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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 13 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°39071
De: eduardo Data: Segunda 29/9/2008 00:30:48
Cidade: montes claros mg

montes claros terra do cerol!!nunca se passou tanto o cerol com temos visto agora! estão passando o cerol por dívidas de 5,00 reais! em 2006 foram 49 assassinatos em montes claros, em 2007 foram 79 e em 2008 já somam 63!é récorde atrás de récorde!para onde iremos com tanta violência!!

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Mensagem N°39070
De: Gersom Data: Segunda 29/9/2008 00:30:22
Cidade: M. Claros

deixo aqui meu apelo,por favor façam valer a lei do silêncio, mós vizinhos do parque joão alencar ataide clamamos por socorro, afinal não somos todos foliões

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Mensagem N°39069
De: Afonso Data: Segunda 29/9/2008 00:27:43
Cidade: Montes Claros - MG

Quase uma hora da madrugada de segunda-feira e o som está nas alturas, em torno do parque de exposições. Amanhã, temos que trabalhar. (...)

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Mensagem N°39068
De: Augusto Vieira Data: Domingo 28/9/2008 22:33:49
Cidade: Belo Horizonte

Paulinho Ribeiro é o grande líder de nosso "Movimento Catrumano". Há, sim, uma grande obra de um de nossos maiores pesquisadores sobre os dois ciclos mineiros. Infelizmente já nos deixou. O nome dele é Simeão Ribeiro Pires. O livro se chama "Raízes de Minas".

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Mensagem N°39066
De: Vanessa Data: Domingo 28/9/2008 21:21:27
Cidade: Montes Claros(MG)

Nesta madrugada no aglomerado do "Feijão Semeado" houve um intenso tiroteiro entre gangues rivais que controlam os pontos de vendas de drogas e deixou toda a população do Alto São João em pânico. Não se sabe até o momento se polícia prendeu alguém envolvido nesse bang bang.

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Mensagem N°39064
De: Ju Data: Domingo 28/9/2008 20:42:08
Cidade: Montes claros - mg

Estou a cerca de oito quarteirões da praça dos Jatobás. O som que me chega, cujas letras não distingo, não sugerem qualquer culto de natureza religiosa. O rítmo efetivamente é de banda de rock, inclusive, creio, com patrocínios. É isto a Semana da Paz? Barulho? Não posso crer. (...)

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Mensagem N°39063
De: Revista IstoÉ Data: Domingo 28/9/2008 20:17:01
Cidade: Rio

A Maldição de Januária - Maíra Magro
Desde 2004, cidade do interior de Minas teve seis prefeitos e três deles foram cassados. Aumentou a corrupção ou a vigilância?
Januária seria uma típica cidadezinha mineira, com coreto na praça e paralelepípedo nas ruas, se não tivesse uma estranha particularidade: nos últimos cinco anos o município teve nada menos que seis prefeitos - três deles cassados. Com 65 mil habitantes e localizada no norte de Minas Gerais, Januária pode parecer mais corrupta do que a maioria. Ou revelar mudanças políticas importantes que vêm acontecendo no País, como o surgimento de uma sociedade civil mais vigilante, um Ministério Público e uma Justiça Eleitoral mais enérgicos. Lá, prefeitos vêm sendo extraordinariamente cassados e punidos por delitos que costumam passar em branco em outros municípios Brasil afora.
Em 2004, o então prefeito Josefino Lopes Viana (PP) foi cassado por propaganda eleitoral irregular durante sua campanha à reeleição, em 2000. Também acusado de desviar R$ 447 mil de recursos do governo federal, Viana chegou a ser preso durante seis dias. "A política em Januária é muito violenta", foi sua justificativa à ISTOÉ. Depois dele, assumiram quatro prefeitos em menos de um ano. O primeiro, João Ferreira Lima (PMDB), foi nomeado pela Justiça Eleitoral para substituir Viana.
Durou pouco: o então presidente da Câmara Municipal, Manoel Ferreira Neto (PL), entrou na Justiça e conseguiu assumir o posto em seu lugar. Mas a prefeitura também não ficou nas mãos dele muito tempo. Envolvido em denúncias de fraude numa licitação em um hospital, Ferreira Neto foi cassado poucos meses depois pela Câmara de Vereadores. Entrou o então presidente da Câmara, Waldir Pimenta (PSDB), que conseguiu finalmente terminar o mandato.
Seria cômico se a tragédia não continuasse. O mesmo João Ferreira Lima que havia ocupado a prefeitura por poucos dias em 2004 venceu as eleições no final daquele ano. Exerceu o cargo até abril de 2007, quando foi afastado por pressionar testemunhas em uma investigação sobre a Máfia dos Sanguessugas na qual constava como acusado. Dando continuidade à triste saga, depois dele assumiu o atual prefeito, Sílvio Aguiar (PMDB), já envolvido em processos com denúncias de corrupção e com seu mandato sob risco de ser cassado. "É perseguição política", disse Aguiar à ISTOÉ. A Associação dos Amigos de Januária (Asajan) estima que quase 40% do orçamento da cidade, de R$ 45 milhões, seja perdido devido à corrupção. O qüiproquó mineiro remete o diretor executivo da ONG Transparência Brasil, Cláudio Abramo, a um raciocínio positivo:
"Isso me parece uma indicação de que tem gente vigiando os prefeitos, o que é um bom sinal." O dirigente da Asajan, Fábio Oliva, diz que "a população está mais consciente". Para o analista político Ricardo Ribeiro, da MCM Consultores, de São Paulo, o caso atípico reflete uma tendência de maior rigor na fiscalização dos prefeitos e vereadores pelo Ministério Público e pela Justiça Eleitoral. "Eles estão mais atentos às irregularidades", diz Ribeiro. Para alguns moradores, entretanto, a história se resume em desesperança. "Eles só visam interesses próprios. Não apareceu, até agora, nenhum prefeito que queira cuidar da cidade", disse a secretária Andréia Rodrigues.
Prefeitos profissionais
Em alguns municípios vizinhos de Januária, prefeitos parecem ter descoberto a fórmula de como fazer para permanecer no poder por 16 anos: basta mudar o domicílio eleitoral. É o caso do atual prefeito de Pirapora, Warmillon Braga (DEM), que busca a reeleição na cidade depois de ter governado a vizinha Lagoa dos Patos por dois mandatos consecutivos. Em Coração de Jesus, o atual alcaide, Ronaldo Mota Dias (PL), usa a mesma fórmula. Ele busca a reeleição depois de ocupar a prefeitura por oito anos em São João da Lagoa

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Mensagem N°39062
De: Melo Data: Domingo 28/9/2008 19:51:12
Cidade: M. Claros

A lei não distingue a origem do barulho, se é música sacra ou se é música profana. Distingue e pune o barulho. E só o barulho. Infelizmente, como cristão, lamento o aproveitamento que está sendo dado ao contecimento demorado (de dias) na praça dos Jatobás. Não é propriamente um culto. É, neste instante, tarde de domingo, um show de músicas,muito barulhento, show continuado que nos roubou as noites dos últimos dias e também esta tarde. (Por favor, não confundir esta inconformação com preconceito religioso. Estou profundamente próximo desses irmãos, ainda que desnecessariamente barulhentos, longe do que chamamos de louvor. Creio que Deus para falar conosco não grita. Deus, penso, nos fala mais e melhor na soledade, na solitude.Mas, como, com tanto barulho, como se fosse uma banda de rock, pois o rítmo é o mesmo, o compasso é igual?

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Mensagem N°39061
De: Lucas Data: Domingo 28/9/2008 19:42:01
Cidade: Montes Claros

Profissão: estudante
Idade: 23
Texto: sou estudante e estou tentando vestibular, dessa forma preciso de um minimo de silencio para estudar, no entando a semana da paz transformou o bairro sao luiz e adjacencias num verdadeiro inferno, perdi uma semana de estudos. claro que é preciso bom senso, suportar um ou dois dias de barulho vez ou outra é toleravel, mas 5 dias ininterruptos é demais. a semana da paz foi uma verdadeira (...), a paz de uns é o (...) de outros.
Data: 28/9/2008 19:24:00

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Mensagem N°39060
De: César Data: Domingo 28/9/2008 19:34:09
Cidade: Montes Claros/MG

Na arqui-barulhenta Montes Claros, onde nem as autoridades mais cumprem a lei que fazem, virou rotina invadir sinais. Ainda há pouco, às 19 horas e 30 minutos, vi o Del Rey placa GQB 7249 invadir o sinal vermelho do cruzamento da rua Santa Maria com avenida Sanitária. Vinha pela Santa Maria, na mão, no sentido centro bairro, e devagar, sem qualquer atropelo e sem o menor receio, invadiu o sinal que o impedia, naquele momento, de entrar na avenida Sanitária, pela esquerda, no sentido centro-bairro. Por pouco, não foi colhido por um veículo médio. Invadiu o sinal vermelho e continuou, sempre devagar, "costurando" o trânsito, como se fosse senhor do pedaço. E, mais grave ainda: o Del Rey estava cheio, inclusive de senhoras e crianças. Não há mais respeito pela vida, seguindo o exemplo de cima. Ñão há respeito pelas leis.

