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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 29 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°64605
De: Estado de Minas Data: Domingo 12/12/2010 11:43:49
Cidade: Belo Horizonte

Fraudes em licitações causam rombo em cofres de municípios pobres do Norte de Minas Por trás do esquema estão deputados, suspeitos de se beneficiarem das irregularidades e surrupiam R$ 100 milhões - Maria Clara Prates - Mais de R$ 100 milhões foram surrupiados dos cofres de alguns dos municípios mais pobres do Norte de Minas, por meio de licitações fraudulentas, nos últimos três anos. De acordo com investigações do Ministério Público (MP), a conta das perdas com a corrupção ainda não foi fechada, já que os golpes avançam sobre outras regiões do estado, como a Grande Belo Horizonte, e ultrapassam as divisas de Minas, atingindo também municípios da Bahia. Prefeitos, advogados, servidores públicos e empresários comandam as fraudes, mas, segundo o MP, interceptações telefônicas e depoimentos de testemunhas indicam que os mentores do esquema são deputados, que se beneficiam politicamente das fraudes.
Toneladas de documentos apreendidos pelo MP, durante a Operação Conto do Vigário, revelam ainda o impensável: o pagamento de propina com cheques e a emissão de recibos que comprovam transações irregulares entre administrações municipais e empresas, algumas de fachada ou em nome de laranjas.
Para ter ideia do tamanho da sangria, somente na Prefeitura de São Francisco, a estimativa do Ministério Público é de que tenham sido desviados recursos que somam R$ 15 milhões, até agora, nos mais diferentes setores, como saúde, transporte, educação e serviços. A cidade tem IDH inferior a 0,7, o que demonstra a carência da população exatamente nos setores analisados pelo índice que mede a qualidade de vida da população.
Deputados
Documentação em posse do promotor de São Francisco, Guilherme Roedel Fernandez Silva, revela ainda que os suspeitos das fraudes beneficiaram o deputado federal Ademir Camilo (PDT) e o deputado estadual Arlen Santiago (PTB). Em São Francisco, seis dos oito carros doados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) foram desviados de sua finalidade. Foram parar em associações comunitárias, entregues pelo prefeito da cidade, o ex-padre José Antônio da Rocha Lima (PT), denunciado por improbidade administrativa, que fez questão de citar que foi o deputado Ademir Camilo o autor da iniciativa de doação. O deputado já foi investigado durante a Operação João-de-Barro, desencadeada pela Polícia Federal, em junho de 2008, para apurar desvios de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Escutas telefônicas, autorizadas judicialmente, em julho, revelaram também que o empresário Fabrício Viana de Aquino – peça-chave do esquema de fraudes no Norte de Minas e preso durante a Operação Conto do Vigário –, trabalhou como cabo eleitoral para Arlen Santiago. Em uma ligação telefônica, em 30 de julho, às 9h05, Fabrício explica ao dono de uma patrol, contratada para beneficiar uma comunidade em Januária, que o nome do parlamentar não poderia ser citado como autor da iniciativa. Diz ainda que, caso fosse questionado pelo Ministério Público sobre a origem do pagamento, deveriam ser providenciadas notas fiscais frias para evitar a identificação do contratante. Além do trabalho de cabo eleitoral, Fabrício demonstra prestígio com Santiago, reeleito em outubro com 103.336 votos, o quarto mais votado. Ademir Camilo também se reelegeu para a Câmara dos Deputados, com 72.967 votos.
Festança
Depois de sair vitorioso para mais um mandato no legislativo estadual, em 2006, Arlen Santiago participou de uma grande festa de aniversário de Fabrício, em 2 de novembro, conforme matéria publicada no jornal A voz do povo, dia 6 . Bem relacionado, a festança de aniversário contou ainda com a presença de outro deputado, José Silva (PDT), eleito para seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados. Apenas 20 dias depois da comemoração, o empresário foi preso pelas novas fraudes, demonstrando que tem know-how e não se intimida com as investidas das autoridades.
Em 2005, Fabrício Aquino já havia sido preso pela Polícia Federal em uma operação de combate aos desvios de verbas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). No total, foram abocanhados indevidamente R$ 4,9 milhões, destinados à Prefeitura de Januária, para construção de uma estação de tratamento de esgoto e de 1,5 mil banheiros para comunidades carentes. O meio de ação era o mesmo: a simulação de um processo de licitação com participantes conhecedores do golpe. A diferença era apenas a destinação dos recursos. À época, Fabrício ocupava o cargo de secretário de Finanças de Januária, o que facilitava ainda mais sua ação. Atualmente, ele está denunciado em duas ações criminais da Procuradoria da República.
Diante da documentação arrecadada e da suspeita de envolvimento de prefeitos e deputados, que têm direito a foro especial, o Ministério Público Estadual vai encaminhar cópias para o Tribunal de Justiça e Procuradoria-Geral de Justiça para as providências. Além disso, a parte referente a possíveis crimes eleitorais será encaminhada à Justiça Eleitoral.
Se a sangria nos cofres municipais não é surpresa para ninguém, a forma como era feita no Norte de Minas desperta curiosidade pela certeza da impunidade. A propina podia ser paga com cheque, que, posteriormente, era trocado até mesmo com agiotas. Também eram emitidos recibos, datados e numerados, em nomes das prefeituras beneficiadas com as fraudes, que incluíam o número do cheque. Um bom exemplo eram as notas emitidas pela Montpeças Ltda. Elas demonstram que a empresa era obrigada a devolver à Prefeitura de Jequitaí parte do pagamento pela venda de autopeças. Sem cerimônia, no recibo, a explicação para a retirada dos valores trazia a informação: “Troco para a pref. de Jequitaí”. Isso significa que a venda de autopeças foi superfaturada e a diferença dos valores deveria ser devolvida às contas pessoais dos prefeitos e outros colaboradores.
De acordo com o Ministério Público, está claro que as licitações tinham como finalidade apenas servir de instrumento para saques das contas públicas. Para fraudar os processos, eram convidadas a partir da disputa apenas empresas de propriedade ou com ligações com os operadores das fraudes, os empresários Fabrício Viana de Aquino, Wolnei Mário de Almeida, Márcio de Sú, e Walace Ribeiro Almeida, que estão presos, além de Isabel Cristina de Carvalho Francino e Rafael Murillo Patrício Assis. Algumas firmas eram montadas em nome de laranjas ou existiam apenas como fachada para viabilizar o golpe. O empresário Marcelo de Souza Santos, dono da empresa Junia Maria Diniz Santos, de nome comercial Digital, em Três Pontas, no Sul de Minas, confessou ao Ministério Público sua participação e ajudou a esclarecer o mecanismo de ação do grupo.
Devolução
Em depoimento ao MP, em 26 de novembro, Souza Santos contou que foi convidado a participar de uma licitação na Prefeitura de São Francisco, em dezembro de 2009, para digitalização das pastas dos servidores aposentados. Vencedor, o valor do contrato foi firmado em R$ 86.784, entretanto, depois disso, o prefeito José Antônio Rocha Lima passou a exigir que Santos lhe devolvesse R$ 50 mil. O valor foi sacado em espécie da conta do Banco do Brasi, em Santana da Vargem e entregue ao ao ex-padre, por ironia do destino, em frente a uma igreja. “Os R$ 50 mil foram divididos entre o prefeito José Antônio, o empresário Marcinho de Sú e o dr. Rafael”, disse Marcelo Santos no depoimento. Ele contou também que foi obrigado a repassar ao prefeito outros R$ 20 mil, em março de 2010, para ser descontado em 90 dias.
Entretanto, o cheque, apreendido pelo MP demonstra que Lima não teve paciência nem mesmo para esperar a liberação da propina. Ele preferiu trocar o cheque nº 850031 do Banco do Brasil, de Santana da Vargem, com o agiota José Antônio Pereira, de Montes Claros. Na negociação, Pereira exigiu o pagamento de 5% ao mês, assumido pelo empresário, até a quitação da dívida. “No segundo mês, deixei de pagar o agiota, e o chequee foi depositado e devolvido”, revelou aos promotores. Em seu depoimento, Souza Santos deixa clara a existência de um “mensalinho” – pagamento de propina para contratos com a prefeitura de São Francisco – na administração do ex-padre José Antônio. Em outros contratos firmados pelo empresário, desta vez por meio da empresa Ômega, com o município, repasses mensais eram feitos para o administrador. (MCP)

