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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°30522
De: Joel Data: Segunda 31/12/2007 13:00:16
Cidade: Porteirinha

Reparem. Nas "12 Notícias mais lidas dos últimos 5 dias" as letras vão formando novamente uma árvore de Natal. Um pinheiro de Natal.

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Mensagem N°30518
De: Flavio Pinto Data: Segunda 31/12/2007 11:54:07
Cidade: Belo Horizonte-MG

ÚLTIMA NOITE


Na última noite do ano, a mesma madrugada de sempre, na cidade.

Num tempo que todos os gatos ainda eram pardos. De noite.

A chuva era leve, mas já tinha sido pesada durante o dia.

Sempre um barulho de misteriosas pisadas na calçada - bem atrás - a perseguir as viv’almas da rua, boêmios amadores e ocasionais, cansados de tanto gole e festa, querendo apenas chegar em casa, deitar, dormir e sonhar com todas as venturas passadas.

Na rua, rangendo pneus, a bela caminhonete, verde musgo.

Amigo, de longa data, dirigindo, alegro, ma non troppo.

Carona para apenas mais um quarteirão que faltava.

Melhor que não, falta pouco, diplomacia de velhos amigos que continuarão sempre assim.

Uma acelerada a mais, em fingida chateação pela perda de uma possível saideira que, certamente, se transformaria em mais um desabafo daquele traiçoeiro amor que acabara de lhe machucar o coração, eis que a caminhonete sai do prumo e roça um poste de luz ( inadequadamente colocado no passeio, na visão dos presentes ) , tirando-lhe maiúsculas raspas de cimento que duraram até o passe e repasse das vassouras das varredeiras, ao nascer do sol.

Estas tagarelavam sem parar, mergulhadas na sua própria vida, noutro distante lugar dali.

Funcionárias públicas e indiferentes à passagem das senhoras de preto, descendo lentamente a rua em direção à igreja.

Queridas beatas, oficiais e de direito, eternamente inconsoláveis, dedicadas agora somente à contrição, o amor à família, à religião, à amizade com os padres, comissários de Deus, á espera do último check-in para a derradeira viagem às maravilhas do grande paraíso prometido.

Que assim seja. E orai por nós.

No outro dia, o telefone, a mãe, o pai, um aviso te interrompe os sonhos.

O Rio Vieira, ali mesmo à porta, cheio, a água cor de chocolate passando por cima da ponte de Simeão.

A caminhonete do amigo, mergulhada, de frente.

Mal dá pra ver a placa na carroceria.

Na preocupação geral, ele, todo molhado, sentado no barranco, dá um lânguido olhar para a placa que já lá ia acabando de sumir na água, grita pros amigos:

- Aprendi a nadar foi na Praça com Zé Sabu, gente!

E dali, pura alegria, saímos pra rebater.



Um abraço e feliz ano novo para todos.


Flavio Pinto

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Mensagem N°30517
De: Ruth Tupinambá Data:
Cidade: Montes Claros

Saudosas Festas da Matriz

Ruth Tupinambá Graça

Durante o mês de maio era uma festa constante. Toda a população freqüentava as novenas e as coroações de Nossa Senhora eram animadas.
A praça da matriz (hoje Dr. Chaves), foi sempre a minha predileta. Ela me traz belas recordações da minha infância, adolescência e juventude. Jamais me esquecerei das “retretas”, aos domingo a noite, quando a banda Euterpe Montes-Clarense {infelizmente extinta} enchia o ar com o som melodioso dos seus reluzentes instrumentos, com os dobrados valsas, enquanto brincávamos alegres correndo em volta do Coreto. Foi nesta praça que eu morei a muitos anos e cresci vendo todas as comemorações religiosas na Matriz de Nossa Senhora e São José.
Is anjos com seus vestidos de cetim, cheio de estrelinhas, e as azas de pena de garça e seus cantos inocentes eram os símbolos do amor a nossa Senhora.
Terminada a coroação todos os anjos convidados esperavam ansiosos os “cartuchos” (cheios de doces e balas) que os pais lhe ofereciam.
Do lado de fora o leilão já esperava os fieis. As enormes touceiras de cana, encostadas á porta da igreja, balançavam suas folhas como bandeiras desfraldadas, convidando a população.
Uma enorme mesa cheia de doces, biscoitos, frutas numa grande variedade, colocados em bandejas enfeitadas com papel crepom bem colorido. A celebre “ceia” , onde o lustroso peito de peru e o cheiro do tutu com lingüiça , bem temperados aguçavam o apetite de toda aquela gente que, em volta da mesa, davam os lances aos leilões, enquanto o leiloeiro calmamente fazia graças e pechinchavam cada vez mais, visando maior renda para a igreja.
Muitas vezes rapazes arrematavam bandejas de frutas ou balas e jogavam para a meninada que, de olhos compridos, “fuzilavam” tais guloseimas.
Como era divertida aquela disputa!
Tudo era alegria e festa naquelas novenas do mês de maio.
Para os namorados então, era a oportunidade para ver a amada e no escurinho da praça de mãos se cruzavam, se apertavam, enquanto os lábios passavam levemente pelas faces da namorada que se sentia feliz mas se afastava, evitando os olhares indiscretos.
Naquele tempo tudo era um escândalo. Tinha que ser muito discreto, se não coitada da moça, por um simples beijo caia na “rua da amargura”, tachada de leviana.
No mês de março vinha a semana santa, Era a grande festa religiosa, a quaresma com sua “via-sacra”, cerimônias e as representações do sacrifício de Jesus, que muitas vezes, tiravam lagrimas dos olhos dos fiéis. As procissões do encontro e do enterro eram acompanhadas com muita seriedade, amor e fé cristã.
Eu ia com minha mãe,a noite, segurando uma pequenina vela que pingava uma cera quente nos meus sapatos, ouvindo o som horrível das “matracas” e a musica fúnebre,enquanto minha mãe rezava o terço e olhava piedosamente para Nossa Senhora das Dores, com uma lança trespassada em seu coração, acompanhando seu filho crucificado e morto.
Mais tarde (a meia noite) era a visita do Senhor Morto, para beijar seus pés e colocar esmola.
Muitas vezes acompanhei minha mãe (que saudade) e ela me recomendava: “beija os pés de Jesus com respeito, nada de risos”.
Eu colocava a medinha que trazia apertada na mão. Como eu me emocionava! Naquele momento eu achava que tudo era verdadeiro que Jesus sofria com aquelas chagas abertas e os enormes cravos nos pés.
No dia seguinte era tudo alegria. Na praça estava o Judas enforcado para se espancado, condenado pelo crime de traição.
Após a leitura do testamento do Judas todos os presentes com cavos de vassoura espancavam o Judas, enquanto outros botavam fogo no réu.A criançada vibrava participando daquela vingança.
No dia seguinte, Domingo de Ramos, os católicos enchiam a Matriz e o Padre falava com entusiasmo, os fiéis cantavam: Aleluia, Aleluia! Cristo ressuscitou! E os ramos verdes balançavam nas mãos daqueles católicos! Chegando em casa a mamãe me dizia: “Coloca os ramos no oratório, na sala”, onde uma imagem de Nossa Senhora, São José e um crucifixo de madeira eram testemunhas do nosso amor e nossa fé.

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Mensagem N°30516
De: Ruth Tupinambá Data:
Cidade: Montes Claros

Menino de Rua

Ruth Tupinambá

Cabeça raspada,
Cheia de marcas
Retratos de brigas
Der pedras trocadas,
Pelas ruas correndo
Em busca do pão.

Olhos enormes,
Olhos tristes
Olhos de fome.
Espelhos da vida,
Espelhos da dor.

Das calças rasgadas
Joelhos ossudos
Canelas riscadas
Pés maltratados
Rachados se mostram.

O sol quente
Esquenta a cabeça.
A calçada dura
Indiferente
Chamusca os solados
Que pisam, repisam
Cansados de andar.

De lata na mão,
Encostado ao portão
Suplica somente,
Um pedaço de pão.
No catre duro
A mãe agoniza,
De farrapos coberta.

O irmão tão pequeno,
A barriga tão grande,
Onde os vermes se aninham,
E a fome rodando
O barraco sem luz...
De lata vazia
Não pode voltar.

Aporta se abre
Se escancara
De dentro lhe vem
Um cheiro excitante,
De comida gostosa
De quem passa bem.

Fascinado se encosta,
Olhos esbugalhados
Extasiados contemplam
A mesa do rico,
E comida farta.

Uma voz de trovão
De maldade cheia,
Seu sonho desfaz...

-“Moleque atrevido
-Rua, bandido,
-Vou dar-te comida”.

O chicote zune
E volteia no ar,
Soltando assovios
Cortando as canelas
Ferindo os ouvidos.
O faminto corre
Mancando, mancando,
Com a lata fria
Agarrada a barriga
Eu ronca vazia.

O Sol queima,
A miséria maltrata,
O homem castiga.
A fome é o carrasco
Que corta, lentamente
A cabeça pelada,
Marcada, dorida.

Menino sem pai,
Menino sofrido
De olhar pura mágoa,
Rasgado e cansado,
Com a barriga a roncar
E a lata vazia...

Do mundo egoísta,
Não espere justiça,
Menino faminto,

Menino de rua,
Você não tem vez.