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Mensagem N°39058
De: Márcia Vieira Data: Domingo 28/9/2008 17:16:38
Cidade: Montes Claros - MG

O Norte de Minas mais uma vez é destaque no cenário nacional. Lamentavelmente, negativo. A revista ISTOÉ desta semana traz estampada em letras garrafais a manchete: “A MALDIÇÃO DE JANUÁRIA”. Embora o vaivém de prefeitos naquele município não seja novidade para nós, agora toma proporção ainda mais vergonhosa, já que vem numa das seções principais da revista de grande circulação. Com o subtítulo “Prefeitos Profissionais”, a reportagem cita ainda dois prefeitos da região e a mudança de domicílio eleitoral utilizada como recurso para a perpetuação no poder, além de fotos de dois ex-prefeitos de Januária, um deles, sendo conduzido por agentes federais. Ver o nome de Montes Claros ou de qualquer outro município vizinho envolvido em acontecimentos desonrosos é motivo de tristeza para qualquer cidadão que tenha um mínimo de bom senso e amor à pátria. Em contrapartida, depois da angustiante leitura, pude me reconfortar ouvindo o CD do Grupo Agreste, este sim, embora extinto, ainda é motivo de orgulho pra região, com suas letras e melodias que revelam a beleza simples da Praça da Matriz, O Cálix Bento, as lendas do São Francisco... Ah, Norte de Minas, com tanta riqueza, porque teimas em desonrar vosso nome?

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Mensagem N°39054
De: Petrônio Braz Data: Sábado 27/9/2008 22:31:54
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem nº 39002 João Batista Costa – 25/9/2008
“O que o movimento catrumano afirma é a existência de duas formações sociais, históricas, econômicas e culturais distintas em Minas Gerais. Uma vinculada ao ouro que é louvada e outra vinculada ao gado que não está nem mesmo nos livros de história mineira”.
Sem sombra de dúvidas ocorreu a existência de duas formações sociais, históricas, e principalmente econômicas em Minas Gerais. O ciclo do couro e o ciclo do ouro estiveram interligados, todavia, o povoamento em terras de Minas teve início pelo rio São Francisco, sendo o povoado de Morrinhos (Matias Cardoso) o mais antigo do Estado. Mas não se pode retirar de Mariana a condição, também histórica, de ter sido a primeira capital da Província.
O Movimento Catrumano é legítimo quando busca o reconhecimento da anterioridade de Matias Cardoso, que é histórica, e deve ser comemorada essa anterioridade.

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Mensagem N°39053
De: Eduardo Prudêncio Data: Sábado 27/9/2008 21:24:17
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Montes Claros perde um ilustríssimo morador, Montesclarense de coração, como ele sempre dizia, pois era natural do “Brejo” (Francisco Sá - mg), seu nome: João aparecido dos Santos Pimentel – Diretor proprietário do extinto grupo empresarial Eugênio Pimentel (nome do pai do nosso Pimentel). Empresário que sempre permanecerá vivo na lembrança de quem o conheceu, especialmente pelo seu jeito peculiar de administrar que para a época (meados do século passado) dava mostras de que enxergava o futuro com uma nitidez que fazia com que acreditássemos que nada seria impossível de se realizar. Ele foi pioneiro do segmento de transporte que anda hoje é tido como modelo para diversos empresários do ramo, ele implantou a primeira empresa de mudança de nossa cidade (Mudanças Pimentel), Com filiais em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo (Vila Maria)
Tinha também a empresa Pimentel veículos, Pimentel Caminhões, Pimentel máquinas agrícolas e o Rápido Encomendas Pimentel que fazia entrega despachadas de São Paulo e Rio de Janeiro em 24 horas e de Bel Horizonte em 12 horas.
Não poderia deixar de citar o seu lado humanitário, pois que sabedor como poucos das necessidades das pessoas menos favorecidas sócia e economicamente, ele se prontificava a valorizar essas pessoas no que diz respeito a emprego nas suas empresas, contribuiu de forma decisiva para formação de médicos, contabilistas, advogados, gerenciadores administrativos (os quais tenho orgulho de ter feito parte), religiosos católicos e não católicos além de ter dado um passo importante para a abertura do mercado de trabalho para a mulher (já naquele tempo ele dava emprego para mulheres como frentistas de posto de combustível, serviço de embalagem de moveis para mudança, vendedoras de serviço de várias naturezas) e ainda colocava máquinas de escrever elétricas (não existia computador ainda) à disposição de jovens para iniciar uma formação digna de escriturários.
Gostaria de deixar registrado meus sentimentos de pêsames e pedir a Deus que lhe reserve um lugar que ele sempre fez por merecer aqui junto a nós.
Permita que estenda minha manifestação de respeito e gratidão aos seus familiares, Dona Gonçala (Mãe) e os irmãos Carlos Alberto Pimentel Geraldo Pimentel, José Miguel Pimentel e o ex-vereador Marco Antônio Pimentel.
Atenciosamente Eduardo Prudêncio Araújo

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Mensagem N°39052
De: Éricko Data: Sábado 27/9/2008 20:58:40
Cidade: Moc

Moro perto da prça dos jatobás e me incomoda o barulho. No entanto, parei e observei o povo voltando para casa. Realmente voltavam em paz, mta gente, famílias, crianças... para eles realmente a festa da paz. o barulho acaba sempre por volta de 23:30, o transtorno no transito perdura um pouco mais , porém é breve. Então, entendo que é possível fazer um sacrificio, suportar o incomodo, em nome do povo que quer celebrar a paz ao seu modo. Pelo menos não há drogas nem alcool nem violencia. Se suportamos o carnamontes que é sinonimo de drogas e violencia, pq não deixar a paz fazer barulho... que continuem assim fazendo a festa com mta paz!!!!

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Mensagem N°39051
De: elson caldeira Data: Sábado 27/9/2008 20:03:08
Cidade: montes claros  País: brasil

sou um teitor assiduo deste mural,principalmente agora que estou em brasilia DF,e fiquei muinto triste com a noticia do falecimento desta pessoa maravilhosa que foi o sr. pimentel,pude compartilhar dessa amizade, pois quando criança ali no bairro do cintra,eu e muintas outras crianças da época adorávamos pedir "carona", ele nos trazia do viaduto do roxo verde até, a minha casa que ficava na cônego marcos 573.quando não,curtiamos ele passar buzinado e dirigindo sem as mãos ao volante assenando por ambos os lados.

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Mensagem N°39050
De: Cidadão Data: Sábado 27/9/2008 18:18:51
Cidade: Montes Claros

Mais uma morte acaba de acontecer no bairro Santa Rita e mais uma vez por acerto de contas com drogas, a polícia e SAMU chegaram om rapidez, porém ninguém sabe o paradeiro dos bandidos que mataram um rapaz e deixaram um gravemente ferido senão o mataram também

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Mensagem N°39048
De: rosilane Data: Sábado 27/9/2008 17:21:28
Cidade: montes claros/MG

Titulo da notícia: Só no fim de semana, quatro pessoas morreram em acidentes de moto. Em Montes Claros e região
Comentário: estive no velorio de edmar todos estavam muitos tristes principalmente a mãe que deparou com o acidente após sair do trabalho... todos muitos abalados

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Mensagem N°39046
De: andre Data: Sábado 27/9/2008 16:52:53
Cidade: são paulo/sp

Titulo da notícia: Acidente com caminhão e carreta mata uma pessoa na BR-135, entre M. Claros e Bocaiúva
Comentário: Gostaria de ver as fotos do acidente citado acima, porque ele envolve dois grandes amigos meu inclusive um se encontra internado na cidade de montes claros. e não sabemos como foi que aconteceu.

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Mensagem N°39045
De: Aurecílio Data: Sábado 27/9/2008 15:56:03
Cidade: Montes Claros

Fiquei sabendo de mais dois assassinatos em M. Claros. No bairro Monte Carmelo, provavelmente por acerto de contas. Onde vamos parar?

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Mensagem N°39044
De: Roy Chaves Data: Sábado 27/9/2008 15:55:20
Cidade: Montes Claros/MG

Faleceu às 07h20min deste sábado falência múltiplas de orgãos o comerciante Eugenio Pimentel. Pimentel como era conhecido foi proprietário de posto de gasolina em Montes Claros na década de 70 e atualmente trabalhava no comercio de veículos e peças, seu corpo está sendo velado na santa Casa e será sepultado às 17h00min.

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Mensagem N°39043
De: Priscilla Data: Sábado 27/9/2008 13:43:53
Cidade: Montes Claros

Aos moradores das regiões próximas à Praça dos Jatobás peço desculpas em nome dos evangélicos pelo barulho causado.Entretanto, gostaria de lembrar a todos que o evento não está terminando muito tarde comparando-se a eventos como Axé Montes e Carnamontes (ontem o evento acabou onze horas).Nós evangélicos lutamos há muito tempo por esse espaço e só agora conseguimos.Deus tem derramado sua Graça naquele local e continuará derramano nos próximos dias.Todos estão convidados a comparecer nesta grande festa e se alegrar conosco.Uma festa que para se divertir não precisa de bebidas, drogas ou violêcia, basta apenas abrir o coração e deixar Jesus entrar.