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Mensagem N°64602
De: Mimoc Data: Domingo 12/12/2010 10:49:24
Cidade: Montes Claros/MG

Me emocionei ao ler a mensagem 64593, de Ruth Tupinambá. Com uma simplicidade tamanha, ela descreve o bairro Morrinhos de sua juventude. É triste constatar que o desenvolvimento não foi generoso com o nosso querido bairro. "Para onde você foi, meu querido Morrinhos?"

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Mensagem N°64600
De: WVeloso Data: Domingo 12/12/2010 10:07:47
Cidade: BH

Desde que acesso esse Portal há inúmeras reclamações sobre o problema do barulho provocado pelos empresários do ramo em Montes Claros e, absurdamente, muito pouco ou nada foi feito. O prefeito da cidade já veio até aqui informar que ações estavam em andamento, e nada... dando o atestado da sua (...) administração pública. Sr Prefeito, nós lembraremos disso nas próximas (...). Nossa prefeitura é uma vergonha. Montes Claros é a vergonha nacional!

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Mensagem N°64599
De: Ernesto Data: Domingo 12/12/2010 09:57:28
Cidade: M. Claros

Desde a última movimentação da secretaria do 1/2 ambiente, renovando promessas de que afinal iria cumprir a excelente lei do silêncio existente em M. Claros, o que se nota até aqui é fácil de ser resumido: o barulho mais que dobrou, inclusive recriando problema que estava extinto, como é o caso da boate irregular no trevo do aeroporto. A boate, localizada em terreno público, estava cumprindo as leis nos últimos 2 anos e, seguindo os demais exemplos, agora passou a ignorar a lei, cuja cobrança teve a elogiada intervenção do Ministério Público. A atuação da secretaria sugere que esteja apagando fogo com querozene, por razões que ninguém entende.Aliás, há uma entrevista do secretário Mameluque - irmão do presidente da Câmara - onde ele propõe modificar a lei de M. Claros, para piorá-la, é claro. Isto mesmo: a secretaria do 1/2 ambiente, ao contrário de zelar pelo cumprimento da lei, quer diminuí-la e para isto dispõe de orçamento de 4 milhões de reais. (...) Gostaríamos muito, muito, que o sr. prefeito dissesse alguma coisa, pois este naufrágio na área ambiental, envolvendo principalmente a qualidade de vida dos moradores de M. Claros, está mais do que visível e afeta diretamente toda a sua administração.

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Mensagem N°64598
De: Élio Soares Ribeiro Data: Domingo 12/12/2010 04:35:18
Cidade: Montes Claros

São 4:30 da madrugada. Registro aqui mais uma "madrugada da impunidade" no bairro Jaraguá e região do aeroporto. São pessoas e empresários insanos vencendo a lei e a ordem, pela ineficiência do poder público...

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Mensagem N°64597
De: Fátima Data: Domingo 12/12/2010 01:13:32
Cidade: Montes Claros

Como nesta última madrugada, os carros usinas de som estão concentrados no triângulo da impunidade. Lançam o som a muita distância. A PM instalou uma guarita a um quarteirão de distância de onde estão, mas pelo que observamos até aqui o barulho prossegue. (...) Na última madrugada o barulho dos carros foi até 5 horas da manhã.