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Mensagem N°30515
De: Ruth Tupinambá Data:
Cidade: Montes Claros

Inofensivos Doidos Mansos
Ruth Tupinambá Graça

Até os anos 40 ou talvez mais um pouco a nossa Montes Claros, Princesa do Sertão, era realmente uma princesa muito pacata, livre dos ladrões, assassinos e tarados, não se falava em seqüestros, estupros e violências.
Podíamos sair de casa á noite, dormir de portas abertas.
Os poetas cantores faziam serenatas altas horas, sem nenhuma preocupação de assaltos ou coisas semelhantes. As ruas mal iluminadas eram o ideal para os namorados aproveitarem o luar dando rédeas ás emoções do coração, não correndo o risco de serem violentados.
As crianças brincavam livremente nas Praças á noite, andavam sozinhas, os jovens freqüentavam Clubes livre dos assaltos.
Que saudade eu tenho daminha infância! Como eu tinha liberdade e como aproveitei bem aquele período tão bom da minha!
Sinto que o mesmo não acontece aos meus bisnetos, que hoje vivem presos em apartamentos como passarinhos engaiolados. Não existia perigo nenhum em nossa cidade.
Aparem apenas, de vez em quando, ‘Doidos Mansos’ inofensivos, que se descansarem, atormentados muitos vezes, pela criança que, maldosamente atiravam-lhes pedras arreliando só para vê dizerem palavrões.
Não causavam nenhum mal a nossa cidade e nem mesmo aquelas crianças malvadas.
À noite dormiam sob as marquises ou qualquer arvore, ao relento, deitados no chão duro, tendo como travesseiros, monte de papelão sujos catados nas ruas.
Se sentiam frio ou fome, ninguém se preocupava {falha do ser humano} e aqueles pobres permaneciam encolhidos, minguados como seu próprio destino, mergulhados em sua miséria de corpo e de espírito.
Embora desmemoriados (o cérebro é um enigma) e naturalmente acordados os “sonhos” vinham como uma recompensa divina, um presente do céu para amenizar-lhes o sofrimento. Alguns sonhavam que eram reis ou príncipes e como tais se compenetravam julgando que tudo à sua volta lhes pertencia, tinham visões.
Outros, entretanto, sentiam-se como soldados em guerra. Quantas vezes os viram marchando pelas ruas, com um porrete ao ombro, aflitos, atormentados, como se ouvissem o rebombar ensurdecedor dos canhões...
Havia ainda os que se julgavam poderosos, tinham até lar, família, filhos e riquezas... e
viviam a procurá-los, falando sozinhos, dando ordens como se fossem chefe de família e até sorriam absorvidos naquele mundo fantástico!
Outros mais audazes faziam discursos, em voz alta, pregando religião como se fossem padres ou pastores, enrolando a língua num “falso inglês”.
Os populares, muitas vezes, paravam par ouvi-los e até se distraiam á custa daqueles pobres desmemoriados. Não me lembro dos seus nomes, mas foram muitos que, quando criança, os vi percorrendo as ruas da nossa cidade, e fora destas alucinações, muitas vezes, apáticos encostados às portas de um boteco ou padaria, esperando pacientemente uma esmola.
Muita gente ainda se lembra destes pobres coitados, almas simples, sem maldades.
Ninguém sabia de onde vinham nem pra onde iam.
Até poucos anos, ainda perambulava pelas ruas o “Galinheiro”, um destes desmemoriados. Mal podia andar, falava muito e tudo que encontrava pelas ruas ia pendurando em volta do seu corpo, por todos os lados, parecia mais uma árvore de natal.
Ninguém sabia nem ele mesmo, o que faria com tanto penduricalho.
Hoje nossa cidade é civilizada e cheirosa. Raramente se vê um esmoler ou um destes malucos pelas ruas, e quando isto acontecer as autoridades responsáveis tomam as devidas providências.
Infelizmente ao contrario da tranqüilidade de outrora, a violência domina nossa cidade.
Ao invés dos Doidos Mansos, que em nada nos prejudicavam, os arados, estupradores, ladrões e assassinos tomaram conta da cidade, tirando nosso sossego.
A todo o momento surgem terríveis casos de violência, que nos amedronta, causando pavor a toda comunidade. Nem sempre as autoridades conseguem captura-los, continuam soltos e cada vez mais perigosos.
Enquanto isto, a população é que sofre e permanece presa, enclausurada por trás dos altos muros e as cercas elétricas que se multiplicam, dia a dia em nossa cidade.

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Mensagem N°30510
De: Helio Viana Data: Segunda 31/12/2007 07:24:19
Cidade: Belo Horizonte/MG

Morre Dom Pedro de Orleans, herdeiro do trono imperial brasileiro
Dom Pedro de Orleans e Bragança, ao contrário do que foi noticiado, não era herdeiro do trono imperial brasileiro. O herdeiro é Dom Luiz de Orleans e Bragança, residente em São Paulo, irmão do Príncipe Dom Bertrand, o segundo na linha sucessória. Isso pelo fato de o pai de Dom Pedro, também chamado Dom Pedro, filho da Princesa Isabel, ter renunciado em 1908, por si e pelos seus descendentes, às pretensões ao trono brasileiro, em favor de seu irmão Dom Luiz, homônimo e avô do atual herdeiro.

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Mensagem N°30509
De: Eduardo J. Ribeiro Data: Domingo 30/12/2007 23:33:19
Cidade: Rio Pardo de Minas  País: Brasil

Concurso da Prefeitura de Rio Pardo de Minas, para mim foi a maior falta de respeito com a população, granda margem de erro, pessoas pagaram e não constaram o nome na lista, atraso de 1 e meia na entrega de provas e quando entregou ainda faltou prova para muitas pessoas. O Pessoal do Catedra Concurso marcou pra resolver os problemas do pessoa com 2 horas antes e chegou 1 hora atraso. Uma grande falta de respeito com o pessoal que pagaram um aburso pra fazer o concurso.

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Mensagem N°30505
De: Petrônio Braz Data: Domingo 30/12/2007 17:38:02
Cidade: Montes Claros/MG

É de fazer chorar as pedras da calçada

É de “fazer chorar as pedras da calçada”, dizem os portugueses quando uma notícia ou um fato choca a nossa mente e alarma o nosso espírito cristão. Informação que me veio pela Dra. Isabel Maria Rosa Furtado Cabral Gomes da Costa, ilustre magistrada do Ministério Público – Procuradora Adjunta junto ao 2º Juízo do Tribunal Judicial da Comarca de Manguale (Portugal), via e-mail, em comentário à saga do rouxinol, que lhe mandei.
Da mesma ilustre portuguesa, em outro e-mail, recebo uma coleção de leis antigas, de normas de conduta impostas às mulheres em tempos outros: “Escritos milenares”. Regras que merecem ser relembradas para que se tenha um reconhecimento do valor da luta das mulheres durante séculos pelo respeito à sua dignidade humana.
“A mulher deve adorar o homem como a um deus. Toda manhã, por nove vezes consecutivas, deve ajoelhar-se aos pés do marido e, de braços cruzados, perguntar-lhe: Senhor, que desejas que eu faça?” (Zaratustra, filósofo persa do Século VII, a.C.).
“Mesmo que a conduta do marido seja censurável, mesmo que este se dê a outros amores, a mulher virtuosa deve reverenciá-lo como a um deus. Durante a infância, uma mulher deve depender do pai, ao se casar de seu marido, se este morrer, de seus filhos e se não os tiver, de seu soberano. Uma mulher nunca deve governar a si própria” (Leis de Manu – Livro Sagrado da Índia).
“Quando um homem for repreendido em público por uma mulher, cabe-lhe o direito de derrubá-la com um soco, desferir-lhe um pontapé e quebrar-lhe o nariz para que assim, desfigurada, não se deixe ver, envergonhada de sua face. E é bem merecido, por dirigir-se ao homem com maldade de linguajar ousado” (Le Ménagier de Paris – Tratado de conduta moral e costumes da França, Século XIV).
“As crianças, os idiotas, os lunáticos e as mulheres não podem e não têm capacidade para efetuar negócios” (Henrique VII, rei da Inglaterra, Século XVI).
"Quando uma mulher tiver conduta desordenada e deixar de cumprir suas obrigações do lar, o marido pode submetê-la à escravidão. Esta servidão pode, inclusive, ser exercida na casa de um credor de seu marido e, durante o período em que durar, é lícito a ele (ao marido) contrair novo matrimônio" Código de Hamurabi (Constituição Nacional da Babilônia, outorgada pelo rei Hamurabi, que a concebeu sob inspiração divina, Século XVII a.C.).
"Os homens são superiores às mulheres porque Alá outorgou-lhes a primazia sobre elas. Portanto, dai aos varões o dobro do que dai às mulheres. Os maridos que sofrerem desobediência de suas mulheres podem castigá-las: deixá-las sós em seus leitos, e até bater nelas. Não se legou ao homem maior calamidade que a mulher." Alcorão (Livro sagrado dos muçulmanos, recitado por Alá a Maomé, no Século VI).
"Que as mulheres estejam caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar. Se quiserem ser instruídas sobre algum ponto, interroguem em casa os seus maridos”. São Paulo (apóstolo cristão, ano 67 d.C.).
"A natureza só faz mulheres quando não pode fazer homens. A mulher é, portanto, um homem inferior." Aristóteles (filósofo, guia intelectual e preceptor grego de Alexandre, o Grande, Século IV a.C.).
"O pior adorno que uma mulher pode querer usar é ser sábia.“ "O pior adorno que uma mulher pode querer usar é ser sábia.“ Lutero (teólogo alemão, reformador protestante, Século XVI).
"Todas as mulheres que seduzirem e levarem ao casamento os súditos de Sua Majestade mediante o uso de perfumes, pinturas, dentes postiços, perucas e recheio nos quadris, incorrem em delito de bruxaria e o casamento fica automaticamente anulado." Constituição Nacional Inglesa (Lei do Século XVIII).
Por esses escritos vê-se quão árduo foi o caminho para as mulheres chegarem aos dias de hoje em igualdade de condições com os homens. Infelizmente, em muitos paises islâmicos, as mulheres continuam na mesma situação desses escritos milenares.
A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, estabelece em seu Art. 5º, I, que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações (Século XX).