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Mensagem N°39042
De: Web Outros Data: Sábado 27/9/2008 12:50:53
Cidade: Montes Claros

Nossos caminhos

Manoel Hygino (Jornal "Hoje em Dia")

‘Urupês foi um dos livros mais apreciados por nossa juventude. Todos os moços estudantes queriam lê-lo e discutir algum de seus contos. O autor, Monteiro Lobato, em seu conteúdo, faz referência ao transporte de cargas ou de alguma encomenda por esse meio método.
Que evidentemente não constituía novidade. Isso vem de tempos imemoriais. Em Roma, quando o imperador partia de um lugar a outro, tudo se processava, em termos de comunicação, através de cartas, transportadas de algum para outro sítio do império onde quer que se localizasse.
E as cartas eram documentos valiosos. Os políticos tinham muito mais necessidade de escrever uns aos outros, do que os de hoje, como observou, Gastão Boissier. O procônsul, ao afastar-se de Rosa, carecia imediatamente de saber o que ocorria na capital. Não havia telégrafo, telefone, televisão, rádio, telex, e a parafernália de imprensa que presentemente põe o homem sabedor das coisas do planeta quase instantaneamente.
O cavalo e o mensageiro eram imprescindíveis. Cícero, como todos, mas mais assim do que qualquer um, desejava inteirar-se das acontecências em Roma: políticas, intelectuais, as amorosas, as pessoais, as familiares. E suas cartas se transformaram em literatura e história.
Manoel Esteves, autor de Grão Mogol, em livro lançado em 1958, conforme JJ Santos, se refere a outro tipo de correio, o primitivo, o chamado ‘próprio‘, que realizava este serviço sobre as pernas e pés. Era mais rápido do que o cavalo ou a besta. Costumava fazer uma viagem de 24 léguas em três dias, enquanto o ‘próprio‘ gastava apenas três dias.
O escritor mencionado declara: ‘A coisa se explica. É que o correio, que viaja escoteiro, como com o pé no caminho, não pára, do mesmo modo que aqueles soldados gregos, que passando pelo rio, bebiam água na concha das mãos e iam andando para frente. Ademais, quem viaja a cavalo somente pousa em lugar que tenha pasto para o animal, isso é condição precípua. O correio a pé viaja pela noite adentro e dorme em qualquer lugar, quando tem sono‘.
Estes recontos vêm calhar com a hora que vivemos. Quando, de uma parte a outra da cidade grande, se gastam horas para chegar ao local necessário, seria pelo menos aceitável a comparação entre os velhos tempos e os atuais. O homem que se beneficiou com a máquina, no caso o automóvel, tornou-se dele servo.
Há um século atrás, um “próprio” andava 144 quilômetros em três dias, percorrendo _ não boas estradas _ mas caminhos ínvios, na mataria difícil de ser transposta, além de outras dificuldades. Hoje, motorizados, moradores de São Paulo passando horas para ir do Centro à Mooca ou ao Ipiranga; os cariocas passam por sufocos para deslocar-se da velha Cinelândia ao Recreio dos Bandeirantes, à Tijuca. Enfrentando a tortura do trânsito, a irritação dos demais motoristas, ameaçados por bandidos e sujeitos a altercações.
São os caminhos do homem na cidade civilizada. Pergunta-se se valeu a pena a transformação, se a vida melhorou, com a relativa paz do passado.
O mundo não retroage. Seria curioso se alguém fizesse esses trajetos a cavalo. Ou a pé. Mas vale a reflexão.

Jornalista e escritor
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Mensagem N°39040
De: José Prates Data: Sábado 27/9/2008 10:03:39
Cidade: Rio de Janeiro RJ

MENINOS DE RUA
José Prates

A crônica de Ruth Tupinambás abordando o assunto “meninos de rua”, como problema em Montes Claros, trata a questão de maneira poética, porque Ruth é poesia e poesia existe em tudo que ela escreve, mesmo que seja sobre um velório. Acontece que esse problema que se agravou no decorrer dos anos, atingiu a todas as grandes cidades e Montes Claros não podia fugir dele, porque é uma grande cidade. É um problema social que vem de muito longe, escudado no desinteresse e omissão sociais, sempre na espera da iniciativa do outro, que nunca chega. As prefeituras esperam o Estado e o Estado espera a União e por aí vai. Que é um problema social, todo mundo sabe. Mas preferem tratá-lo como caso de polícia. No seu trabalho de Pesquisa Psicanálise e Sociedade, apresentado no II Congresso Ibero americano de Psicologia, Madrid, 1998, a psicóloga Miriam Debieux Rosa da USP, disse o seguinte: “A intenção da pesquisa é compreender como a constituição subjetiva de crianças e adolescentes que vivem na rua, os chamados meninos de rua, articula-se ao laço social, a partir da especificidade da escuta psicanalítica de crianças e adolescentes. Um processo de desqualificação e desvalorização social da família destes jovens propicia a ruptura destes com a família e escola, levando-os para a rua. Tal ruptura faz surgir o discurso social, que substitui o discurso dos pais, de onde poderiam extrair os significantes de sua filiação e sexuação, e destitui estes meninos do lugar de crianças e adolescentes, justifica o abandono, o descaso e o medo, e oferece-lhes como única possibilidade de nomeação a identidade de delinqüente.” É o processo de desqualificação da família desses jovens, oriundo do preconceito social, substituindo o discurso dos pais, que os leva ao abandono e conseqüente à marginalização da lei.
Revendo a história, ou pesquisando a respeito, podemos verificar que esse processo que atinge parte da juventude de hoje, vem desde a época do Brasil Colônia. Em seu livro “Liberdade Assistida” (1994) o historiador M. L. Teixeira inclui nesta categoria: órfãos que vieram de Portugal para auxiliar os jesuítas na educação e catequese dos órfãos da terra (crianças mestiças) e das crianças enjeitadas, no século XVII; crianças trabalhadoras e filhos da Lei do Ventre Livre (1871), separados das mães; crianças que viviam nas ruas das cidades em processo de urbanização, na virada do século; crianças institucionalizadas e crianças exploradas no trabalho infantil, no início deste século. O agravante, de tempos a esta parte, foi o desinteresse das autoridades, criado pela falta de estímulo da sociedade, no preparo desses jovens para o mercado de trabalho cada vez mais exigente, o que lhes deixou fora da massa qualificada de mão de obra. Desempregado por desqualificação, sem esperança e sem ambição, a rua, com a visão de liberdade, é o lugar ideal para morar.
A situação que começou tímida e até certo ponto, do interesse de uns poucos exploradores de mão de obra, foi aumentando com o passar do tempo e mais elementos incorporando-se à massa existente. O silêncio das autoridades era o mesmo de hoje. Sem o interesse das autoridades que já se fazia sentir no final do século XVIII, coube às instituições não governamentais, como confrarias, irmandades e santas casas de misericórdia, o cuidado destas crianças. Cuidados precários, não propriamente por falta de interesse, mas por falta de condições material e financeira, principalmente pela ausência do poder público. Nos anos 20, do século passado, pressionado pelas circunstâncias, o Estado responsabiliza-se socialmente pela questão da infância, visando protegê-la. Cria o termo “menor” na intenção de proteger a criança, colocando-a sob a tutela do Estado, quando de menor idade. Com isso cria um mecanismo de impunidade de que se aproveitam os criminosos para usarem “menores” em suas ações, o que acontece até hoje.
Na década de 30 foi tentada a solução através de internatos, o que não surtiu efeito devido ao volume de menores que chegavam às ruas e o numero limitado de albergues; Em 1948 a preocupação com a criança ganha dimensão internacional, quando é criada a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Em 1964, cria-se a FUNABEM para possibilitar uma coordenação central e uma fiscalização sobre as entidades. Em 1990, com o objetivo de modificar a política do menor, é criado o Estatuto da Criança e do Adolescente, estabelecendo seus direitos, que não atinge parte da população, especialmente os meninos de rua e crianças pobres. O problema que cresce a cada dia nas grandes cidades, não é propriamente o que se pode chamar de crianças de rua. O que existe hoje é moradores de rua, grupos compostos de adultos e crianças, a maioria de adultos. É um problema grave que atinge a toda sociedade porque o chamado crime organizado tem nessas pessoas os seus serviçais obedientes e, até mesmo, o braço armado. O pior é que não se vê solução, nem a curto, médio ou longo prazo, porque não é um problema exclusivo da sociedade ou dos governantes, mas a irresponsabilidade dos que geram filhos sabendo da falta de condições para mantê-los. É morador de rua, gerando morador de rua, que já nasce na rua. O problema é sério porque se agrava a cada dia e ninguém vê uma solução imediata ou, pelo menos, um atenuante. O que pode e deve ser feito para estagnar o processo de crescimento, é o Estado assumir essas crianças que nascem desassistidas, tirando-as das ruas, onde, fatalmente, cresceriam. É um problema social que deve ser tratado como tal, buscando a solução dentro de um plano sociológico e não policial.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°39037
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 27/9/2008 09:31:26
Cidade: Montes Claros/MG