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Mensagem N°64595
De: Paulo Data: Sábado 11/12/2010 21:46:32
Cidade: M. Claros

Sou assinante do serviço banda larga da empresa Claro, no plano ilimitado. Há muitos anos. Hoje, ao meio dia, recebi mensagem dizendo que havia ultrapassado o limite - do plano ilimitado! Passei a tarde no telefone 1052 da empresa e todos concordaram prontamente que o serviço é "ilimitado!". Mas não restabelecem a conexão, pela qual pago um dos valores mais altos do mundo! E não há a quem reclamar. (A não ser dizer aqui que o plano "ilimitado", e religiosamente pago, volta-se contra o assinante, fica suspenso de uma hora para outra, mas a conta é religiosamente exigida, todo mês. Não sei quando o serviço retornará. "Viva nós" - grita do céu o saudoso Virgílio de Paula)

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Mensagem N°64594
De: Fagundes Data: Sábado 11/12/2010 21:24:52
Cidade: Moc/MG

O time do BMG/Montes Claros acaba de vencer o SADA/Cruzeiro por 3X0 aqui em Montes Claros. Parciais:25/22,28/26,25,20.

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Mensagem N°64593
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 11/12/2010 16:02:35
Cidade: Montes Claros-MG

Você desapareceu

Para onde você foi, meu querido Morrinhos?
Você era tão lindo, tão romântico!
Um enorme tapete verde cobria-o, em toda sua extensão, e no centro a alva capelinha construída em 1886, em ação de graças por D.Gervana, era símbolo da pureza e fé de nossa gente.
Durante anos você dormiu tranqüilo, embalado pela brisa fresca e perfumada das noites calmas, num silêncio profundo, quebrado apenas pelo cantar longíquo de um galo, saudando a madrugada.
Na nossa cidadão tão plana,de ruas retas e intermináveis, aquela elevação era um contraste formando o bonito morro, ponto de destaque e atração da antiga Montes Claros.
De qualquer lado, era visto com sua capelinha, como uma promessa de felicidade.
Quando viajamos cansados, após viagens estafantes sob um sol escaldante e o desconfortável lombo de um burro, já descendo a serra, sentiam-se felizes ao avisá-lo de longe.
Você era como um oratório milagroso em que nossos pais, nossos avós acreditavam, quando promessas eram feitas em horas aflitas.
Quando nossa cidade era apenas uma vila, de população minguada e atravessa os horrores da fome e seca, era comum as penitencias. Grupos de pessoas (homens, mulheres e crianças); muitos descalços, carregando na cabeça latas d’áqgua e pedras, dirigiam-se até os Morrinhos, muito até de joelhos, pés sangrando, subiam com sacrifício, animados pela fé e esperança de que o Bom Jesus lhes trouxesse a desejada chuva. E muitas vezes eram atendidos, e na volta tinham a felicidade de sentir na cabeça molhada, as roupas coladas ao corpo, o frescor da chuva, como uma bênção dos céus, e resposta às suas orações e sacrifícios!
Isso acontecia sempre, propalando-se em nossa terra os milagres do Senhor do Bonfim. Mesmo depois, chegando o progresso e com ele a civilização, a pacata vila se transformando em cidades e suas casas de adobes e enchimento substituídas por sobradões coloniais de sacadas de ferro, em arebescos e janelas envidraçadas, surgindo jornais, escolas, novos prédios, a política se alastrando, aumentando os desejos e ambições dos coronéis. Tudo isto faria a cidade crescer, mas a fé continuava inabalável, acreditando que com uma simples promessa do santo milagroso tudo se resolveria.
E os Morrinhos continuava no mesmo lugar, venerado e adorado, testemunha daquela grande fé.
Até mesmo os estudantes acreditavam que livrar-se-iam de bombas subindo os Morrinhos de joelhos. Milhares de vezes percorremos (Heloísa Veloso que o diga) a estreita estrada cheia de obstáculos e pedregulhos, que dava acesso aquele morro, depois de uma confusa prova de matemática com o professor João Câmara, e de ciências com o exigente doutor Plínio Ribeiro, da antiga Escola Normal e Oficial de Montes Claros.
Mas, para nós, nova geração daquele tempo, o melhor dos Morrinhos era a parte romântica! E quando a lua surgia, redonda e branca, derramando o seu clarão em toda cidade, os jovens se enfogueavam, pois, já era uma tradição, o célebre passeio aos Morrinhos.
A Rua 15 era o nosso ponto de apoio. Era lá que todas as noites, a mocidade se encontrava, e então era só dar ao alarme.
Num relance preparava-se tudo.
Os tradicionais seresteiros, como violão, violino, flauta, bandolim: Ducho, Carlos, Dayrel, Bahia, Mirabeau, Antônio e Luiz de Paula, Antônio Rodrigues, Haley Jansen, Cândido Canela, Telé, Wilson Maldonado, Nivaldo Maciel (e muitos outros) que estavam sempre dispostos a saudar a lua.
O mais difícil era encontrar uma pessoa de respeito, para nos acompanhar naquela romântica excursão, pois os pais não concordavam que os pombinhos voassem sozinhos...
Mas não era isto que iria atrapalhar nossos planos.
Havia sempre uma mãe mais camarada com a dona Alda Athayde, Antônia Veloso, Alzira Cruz, Maria Soares e também pessoas que gostavam de serenatas, como as saudosas Dulce Sarmento, Inhá Dias, Maria Afra e Ilza Sarmento e as irmãs Eulina e Ida Sarmento, Carmélia Barbosa, Maria de Paula, Mercês de Prates, Helena Melo Franco e outras.
Atravessávamos a cidade numa grande euforia, felizes por aquela grande oportunidade.
Já subindo a trilha serpentiante que nos levava ao alto do Morrinhos os namorados, emocionados com as melodiosas modinhas, as mãos se encontravam displicentemente, como se por acaso. A sensação do proibido e difícil aumenta o desejo acelerado dos jovens corações.
Quanta emoção o tocar, de leve, o corpo da namoradinha que muito séria, caminhava a seu lado.
Alguns casais (quanta simplicidade) eram considerados afoitos só porque se esqueciam por um momento os espiões e enquanto a lua preguiçosamente se escondia atrás de uma grossa nuvem... E aproveitando aquele cochilo da rainha da noite, se deixavam levar pela sacanagem do cupido, e alguma coisa na subida do morro... Mas nada de exagerado, apenas inocentes carinhos que não chegavam, nem mesmo, ao beijo na boca, mas naquele tempo era o bastante para levantar uma fofoca...
Andando bem devagar, para que aquele gostoso passeio nunca acabasse, chegávamos ao alto do morro, ajeitávamos procurando cantinhos, fazendo uma grande roda em volta do cruzeiro.
Por lá permanecíamos até meia noite, ouvindo as apaixonadas modinhas, cheias de juras e promessas. Os namorados tornavam-se mais apaixonados, contagiados pela música, a beleza e plenitude daquela noite enluarada e nem sentiam a noite passar...
Para onde você foi, querido Morrinhos? O que resta de você?
Transformaram-no em favela e em lugar da verde relva que o cobri a há um aglomerado de casa tortas, espremidas, cobertas de telhas escuras, desencontradas, muitas de zinco.
Enfeitando a subida, à sua volta, giraus de madeira tosca, cheia de vasilhas domésticas e nas cercas de arame, roupas surradas, num colorido, desbotado, penduradas e expostas ao sol, retratos da labuta daquela gente.
Crianças sem camisa, com o peito à mostra, canelas finas, olhos enormes, brincam com seus carrinhos ou jogam bola, se escorregando pelos caminhos estreitos.
Onde você está, eu repito agora? Até a fé e a devoção à seu santo, desapareceram com o tempo.
Você morreu, meu querido!
Ninguém acredita que você existiu e que era tão lindo!
Você hoje vive apenas nos corações dos poetas, como bem cantou Luiz de Paula, na sua bela canção Montes Claros, vovó centenária...
Daquele tempo resta apenas incólume, a branca capelinha guardando no seu interior os restos mortais da sua fundadora.
Que o senhor do Bonfim a proteja da ação dos vândalos, e ela ao menos nos lembrará que você existiu e que durante muitos anos nos encantou com sua beleza natural, suavizando vidas e emocionando corações.
Fecho os olhos para vê-lo e senti-lo, na minha grande saudade.