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Mensagem N°30499
De: ELSON PEREIRA Data: Domingo 30/12/2007 08:09:49
Cidade: Montes Claros

Ao fazer uma visita matinal por este Mural,deparei com a mensagem de Heloisa David, onde relata o falecimento do seu genitor LAERT LADEIA DAVID,e merecidamente presta-lhe uma homenagem. Lembro-me dos idos anos 70,quando criança/adolescente brincava no pátio Gráfica Orion. Gostava de ficar ouvindo o barulho insessantes das máquinas com seus movimentos sincronizados ao imprimir cada folha do trabalho que realizava. Ficava observando Laert, que com sua peculiar pasciência e com passos lentos orientava e fiscalizava as atividades desenvolvidas pelos vários funcionários.Não raras vezes me deliciava ao escutar em silêncio as prosas e "causos" de Laert e meu saudoso pai, Luiz Costa da Lavanderia Estrela. Naquela êpoca o respeito com os pais era coisa nata,vinha de berço, e era um privilégio poder ouvir o bate-papo dos adultos.Ainda que fosse agradável e cômica a conversa Laert raramente esboçava um sorriso, mesmo nos momentos de descontração e atento a conversa mantinha se sério.Alías, seriedade e honestidade sempre foram os adjetivos que nortearam toda a sua estada aqui nessa terra.Com a sua morte seus entes queridos entristeceram, mas o céu ficou em festa para recebe-lo de braços abertos. Com certeza já encontrou com o meu pai,e, juntos estão abençoando os seus filhos que estão aqui na terra. Heloisa, que Deus lhe dê o merecido conforto nesse momento de tão lamentável perda.

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Mensagem N°30493
De: Silva Data: Sábado 29/12/2007 20:15:30
Cidade: Moc

É de ver o recorte que os montes claros fazem neste ante-penúltimo noturno do ano. O suave azul aceita o bordado da montanha em fendas e aclives. Zênite, Nadir.

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Mensagem N°30485
De: José Carlos Data: Sábado 29/12/2007 15:26:07
Cidade: Montes Claros

Moro na região central, entre as praças Dr. Carlos e Dr. Chaves e confirmo tudo que já foi dito neste mural sobre a esculhambação que tomou conta desta região. Fico envergonhado ao perceber os olhares atônitos dos visitantes presenciando a bagunça dos andarilhos arranchados na Dr. Chaves, quase sempre alcoolizados e/ou drogados; do irritante som alto vindo das carrocinhas de vendedores de cds piratas tocando músicas ??? pejorativas; do batalhão de catadores de latinhas que rasgam sacos de lixo, espalhando sujeira; do assédio inconveniente de andarilhos ousados principalmente às mulheres e aos idosos. O pior é que tudo parece ser premeditado. O ar de modernidade que a cidade tanto precisa está dando lugar a um cenário já vivido quinze anos atrás.

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Mensagem N°30483
De: Lara Data: Sábado 29/12/2007 13:36:18
Cidade: Montes Claros

Estou enviando um abraço especial para toda a equipe do montesclaros.com, um site que eu gosto muito e acesso todos os dias e colaboro sempre que posso, acho a coluna Eu te procuro ótima para encontrar pessoas queridas que estejam sumidas. Que vcs continuem com este trabalho maravilhoso de colocar nossa cidade no Brasil e no mundo. Feliz Ano Novo para todos vcs que fazem o site e para os Internauts que dele participam e acessam. FELIZ 2008!!!!!!!!!

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Mensagem N°30478
De: Mario Lucio Caldeira de Faria Data: Sábado 29/12/2007 11:41:48
Cidade: Montes Claros

Ontem por volta das 6:30 h quando fui a agência do Banco do Brasil, à Av. Dulce Sarmento,deparei-me com o vidro lateral da porta principal estilhaçado. Dentro da agência havia um pequeno pedaço de pedra de concreto que eu duvido que causaria tamanho estrago. Tudo indica que aquele vidro foi destruído à tiros dado ao grande estrago que causou. Nota-se que naquela região é o reduto de gays e prostitutas que durante toda a madrugada fazem dali seu ponto de encontro para a prática de sexo e para o uso de drogas e na sua maioria são menores e as autoridades parecem desconhecer esse mal que assolada a nossa cidade.

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Mensagem N°30476
De: cida silva Data: Sábado 29/12/2007 09:38:57
Cidade: Montes Claros/Minas Gerais

quero desejar a todos muralistas um feliz 2008; tenho aprendido muito com todos vocês, principalmente com o valdir cena. parabens pelos comentários, é só assim que vamos amadurecer polititicamente.

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Mensagem N°30473
De: Ludmila Mendes de Castro Soares Data: Sábado 29/12/2007 07:58:07
Cidade: MOC

Estive lendo algumas mensagens do mural onde algumas pessoas estão insatisfeitas em andar pela Praça Dr. Carlos. Realmente não só a Praça Dr. Carlos mas todo o centro de Montes Claros está ao Deus dará, o barulho despejado pelos carros de som, bicicletas e carrocinhas de cd e dvd pirata provocam dor de cabeça em qualquer um, isto sem falar no mercado que se tornou o centro da cidade. Uma muralista perguntou qual é a função dos rapazes com uniforme escrito "fiscalização de postura", confesso que não sei, só sei que são pagos com o nosso dinheiro, como tambem o pessoal da transmultas que só sabem multar quem está em local proibido e não enxergam quem dirige falando ao celular, ou quem para em cima da faixa de pedestres ou quem anda com o som fora dos limites estabelecidos por lei. De quem é a culpa? É claro que é de quem administra, PREFEITURA.

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Mensagem N°30471
De: RAPHAEL REYS Data: Sexta 28/12/2007 21:42:08
Cidade: MOC - MG  País: BR

ASSOVIANDO BOLERO

Cowan, 1979. Zé Amorim, então diretor da indústria cerâmica andava de um lado para outro no pátio, arrancando os fios dos cabelos, cheio de preocupações. O forno contínuo estava parado há quinze dias. Produção zero, caixa em vermelho!
Uma engrenagem vital para o funcionamento do forno estava quebrada. A Retifica União avaliou o estrago e sugeriu enviar a mesma para São Paulo, onde havia mais recursos.
O Zé andando pra lá e pra cá, no pátio da Cowan, quando recebe a visita de Tico Lopes, notando a cena de sofrimento procura ampara o amigo desolado.
Toma a cena e fala: calma, Zé! Dê tempo ao tempo. Tudo vai se resolver. Já que o prejuízo é inevitável relaxa e toma uma Viriatinha vai comer uma farofa de galinha caipira na Zinha, aí em frente. Muda de ares e vai dar tudo certo!
Zé, moralmente severo, olha acusatoriamente para o Tico, aquelas alturas meio hippie, vestindo calças jeans rasgadas e sentencia ao bom estilo Amorim-Curraleiro:
Eu não sei é como você não endoida seu F.D.P! Andando para cima e para baixo com essa bolsa de couro de homossexual pendurada à tiracolo e cheia de fitinhas frescas. Cordãozinhos atravessados e babilaques. Cabelo iêiêiê... e cheirando à vodka.
Completando a sentença amorinciana o Zé conclúi: Tem trinta e cinco peões há quinze dias assoviando bolero no pátio! Eu tô é lascado! E você desfilando com essa bolsa viadeira!...
Tico leva o Zé para passear no Mercado Municipal, visando desanuviar a cabeça do homem de negócios. O Zé sai à procura de laranja flor, sua paixão. Logo depara com um bruaqueiro rebuçando a beirada de um saco de aniagem cheio das laranjas.
Por cima do monte ensacado, três laranjas descascadas e com o tampo superior cortado e pendente. Zé arranca os tampos e, com avidez, suga as laranjas uma a uma deixando só a bucha. Ato seguinte cospe teatralmente os caroços retidos na sua boca, um a um, numa pontaria certeira, os lançando na lata de lixo.
O Tico pergunta três vezes: Tá doce? Na quarta vez que pergunta, o Zé responde: só falta uma mão de cinza e um tacho de cobre!...