Um saudoso piano... e sua história

Ruth Tupinambá Graça

Dulce Sarmento era a nossa professora de música e canto coral na Escola Normal Oficial de Montes Claros. Lecionava em todos os turnos, para todas as turmas, ainda ensaiava, em horas extras, com os alunos para os teatros que organizava em beneficio da Caixa Escolar.
A Escola Normal era de uma pobreza de fazer dó. Faltava-lhe tudo. Longe da civilização, nos anos 30, o que seria Montes Claros, abandonada, esquecida, principalmente nessa área de educação?
Mas o montes-clarence (que já era teimoso naquele tempo) querendo o melhor para sua terra, enfrentando todas as dificuldades, fazia nossa escola crescer, sendo já considerada escola modelo nesta região norte mineira, a qual prestava grande beneficio acolhendo todos os alunos daquela região.
Na nossa escola havia de tudo um pouco e o currículo enriquecido com as aulas de artes, artesanato e até culinária. Saíamos daquele educandário prontas para enfrentar a vida.
As aulas de estágio eram apertadas e fiscalizadas por inspetores da capital e quando alcançávamos o terceiro ano do Magistério, chamava-nos de alunas-mestras, título que muito nos empolgavam.
Mas, ai é que morava o perigo. A turma das classes anexas à Escola Normal (própria para estágio) nas quais fazíamos o treinamento para professora, era por excelência, composta por alunos espertos e inteligentes. Estudávamos muito, para não passarmos vexames com as perguntas maldosas e indiscretas dos espertalhões daquela classe.
Ainda me lembro do Mauricinho (hoje doutor Maurício) e do Zé Narciso. Adoravam colocar as alunas –mestras em apuros. Não perdiam oportunidade, fazendo cada pergunta...
Ficávamos de olho vivo peraltas, não obstante, muitas caiam em suas picaretagens e se encabulavam, perdiam o controle, o que lhes dava o maior prazer.
Mas havia muita mestrinha bonita, de olhar lânguido e de belas formas... e se aproveitando dos dons com que a natureza lhe dotara, jogava o seu charme, enfeitiçando aqueles moleques que, absorvidos com tamanha boniteza, se esqueciam as picardias.
Mas, voltando à música, Dulce no seu idealismo, procurava um meio de melhorar as suas aulas e aprimorar o nosso gosto musical. Queria nos ensinar a apreciar Chopin, Bethoven e Sebastian Bach.
Sonhava muito alto... sonhava com um piano para nossa escola.
Foi uma novela a compra daquele requintado instrumento. Houve discussões entre a diretoria e professores. Consideravam a idéia absurda, peso demais para nosso fordinho...
Mas a Dulce não desanimou com os protestos da velha guarda e embalada pelo entusiasmo dos alunos, prosseguiu naquela idéia. Houve troca de cartas, propostas e o negócio foi fechado com uma grande firma de Belo Horizonte.
Um belo dia o piano chega em Montes Claros, depois de uma longa viagem e muitas peripécias pelas estradas precárias do nosso sertão.
Instalaram-no no salão de festas, coberto com uma capa de feltro verde. A notícia correu rápida entre os professores e alunos. Mão houve aula naquele dia. Todos queriam ver a bela peça, admirar a beleza de suas linhas e brancura imaculadas de suas teclas, o brilho intenso do seu verniz. Era um legítimo Essenfelder.
Dulce, eufórica, caminhava nervosamente para lá e para cá, enquanto os curiosos tomavam conta do salão. Não resistindo aos impulsos do seu coração e os pedidos dos presentes , assentada na banqueta alcochoada de veludo vermelho (que acompanhava aquele belo instrumento), tocava músicas românticas, clássicas, retratos do seu gosto apurado.
Mas a euforia passou. O entusiasmo arrefeceu e tudo chegou nos devidos lugares. Estava na hora de pensar nas prestações, promissórias e nos juros.
Coitada da Dulce! Arcou sozinha com toda a responsabilidade daquela enorme dívida. Não contava com as mensalidades dos alunos, na maioria pobres. A caixa escolar mal dava para pagar as despesas da escola e a verba do governo, nem em pensamento.
Teve uma idéia: tirar dinheiro do próprio piano. Mas como? Fazendo chá dançante aos domingos, cobrando ingresso dos rapazes.
Alguns pais ranzinzas, não gostavam da idéia. Mas, que mal havia numa dança inocente (sem bebida) e durante o dia?
Entretanto, havia um porém. O prédio era muito grande, o quintal um matagal onde o colonhão crescia à vontade e se estendia até ás margens do Rio Vieira e quem sabe?... algum casalzinho afoito tentasse um passeio pelos campos e aprontasse...
Haveria, portanto, uma dupla proteção: alem dos familiares, professores seriam escalados, sob o sistema de rodízio, para vigiar as moças...
Diante daquela medida, os pais cederam e as filhas conseguiram livre arbítrio.
Tudo combinado. As alunas passariam os ingressos aos rapazes (dez mil réis), com exceção do Haley Jansen e Antônio Rodrigues que os recebiam gratuitamente toda semana. Eles seriam os animadores daquela promoção pois, com bonita voz, a alegria e humorismo dos dois, verdadeiros pé de valsa e que nunca se faziam de rogados.
Não existiam clubes sociais em nossa cidade. Portanto, aquela notícia foi recebida com entusiasmo entre a rapaziada. A dança era um meio de se aproximar mais das moças que eram extremamente presas e controladas pelos pais.
Todos os domingos, das 13 às 17 horas, o som maravilhoso do piano ecoava-se pelas ruas próximas da Escola Normal, acompanhando pelo saxofone do Tonico de Nana, a clarineta do Adail Sarmento e do bandolim do Ducho, numa contribuição gratuita.
As alunas vibravam numa euforia total, aquela oportunidade não era de se jogar fora. Embonecavam-se com vestidos leves, cheio de renda e rococó saltos Luis XV, perfumadas, bonequinhas de coração, especialmente femininas, numa beleza natural sem artifícios.
Não existia salão de beleza, recorríamos a colegas mais habilidosas para nos quebrar o galho.
A Maria Soares era disputadíssima. Tinha mãos de fada para fazer cachinhos, papelotes, ondular cabelos com perfeição e ainda bancava a manicure. Era execepcional.
Logo cedo corríamos a sua casa tirando-a da cama.
Aracy (sua mãe) ficava nervosa com aquela invasão de domicílio, antes mesmo dela passar a vassoura na sala de visitas.
Maria, com sua disponibilidade e bom humor, nos recebia com um sorriso. Ela gostava de ouvir as fofocas e novidades de primeira mão e, enquanto suas mãos habilidades procuravam dominar os rebeldes cabelos, despejávamos as novidades da semana, as rixas e briguinhas amorosas das colegas.
Nem sempre ela conseguia atender a todas (ela também era filha de Deus) e teria que se cuidar, para fazer como nós, aquele sucesso no esperado chá dançante.
A Dulce, com sua criatividade, não deixava a peteca cair. Inventava novidades para animar os pares, distribuía Cotillons, trovas, cartões para contra-dança, prendas etc.
Era com ansiedade que os namorados aguardavam ouvir seus nomes ligados àquelas brincadeiras interessantes e emocionados trocavam olhares naquela linguagem que só eles entendiam.
Foi um tempo bom graças ao piano e o dinamismo da querida e saudosa Dulce Sarmento, que dedicou a Montes Claros grande parte de sua vida.
Muitos namoros, noivados e casamentos floresceram e se realizaram à sombra daquele piano.
E foi assim que pagamos as dividas, melhoramos nossa escola, ajudamos nossa comunidade a crescer e... multiplicar-se.
E o piano, onde andará?
Confesso que tenho vontade de revê-lo, pois tenho dele as mais gratas recordações e uma enorme saudade!

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°39036
De: Luiz de Paula Data: Sábado 27/9/2008 09:29:28
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 45)

50 ANOS VIVENDO ROTARY

Berço do primeiro clube de serviços implantado em Minas Gerais, terceiro criado no país, depois do Rio de Janeiro e São Paulo, Montes Claros oferece, em sua crônica histórica, edificante exemplo de vocação para a prática da solidariedade.
Em 1926, antecipando-se à própria capital do Estado, Montes Claros fundou o seu Rotary Club, que pouco viveu mas legou ao futuro semente generosa.
Com seus 50 anos bem vividos, o nosso clube absorveu a seiva do clube pioneiro e firmou suas raízes na vida da comunidade. E vem influenciando nos caminhos do desenvolvimento social e econômico que a cidade vem alargando em sua trajetória para o futuro.

