleitoral, mas as coisas tomaram outro rumo, e hoje não tenho estrutura física ou psicológica para concorrer”, ressaltou.
DENÚNCIAS – O prefeito Luiz Tadeu Leite aproveitou a coletiva para falar sobre a série de denúncias que têm sido vinculadas na imprensa sobre fraudes em processos licitatórios e superfaturamento de obras que teriam acontecido durante sua administração. “Eu tenho acompanhado as denúncias pela imprensa, já que, até o momento, nenhuma intimação formal chegou até mim. Li que algumas ligações telefônicas minhas foram grampeadas, mas nos trechos que foram divulgados não percebei nenhum ato ilícito. Espero que as gravações sejam divulgadas por completo, para que o contexto possa ser corretamente examinado”, declarou. Sobre a construção do Cemitério Norte, Tadeu disse que já mandou anular o contrato firmado com a empreiteira suspeita. “Após tomar conhecimento das denúncias de que o processo licitatório para a construção do cemitério teria sido burlado, resolvi suspender a obra. E já pedi à ESURB que dê continuidade à construção do cemitério, já que esta é uma obra urgente para a população”, informou. Já com relação à outra denúncia recentemente veiculada pela imprensa (a de que houve superfaturamento na construção de salas de informática e multifuncionais no município), o prefeito garantiu que o caso será investigado. “Vou determinar a abertura de auditoria interna para apuração dos fatos, para que os responsáveis sejam punidos na forma da lei”, afirmou. “Eu tenho a minha consciência tranquila de que não agi de forma irregular, mas vou pedir que a Polícia Federal me mande as informações colhidas durante as investigações, e em cima disso serão abertos inquéritos administrativos, para punir os que cometeram irregularidades”, concluiu o prefeito.(...)

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Mensagem N°72119
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 25/6/2012 15:32:48
Cidade: Montes Claros/MG