(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°64587
De: Mara Data: Sábado 11/12/2010 09:04:24
Cidade: Montes Claros

(...) O barulhaço dos carros usinas de som no posto do triângulo da impunidade foi até perto das 5 horas da manhã, nesta madrugada. Pela segunda semana seguida, o deboxe foi completo. (...)

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Mensagem N°64584
De: Claúdio Data: Sábado 11/12/2010 08:16:03
Cidade: Montes Claros

Veja esta notícia que acabou de ler no Tempo: "acidente entre um ônibus e um trator na BR-365, altura de Jequitaí, no Norte de Minas, deixou um homem morto. (...)o ônibus seguia para a Paraíba com 41 passageiros, mas teve defeitos mecânicos no trajeto e precisou ser rebocado. O motorista do trator foi chamado para fazer o reboque mas, segundo a PRF, não tinha carteira de habilitação. Durante o reboque, o ônibus acelerou mais do que devia, passou por cima do cabo de aço que o puxava e fez com que o trator virasse sobre o motorista, que morreu na hora. O condutor do ônibus e os passageiros não tiveram ferimentos.(...)"

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Mensagem N°64583
De: Roberto Santiago Data: Sábado 11/12/2010 05:49:25
Cidade: Montes Claros

Hoje, sábado, ninguém vai ter sossego na região do zoológico. Foi montado grande palco para show em uma bar que fica ao lado de um conjunto habitacional na av. Corinto Crisóstomo Freire, no bairro Morada do Parque. Desde já fica da Polícia Militar do Meio Ambiente avisada, pois estes pseudos empresários do entretenimento, na ânsia de ganhar dinheiro a qualquer custo, não respeitam o sossego alheio e desrespeitam flagrantemente a lei.

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Mensagem N°64582
De: Maurício Data: Sábado 11/12/2010 02:37:12
Cidade: Montes Claros

Já são quase 3 horas da manhã e há mais de uma hora aguardamos que a polícia ou secretaria do 1/2 ambiente intervenha para silenciar um carro usina de som que está estacionado no posto de gasolina ao lado do velório da Santa Casa. Há mais de uma hora este carro toca sem parar, lançando som altíssimo a quarteirões de distância, sem que nada - nada - aconteça. (...) Aliás, o foco de barulho está aumentando na proporção inversa em que anunciam providências e mais providências, que nunca chegam. Na realidade, sabemos que na região do triângulo da impunidade só temos chance de dormir nas noites de segunda, terça e quarta. As demais noites pertencem aos baderneiros, que gozam de absurda proteção . (...)

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Mensagem N°64576
De: mariana Data: Sexta 10/12/2010 17:53:35
Cidade: moc

hoje pela manhã estava passando pela avenida geraldo athayde bem de frente ao parque de exposições quando percebi uma movimentação. (...) vi que havia uma mulher caída com um ferimento no pescoço. perguntei há algumas pessoas e soube que ela bebia desde a madrugada com uma amiga em um bar por ali perto quando durante uma briga se desentenderam e a amiga acabou dando uma facada no pescoço da mulher. ela fugiu a pé até que não aguentou e caiu em frente um loja. a irma da vitima veio desesperada, falando que viu, que sabia quem tinha sido. ouvi uma conversa da moça com uma jornalista e descobri que a vitima é viciada. é uma pena o que as drogas fazem com nossos jovens.

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Mensagem N°64571
De: Gustavo Data: Sexta 10/12/2010 15:59:55
Cidade: Montes Claros-MG

A partir de segunda-feira, dia 13, e até o dia 27, algumas ruas do centro serão interditadas, para o período de Natal. São elas: Lafetá Rebelo, trecho entre a Doutor Veloso e Coronel Altino de Freitas; Presidente Vargas, entre a Doutor Veloso e Camilo Prates; Padre Augusto, entre Coronel Joaquim Costa e Doutor Santos; São Francisco, entre Rui Barbosa e Coronel Antônio dos Anjos.