O Rotary Club de Montes Claros, Minas Gerais, foi criado e começou a funcionar como clube provisório a partir de 31 de dezembro de 1945, tendo-lhe sido conferida a Carta de Admissão em Rotary International em 22 de abril de 1946.
Completa, portanto, este ano, 50 anos de existência.
Foi o primeiro clube a ser criado e a funcionar ininterruptamente no Norte de Minas Gerais.
Sua presença teve desde então influência marcante na vida comunitária.
Quando chegou a Montes Claros, há 50 anos, Rotary encontrou uma elite de coronéis e doutores pouco permeável às gerações emergentes.
Exercendo seu poder de aglutinação, Rotary foi buscar elementos de representatividade onde quer que eles se encontrassem e reuniu 35 sócios fundadores, com base em suas qualidades de cidadãos e nas profissões úteis que exerciam e não em função de seus títulos universitários ou de sua expressão política, ou de seus cadastros bancários.
Eu era jovem, na ocasião, e conhecia as barreiras existentes na comunicação com as estruturas vigentes. E assim pude perceber como os espaços foram se abrindo naturalmente, sob a inspiração dos ideais e das práticas rotárias. No convívio que se estabeleceu no clube, o Juiz de Direito, o Prefeito, o Coronel, o Gerente de Banco, o Promotor de Justiça, o médico de renome, o advogado famoso ampliaram seu diálogo e nós outros tivemos a satisfação de verificar que eles eram pessoas como nós próprios. E estou certo de que eles também exultaram com a expansão de seu campo social.
O modelo simples e prático das reuniões foi um belo achado e ajudou a demolir velhos tabus.
O que hoje é rotina em nossas reuniões foi grata novidade naqueles tempos.
Aboliram-se os tratamentos rebuscados e novas normas de convivência floresceram na comunidade.
Os oradores passaram a usar a linguagem coloquial, deixando a pomposidade dos discursos para ocasiões muito especiais.
A duração das reuniões e o uso da palavra de cada orador tiveram o seu tempo limitado. Antes não se poderia prever quanto duraria uma reunião. E limitar o tempo de qualquer orador seria considerado grave ofensa.
A prática de se servir o jantar ao mesmo tempo em que falavam os oradores foi outra inovação para economizar tempo que se transformou em rotina por todos aplaudida.
A expressão “companheiro” tornou-se corrente e o tratamento de “você” solapou as barreiras criadas pelas diferenças de fortuna, de idade, de cultura e de títulos e ressoou afetuosamente no coração de todos.
Havia um vazio, na vida da comunidade, a ser preenchido. E aconteceu que logo após sua instalação o Rotary Club de Montes Claros passou a assumir a posição de fórum de reivindicações de interesse comunitário. Ao mesmo tempo em que a convivência dos sócios estabelecia o companheirismo e este se transformava em força que o clube utilizou como oportunidade de servir.
Rotary passou a ser o interlocutor lúcido e bem informado para quantos visitavam a região com algo útil a oferecer. E suas reuniões proporcionavam a todos uma tribuna privilegiada para a apresentação de idéias e programas de interesse da cidade e da região, constituindo, além disso, fonte pródiga de notícias e informações para a imprensa local e regional.
Muito grande foi naqueles tempos, e continua sendo, a contribuição de Rotary para a comunidade. O Clube foi impelido pela própria sociedade a assumir o papel de defensor das boas causas. Desde problemas menores, mas também importantes, como a proibição, em 21 de março de 1946, do trânsito de boiadas pelas ruas da cidade, ou o socorro a famílias de retirantes das secas, até causas da maior importância para a coletividade, como as que são mostradas a seguir.

- A Associação Comercial de Montes Claros tinha existido antes, mas fechara suas portas havia muitos anos. Por iniciativa de Rotary foi reativada e teve como seu primeiro presidente o presidente do clube. E prossegue, até hoje, pujante, a prestar bons serviços.

- A Escola Normal é um caso semelhante. Fechada em 1938, pelo Governador Benedito Valadares, foi reaberta 15 anos depois, por iniciativa de Rotary, sob a direção de um rotariano, o Professor Plínio Ribeiro dos Santos, que doou o terreno onde a escola hoje funciona, constituindo na atualidade um dos estabelecimentos de ensino de maior matrícula em uma única unidade, em todo o Estado.

- A Cia. Telefônica de Montes Claros também nasceu no clube e seu fundador, primeiro presidente e maior acionista foi o rotariano Hildebrando Mendes.

- Da mesma forma foi criado o Centro Cultural Brasil-EE.UU, primeira escola do gênero, na cidade, para ensino da língua inglesa.

- Quando os pais de família montes-clarenses clamaram contra a inexistência de uma escola de 2º grau na cidade e na região, foi em Rotary que esse clamor encontrou ressonância. O clube criou a “Associação dos Amigos do Progresso”, que entre outras realizações fundou o Colégio São José e o entregou, sem ônus, aos Irmãos Maristas: amplo terreno, com paredes erguidas e doações asseguradas.

- Outra realização importante foi o Conjunto Habitacional Rotary. O clube possuía um terreno de 125.000m2, na periferia da cidade, e surgiu a oportunidade de se fazer um conjunto habitacional para famílias carentes em convênio com a Prefeitura e o ministério do Interior. A obra foi realizada e atende a 208 famílias.

- Encontra-se em fase final de acabamento a CASA DO ROTARIANO, com área construída de 750 m2, em terreno de 5.650 m2. O prédio possui dois salões principais, um de 120 m2 e outro de 240 m2, e salas para secretariam, biblioteca, sede para a Casa da Amizade e dependências de apoio para restaurante.

- A cidade conta hoje com sete Rotary Clubs e a nossa expectativa é de que todos os clubes existentes e os que vieram a ser criados no futuro venham a reunir-se na CASA DO ROTARIANO.

- Foi no Rotary Club de Montes Claros que nasceu a lei federal que confere utilidade pública a todos os Rotary Clubs, Lion’s Clubes e Casas da Amizade do país. O autor da lei é rotariano do nosso clube.

O Rotary Club de Montes Claros notabilizou-se também como clube criador de clubes. E os clubes que criou passaram, por sua vez, a criar novos clubes. Hoje são 28 clubes rotários na região.

Em 1987 a Prefeitura Municipal construiu a PRAÇA ROTARY, um dos logradouros públicos mais bem freqüentados da cidade. Com jardins, quadras de esporte, “play-ground”. Uma placa informa aos freqüentadores: HOMENAGEM DA MUNICIPALIDADE AOS ROTARY CLUBS DE MONTES CLAROS.
Em verdade, Rotary trouxe para a região um novo modo de conviver, mais natural, e ampliou o círculo de convivência das pessoas, em cada comunidade.
O Rotary Club de Montes Claros proíbe ao rotariano que tenha exercido a presidência, em qualquer tempo, exercê-la uma segunda vez. É uma tradição rigorosamente respeitada desde que o clube foi criado, há 50 anos.
Mas neste Ano do Cinqüentenário o clube decidiu abrir uma exceção. Para o único sócio fundador que permaneceu no clube durante 50 anos, presente e ativo, tendo exercido a presidência no ano rotário de 1954/1955.
Fizeram-no presidente do Ano do Cinqüentenário.
Na esperança, talvez, de que a esta altura já tenha aprendido, finalmente, como dirigir um Rotary Club.
Comovido, agradeço.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°39035
De: Neuza Para Valmira em Brasilia DF Data: Sábado 27/9/2008 07:17:24
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Valmira, que bom que voce deu uma forçinha junto a São Pedro e mandou chuva pra cá.... obrigada, ela chegou tão linda, voce não tem noção!!! Fiquei boa parte da noite apreciando essa delícia que vem do céu, chegou tão mansa, tão simples e tão encantadora, oh Valmira, sempre que chover em Brasilia, dê um beijo na chuva e peça a ela pra vir aqui nos beijar também, assim como voce fez no dia 25.Que Deus continue nos presenteando com essa maravilha. - E que tempo lindo temos em Montes Claros agora de manhã..
Até parece paixão.

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Mensagem N°39034
De: Itamaury Teles Data: Sexta 26/9/2008 23:18:49
Cidade: Montes Claros/MG

O antropólogo João Batista Costa enviou mensagem (39002) ao montesclaros.com sugerindo “aos cronistas Petrônio Braz e Itamaury Teles, que julgam impróprio o movimento catrumano pela valorização histórica e simbólica do norte de Minas, que leiam a obra de Affonso de Taunay, a História Geral das Bandeiras Paulistas...”.
Por ter sido citado, gostaria de esclarecer ao eminente professor que há um equívoco em sua afirmação. Em momento algum julguei impróprio ou me posicionei contra o Movimento Catrumano pela valorização histórica e simbólica do norte de Minas.
Posicionei-me, isto sim, contra a idéia de se criar o “Dia dos Gerais”, em contraposição ou em inspiração ao “Dia de Minas”, comemorado em Mariana. E minha contrariedade é baseada tão-somente no atávico “complexo de vira-latas” dos norte-mineiros, inferiores que nos sentimos em relação às demais regiões do Estado, de maneira imotivada.
Ora, se a fundamentação para a criação de tal efeméride se apóia no fato de ser o município de Matias Cardoso mais antigo que o de Mariana, por que não lutarmos para que o “Dia de Minas” seja comemorado, doravante, em Matias Cardoso? Assim, não haveria necessidade de se criar o “Dia dos Gerais”, mesmo porque o nome do nosso Estado não é composto por dois substantivos, como se fora “Minas e Gerais”, mas por um substantivo (minas) seguido de adjetivo (gerais), que as qualifica, por serem nossas minas abundantes e diversificadas.
Achar que em nossa região só se cria gado é pensar pequeno e esquecer as ricas jazidas que dormitam em nosso subsolo – e que serão em breve exploradas -, afora o ouro e o diamante que por aqui já abundaram...
A bem da verdade, estamos no mesmo barco, pela valorização da região, meu caro Joba. Mas vamos lutar por grandes causas e provocar grandes debates históricos, como este que tira a primazia de Mariana e a traz para a sertaneja Matias Cardoso.