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Mensagem N°30465
De: Waldyr Senna Data: Sexta 28/12/2007 18:33:38
Cidade: Montes Claros

O balanço da Câmara

Waldyr Senna Batista

A aprovação de 270 projetos durante o ano que termina foi destacada pela Câmara municipal no balanço que divulgou. Mas o relatório não especificou quantos, desse total, foram o projetos de iniciativa do executivo. Essa parcela deve ter sido considerável.
Quanto à parte que coube aos vereadores, não há dúvidas de que a grande maioria se refere à concessão de títulos honoríficos, diplomas, placas, comendas e medalhas. Mesmo excluídos esses, nenhum dos projetos despertou atenção, pois não enfocou assunto de relevância.
As câmaras municipais legislam muito pouco. Desde que a constituição federal vedou aos legisladores a iniciativa de leis que criem despesas, a área de atuação deles tornou-se bastante restrita. O mesmo se aplica aos deputados e senadores.No âmbito federal a situação é ainda mais dramática, uma vez que o presidente da República tem a prerrogativa de emitir medidas provisórias, que entram em vigor no ato de sua publicação. Ao Congresso cabe referendá-las ou rejeitá-las a curtíssimo prazo, sob pena de trancamento da pauta, o que acontece com frequência .
O instrumento da medida provisória foi imaginado pelos constituintes de 1987 como forma de eliminar a figura do decreto-lei do regime militar, que se transformava em lei por decurso de prazo. Deputados e senadores não podiam modificá-lo, cabendo-lhes apenas votar sim ou não. Como se tratava de regime ditatorial, era raríssimo ver rejeitada proposta do executivo. No máximo, acontecia deixar escoar-se o prazo para a aprovação compulsória.
O novo modelo, em vez de eliminar a subordinação do legislativo ao executivo, tem contribuído para transformar em caos o Congresso nacional, que praticamente só legisla em função de medidas provisórias, que o executivo edita em número exagerado, contrariando o princípio constitucional de urgência e relevância que seriam pré-requisitos. Das 157 leis sancionadas pelo presidente da República ao longo deste ano, 119 foram de iniciativa dele próprio, sendo 59 originárias de medida provisória. Os deputados propuseram apenas 9, enquanto os senadores apresentaram 25 projetos.
Nos municípios, apesar de livres do transtorno da medida provisória, sobram aos vereadores poucos temas sobre os quais eles podem legislar.Restam-lhes as homenagens que, usadas sem limitações, acabaram por se vulgarizar. E os requerimentos e indicações, que têm efeito inócuo e são usados com finalidade eminentemente eleitoral.
Os vereadores de Montes Claros também usam de forma equivocada o rádio e a televisão que são postos a sua disposição por conta do contribuinte. Em vez utilizá-los para valorização da instituição, eles se limitam a mandar recados eleitorais. Tudo com vistas à reeleição. É verdade que poucos deles têm preparo bastante para obter melhor rendimento desses veículos de comunicação, mas mesmo os minimamente preparados deixam-se dominar pelo primarismo, e consomem boa parte do tempo mandando cumprimentos aos eleitores. São falhas que poderiam ser facilmente corrigidas, bastando aos vereadores assistir às transmissões da TV Senado, que mostram como deve funcionar um plenário.
O atual presidente, Coriolano Ribeiro, tem se esforçado em elevar o nível do legislativo municipal, dando ênfase à realização de cursos e seminários destinados aos servidores, o que é salutar. Mas o foco desse esforço deveria ser melhorar a atuação dos vereadores, que é sofrível.
Isso traz de volta a antiga tese de que é preciso influir para elevar a qualidade da representação popular no município. Mas, pelo que se tem visto até agora, nas preliminares das eleições do próximo ano, são mínimas as possibilidades de se alcançar esse intento. Os nomes até agora postos mostram que ainda não será desta vez que Montes Claros voltará a contar com legislativo de possa se orgulhar.

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Mensagem N°30455
De: Geovana Ribeiro Data: Sexta 28/12/2007 11:55:39
Cidade: Montes Claros

E por falar em Praça Doutor Carlos, existe alí alguns rapazes circulando o dia todo de um lado para outro usando um colete onde está escrito "fiscalização de postura", qual é a função destes rapazes mesmo?

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Mensagem N°30453
De: Souza Data: Sexta 28/12/2007 11:18:41
Cidade: M. Claros

Há um detalhe a ser notado nesta má fase, atual, de Montes Claros. Antigamente, nossos filhos quando saiam para estudar fora ficavam "loucos" para retornar. Hoje, estudam e tomam outro rumo, desiludidos com a M. Claros que os políticos produziram a partir dos anos 80. Tenho dois filhos que já concluiram o curso superior e nenhum pensa em voltar para a nossa cidade. A loucura daqueles dias, o populismo, a irresponsabilidade contribuíram muito para o que aí está. Bem, os senhores políticos estão muito bem...

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Mensagem N°30452
De: Marcos José Azevedo Data: Sexta 28/12/2007 10:39:33
Cidade: Brasília, DF

28/12/07 - 9h - Ganha destaque nacional o caso da mãe drogada de M. Claros que deu a filha como garantia de dez reais de crack

Tristeza, Meu Deus!! Desde que os políticos encheram a cidade de favelas, M. Claros só aparece nos noticiários de forma negativa. Eles, os políticos, estão refestelados em seus gabinetes de Brasília e Belo Horizonte. Só viajam de avião, tem segurança e as melhores escolas para os seus filhos, recebem salários que beiram os 100 mil reais por mês . O resto, o resto está trancado em casa, tremendo de medo, e tendo que ler notícias como esta, que já vi nos jornais de hoje, nos noticiários de tv de ontem e por toda a internet. Até quando os políticos abusarão da paciência nossa????

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Mensagem N°30447
De: Magda Data: Sexta 28/12/2007 09:18:59
Cidade: Campinas/SP

Titulo da notícia: Acidente com Van em trevo de Capitão Enéas mata jovem de 15 anos e fere 9 pessoas
Nome: Magda
E-mail: [email protected]
Cidade: Campinas/S/P
Comentário: Eu sinto muito pelo fato ocorrido, Allison é meu primo! Q Deus esteja sempre contigo meu primo!!! E q Descanse em paz!!!! Magda e familia.

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Mensagem N°30445
De: Heloisa David Data: Sexta 28/12/2007 08:54:18
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Gostaria de dizer aos Montesclarese que a nossa cidade ficou mais triste.Partiu para o andar de cima o nosso querido e amado Laert Ladeia David no dia 26 de dezembro.O Laert da Grafica Orion.Um homem que so plantou Amor,Caridade´humidade e pai dos pobres.Deixo aqui o meu agradecimento por ter cido privilegiada em ter ele como pai.Obrigado meu Deus.Vai meu pai descanse em paz,com o seu dever comprido.TE AMO ETERNAMENTE SUA FILHA HELOISA..

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Mensagem N°30438
De: Marinalva Data: Quinta 27/12/2007 22:41:36
Cidade: Montes Claros

Os barzinhos, antes frenéticos em M. Claros nesta épóca do ano, estão vazios. No lugar dos fregueses, senta-se o medo.

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Mensagem N°30437
De: Olivia Rodrigues Data: Quinta 27/12/2007 20:49:10
Cidade: Barcelona  País: españa

Mesagem para Petrônio Braz/Montes Claros/MG.Petrônio eu sinto muito por vocês minha familia e minha vida está ai.Eu sei tudo que passa ai e de verdade me sinto triste.Eu aprende com meus Pais que, o melhor pai é aquele que ensina a seus filhos a pescar nao aquele que dá o peixe,e eu creio nisso porque é a pura verdade.Pena que os políticos nao sabem o que é isso.E dá as esmolas para ter esta gente dominada. Que pena. E para você e todo o povo brasileiro um Feliz Ano Novo! Abraços desde Barcelona.

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Mensagem N°30436
De: Terezinha Jardim Data: Quinta 27/12/2007 18:00:06
Cidade: Moc

Festa no céu
Terezinha Jardim*

Surgiu no céu a notícia de que na terra ia acontecer uma Seresta. E como no céu tudo é possível, logo reuniram-se João Chaves, Hermes de Paula, Seu Ducho, Sinval, Telé, Luis Procópio, Gilberto, Raimundo Chaves, Adélia e Virgílio para ouvir a Seresta, tão amada por eles, cantar.
A noite prometia ser estrelada, como se fosse um manto negro de veludo bordado de pequeninos diamantes.
Eles espiaram, lá de cima, a Terra e logo localizaram a Seresta e puseram-se a ouvir o som maravilhoso dos bandolins e violões.
E ouviram embevecidos e saudosos o Amo-te muito, O Bardo, Menestrel Apaixonado, Eloísa Escuta, É a ti flor do céu, e tantas outras músicas do seu enlevo.
Aí veio a Aquarela Sertaneja e Virgílio exclamou: Ah! Maria Júlia, a minha caixa está em boas mãos, como eu pedi....
E a noite ficou animada. Eles não se cansavam de ouvir e se sentiam contentes, porque a Seresta João Chaves ali estava, viva e forte para o deleite de todos.
De repente, ouviram-se músicas de Natal. Algumas regionais, outras tradicionais que encerraram a noite seresteira.
O dia começava a anunciar-se, era hora de ir embora.
E nós, aqui na Terra, encerramos com chave de ouro mais um ano de existência: o quadragésimo. Ao olharmos para o céu sabíamos que eles estavam lá, sorrindo e nos aplaudindo. Até ouvimos Adélia, a última a sair, dizendo baixinho: obrigada!
(*Membro do Grupo de Seresta João Chaves)

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Mensagem N°30435
De: Nilson Data: Quinta 27/12/2007 16:45:56
Cidade: Brasilia/DF

E-mail: [email protected]
Telefone: (61) 81446810 Gostaria de saber sobre o acidente que vitimou nossa colega de trabalho luciana, policia federal de brasilia. acidente no sabado ou domingo nao tenho certeza, ai em montes claros o carro dela era um ford car, ela bateu numa carreta. grato,

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Mensagem N°30430
De: Cleia Marcia Data: Quinta 27/12/2007 12:39:31
Cidade: Montes Claros

Eu tambem pego lotação na praça doutor carlos de 4 a 6 vezes por dia assim como o muralista da mensagem 30377. Enquanto espero o onibus sou obrigada a ouvir o som alto das carrocinhas de cd pirata que ocupa o espaço que seria destinado ao usuário do transporte coletivo urbano assim como os outros vendedores ambulantes que transformaram o que era uma praça em um mercado sujo escuro e desorganizado. Não sei se a culpa é do cidadão que fica em silencio sem poder fazer nada ou se é incompetencia ou cegueira do poder publico que não vê o caos no centro de Montes Claros.