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Mensagem N°64569
De: Waldyr Senna Data: Sexta 10/12/2010 15:30:41
Cidade: Montes Claros-MG

A latomia de sempre

Waldyr Senna Batista

O debate sobre a criação de novos municípios sempre volta, porque envolve interesses eleitorais. Mas não há unanimidade quanto à conveniência da medida, geralmente justificada com o argumento de que promove o desenvolvimento das comunidades rurais, não obstante haver municípios norte-mineiros prestes a comemorar o cinqüentenário de emancipação sem que apresentem sinais positivos significativos.
No início da última década do século passado, o número de municípios no Norte de Minas passou de 42 para 83. E já se fala na criação de mais 30 ou 40, mediante consulta quando da próxima eleição municipal. Em caso de manifestação favorável, serão mais dezenas de prefeitos e vices, centenas de vereadores e milhares de servidores onerando os cofres públicos.
Mas, não por acaso, está também em foco a dificuldade enfrentada pela maioria dos municípios mineiros para a quitação de seus compromissos de fim de ano. Minas Gerais tem 853 municípios, com mais de 80% deles até agora sem saber como quitar a folha do 13º salário. Segundo estimativa da AMM(Associação Mineira dos Municípios), do total, pelo menos 491 têm no FPM (Fundo de Participação dos Municípios) a única fonte de receita.
Esses municípios são deficitários e, por isso, inviáveis.
Caso, por exemplo, de Bonito de Minas, no Norte de Minas, integrante da última leva de emancipados: ele recebe R$ 240 mil do FPM e tem gastos de R$ 800 mil, gerando déficit mensal de R$ 560 mil. A origem disso, com toda a certeza, está na folha de pessoal, composta pelo empreguismo eleitoreiro.
Entretanto, a situação não é diferente nos municípios de grande porte, como Montes Claros, que também alega dificuldades. Sua Prefeitura tinha 8 mil funcionários no final da administração passada, o que já era absurdo, e logo nos primeiros meses da atual esse quadro passou a ser de mais de 10 mil. Teve assim agravada sua crise financeira, atrasando pagamentos a fornecedores e funcionários e impedindo até a manutenção de serviços de rotina. Para saldar a folha do 13º salário, ela promoveu a mais ampla
anistia tributária de sua história, com os inadimplentes tendo prazo até ontem para saldar suas dívidas, liberados de juros, multas, correções e pendências judiciais. Um verdadeiro “queima”, como se diz no comércio varejista. Mas a Prefeitura de Montes Claros ao menos tem como safar-se utilizando as próprias pernas, o que não é o caso de centenas de outros municípios.
A temporada pré-natalina não estaria completa se o tema das dificuldades financeiras não estivesse em pauta. Todo ano é a mesma latomia, como se o compromisso do 13º salário constituísse novidade, ao ponto de os prefeitos serem colhidos de surpresa. Desta vez, a alegação não poderia ser a queda na receita do FPM, pois ela cresceu 7,1% até outubro, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Neste caso, os prefeitos reportam-se à crise mundial de dois anos atrás, que levou o Governo federal a reduzir os repasses. Porém, essa crise já foi superada, não mais servindo de pretexto para disfarçar a má-gestão que acomete a todos os municípios. Isso abrange empreguismo desenfreado, falta de planejamento e má aplicação de recursos, entre outros motivos, todos relacionados com eleições passadas, presentes e futuras.
Em janeiro próximo, tão logo assuma a presidente Dilma Roussef, comandados pela FNP (Frente Nacional de Prefeitos ), os prefeitos pretendem levar a ela suas reivindicações.
Com os números do recente recenseamento, eles pleitearão reforma tributária, aprovação da emenda 29 (que prevê recursos para a saúde) e investimentos no que denominam de “mobilidade urbana”. O presidente da entidade, João Coser, prefeito de Vitória( ES ), defende a repactuação da distribuição de recursos entre a União, estados e municípios. Diz ele: “Se não mudar o atual cenário, a tendência é de que os municípios não tenham capacidade de investir em mais nada”.
Sobre o empreguismo, que é a “matriz” de todos os males dos municípios, o presidente da FNP não tuge nem muge.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°64567
De: José Prates Data: Sexta 10/12/2010 14:46:26
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