Cônsul Fernanda Ramos

Wanderlino Arruda

Segundo Aristóteles, a grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las. E conforme Edith Wharton, há duas maneiras de irradiar a luz: ser a própria fonte de brilho ou o espelho que a reflete. Grandeza, honra, luz, fonte, espelho, reflexo, um universo de palavras indicativas de valor e mérito. Em todas estas ideias e seus significados posso emoldurar a mulher corajosa e cheia de ideais, que é D. Maria Fernanda Reis de Brito Ramos, Cônsul Honorária de Portugal no Norte de Minas, minha amiga e mestra de longo tempo em vários setores da vida. A mesma D. Fernanda que é capaz de elogiar sem rodeios ou demonstrar uma inconformidade sem indecisões. É para esta mulher guerreira, que fazemos uma festa espiritual em comemoração aos seus oitenta anos, mais do que bem vividos. Multipliquemos os seus janeiros por meses e dias ou por horas e minutos, e podemos estar certos de que qualquer medida de sua existência vem gravada de proveitoso construir, do muito amar, de um esforço incrível para melhorar a vida e o viver. Dela mesma e de muitos. Dona Fernanda é um dínamo sem medida de voltagem, uma criatura sem limites na busca da perfeição, exigência própria, exigência com quem estiver à sua frente ou ao seu lado. Sempre chuva, nunca neblina, nada em D. Fernanda é calmaria, nada. Para ela, a vida é busca incessante do que fazer, do como agir, do assinalar exemplos, uma corrida olímpica de pistas e de pódios. É vencer ou vencer! A Montes Claros já chegou D. Fernanda, jovem esposa de Artur Loureiro Ramos, para ser grandeza do comércio e da indústria, vivência e trabalho na Casa Luso-Brasileira, centro e coração da cidade. Forte acento no caprichado falar da Universidade de Coimbra, onde a Faculdade de Engenharia lhe permitiu belíssima formação intelectual e liderança. Aqui o seu maior contato com a realidade regional e brasileira, a sua consolidação no trato de tudo e com todos. Atitudes fortes, cada atuação mais do que definida: a família, os amigos, as companheiras e os companheiros de intelectualidade, o trato social mais do que valorizado. Mínima a distância entre o ser e o atuar. Até no dia-a-dia foi moça de sorte, porque a Casa Ramos ficava exatamente na única esquina das duas ruas calçadas, a Rua Quinze e a Rua Simeão Ribeiro, quando toda inteireza urbana era vermelhidão de poeira. Dona Fernanda esteve sempre de bem com a vida, Algum descanso na Fazenda Vista Alegre, algum tempo em reuniões do Clube Montes Claros, do Automóvel Clube, da Associação Comercial e Industrial. Importante na fundação do Elos de Montes Claros, na Sociedade das Amigas da Cultura, na Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas, no Instituto Histórico e Geográfico. Importantíssimas as atividades de D. Fernanda como líder elista: conselheira, diretora, presidente internacional. Sempre presente em encontros regionais e inter-países, principalmente em convenções. Como presidente internacional tomou várias iniciativas de elevada repercussão, valorizando grandemente o Brasil e Portugal, além de benefícios aos países irmãos de fala lusitana. Um valioso exemplo de solidariedade e amor! Três fatos marcam definitivamente o seu prestígio: a vinda do Cônsul Sá Coutinho e esposa na fundação do Elos de Montes Claros, a homenagem que a dra. Manuela Aguiar, deputada federal em Lisboa, veio trazer-lhe pessoalmente na Sociedade das Amigas da Cultura de Minas Gerais e a sua escolha pelo governo português para o cargo de Cônsul Honorária no Norte de Minas. Quantos e quantos dirigentes do Elos Internacional vieram a Montes Claros a seu convite, por força do seu valor! Lembro-me como se fosse hoje da grande festa de inauguração do Consulado, na sua antiga residência da Avenida Cel. Prates, agora Praça Portugal. Muito difícil repetir o sucesso de D. Fernanda Ramos como o da sua presidência na ADCE, dias realmente dourados para o prestígio da instituição. Com que entusiasmo D. Fernanda planejou, construiu e vem mantendo o Hotel Fazenda Vista Alegre, local aprazível não só para hospedagens, como também para realização de eventos. Léon Denis, o sábio pensador francês, sempre achou que não basta crer e saber. É sempre necessário viver e fazer praticar na vida princípios superiores. Nossa existência tem que ser alegre, harmoniosa, plena de bênçãos de paz e de amor, sempre e sempre despertando esperanças. Não há como negar ser o amor a realidade mais pujante, porque o amar é o grande desafio. O amor deve ser causa, meio e fim. É por isso e por muito mais que Maria Fernanda Reis de Brito Ramos, nossa querida Cônsul, Companheira e Amiga, vive e sobrevive em razão dos seus muitos sonhos. Agora nos seus bem norteados oitenta anos e ainda por muito tempo mais. Bem haja! Institutos Históricos e Geograficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°72118
De: Fernando Data: Segunda 25/6/2012 11:26:48
Cidade: Montes Claros

Parabens José Prates pelo texto. Quem vivenciou o que ele descreve, faz uma viagem ao passado, e ver como as coisas mudaram. Lamentável.

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Mensagem N°72117
De: José Prates Data: Segunda 25/6/2012 10:29:53
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