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Mensagem N°30422
De: Web Outros Data: Quinta 27/12/2007
Cidade: Belo Horizonte/MG

Tremores de terra em Minas

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

O que comumente não se sabe: caraíba tem também a acepção de “coisa sobrenatural”. A observação emerge após o tremor de terra na localidade de Caraíbas, no Norte de Minas, município de Itacarambi, uma região que me parecia muito distante em minha infância. Hoje, é próxima.
Mas também perto está a repercussão. De uma hora para outra, o lugar invadiu com seu nome as manchetes dos jornais brasileiros e chegou às emissões das grandes redes internacionais de televisão. Notícia ruim corre rapidamente.
Antigamente, mas não tão antigamente como se suporia, os tremores de terra se davam em Bom Sucesso, a amável cidade do Oeste mineiro, berço da poderosa família Guimarães. Era quase um privilégio no Estado: cismos, embora pequenos, eram naquela cidade, uma das poucas de menor porte que tinha também bondes.
Bom Sucesso perdeu um tanto de seu prestígio: ficou sem tremor de terra e sem bonde. Pelos dois motivos, principalmente pelo primeiro, era motivo de chacota e de brincadeira nas rivalidades municipais. Outro capítulo transferido ao baú do esquecimento.
O tremor de terra que abalou Caraíbas, porém, aos 15 minutos da madrugada de domingo, dia 9 de novembro de 2007, se situou muito acima dos pequenos abalos de Bom Sucesso, sempre identificados pelos geólogos como acomodações da crosta terrestre.
Caraíbas, numa região de muitas grutas - fala-se em 140 cavernas, além de solo instável em vários locais, deixou Itacarambi e municípios em clima de expectativa e de inquietação. Principalmente depois que o professor Lucas Vieira Barros, chefe do observatório Sismológico da Universidade de Brasília, declarou que, após um abalo como o daquele domingo, outros costumam acontecer. Só não sabe se seriam menores ou maiores. O que não produz tranqüilidade em quem quer que seja.
Os tremores de Caraíbas vieram muito depois dos de Bom Sucesso, mas as conseqüências foram evidentemente muito piores: uma criança de 5 anos morta sob os escombros. Houve feridos na família e outros no lugarejo, socorridos em Itacarambi, a cujo prefeito os moradores comunicavam a preocupação com a sucessão de registros sísmicos. As frágeis habitações ruíram, e agora se cuida de mudar os moradores para um lugar que ofereça segurança. Em casinhas, construídas especificamente para esse fim... certamente a toque de caixa, até porque a chuva de 2007 praticamente não chegara e 2008 já bate à porta.
No entanto, o professor Allaoda Saadi, do Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais, não deixa soltas as idéias. Conforme o repórter Jáder Rezende, aqui mesmo, registrou há poucos dias, as regiões com maiores possibilidades de terremotos em Minas Gerais se estendem de Bom Sucesso , no Centro-Oeste e o Circuito das Águas como as mais vulneráveis.
Localizaram-se 70 falhas geológicas mestras, de onde procedem os abalos sísmicos, sem contar as falhas secundárias. O estudo é integrante do Programa Internacional da Litosfera que, via força-tarefa, mapeia as estruturas tectônicas em atividade no planeta, em busca de previsões de catástrofes naturais.
O professor explica:
“O Mapa de Falhas revela provas ou fortes probabilidades de produzir terremotos, por terem apresentado, em minha pesquisa, indícios de movimentação recente na escala de tempo geológico. Identificamos as falhas mestras, mas ainda há muitas outras pequenas fissuras”.
Para Saadi, não causam estranheza as ocorrências mais recentes em Caraíbas. Por ali, em 1993, houve um outro terremoto, que atingiu a área entre Manga e Encruzilhada, esta na Bahia. Poucos dias antes do tremor de Caraíbas, um geomorfólogo francês assistiu, bem de perto, um abalo de 3,5 graus na escala Richter.
No Brasil, os estudos não devem passar de cinco décadas. Na França, por exemplo, há registros de 2 mil anos.

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Mensagem N°30421
De: Malena Martins Spínola Dias dos Santos Data: Quinta 27/12/2007 10:14:53
Cidade: Moc

Faleceu ontem em Montes Claros e está sendo velado na Santa Casa, Laerte Ladeia David, irmão da eterna rainha do carnaval monteclarense Nice David, falecida ano passado.

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Mensagem N°30419
De: Leonardo Q. Data: Quinta 27/12/2007 09:28:29
Cidade: Montes Claros/MG

O valor do DPVAT (seguro obrigatório) para motos em Minas deve subir de cerca de 184,00 (valor cobrado este ano) para cerca de 255,00 em 2008. É um total absurdo. E o pior é que o valor não é diferenciado. Assim, o trabalhador que tem uma motocicleta de 125cc para trabalhar ou se deslocar de casa para o trabalho/faculdade/escola paga o mesmo que o proprietário de moto superesportiva de 1300cc.

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Mensagem N°30413
De: Romulo Santos Data: Quinta 27/12/2007 00:38:06
Cidade: Montes Claros - MG

Ontem quarta feira 26 de dezembro poucos minutos antes da meia noite, uma das viaturas da Policia Militar modelo Parati, que tinha acabado de ser entregue há pouco tempo, chocou se contra um outro veiculo, modelo corsa. A colisão aconteceu entre o cruzamento avenida Sanitária com a rua Santa Maria proximo ao sesc. Pelo que eu vi a viatura teve a sua frente totalmente danificada e o corsa a sua lateral. Tudo indica que foi avanço de sinal, mas de quem? O local foi fechado, desviando o transito para o bairro Todos os Santos. Logo apos os veiculo foram rebocados.

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Mensagem N°30409
De: Copasa Data: Quarta 26/12/2007 22:36:31
Cidade: M. Claros

(...)a Copasa irá substituir toda a tubulação antiga do sistema de abastecimento na área central de Montes Claros. A intervenção será feita, tendo em vista que a rede existente tem mais de 50 anos, e está muito depreciada. O investimento é da ordem de R$ 7 milhões. O processo de licitação foi aberto e a previsão é que as obras sejam iniciadas até janeiro.

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Mensagem N°30403
De: Aurice Data: Quarta 26/12/2007 17:01:01
Cidade: Los angeles_California_USA  País: USA

Só quero desejar a todos vocês um Feliz Ano novo repleto de saúde e felicidades. Que Deus continue iluminando cada um de vocês para que em 2008, este maravilhoso trabalho possa continuar com o profissionalismo e respeito ao público, como sempre foi. São os votos de uma montesclarense que só ameniza sua saudade pelo site de vocês.

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Mensagem N°30401
De: Aderbal Esteves Data: Quarta 26/12/2007 15:14:12
Cidade: Montes Claros/MG

E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 91195199
Pelo site da DETRANET/MG, segundo a Secretaria Estadual da Fazenda de Minas Gerais, o serviço de moto-taxi está entre as situações de isenção de IPVA/2008. Mas, como, se segundo a Lei Estadual 14.937/2003(Art. 3° e definido pelo Decreto Estadual 43.709/2003, capitulo III, Art. 4°, com base na Constituição FEderal, está definido assim: Situações de Isenção ..V- veículo de motorista profissional autônomo que o utilize para transporte público de passageiros na categoria de aluguel - táxi, inclusive motocicletas licenciadas para o serviço de moto-táxi. Como vigorar a Lei se não existe a categoria de condutor de motocicleta profissional?

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Mensagem N°30395
De: Eduardo Gomes Data: Quarta 26/12/2007 12:50:01
Cidade: M. Claros  País: Brasil

É preciso que haja um consenso entre os especialistas quanto ao caso dos tremores na região do Vale do Peruaçu, entre a Reserva Xacriabá e o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. De acordo com o professor e chefe do observatório, Lucas Vieira Barros, o terremoto produziu energia equivalente à detonação de 32 mil toneladas de dinamite - metade do total liberado pela bomba atômica em Hiroshima. Enquanto isso, a revista Veja, de 19 de dezembro afirma que a energia liberada corresponde à explosão de duas bombas nucleares como a que destruiu Hiroshima na segunda guerra mundial. A revista cita como fonte o próprio Observatório Sismológico da UNB e o pesquisador Jesus Gerrocal Gomez do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.
É preciso mais cuidado na divulgação de informações tão contraditórias, partindo de duas das mais conceituadas universidades do país. Às vezes é preferível o silêncio do que informações imprecisas e muitas vezes sensacionalistas, que podem gerar pânico e incertezas para a população da região.
Quanto à população desalojada de Caraíbas, esperamos que as autoridades continuem apoiando-os nesse momento difícil. O abandono abrupto de seus lares no meio daquela noite trágica já foi um grande trauma terrível.