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Mensagem N°39033
De: Tatiana Data: Sexta 26/9/2008 23:17:40
Cidade: Montes Claros/MG

Um absurdo as campanhas políticas em Montes Claros! Todos os dias tenho que recolher inúmeros "santinhos" que são despejados na minha garagem e lotam minha caixa de correio. Estou perdendo a paciência com esse lixo e pode ter certeza que os candidatos só ganham minha antipatia com isso. ´Falta o devido respeito ao eleitorado.

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Mensagem N°39031
De: Petrônio Braz Data: Sexta 26/9/2008 19:42:37
Cidade: Montes Claros/MG

Maria da Cruz

Maria da Cruz Portocarreiro ou Maria da Cruz Torre Prado de Almeida Oliveira Matias Toledo Cardoso, descendente dos Ávilas da Casa da Torre, educada em colégio de freiras em Salvador-BA, presente na conjuração do São Francisco, viúva de Salvador Cardoso de Oliveira, está a exigir um estudo aprofundado de sua vida e de sua ação colonizadora.
A poesia de José Gonçalves de Souza marca sua vida; Augusta Figueiredo, em “Maria da Cruz e o Velho Chico”, fixa passagem de sua profícua existência, mas pouco, muito pouco, sobre ela se escreveu até agora. Diogo de Vasconcelos, em sua “Historia Média de Minas Gerais”, é quem melhor informa sobre sua vida esclarecendo que “em seus domínios ela possuía teares de algodão, curtumes e oficinas de couros, tenda de ferreiros e carapinas, escolas de leitura e de música, além de armazéns de fazenda”. A ela dedicou Antônio Emílio Pereira pouco mais de uma página em seu livro “Memorial Januária – Terra, Rios e Gente”.
Afirmou Alexandre Herculano que o “mister de recordar o passado é uma espécie de magistratura moral, é uma espécie de sacerdócio. Exercitem-no os que podem e sabem, porque não o fazer é um crime”. Há, todavia, pessoas que afirmam que recordar o passado é um saudosismo démodé.
Dediquei-me, por um longo período de mais de vinte anos a pesquisar sobre a vida de Antônio Dó. Não tenho mais idade, nem me sobra tempo para investigar sobre a vida e a obra de Maria da Cruz, extraordinária mulher que dominou, durante muito tempo, toda a região do Alto Médio São Francisco, em Minas Gerais, numa época em que os homens tinham o domínio das decisões.
Não poucas mulheres se destacaram no contexto histórico universal, no campo das artes, das ciências e até mesmo das guerras. Infelizmente, a televisão nos mostrou Xica (Chica) da Silva, uma prostituta qualificada, como classificada no mesmo sentido foi Cleópatra, que é destacada como personagem de primeira grandeza no Museu do Sexo de Amsterdã, na Holanda, que visitei.
A história destaca, entre tantas outras mulheres extraordinárias, Joaquina de Pompéu, Emilia Snethlage, desbravadora da floreta amazônica, nos primórdios do Século XX, Josephina Álvares de Azevedo, defensora do voto feminino, mas não se lembrou, ainda, de colocar no pedestal que merece a pioneira Maria da Cruz. A sua fazenda, nas margens do Rio São Francisco, transformou-se em povoado e o povoado em cidade que lembra o seu nome, apenas isto. Nem mesmo o povo de Pedras de Maria da Cruz sabe dizer de sua história.
Morei alguns anos em João Pinheiro, todavia, muitos ali residentes não sabiam, nem sabem, quem foi João Pinheiro, a pessoa que deu nome à cidade. Quando se fala hoje, em Governador Valadares todos se lembram da cidade, mas ninguém, ou quase ninguém, sabe que o nome da cidade é uma homenagem ao Governador Benedito Valadares. Pedras de Maria da Cruz não foge a essa realidade. Para muitos é apenas um nome, como tantos outros, mas um nome que imortaliza a extraordinária precursora, que, me servindo das palavras de Euclides da Cunha, ”suportou as agruras daquele rincão”.
Os positivistas, como lembra Vanessa M. Brasília, ilustre professora do Departamento de História da Universidade de Brasília, subestimam o rio São Francisco declarando ser ele um rio sem história, porque não tem documentos que a comprovem.
Até quando?

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Mensagem N°39025
De: Waldyr Senna Data: Sexta 26/09/2008 12:20:07
Cidade: Montes Claros

A influência dos ausentes

Waldyr Senna Batista

Em campanhas eleitorais há ausências que significam muito mais do que certas presenças.
Exemplo de presença inútil: o deputado Michel Temer, presidente nacional do PMDB, gravou para a tevê mensagem de apoio ao candidato a prefeito do seu partido. Para a quase totalidade dos eleitores que assistiram ao programa, trata-se de ilustre desconhecido.
Exemplo de ausência que influi: o deputado Humberto Souto ( PPS) tem participado de campanhas em diversos pontos da região, mas esnoba o candidato do seu partido em Montes Claros, o prefeito Athos Avelino, que, por sinal, foi quem patrocinou seu ingresso na legenda. Por isso mesmo sua ausência tornou-se estranha e tem ensejado especulações, uma delas a de que o deputado teria alimentado a esperança de ser ele o candidato a prefeito; e, outra, a de que estaria insatisfeito por não ter tido espaço na administração.
Outra ausência notada, também no palanque do prefeito, é a do grupo do PTB, que formalmente integra a coligação, mas, na prática, não se empenhou na campanha. No decorrer da administração, foi o partido que mais cresceu na prefeitura, tendo até escalado nome para a eventualidade de substituir o PT na indicação do candidato a vice-prefeito. Renovada a aliança do PPS com o dividido PT, confirmando o nome de Sued Botelho, os petebistas retraíram-se.
Mas a ausência mais percebida está na coligação pela qual concorre o candidato Rui Muniz. Lançado pelo Democratas ( DEM ) e apoiado pelo PSDB, efetivamente ele não conta com nenhum dos dois, por inteiro, na campanha. As exceções são o deputado Jairo Ataíde ( DEM ), que surgiu no programa televisivo recomendando a candidatura que ele próprio viabilizou, e a deputada tucana Ana Maria Resende, com mensagem pouco incisiva, além de uma ou outra figura de importância secundária no grupo.
Sendo certo que haverá segundo turno, com os mesmos personagens de quatro anos atrás, essa falta de empenho de figuras do alto clero dos partidos poderá gerar danos para os coligados. No mínimo, dificultará a composição de forças para o que é tido como nova eleição. O ambiente aparentemente amistoso que havia entre os candidatos do PMDB e do DEM, no início da campanha, deixou de existir a partir do momento em que o candidato pemedebista foi acusado de estar por trás de publicações feitas por jornal de Belo Horizonte contra o do DEM. Até ali parecia haver entendimento entre os dois para combate ao adversário comum, o prefeito. O clima passou então a ser o de todos contra todos, haja vista o quadro “farinha do mesmo saco” mostrado no programa de Rui Muniz e que pode ser considerado como a melhor peça de toda a temporada.
No entanto, é preciso ter em mente que em política nada é definitivo, especialmente quando se prevê segundo turno. Quaisquer que sejam os dois finalistas, a conquista do apoio daquele que ficar de fora é importante, ainda que informalmente.
Pelos antecedentes, presume-se que, se pudesse escolher, Luiz Tadeu Leite preferiria Rui Muniz como adversário, pois Athos Avelino, no pleito passado, o derrotou quatro vezes ( no primeiro e segundo turnos e duas vezes no judiciário, em instâncias diferentes). Novo confronto, e com o atual prefeito dispondo da máquina administrativa, pode dificultar as coisas. E Rui Muniz, que, se ficar de fora, poderá escolher a quem apoiar, tem pelo menos um motivo importante para optar por Athos Avelino: este, se reeleito, não poderá disputar a eleição de 2012, ao contrário do candidato pemedebista, que provavelmente estará raciocinando em termos de oito anos de mandato. Derrotá-lo agora pode melhorar o caminho para uma possível nova candidatura de Rui.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°39022
De: Web Outros Data:
Cidade: Montes Claros