OS LIVROS DE RUTH TUPINAMBÁ CONDUZEM-NOS ÀS RELÍQUIAS DO PASSADO

José Prates

“Quando o carteiro chegou e meu nome chamou” com um pacote na mão, percebi de imediato que era o livro que a historiadora Ruth Tupinambá estava me enviando. Não era um livro. Eram dois: “Montes Claros era assim” e “Montes Claros eterna lembrança”. Passei os olhos rapidamente e os guardei para leitura à noite, junto com Afra.
Encantou-me a leitura. Maravilhoso o poder da escritora em nos transmitir toda a beleza e romantismo da cena que ela descreve. Perfeito, gostoso de ler, parece-nos ouvindo, não lendo, o diálogo com palavras simples e tom brejeiro das comadres na Igreja Matriz, depois de asistirem à “coroação”. Lindo! É filosofia às enxurradas! A simplicidade e naturalidade das comadres pobres falando das mulheres ricas é porque freqüentam o mesmo ambiente, sem restrições. Era a democracia que se praticava naturalmente, no Montes Claros do passado. São cenas tão bem descritas que têm a capacidade de nos transportar àquele tempo, fazendo-nos viver cada momento com a mesma intensidade emocional que produziram ontem, nos que o viveram. A chegada da primeira locomotiva, a “Maria fumaça” que o montesclarense não conhecia: “E num dia bonito de setembro de 1926 uma locomotiva apitava estridentemente, soltando baforadas de fumaça anunciando que a Estrada de Ferro Central do Brasil estava chegando à nossa terra.” Eu volto no tempo e vivo o meu primeiro emprego público: agente da Central do Brasil, lotado em Montes Claros. Foi quando conheci Afra, minha esposa há longos e longos anos. A mãe dos meus filhos; avó dos meus netos e bisa-avó dos meus bisnetos. Foi na estação que a conheci quando, junto com as amigas, vinha para assistir à chegada do tem. Eu me lembro da velha locomotiva a carvão que soltava seu apito longo quando entrava na Rua Bocaiuva, Eu, jovem de 22 anos, em uniforme azul-marinho, de bandeira na mão, sinalizava permitindo a entrada do tem que atravessando devagar a Melo Viana, ofegante parava na Estação. Essa lembrança que me comove é o livro de Ruth que me traz.
“As nossas recordações da infância são como lindos brinquedos que possuimos e que, por descuido, caíram de nossas mãos e se quebraram, ficando para sempre guardados como lembranças queridas, em nossos corações” Eu digo que as nossas recordações do passado, da infância ou alem foram brinquedos que caíram e quebraram, mas, vivem intactos em nossa mente e quando resgatados pela lembrança, nós os vivemos intensamente com a mesma emoção de ontem. Os livros de Ruth têm o poder de promover esse resgate e nos conduz ao jardim de nossa infância; aos sonhos da juventude e às ilusões da adolescência. É gratificante porque o passado é uma relíquia que a mente guarda com carinho. Quando retirada do relicário, nos faz vivê-la, afastando o hoje para entrada do ontem, onde nos mergulhamos plenos de alegria ou em lágrimas de tristezas. Recordar é viver, mas, na agitação dos nossos dias, na vida que nos preparamos para atender ao que a modernidade nos exige, não nos permite tempo para parar num canto, fechar os olhos e buscar o passado no recôndito da mente. Ai, então, vem Ruth com seus livros que nos arrancam das aflições do dia-a-dia, fazendo-nos parar e ouvir as suas histórias que soam como cantos de ninar, fazendo-nos dormir e viver em sonho todos os momentos bonitos desse passado que os livros nos trazem. Obrigado Ruth, minha amiga! Muito obrigado pelo presente. Você é um exemplo vivo de inteligência invulgar e disposição para a vida; um motivo de orgulho para todos nós montesclarenses.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°64561
De: Maria Nilza Data: Sexta 10/12/2010 11:51:38
Cidade: Montes Claros - MG

Nunca passei por dias tão escuros...A perda de Irmã Cirlene tirou-me a alma, como se a minha vida também se derretesse, sem contenções. imaginava que pessoas boas e santas fossem eternas. Sua presença entre nós era, todos os dias, o semblante da divindade na terra. Sua doçura, seu carinho e atenção geraram em mim o amor de FILHA. Seu cuidado e a segurança que transmitia afastavam o medo de tudo, era apoio e fortaleza.Irmã Cirlene possibilitou toda a minha formação, suas palavras sempre foram ensinamentos. Toda a minha gratidão à ela, Anjo de Deus entre nós...Hoje, me sinto órfã.

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Mensagem N°64558
De: M. Helena Data: Sexta 10/12/2010 11:27:12
Cidade: Montes Claros

Positivamente, é possível ver mais policiais pelas ruas de M. Claros nestes dias natalinos. Andam em grupos de até 8 ou 10 PMs. Contudo, noto uma coisa: eles se entretêm entre si, mais do que observam o que acontece ao lado. É apenas uma sugestão, para aprimoramento da vigilância. Aplausos.

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Mensagem N°64554
De: cidadãos Data: Sexta 10/12/2010 09:51:29
Cidade: moc  País: brasil

(...) Estamos indignados,pois somos funcionários de uma loja no centro de Montes Claros e acabamos de ser assaltados por três de menores, que sabemos que amanhã os mesmos ja estarão soltos para agir com total frieza e crueldade,nossos colegas foram feitos reféns com uma arma apontada pra cabeça deitados ao chão. Pelo amor de Deus quem poderá ter competência para ter competência para mudar as nossas leis?

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Mensagem N°64552
De: Rodrigo Odon Data: Sexta 10/12/2010 09:38:19
Cidade: Montes Claros - MG

Hoje, 10/12, por volta das 08h45min, três meliantes, portando três bicicletas e um revolver, calibre 38, entraram na (...) Informática, localizada na rua Altino de Freitas, nº 149, centro, e se dirigiram até o caixa da loja e anunciaram que se tratava de um assalto, desesperada a atendente do caixa ficou nervosa, e entrou em pânico, não tem reação. Não tenho informação o porquê os indivíduos não conseguiram sucesso no assalto. Mas relatos de pessoas que estavam presentes no local informaram que após o insucesso no delito, os mesmo saíram em fuga pelo beco ao lado. Esse beco, pode se disser que é a única rua no centro da cidade que não tem asfalto, não tem iluminação pública e a passagem de pedestres, veículos é quase imperceptível por se tratar um local perigoso, seja durante o dia ou a noite. Ao notar que os três ladrões tinham saído de dentro da loja, funcionários saíram gritando “pega ladrão”, “pega ladrão”. Antes mesmo de concluir a fuga, um deles foram pego antes de chegar até a Avenida Artur Bernardes. Sem saber que o individuo portava um revolver, um homem cujo nome não foi revelado, atirou-se em cima do suspeito que fugiu em uma bicicleta, cujo valor foi estimado em torno de mil reais que pode ter sido de furto, e conseguiu assegurá-lo. Durante o confronto físico, o suspeito sacou a arma e atirou para cima. Ao ouvir o tiro, outras pessoas notaram a gravidade da briga e ajudaram o homem a imobilizar o suspeito. O suspeito era menor de idade, já tinha duas passagens pela policia, morador do bairro santo Cecília. As características do mesmo, era altura de 1,65, moreno, cabelo curto, pesaria em torno de 55 a 60kg, usava sandália, blusa de frio preta e calça jeans azul escura. A viatura da policia militar foi acionada, chegando ao local recolheu informações, pegou os “pertences” do individuo e sai em busca dos outros dois marginais. (...)

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Mensagem N°64551
De: Patrícia Data: Sexta 10/12/2010 09:21:55
Cidade: Betim

Quero agradecer ao Sr. Willy Macedo, pois através da sua mensagem aprendi muito mais uma vez nesse mural, através de palavras e pensamentos dos muralistas nada neuróticos e sim de uma sabedoria invejável...neuróticos são aqueles que não aprendem com eles...