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Mensagem N°30391
De: Lourdes Data: Quarta 26/12/2007 11:41:10
Cidade: Moc

Cumprindo doce tradição de Natal, a seresta cantou, ontem, na porta de três felizardos: Maria Macedo Chaves, viúva de Sidney Chaves, Luiz de Paula Ferreira e Juvenal Caldeira. Outros Natais, outros Tempos.

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Mensagem N°30386
De: Aderbal Esteves Data: Quarta 26/12/2007 10:53:35
Cidade: Montes Claros

Nome: Aderbal Esteves
E-mail: [email protected]
Mensagem:Não é opinião, é constatação. Quando V embarca num ônibus para BH, ou toma um taxi, o condutor é habilitado com carteira profissional. Não adianta criar leis municipais para regular o sistema de mototaxi. O condutor será sempre um fantasma até criar a categoria de condutor de motociclista profissional. O Congresso precisa urgentemente regularizar tal situação. A placa vermelha da moto é legal. Mas quantos que precisam do emprego vivem ilegalmente sem o "greencard" da moto? É um clandestino no seu próprio país.

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Mensagem N°30385
De: Fulgêncio Data: Quarta 26/12/2007 10:49:11
Cidade: M. Claros

Com o caos esparramado por toda parte, em forma de drogas, assaltos, execuções, etc., numa situação quase limite, a esperança que surgiu neste Natal é que a tecnologia - a internet na frente - acelere o passo e atue decisivamente para que o Bem vença o Mal. É urgente que venha logo a internet rápida sem fio aberta a todos.

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Mensagem N°30383
De: Web Outros Data: Quarta 26/12/2007
Cidade: Belo Horizonte/MG

Deus te salve, ó Casa Santa

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

Curitiba é uma bela cidade. E moderna.
Avançada em termos de transporte urbano. E de educação dos motoristas. Prova-se pelo respeito às pessoas, reduzindo decibéis e mantendo a mão longe da buzina. E tem o Bairro Felicidade, com delícias do bem comer, a preços acessíveis.
Curitiba tem o chamado Castelo Encantado, antiga sede do Bamerindus. Pelo Natal, crianças se apinham em suas janelas iluminadas para cantar amáveis músicas.
Este ano, já se ouviram belas composições. Uma que, segundo li, emocionou foi o “Deus te salve, ó Casa Santa”, que os catopês norte-mineiros se ajoelham para entoar de cabeça baixa, há mais de 200 anos.
Há numerosas versões sobre as Folias de Reis, cantadas em distantes regiões do Norte de Minas. Muitas e belas, interpretadas com devoção sincera e grande respeito. Constituem tradição arraigada, sobretudo na Zona rural. Os foliões são homens simples, que têm devoção aos Santos Reis. Todos os anos saem a cantar, angariando esmolas e visitando os presépios.
Hermes de Paula relata que os foliões não tocam nas ruas ou em caminho, restringindo-se a andar silenciosamente. À porta da casa que visitarão, rompem o toque de uma vez, até surpreendendo o morador. O ritual é sempre noturno, o dia foi feito para descansar.
O grupo é de quatro a oito pessoas. Instrumentos, uma rebeca, violas e bateria. Roupa, a de sempre, chapéu invariavelmente na cabeça. Uma toalha comprida ao pescoço com as extremidades soltas à frente, por cima de paletó. Um porta-bandeira carrega a estampa dos Santos Reis e coleta as esmolas. A música da folia varia pouco, o que acontece também com as letras.
Beto Guedes fez composições apreciadas sobre o tema. Tavinho Moura adaptou-o à sua maneira e jeito, rastreado na tradição: “Ó Deus salve o oratório/Ó Deus salve oratório/Onde Deus fez morada, olá meu Deus/Onde Deus fez a morada, olá/Onde mora o Calix Bento/E a hóstia consagrada, olá meu Deus/E a hóstia consagrada, olá/De Jessé nasceu a vara/De Jessé nasceu a vara/ da vara nasceu a flor, olá meu Deus/Da vara nasceu a flor, olá/E da flor nasceu Maria/E da flor nasceu Maria/De Maria o Salvador, olá meu Deus/De Maria o Salvador, olá.”
Téo Azevedo, norte-mineiro radicado em São Paulo, instalou um quartel-general avançado (?) em Alto Belo, para celebrar anualmente a Folia e manter a tradição. Para comemorar os 25 anos da Folia de Alto Belo, fez uma publicação resumindo o assunto.
Conta que a Folia veio de Portugal. Lá, por volta do século XIV, os estudantes, na noite de Natal, com alguns instrumentos musicais, criaram o costume de se reunir para cantar e saudar o nascimento do Menino Jesus nas portas das casas.
Os donos das habitações convidavam os cantantes a entrar e entoar as letras na sala. Quando havia uma imagem do Menino Jesus, os foliões faziam uma saudação, com cantos festivos alusivos à data. Serviam-se bebidas e comidas e, depois, repetiam a cena em outras residências para quem quisesse recebê-los. Os donos das casas davam dinheiro ao grupo, para aplicação nas festividades de 6 de janeiro, Dia de Reis. Mas nada obrigatório.
Diz-se que a primeira viola veio de Portugal trazida por Anchieta, que teria ensinado como tocar o instrumento. Primeiro, aos índios e, depois, aos negros. Embora disseminado por vários estados, no Norte de Minas o costume mais se aprofundou. Delicia os homens e mulheres dos grotões, que se sentem felizes vendo os filhos aprendendo as letras e assimilando a melodia.
Cândido Canela e Téo criaram o “Umbu Lundu”, cujo texto é o seguinte: “Fruta Azeda é umbu/ Dança doce é lundu - Quem deseja pissuí/ Amô de muié alêia/ Tá cum pé na simpurtura/ E outro é na cadeia.
Duas coisa nesse mundo/ Acho feio aqui vos falo/ É homi carregá troxa/ E muié puxá cavalo - Batom no beiço de moça/ Um belo gosto disperta/ No palitó dos marido/ É pé de briga na certa”.

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Mensagem N°30380
De: José de Abreu Data: Quarta 26/12/2007 09:10:07
Cidade: Nova Lima

Flávio Pinto voltou do relax melhor ainda. Que bom prá nós!

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Mensagem N°30377
De: Valmir Data: Quarta 26/12/2007 08:07:04
Cidade: Montes Claros

Quatro vezes por dia passo pela Praça Dr. Carlos para pegar ônibus e a cada dia a praça está cada vez mais abandonada pela atual administração. É impossivel andar sem esbarrar numa carrocinha de cd ou vendedor de pequi, isto sem falar na sujeira e a falta de iluminação. Já está assim a bastante tempo, todos reclamam e nada acontece. Aonde está sendo aplicado os altos impostos que pagamos?

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Mensagem N°30375
De: Flavio Pinto Data: Terça 25/12/2007 22:25:52
Cidade: Belo Horizonte-MG

CARAVELAS Á PARTE


Depois de um de um quase perfeito relax interior , para considerações e reparos que só um descanso total – físico ou mental, tanto quanto possível - pode alcançar , estamos aí , de volta ao nosso lugar, neste Mural, finalmente.

O meu obrigado aos poucos (e fiéis) leitores que tiveram o carinho de se preocupar e perguntaram pela ausência. Para eles é que volto. E para minha alegria, também. Com o maior prazer.

Neste ínterim, fico sabendo que não conheci um especial leitor ( na palavra amiga de P.Narciso: “seu maior fã, Flavão. Se começava a demorar coisa sua no Mural, ele me parava na rua e sempre perguntava porquê”} . E a tristeza me pega mais ainda, ao saber que era filho de um grande amigo de toda uma vida, Rey Souto, mestre das letras e da alegria contagiante. Era o próprio rei, esculpido em Carrara, finalizou Paulinho.

Mas, voltando ao recesso, talvez à procura de onde o complexo e enigmático se escondem - certamente bem além do que se pode enxergar - posto que o óbvio nem é mais ululante assim, ensaiou-se por este velho escrevinhador um pretenso retiro espiritual às forças ocultas das naturais agruras ( ou sobrenaturais, quem sabe?) da vida..

Talvez pelos caminhos entremeados de espinhos e pinguelas de aroeira redonda, cheia de lodo, sempre a sombrear essa mania ou arte primeira ( ainda não sei), que é plantar e colher as próprias idéias - das menos significativas às mais puras e belas, incultas, talvez, no jardim particular dos sentimentos - e tentar juntá-las às letras e palavras que voam e revoam, mágicas, ao nosso redor, como se fossem oferecidas e desajeitadas mariposas de pós chuva revoando até morrer nas brilhantes luzes amarelas dos postes de rua.