A fortaleza de pedra

Manoel Hygino (Jornal "Hoje em Dia")

Muito criança, fui uma vez, ou duas?, a festas em uma fazenda do Barrocão. Não guardo lembranças, senão do ambiente cálido da recepção, muita gente presente, foguetório, muitos pratos típicos, doces e salgados para dias de permanência de toda aquela gente.
Tantos anos decorridos, memoro a alegre convivência com pessoas cujo nome não mais sei, ao ler o registro de JJSantos, que tampouco ainda conheço. Ele foi a Grão-Mogol rever a cidade, que tem características semelhantes a Vila Rica, Tijuco e a amorável Serro Frio da Vila do Príncipe.
Construíram-se 50 quilômetros de asfalto, que - depois de distrito do Barrocão - ligam a BR 251 à formosa cidade alpestre nascida com o nome de Serra de Santo Antônio do Itacambiruçu, hoje Grão Mogol. Mas faltam ainda 17 quilômetros de asfalto, para demonstrar que no Brasil o poder público deixa sempre algo a concluir.
Essa é uma região belíssima, praticamente desconhecida do resto do Estado. Quando se pavimentarem suas estradas, seus acessos, implantando uma infra-estrutura adequada para o turista, ter-se-á instalado uma fonte notável de receita, ao possibilitar que os visitantes admirem belos trechos da terra mineira, cheios de história e de tradições.
Grão Mogol é terra de gente corajosa, que participou das lutas travadas na região num período turbulento, em que se conquistava a terra e sua riqueza ao custo de muitas vidas. Foi rica e é bela. Não me sai da cabeça que tive como madrinha uma senhora ali nascida, de sobrenome “Alcântara”. Só isso me suscitava a idéia de nobreza. Estudara em colégios distantes, aprendera e falava francês. Talvez por isso, gostasse dos tangos de Gardel, nascido em Marselha.
Grão-Mogol é uma das fascinantes cidades de Minas que não conheço e que precisa ingressar no roteiro turístico de brasileiros e estrangeiros, que não cingirão a ver de perto a grandeza de Ouro Preto, de Diamantina, de São João del-Rei, Tiradentes, já conquistados pelos visitantes que lhe apreciam ruas, igrejas, gentes.
Haroldo Lívio, escritor e advogado, é um dos empolgados com esta rústica cidade, que não feneceu com a escassez dos minerais nobres. Haroldo, enciclopédia viva de toda uma vasta região, ensina que Grão-Mogol foi a primeira cidadela de extensa zona geopolítica. No apogeu da mineração diamantifera, conseguiu registrar 12 mil almas, população expressiva para aquela época de fastígio, que abrangeu o Império e os primeiros anos da República.
O vigor diminuiu, quando a turba de caçadores de riquezas percebeu que telas escasseavam. Como velhas cidades do Oeste americano, algumas das quais ficaram inteiramente abandonadas quando o ouro minguou e desapareceu.
Dali partiam as tropas de muares carregados de ouro e pedras preciosas para enfeitar as cabeças de rainhas e princesas nas grandes cortes da Europa. De lá saíam as bandeiras, em direção à mística Serra Resplandescente, ou alimentando a ilusão de que todos, bem à frente, nos dias seguintes, encontrariam diamantes colossais brilhando à luz do sol, nas areias alvinitentes do Itacambiruçu.
Até Itacambira fui, com fotógrafo do Rio de Janeiro, com o poeta Cândido Canela (seus 100 anos serão em 2010), em busca de outro mistério. O das múmias sob o piso assoalhado da igreja.
Não mais há bandeiras, nem aventureiros famintos de riquezas, nem índios furibundos. Mas Grão-Mogol está viva, diante de nossos olhos, para quem conferir. Não o retrato na parede.
“A igreja paroquial, de pedra construída, os muros de pedra, as ladeiras cansadas, é tudo feito de pedra sobre pedra... Chega-se em Grão-Mogol por caminhos empedrados, de águas cantantes e ar puro de montanha...
A cidade alterosa é uma fortaleza de pedra”.

(N. da Redação - Na foto, assinalado, o escritor Haroldo Lívio, na sua última visita à celebrada igreja "de pedra construída", a que alude a presente crônica do escritor montesclarense Manoel Hygino)

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Mensagem N°39015
De: Adriane Data: Sexta 26/9/2008 09:27:47
Cidade: montes claros  País: brasil

Quero saber que timpo de acidente aconteceu ai pro lado de max mim Ppra que esta avisando os motorista que trafegam nessa rodovia pra fica nessa rodovia pra fica atento. Devido essa leve chuva que cai a pista fica escorregadia e perigosa.
Meus companheiros motorista que Deus os protejam.

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Mensagem N°39011
De: Mariza Ribeiro Data: Sexta 26/9/2008 08:10:16
Cidade: Moc

Chove neste momento em Moc...chegou de fininho trazendo esperança para o norte de minas...obrigada meu Deus, manda mais chuva mansa para esse povo sofredor...

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Mensagem N°39005
De: Walmira Data: Quinta 25/9/2008 22:30:42
Cidade: Brasília/DF

Chuvas e fortes trovões em Brasília Df, no final da tarde. A catarse esperada em Montes Claros desabou no Planalto Centrale pôs fim a 5 meses de seca. Que vá a chuva para M. Claros. E a catarse também.

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Mensagem N°39002
De: João Batista Costa Data: Quinta 25/9/2008 16:25:33
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: "...devemos lembrar que a vila de Ribeirão do Carmo foi fundada efetivamente em 1703 e em 1745 a Vila do Ribeirão do Carmo foi elevada à condição de cidade, com o nome de Mariana. Enquanto o povoado de Morrinhos, depois Matias Cardoso, foi fundado em 1660. Não se discute, portanto, a anterioridade de Matias Cardoso..."
Comentário: Sugiro ao cronistas Petrônio Braz e Itamaury Telles que julgam impróprio o movimento catrumano pela valorização histórica e simbólica do norte de Minas que leiam a obra de Affonso de Taunay, a História Geral das Bandeiras Paulistas onde se informar ter Mathias Cardoso de Almeida chegado com a sua bandeira às margens do rio Verde Grande em 23 de março de 1664, construindo um arraial que foi inundado pelas cheias do rio. Em seguida transferiu seu arraial para as margens do São Francisco que também sofreu inundação e se fixou, posteriormente, entre o rio São Francisco e elevações calcárias, os morrinhos - que passaram a dar denominação ao arraial que também foi chamado de arraial de Mathias Cardoso e arraial de Januário Cardoso. Por ter ido ao nordeste combater os índios confederados em torno dos Kariri e ter apoiado Domingos Jorge Velho na derrubada de Palmares recebeu do conselho ultramarinho a governança dos índios do são Francisco e uma sesmaria das cabeceiras do rio Pardo às cabeceiras do rio Doce, antes mesmos da descoberta do ouro no ribeirão do Carmo em 16 de julho de 1696. O que o movimento catrumano afirma é a existência de duas formações sóciais, históricas, econômicas e culturais distintas em Minas Gerais. Uma vinculada ao ouro que é louvada e outra vinculada ao gado que não está nem mesmo nos livros de história mineira. Se é inóquo lutar para que as pessoas tomem conhecimento sobre os fatos do passado que ocorreram em Minas Gerais desde a fundação do arraial de Mathias Cardoso de Almeida e continuar privilegiando apenas os fatos vinculados ao ouro. Talvez seja melhor continuarmos como uma avestruz com a cabeça enfiada em um buraco. Mas não é isto que o movimento catrumano quer. O que se quer é o respeito que o norte de Minas merece por ter contribuido para consoldiar a sociedade mineira.

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Mensagem N°39001
De: Éricko Data: Quinta 25/9/2008 16:22:46
Cidade: Moc

A Semamna da Paz, comemorada na prça dos jatobás está tirando a paz de nós, moradores das adjacencias. O som é muito alto, como se fosse um show de uma banda de rock ou axé. Não tem muito haver com paz não. Tira é o nosso sossego. O pior que é apoiado pela prefeitura que é quem deveria fiscalizar a poluição sonora. Eu, como mtos da redondeza, tenho que dormir cedo para trabalhar cedo no dia seguinte mas, estamos sem PAZ para dormir com o barulho da semana da paz

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Mensagem N°38992
De: Léo Data: Quinta 25/9/2008 13:55:19
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Só no fim de semana, quatro pessoas morreram em acidentes de moto. Em Montes Claros e região
Comentário: Tive oportunidade de ver as quatro motocicletas que se envolveram nos acidentes, e mais uma vez fiquei com a impressão de que a imprudència e o excesso de confiança têm levado vários jovens da cidade para o Parque Jardim da Esperança. Infelizmente, há cerca de 15 dias, um outro "garoto" de apenas 20 anos também deixou inúmeras pessoas desoladas, outra vítima dos motivos supracitados, que havia ganhado sua moto há pouco mais de 30 dias. Que nós motoritas possamos nos sensibilizar e pensarmos, que por trás de volantes e debaixo de capacetes existem nossas vidas, que são únicas e valiosas!