A noite de São João

José Prates

“É noite de São João. O céu está todo iluminado, está todo enfeitado, pintadinho de balão” Não está mais. Hoje, em nossos dias tumultuados, na correria em busca dos meios de subsistência ou na gula do poder, ninguém se lembra do São João e a maioria nunca viu uma fogueira na porta de casa, cercada de beleza e romantismo. Não existe mais isto. Até os balões que enfeitavam o céu, desapareceram como por encanto, obedecendo a proibição. O que nos resta das noites de São João, está, apenas, na lembrança que nunca apaga. São poucos, porém, os que se lembram porque são poucos os viventes que tenham gozado as delicias daquele tempo. Muitos, a maioria, já partiu para o outro lado da vida e, talvez, estejam de lá, tristemente contemplando, sem poder dizer nada, as ruas vazias, sem o calor das fogueiras com a meninada pulando, soltando bombinhas, porque era muito gostoso para os “mais velhos” bem agasalhados, sentarem em cadeiras de “palhinha”, esperando os amigos para um dedo de prosa, enquanto no salão principal da casa, enfeitado e com assoalho bem limpo, a vitrola tocava para a moçada dançar, sob os olhos fiscalizadores dos pais. Lá fora, na rua iluminada pelas fogueiras, a meninada corria de um lado para o outro, soltando “traques” numa algazarra inocente. Na Praça da Matriz a rapaziada soltava foguetes que iluminavam o céu, fazendo descer estrelinhas brilhantes que encantavam todo mundo. Tudo isto acabou. É noite de São João, mas, o céu não está enfeitado, nem todo iluminado porque balão é proibido. Fogueira não existe em lugar nenhum. Está frio porque é inverno. Mas, pra aquecer o ambiente não necessita fogueira, liga-se o aquecedor.
Não é possível esquecer a cidadezinha no sertão, gente humilde que seguia à risca as tradições e a fogueira de São João era tradicional numa festa popular que envolvia grandes e pequenos, velhos e jovens. O progresso foi chegando, ocupando espaço e as tradições foram desaparecendo para dar lugar ao que o progresso ia trazendo de “moderno”. A luz elétrica nas ruas acabou com as fogueiras nas portas das casas. Sem fogueira não tem canjica nem batata assada; os mais velhos não levam as cadeiras para o passeio, nem o salão está enfeitado com a moçada dançando de rosto colado. Vitrola não existe mais. Agora é aparelho de som que até parece voz natural, mas, ninguém quer dançar porque dançar agarradinho caiu de moda. Hoje, vivemos um mundo que nunca imaginamos que viesse a existir. Conseqüência do progresso ou dissolução dos costumes? Não sei dizer. Jacques Rousseau disse-nos que “a grande questão é: o homem, ao deixar seu estado de natureza, com toda a sua probidade, honradez, força e energia para se dedicar às ciências e às artes não teria se corrompido no que possuía de mais puro”, retirando a inocência dos costumes para lhes adaptar a novos modos e maneiras de vida como as de nossos dias atuais? Os costumes mudaram adaptando-se ao progresso que trouxe novo modo de vida para a humanidade corrompida pelo egocentrismo que fez desaparecer o amor ao próximo. Daí, então, toda beleza que existia nos atos da vida acabou cedendo lugar a interesse que não sabemos de onde vieram. Não existe noite de São João nem Missa do Galo porque a religiosidade e a poesia caíram de moda com a morte da inocência. Que saudade dos tempos que se foram e não voltarão jamais.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°72116
De: Manoel Hygino Data: Segunda 25/6/2012 10:25:28
Cidade: Belo Horizonte/MG

A escola fechada

Manoel Hygino – Jornal “Hoje em Dia”

Adolescente, acompanhei a extensa e intensa luta para implantar a Praça de Esportes, que tanto exigiu esforços das mais importantes vozes da sociedade de Montes Claros, a maior e mais forte cidade norte-mineira. Era uma época que não havia sequer rodovia asfaltada para a região, o que somente viria muito depois. Tudo em termos de suprir demandas da comunidade se concretizava a muito curso, como ocorreu, por exemplo, com a ferrovia que ligaria o sertão às capitais dos hoje Sudeste.
A população, todavia, sabia que para viver bem precisava mais do que simplesmente alimentar-se. Imprescindíveis saúde, para o que muito se lutou juntos aos organismos federais e estaduais, com água nas torneiras e saneamento básico, para o que muito se empenharam os prefeitos municipais.
Lideranças compreendiam também que se tornava valioso praticar o ensinamento latino de “mens sana in corpore sano”. Para isso, contou com o apoio da população, conservadora mais cônscia de que a Praça de Esportes fazia bem à cidade, dava-lhe prestígio, formava atletas habilitados a participar de competição em nível de igualdade nas capitais.
O médico e escritor João Valle Maurício afirmou que Montes Claros passou a ter gerações bonitas, sadias e ordeiras, tornando-se uma esplêndida escola para a mocidade de então. Chefe da Casa Civil da presidência da República, Darcy Ribeiro destinou uma verba fundamental para construir o ginásio aberto, que recebe seu nome.
Maurício sempre se orgulhou da Praça, o que afinal não é privilégio seu. Os montes-clarenses todos o seguiram, porque a cidade revelava esportistas para jornadas lá foram, sempre registrando perfomances de relevo. Outros municípios seguiram o exemplo e implantaram praças que produziram campeões estaduais e nacionais.
A cidade cresceu, a população também. E, quando mais se esperava que ela se mantivesse em permanente atualização, ocorre o que os jornais de Belo Horizonte comentam com destaque. A Praça, construída na antiga “Vargem”, será vendida para servir a interesses comerciais. Será que na cidade que se designa de Princesa do Norte não teria outro espaço? Se assim ocorrer, a Praça não será mais do povo, como quisera Castro Alves.

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