Esta sim, caro amigo, a verdadeira a alegria do mais humilde poeta , apenas um artesão da sorte no corte e palavra da nossa linda língua pátria.

(Desculpem-me, mas, de repente, no meio de tudo, sem quê nem porquê, as lembranças me levaram aos velhos postes de luz da Coronel Prates . Esqueci o nome da bonita e nova mercearia de secos e molhados ! Se alguém quiser me dizer...)

Salve, salve, então, ó casa santa, porque esta é a volta deste ex-moço, revigorado e mais firme do que nunca - mais para quase, confesso - que nem prego no angu, como bem diria nas areias piraporenses o saudoso mestre de sete estrelas, Gilberto Sóter, num quentinho canto qualquer de areia na beirada do velho Chico.

E que, antes qu’eu me esqueça, senhores e senhoras do bem acima do mal: até nosso glorioso e altaneiro rio , os homens do mal , abaixo do bem - sem fé e sem raízes - estão resolvendo avacalhar.

E, é claro , nunca conseguirão, se Deus quiser , pois o povo está de olho nestes jurões e seus juracis puxa-sacos.

E tomem cuidado, juras, pois estamos na vigília, dia e noite, noite e dia..

Enfim, por andanças d’aquém e d’além mar, em prazerosos bordejos pelas vilas, cidades, negras florestas e medievais terras tedescas, altas e baixas, ouvindo no rádio, sempre ao lado ,Godoy , Yasmin e suas Tihaias, a deslumbrante gália, quiçá catalã, onde logo à primeira vista se gosta de tudo e de todos e se observa ( tirando-se o chapéu ) o respeito aos mais velhos, amigos e inimigos de guerras - que não foram poucas e deixaram marcas ainda a superar - amor à arte, à tradição do que se fez bem e o carinho no que hoje se faz, bem também, para durar e perdurar no sempre da história , porque só assim se consegue sobreviver aos piores males , bombas, canhões e epidemias sem cura deste mundão doido, sem fim.

E mais do que tudo isso, conseguir dobrar os séculos eternizando a solidez e sustentação ao nosso mundo contemporâneo, para dias de luz e festa do sol que todos queremos viver em perene tempo de paz, apesar das ameaças, do desrespeito e violência à nossa fé e vontade de apenas querermos ser felizes. Com bossa.

Chega de saudade.

Abraço para todos.


Flavio Pinto

Nota - (para não montes-clarenses) jurões, juraci, jura : otário

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Mensagem N°30367
De: Madalena Agostinho Data: Terça 25/12/2007 10:10:58
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Mais um homicídio em Montes Claros. Desta vez, no bairro Morrinhos, Beco Todos os Santos. Um rapaz de 19 anos, de nome bíblico, Davi, foi encontrado por policiais, hoje, quando a cidade ainda comemora o natal. O crime teria ocorrido por volta das 7h deste 25 de dezembro.

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Mensagem N°30364
De: Petrônio Braz Data: Segunda 24/12/2007 19:28:25
Cidade: Montes Claros/MG

O sertão, que não é sertão

Uma forma de aprendizagem, individualizada e que se pode obter no silêncio do escritório, ou da residência, nas horas mortas da noite ou nos dias de descanso do trabalho fatigante de todos os dias, é navegar pela internet. Isto sem falar na leitura de um bom livro, que é a melhor forma de se adquirir cultura.
Navegando despretensiosamente por uma página de filosofia, da velha e sempre nova filosofia grega, destacou-se na tela do computador a informação de que “alguns dos grandes pensadores do mundo antigo surgiram na Grécia, principalmente em Atenas. A Filosofia ou “amor à sabedoria” era a forma deles buscarem a verdade e a realidade no mundo, sem se apoiarem nas respostas dadas pela religião ou o mito. Sócrates (469-399 a.C.) foi um dos pensadores mais influentes do mundo ocidental. Seu trabalho se centrou no estudo da ética e da moral. Sócrates acreditava que a felicidade dependia de levar uma vida baseada na moral e que ela podia ser ensinada. Ele ainda pensou que se a virtude é conhecimento, então a maldade é ignorância, e por isso não é intencional. Sua obra causou um efeito profundo no seu aluno Platão (427-347 a.C.), que estudou a questão da ética com mais profundidade posteriormente. Em sua obra prima: “A República” (385-370 a.C.), Platão questiona o conceito de justiça e descreve o seu governo ideal. A maior contribuição feita por Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão, foi a de ser o primeiro filósofo que verdadeiramente separou a filosofia da ciência. Ele inventou o primeiro sistema de lógica, estabeleceu as ciências da biologia e zoologia, fundou a sua própria universidade e esteve entre os primeiros cientistas políticos. Como pensador, as contribuições de Aristóteles foram únicas e sem paralelos até o século XIX”.
Nós outros, materialistas ou espiritualista deste sofrido sertão das Gerais, sem tempo para pensarmos em outra coisa, que não na insegurança das ruas, na corrupção governamental, na anarquia administrativa, no despreparo de nossos governantes, na precariedade do sistema único de saúde ou no sistema ultrapassado de educação, que confirma existirem analfabetos entre os alunos do ensino fundamental, ficamos a ver navios. Integrantes territorialmente de um dos maiores e mais ricos países do mundo, mas que tem uma das menores rendas per capita, nós norte-mineiros não nos damos conta nem mesmo de analisar uma das maiores mentiras históricas desse grande País: a República, com suas ilusões de igualdade, de garantias de direitos sociais, de liberdade individual, de liberdade de manifestação, de respeito aos bens públicos, sem a ética e a moral de Sócrates, sem os conceitos de um governo ideal de Platão, e sem a lógica de Aristóteles. República que prometeu e ainda continua a prometer, passados mais de cem anos, construir uma sociedade livre, justa e solidária; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais, e promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Promessas aceitas e absorvidas no curso de mais de cem anos, sempre prorrogadas para o amanhã, para um futuro que nunca chega.
Vivemos, hoje, em um pedaço agreste de chão, que não é mais o “sertão que não tem fronteiras” que foi devastado, com licença governamental, para a implantação de florestas artificiais de eucalipto e de outras essências exógenas, que eliminaram as suas nascentes, de antigas águas cristalinas, e destruíram a sua flora e a sua fauna nativas. Em um pedaço de terra de rios poluídos, de população empobrecida, sem direitos e sem voz.
Assim, podemos até dizer que é petulância falar-se em filosofia grega em uma terra de misérias, de desemprego e de fome. Mas os gregos também padeciam de necessidades crônicas e foi através da perquirição do porquê de todas as coisas, que promoveram a sua evolução, naqueles tempos históricos. O sertanejo precisa parar e perguntar: PORQUÊ?

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Mensagem N°30363
De: Márcia Vieira Data: Segunda 24/12/2007 19:13:34
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

O artista plástico Hélio Guedes, o Patão, já se encontra em casa, depois de 11 dias hospitalizado. Patão pede espaço para agradecer a todos os amigos que o acompanham nesta luta, as muitas orações e visitas recebidas. Um fato relatado por ele com muito bom humor, é a visita do seu sobrinho Gabriel Guedes ao hospital. O jovem músico, herdeiro do talento de Beto e Godofredo, respectivamente seu pai e avô, alegrou o ambiente quando, carregando um bandolim, visitou todos os quartos e tocou para os enfermos. A família reunida, comemora a volta de "Pato" ao lar e se prepara para os festejos natalinos logo mais.

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Mensagem N°30355
De: Márcia Data: Segunda 24/12/2007 11:55:28
Cidade: M. Claros

Uma caminhoneta de S. Paulo sofreu acidente, ainda há pouco, na saída de M. Claros, na altura do restaurante "Leite na Pista". Duas pessoas ficaram gravemente feridas.

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Mensagem N°30354
De: Web Outros Data: Segunda 24/12/2007
Cidade: Belo Horizonte/MG