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Mensagem N°64548
De: O tempo Data: Sexta 10/12/2010 08:24:38
Cidade: Belo Horizonte / Mg

MP pede policiamento após ameaça de invasão - O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPE) solicitou ontem reforço policial para sua sede em Montes Claros, na região Norte do Estado, após a Polícia Militar descobrir que um grupo planejava invadir o local. O objetivo seria destruir duas toneladas de documentos apreendidos durante a operação Conto do Vigário, deflagrada pelo MP no mês passado. "Recebemos uma informação do serviço de inteligência da PM e decidimos reforçar o policiamento", explicou o promotor Paulo Márcio da Silva, envolvido nas investigações. O esquema investigado envolvia uma quadrilha especializada em desviar recursos públicos da Prefeitura de São Francisco e de outras cidades da região por meio de fraudes em licitações e concursos. Durante a operação, foram cumpridos 18 mandados de prisão e 34 de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara da comarca de São Francisco. Além disso, o juiz local Marco Aurélio Abrantes Rodrigues determinou o afastamento cautelar do prefeito de São Francisco, padre José Antônio da Rocha Lima (PT). O esquema teria desviado R$ 5 milhões em recursos da prefeitura comandada pelo petista. De acordo com a assessoria do Ministério Público de Minas, além das irregularidades em licitações e em concursos públicos, a investigação identificou o pagamento de notas de empenho para compra de produtos médico-hospitalares sem que os medicamentos fossem entregues à população. O esquema, segundo o promotor, seria parte de "uma grande organização criminosa que atua no Norte de Minas". "Os fatos que estamos apurando são gigantescos, que chocam pela audácia. O Norte do Estado é uma região muito carente e as fraudes ocorrem em áreas muito sensíveis, como medicamentos", afirmou. Investigação. Também estão sendo investigadas outras 13 prefeituras da região, além de Lagoa Santa e Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. Cinco suspeitos, apontados pelo MP como o "núcleo duro" da quadrilha, permanecem presos preventivamente em Montes Claros

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Mensagem N°64541
De: marcos Data: Quinta 9/12/2010 21:47:00
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Ref. mensagem da Sra. Luciana, a respeito da guarita da policia militar, em um dos pontos mais movimentados de Montes Claros, foi uma ótima inicitiva, pois não só o ref. triangulo da impunidade será vigiado, mas também naquele local nunca teve um policiamento ostensivo,que agora vai evitar e coibir muitos abusos exagerado que já presenciei várias vezes, como carros em alta velocidades e muitas imprudências no trânsito. E isso aí,é um belo começo de uma grande ação. Parabéns comandande da Policia Militar de Montes Claros.

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Mensagem N°64540
De: Fagundes Data: Quinta 9/12/2010 21:09:48
Cidade: Moc /MG  País: Brasil

O Montes Claros acaba de ganhar do Vivo/Minas por 3X0 no Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves.Parciais de: 25/20, 25/16 e 25/21

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Mensagem N°64539
De: Estadão Data: Quinta 9/12/2010 18:41:55
Cidade: São Paulo

MP pede reforço em sede de Minas sob risco de invasão - Eduardo Kattah - O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) solicitou reforço policial para sua sede na cidade de Montes Claros, no norte do Estado, após o serviço de inteligência da Polícia Militar (PM) descobrir um plano de invasão do local. O esquema teria como objetivo destruir documentos e material apreendido durante a Operação Conto do Vigário, deflagrada no fim do mês passado, para desarticular uma quadrilha especializada no desvio de recursos públicos em São Francisco e em outras prefeituras da região por meio de fraudes em licitações e concursos.
Durante a operação, que envolveu o MP, a Secretaria de Estado da Fazenda e as polícias Militar e Civil, foram cumpridos 18 mandados de prisão e 34 de busca e apreensão expedidos pela 1.ª Vara da Comarca de São Francisco. Atendendo a um requerimento da promotoria, o juiz Marco Aurélio Abrantes Rodrigues determinou o afastamento cautelar do prefeito de São Francisco, padre José Antônio da Rocha Lima (PT).
Num cálculo preliminar dos promotores responsáveis pelo caso, pelo menos R$ 5 milhões em recursos da prefeitura comandada pelo petista já teriam sido desviados. Conforme o MP, além das fraudes em licitações e concursos públicos, a investigação identificou "pagamento de notas de empenho para compra de produtos médico-hospitalares junto a uma distribuidora de produtos médicos sem que, de fato, os insumos fossem entregues para benefício da população".
"É uma grande organização criminosa que atua no norte de Minas", disse hoje o promotor Paulo Márcio da Silva. "Os fatos que estamos apurando são gigantescos, que chocam pela audácia. O norte é uma região muito carente e as fraudes ocorrem em áreas muito sensíveis, como medicamentos." Na ação que pediu o afastamento do prefeito, o MP afirma que o grupo criminoso oferecia "aos dirigentes municipais um verdadeiro ``menu de serviços``".
Prisão
As investigações se estendem aos municípios de Januária, São Romão, Pedras de Maria da Cruz, Miravânia, Itacambira, São João das Missões, Pintópolis, Icaraí de Minas, Jaíba, Juvenília, Luislândia, Buritizeiro, São João da Ponta, Lagoa Santa e Nova Lima - estas duas últimas na região metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com o promotor, foram apreendidas cerca de duas toneladas de documentos durante a Conto do Vigário. "Recebemos uma informação do serviço de inteligência da PM e decidimos reforçar o policiamento", explicou. Cinco suspeitos, apontados pelo MP como o "núcleo duro" da quadrilha, permanecem presos preventivamente em Montes Claros. A reportagem não conseguiu contato com Lima ou seu advogado.

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Mensagem N°64537
De: Luciana Data: Quinta 9/12/2010 14:58:53
Cidade: Montes Claros-MG

Vi hoje uma guarita da PM na avenida Sanitária, naquela esquina da Pizaria Papaula. Foi localizada a um quarteirão do chamado "triângulo da impunidade", onde as coisas acontecem e nada acontece. (...)