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Mensagem N°38990
De: Carlos Data: Quinta 25/9/2008 12:10:12
Cidade: Montes Claros

O serviço velox continua rastejando. Reclamei e a resposta que obtive foi que o serviço voltará ao normal dia treis de Outubro. A falta de opção nos deixa a mercê de Empresas sem escrupulos que desde o mês de junho vem empurrando nós consumidores com a barriga. Primeiro disseram que o problema acabaria em Julho, depois foi para Agosto, já estamos em Setembro. Assim não dá.

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Mensagem N°38989
De: celia Data: Quinta 25/9/2008 11:06:22
Cidade: montes claros  País: minas gerais

vamos fazer campanha de conciêntisaçaõ no transito,esta havendo muitos acidentes de motos.

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Mensagem N°38988
De: Junior Data: Quinta 25/9/2008 10:23:42
Cidade: Montes Claros - MG

Ontem foi triste para dormir no bairro funcionários, primeiro uma passeata do (...) e segundo um som alto vindo da praça do jatobá, pelo amor de Deus, Montes Claros tá um verdadeiro inferno com essa poluição sonora.

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Mensagem N°38987
De: Antônio Data: Quinta 25/9/2008 09:57:14
Cidade: Brasília DF

25/09/08 - 9h - Prazo termina hoje e TSE tem milhares de processos que provavelmente não serão decididos antes das eleições
Resumindo: quem tem recurso em andamento dificilmente deverá deixar de ser candidato.

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Mensagem N°38985
De: Ana Data: Quinta 25/9/2008 08:00:31
Cidade: Moc

Caro José M. Castro - msg 38.968 - Pelo visto, este final de semana, a cidade inteira estará a mercê do barulho. Não bastassem o "barulho político" e Semana da Paz, de quebra, nós moradores do São João e adjacências, sofreremos com o famigerado AXÉ MONTES no Parque de Exposições no sábado e no domingo. O circo já está armado.

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Mensagem N°38978
De: Polícia Civil Data: Quarta 24/9/2008 18:36:56
Cidade: Montes Claros

(...)Policiais Civis de Januária acabaram com pelo menos três motins na cadeia pública do município nas últimas 48 horas. (...)

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Mensagem N°38975
De: Estêvão Data: Quarta 24/9/2008 17:54:06
Cidade: Moc

O tempo ficou escuro em M. Claros, no sentido de chuva. Nuvens pretas, e vento. Quem dera, chova bastante, para a necessária catarse do tempo. Catarse aqui é no sentido profundo - "o efeito moral e purificador da tragédia clássica, conceituado por Aristóteles, cujas situações dramáticas, de extrema intensidade e violência, trazem à tona os sentimentos de terror e piedade dos espectadores, proporcionando-lhes o alívio, ou purgação, desses sentimentos". Por aí.

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Mensagem N°38971
De: Evandro Guimarães Data: Quarta 24/9/2008 16:26:21
Cidade: Caçapava - SP  País: Br

A mensagem 38940 nos trouxe tristeza. Morreu Walter Andrezzo, carioca da Penha. Eu o conheci quando ainda rapazola, estudando no Instituto, corria o comércio procurando publicidade para o jornal. O autor da noticia esqueceu de dizer que os herois do jornal naquela época eram J.Prates, Meira, Andrezzo e D. Maria. o QUARTETO que fazia o jornal.Pezames à familia de Andrezzo.

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Mensagem N°38968
De: José M. Castro Data: Quarta 24/9/2008 14:47:27
Cidade: M. Claros

Pelo visto os moradores do bairro Morada do Sol e bairros próximos a praça dos Jatobas não vão dormir direito nas próximas noites. Um palco enorme foi montado sob a bandeira da "semana PAZ".Será que vamos ter PAZ para descansar? A Prefeitura, patrocinadora e idealizadora do evento, mais uma vez esqueceu dos moradores, trabalhadores que moram no entorno da praça. "Deixe os moradores trabalhar..."

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Mensagem N°38966
De: Iara Pimenta Data: Quarta 24/9/2008 14:19:57
Cidade: mg

Que saudades de minha casa limpa! das roupas perfumadas no varal, lençoes cobertores bem lavados tomando banho de sol, hoje temos a companhia de uma nuvem de poeria da av governador magalhaes pinto, um sonho pra nos moradores dessa região principalmente nos do bairo Alcides rabelo, estamos anciosos para ver o fim dessa construção que nos deixam tão anciosos,... alguem sabe nos dizer qdo isso vai ter fim???

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Mensagem N°38961
De: Freddye Lacerda Data: Quarta 24/9/2008 08:55:14
Cidade: Belo Horizonte/MG

Olá pessoal do site e de moc. Se fizesse um estudo estatístico de todas as reclamações/opiniões do pessoal do fórum, um dos assuntos mais visíveis seria o barulho em Montes Claros. E eu estou aqui para comprovar que, mesmo estando a 420Km daí, o barulho também me incomoda e muito, pois sempre que telefono para celulares de amigos e parentes em Moc e principalmente quando algum desses está no centro da cidade eu fico surdo daqui. É enlouquecedor os poucos minutos que escuto do centro de Montes Claros. Vamos esperar (sonhar) que um dia um pulso forte resolva isso.

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Mensagem N°38958
De: César Data: Quarta 24/9/2008 07:31:46
Cidade: Montes claros - mg

O mais espanhol de todos os montesclarenses (natural de Pontevedra, na Galícia, fronteira de Portugal), Padre Henrique Munaiz, recupera-se muito bem de uma cirurgia, no último final de semana. Está na Santa Casa, que teve de limitar as visitas tal a procisão de fiéis, admiradores e beneficiados de sua vida de santo. O espanhol padre Henrique é um patrimônio de Montes Claros.Passa muito bem.

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Mensagem N°38957
De: Petrônio Braz Data: Quarta 24/9/2008 05:47:15
Cidade: Montes Claros


Catrumano

Participei, como assistente e debatedor, no último domingo (21/09/2008), do espetáculo que está sendo apresentado no Galpão da Prefeitura Municipal, na Avenida Sanitária nº 52, aqui em Montes Claros, de 09 a 28 de setembro, de quarta a domingo, às 19:30h, que resgata de forma simbólica e muito bem apresentada a história de nossa região, a partir do povoado de Morrinhos, hoje Matias Cardoso.
Com coordenação de Cláudio Márcio e Nelson Bambam, direção geral de Nelson Bambam, assistência de direção de Cláudio Márcio e de Leonardo Alves, dramaturgia de Glicério Rosário monitorada por Gabryel Sanches e orientação de Ana Lana Gastelois, os atores Ana Flávia Amaral, Antonella Sarmento, Gabryel Sanches, Leonardo Alves. Soraia Santos, Tassiane Figueiró, Tatiana Teles e Rira Maria nos contam de forma dramatizada a história evolutiva no período colonial, buscando fixar, como uma verdade histórica, a anterioridade de Matias Cardoso em relação a Mariana.
A história por eles apresentada segue uma cronologia real que nos leva, pelo imaginário, a vislumbrar as lutas da conquista territorial e da afirmação de domínio.
O espetáculo, como eles mesmos afirmam, além de resgatar o termo catrumano, dando a ele o seu real significado, em contraposição ao que ficou estabelecido de maneira pejorativa na obra de Guimarães Rosa, enaltece a cultura baio-mineira, que se estabeleceu na região em razão do próprio movimento colonizador.
Declaram eles: “Aprendemos a nos esforçar e ser disciplinados no trabalho diário e intensivo. Compartilhamos nossas emoções e vidas. Unimos força e superamos nossas inseguranças e dúvidas. Convivemos num universo de idéias, aprendemos para a arte e para a vida a confiar nas palavras a perder, a sofrer e a escutar (...). Nós atores, artistas, mineiros, norte mineiros, consideramos o Exercício número 1: sobre Catrumano, não apenas como o resultado final do núcleo de investigação teatral de Montes Claros, mas principalmente, como início de uma nova trajetória, em que redescobrimos nossa identidade e assumimos nossa história.”
Sem ultrapassarem o período colonial da história regional, buscam definir os fatos ocorridos, no processo de colonização, de 1613 a 1736, quando ocorreu a Conjuração do São Francisco.
O resgate que está sendo buscado precisa ser mais difundido. Deve se espalhar além de Montes Claros, para que possa chegar à sede do Poder.
Como simples observação, devemos lembrar que a vila de Ribeirão do Carmo foi fundada efetivamente em 1703 e em 1745 a Vila do Ribeirão do Carmo foi elevada à condição de cidade, com o nome de Mariana. Enquanto o povoado de Morrinhos, depois Matias Cardoso, foi fundado em 1660. Não se discute, portanto, a anterioridade de Matias Cardoso em relação a Mariana.
Fiquei emocionado com a visão do espetáculo cultural, vendo passar pela tela de minha mente as lutas da conquista, povoamento e dominação da região.
A Casa estava realmente cheia, dentro dos limites de sua estrutura, o que demonstra estar havendo interesse cultural de considerável parcela da população local.

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