Rastros do crime no país

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

Convido o leitor a acompanhar comigo a exposição que ora inicio e depois raciocinar sobre os fatos relatados. Apanho a primeira página de um jornal do Rio de Janeiro. O que encontro?
1- A Guarda Municipal tirou da Lagoa os flanelinhas que cobravam R$ 20 pelo estacionamento próximo à Árvore de Natal. A região virou um point noturno;
2- A Polícia Civil prendeu 22 pessoas e desbaratou uma quadrilha responsável por roubo e adulteração de gás na Baixada Fluminense;
3- Na Favela Pára-Pedro, na Zona Norte, 11 pessoas ligadas ao tráfico, incluindo dois PMs, foram presas.
Ainda na página de abertura do diário: Foi anunciada a deflagração de um ofensiva contra ONGs estrangeiras que atuam na Amazônia. Dados da Polícia Federal e da Abin detectaram a espionagem sobre biodiversidade, compra de terras e minério, além de interferência em tribos indígenas. Em negrito: o Governo admite que estas entidades se encontram sem controle.
Mas o quadro sombrio percorre todo o país. Nem me quero referir ao caso da moça atirada à sanha de criminosos na prisão de Abaetetuba, no interior do Pará. É algo tão grave, tão cruel, tão horripilante, que ainda busco a melhor forma de focalizar o assunto.
Acho que o Governo tenta cumprir o seu papel. Mas a situação é muito mais grave, ampla e complexa do que se suporia, porque o crime se enraizou poderosamente na sociedade. A própria sociedade o pratica; na melhor das hipóteses, com ela convive.
Tornou-se difícil dizer quem é honesto, porque, incessantemente, pessoas supostamente puras e intocáveis aparecem nas páginas de polícia. O especialista Luis Flávio Sapori, que já foi secretário-adjunto de Defesa de Minas Gerais, lançou um livro com o título “Segurança Pública no Brasil: desafios e perspectivas”.
O próprio Sapori atribui ao aumento do uso de crack em Uberaba e em Montes Claros a intensificação da ação criminosa. Somente na segunda, registraram-se 73 assassinatos neste ano, até o momento em que escrevo estas mal traçadas linhas. E o fim do ano apenas se aproxima.
Belo Horizonte, a cidade que era dor de cabeça para os jornalistas dos anos 20 do século passado, não é mais a mesma. Antes, não havia o que o repórter averiguar na área policial, e escrever. A situação é completamente outra, agora, faltando espaço para tantos crimes. Afora aqueles que, de tão comuns, sequer merecem mais a atenção do jovem escrevinhador.
No dia do aniversário da capital, um professor universitário aposentado morreu, depois de golpeado na cabeça e no peito com uma pedra de mármore por três assaltantes que lhe invadiram a casa no Santa Mônica, em Venda Nova.
No mesmo histórico dia dos 110 anos de inauguração, quatro pessoas foram assaltadas por apenas um indivíduo, ao ousarem conversar tranqüilamente, no bairro Coqueiros, na Região Noroeste. Tiveram sorte: a arma falhou, exatamente quando o delinqüente apertava o gatilho contra a cabeça de uma das vítimas: uma jovem de 16 anos.
Este é o país em que vivemos, que todas as condições de ser uma das maiores potências do planeta. Tamanho não é documento, e há muito a fazer para se chegar a melhor sorte: para que possamos ser a nação do futuro, como tantos estrangeiros cultos preconizaram.
Será que, até lá, teremos de conviver com tão lamentável, degradante, estado de coisas? Parece que sim e os registros diários o demonstram, à suficiência. Mas, enfim, há um novo ano entrando no calendário. É hora de esperança. Esta não se pode perder.

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Mensagem N°30350
De: Petrônio Braz Data: Segunda 24/12/2007 10:13:04
Cidade: Montes Claros/MG

DOM JOÃO VI

Há poucos dias escrevi sobre o nascimento de Jesus Cristo, fixado arbitrariamente pela Igreja como sendo no dia 25 de dezembro, data que se firmou em presença dos mil anos de estagnação da evolução da humanidade, ocorrida durante a Idade Média. A Igreja, com sua força e poder incontestáveis, punia até com o sacrifício da vida, aos que ousassem contestar as suas decisões.
Não tão diferente é a situação da questão monárquica brasileira. Por pressão das forças armadas, dos que implantaram a República sem ouvir o povo, as Constituições Federais brasileiras, anteriores à de 1988, todas elas, proibiam quaisquer manifestações favoráveis à monarquia, ou elogiosas aos seus membros. Monarquia que deu a este País a sua unidade territorial, lingüística e a sua independência. Imposição tão desumana quanto as ações inquisitoriais da Igreja durante a Idade Média, ações tão absurdas que levaram o Papa João XXIII a ter a coragem e a humildade grandiosa de pedir perdão à humanidade.
Leio, em O GLOBO, edição de 23 de novembro em curso, da lavra de Luiz Carlos do Amaral, que “por ocasião das comemorações do bicentenário da chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, seria oportuno e de inteira justiça a mudança do nome de Praça Quinze de Novembro para Praça D. João VI. Esse logradouro carioca nada tem a ver com a proclamação da República e foi o local do desembarque de D. João VI ao Rio e da sede do seu reinado por 13 anos, no Paço Imperial, felizmente tão bem preservado. A homenagem seria ainda um desagravo pelo injusto deboche suscitado pela sua figura e eventuais fraquezas, em livros, filmes e reportagens, fazendo esquecer que, sob o seu reinado e por suas ações, o Brasil deixou de ser uma colônia atrasada e explorada para se tornar uma nação independente, um ano após a sua partida e por sua incontestável influência”.
Há os que, nesta Terra de Santa Cruz, aplaudem a República, sem analisar os seus males, a sua instabilidade institucional no correr dos seus mais de cem anos de corrupta existência. O Estado da anarquia que, na fala insuspeita de Emerson Rios, “convive com vários grupos que atuam à margem da lei, sem que o Estado nada faça para impedir a sua atuação”.
Cumpre ser lembrado que a vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, não se constituiu tão somente como uma conseqüência da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão.. Ela já era prevista anos antes, como lembra Luis Norton em seu livro A Corte de Portugal no Brasil (São Paulo, 1938:15-16). Escreveu ele que “já em 1801, materializado o avassalamento napoleônico da Europa, o Marques de Alorna afirmara numa exposição ao Príncipe: "Vossa Alteza Real tem um grande império no Brasil, e o mesmo inimigo que ataca agora com tanta vantagem talvez trema e mude de projeto, se V.A.R. o ameaçar de que se dispõe a ser imperador naquele vasto território adonde pode facilmente conquistar as colônias espanholas e aterrar em pouco tempo as de todas as potências da Europa"
A história registra que, quando Portugal foi invadido pelas tropas de Junot, a família real portuguesa embarcou para o Rio de Janeiro. Ao chegar ao Brasil, D. João declarou livres as indústrias brasileiras e abriu os portos do Brasil ao comércio estrangeiro. A D. João VI deve-se a fundação da Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro. Em seu reinado registraram-se importantes movimentos militares, que proporcionaram a ampliação de nossas fronteiras.
A proposta de homenagem a Dom João VI é justa e merecida. Que o povo brasileiro saiba, como o Papa João XXIII, pedir perdão à Família Imperial brasileira pelos erros já centenários de julgamento. Ela merece o nosso respeito histórico e somos o único País da América a possuir uma Casa Imperial.

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Mensagem N°30345
De: gilberto bellomo Data: Domingo 23/12/2007 19:28:57
Cidade: S. Paulo

Nome: gilberto bellomo
E-mail: [email protected]
Telefone: (11) 38766826
Cidade/UF: sao paulo/sp
Mensagem: sofri um grave acidente no dia 20/12, próximo a cidade de montes claros na br 135, gostaria muito de saber se foi noticiado este acidente. Um gol que fazia transporte clandestino de passageiros vindo de moc em direção à bocaiuva perdeu a direção e bateu em uma pickp, depois colidiu fortemente contra meu vveículo ( siena preto placa due 6229 ) onde minha filha grazielli thaís rissoto bellomo veio se acidentar gravemente. Se vcs noticiaram, gostaria muito de estar recebendo esta reportagem ao qual desde já agradeço!

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Mensagem N°30344
De: Paulo Narciso Data: Domingo 23/12/2007 17:18:53
Cidade: Montes Claros

Está na praça um autêntico presente de Natal. De surpresa, o Grupo de Seresta “Lola Chaves” (nome que homenageia a filha de João Chaves) lançou o CD “Céu de Montes Claros”. Gravado aqui mesmo, é uma coleção eclética de músicas que foram apanhadas no fundo do baú da memória desta nossa civilização. Emociona no CD a preciosidade das melodias buscadas numa Montes Claros lírica, pequenina, toscamente bela, bela e crente, de joelhos nos ofícios religiosos de outros dias, de outros tempos. São, entre outras, músicas de coroação, que jamais devem ser esquecidas, e há pelo menos uma grata revelação: a belíssima voz de Lígia de Figueiredo Chaves e Oliveira, ninguém menos que Tia Lígia, irmã de Lola, também filha de João Chaves. Além de encantar com uma voz absolutamente diferenciada de todas as demais, rara no timbre e pungente na interpretação, Ligia Chaves vem com composição própria, letra e música, em homenagem a Nossa Senhora de Guadalupe, um hino para cortar a respiração e fazer bonito em qualquer parte, ainda mais que criado e cantado pela filha do Grande Bardo, nascido em Montes Claros e consagrado pelo Brasil. Há músicas quase inéditas de João Chaves e seus irmãos Hermegildo (Monzeca) e Joaquina Chaves. Estão lá as célebres “Vimos em Nome do Dia, da Noite, dos Passarinhos”, “Maio Veio” e “Adeus Maio”, todas da família Chaves, criação de interpretação, que toda criança de ou em M. Claros - de antes, de agora, de depois e de sempre, terá de saber na ponta da língua. Avançam na seleção o “Vinde Cristãos” na voz também rara de Olga Santos, e músicas das pastorinhas e outras de Natal. É um concerto belíssimo, artesanal que seja, que situa a Montes Claros genuína num dos momentos em que delibera ressurgir para acordar a cidade que vige em seu lugar. Panis Angelicus encerra como 17ª música, introduzindo esta seleção entre as relíquias que M. Claros guarda de sua mais autêntica cultura. “Nunca mudassem nunca estes caminhos” – repete a música de coroação de Monzeca. Nunca mudassem nunca estes caminhos – repetimos todos, neste Natal. É admirável ver que a Montes Claros profunda sempre é capaz de varar a espessa camada que cobre os seus dias de agora para vir dizer que a tudo suporta e resiste com imaculada e doce poesia. É o recado silencioso de que sobreviveu, e de que sobreviverá a todo transe.

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