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Mensagem N°64535
De: Manoel Hygino Data: Quinta 9/12/2010 10:44:51
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Manoel Hygino dos Santos - Jornal Hoje em Dia

Uma chama acesa

Não confundamos as coisas. Catibrum é o Teatro de Bonecos, que apresentou em Belo Horizonte o espetáculo "Dom João e a Invenção do Brasil", fundamentado no livro "D. João Carioca", do cartunista João Spacca e da antropóloga Lília Moritz Schwarcz, contando o episódio da transferência da corte portuguesa, em 1808, para o Brasil. Aliás, a data sugeriu o título do livro, muito bom, por sinal, de Laurentino Gomes, retratando o mesmo fato.
E Catibum, sem o `r` na última sílaba, é nome dos Cadernos de Cultura, editado pela Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria de Cultura. Seus editores são Georgino Junior, Luiz Carlos Novaes, Roberto Marques e Ildeu Braúna, com projeto gráfico, diagramação e arte do penúltimo relacionado e Wandaick Santos. Colaboradores de alto nível: Haroldo Lívio, Benedito Said, Felicidade Tupinambá, Yvonne Silveira, Lipa Xavier, professor Osmar Pereira Oliva, Augusto José Vieira Filho, Reginauro Silva, Anelito de Oliveira, Eduardo Lima, Silvana Mameluque, Aurélio Fabiano Lopes, Waldyr Senna Batista, Dário Teixeira Cotrim e Sérgio Mourão.
No âmago da pauta, uma entrevista de Cândido Canela, o maior poeta sertanejo de Minas, um Catulo da Paixão Cearense (o Catulo era pernambucano e morreu no Rio de Janeiro), que passou a vida em sua terra natal, por não saber sobreviver em outro lugar. Nas declarações ao escritor Haroldo Lívio, Cândido lembra quando foi designado pelo juiz de Direito, Dr. Bessone, defensor dativo de um criminoso de Bela Vista, hoje Mirabela. O jovem defensor tinha 20 anos e aceitou a causa.
O rapazelho leu obras de Direito, examinou o processo e subiu à tribuna, o juiz torcendo por ele. Naquela época, usavam-se bolas, brancas e pretas, para decidir se o réu era inocente ou culpado. Cândido conta:
E os jurados "tacaram" 30 anos no homem. Aí, foi o caso de eu ficar com a fama ruim de advogado criminal. Foram 30 anos! Então disseram que o homem, o assassino, me chamou e falou: "Agora, o senhor tem de partir a pena comigo; eu fico com 15 e o senhor com 15! Eu nunca esqueci isso!"
É bom explicar. Antes de se tornar a revista de hoje, o Catibum foi um movimento artístico-literário de jovens dos anos 70, que gerou letras e músicas; ou "anárquico-lírico", que pretendia contestar, como escreve Eduardo Lima.
Luiz Carlos Novaes registra que o Brasil anterior "atravessava anos dourados, anos rebeldes e anos de chumbo". "Conhecíamos, do Oiapoque ao Chuí, e alegria e a tristeza, o arbítrio, a censura, a tortura, lutando contra a ditadura e exigindo ares de liberdade."
Os tempos são outros: "As pedras que atiramos naquela época continuam a agitar, em círculos cada vez mais ampliados e distantes, as mentes e os corações de muitos dos jovens artistas".
O pretérito não estagnou ou morreu lá atrás, resgata-se, com louvor e qualidade, nos textos de agora, retrato de um burgo e de um povo sempre em busca de novas realizações e de afirmação.

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Mensagem N°64533
De: Felisberto Data: Quinta 9/12/2010 10:09:52
Cidade: M. Claros

Enquanto cidades como São Paulo e Belo Horizonte desmontam a armadilha da poluição visual, que viu criar garatujas a toldar o horizonte, M. Claros percorre o caminho inverso. Diante da parilisia do poder público, e de sua inépcia, vão os monstrengos em forma de publicidade e outros ardis escalando as construções mais altas, comprometendo os montes claros - nossa identidade. Imensos painéis são também armados aqui e ali, aguardando uma ocasião mais propícia para se eternizarem. Não é só a, até aqui, incontrolável poluição sonora que derruba a qualidade de vida dos cidadãos, reduzindo os mecanismos de meio ambiente a 1/2 ambiente, se não a outros "meios". A poluição visual vive de espreita, agravando-se, de braços dados com a autoridade cochilante, para desferir o próximo e certeiro golpe. Depois, é só perguntar às prefeituras de São Paulo e de BH quanto custa desmanchar mais este mal-feito, que dá proveitos a alguém - que não a população. (...) Se querem ver, olhem ao redor - está por toda parte, subindo e descendo os prédios, escalando montanhas - enquanto os governantes olham para o chão, aonde vai se refugiando a qualidade de vida de todos. (...)

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Mensagem N°64518
De: José Prates Data: Quarta 8/12/2010 16:26:13
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

NÃO CONCORDO, MAS, LHE OUÇO COM RESPEITO.

José Prates

O cidadão, seja ele quem for, vivendo neste regime democrático que o Brasil adotou por vontade do povo, tem o direito de falar o que bem entende sobre este ou aquele assunto ou sobre um fato que lhe interessa ou faz parte de sua vida. Não pode e nem deve, porém, quando fala o que lhe vem na cabeça, é ofender as outras pessoas que são contrárias à sua opinião ou a seus interesses, porque todos têm o direito de opinião que deve ser respeitado. Além disso, a ofensa é um crime previsto em lei.
O Sr. Willy Macedo em sua mensagem 64377, ao que parece, um freqüentador ou interessado no chamado “triangulo da impunidade”, vem a publico para defendê-lo, com argumentos totalmente vazios de fundamento, sem apresentar qualquer razão óbvia para o que pretende. Diz ele que não está sendo agressivo, “mas, apenas, respondendo nos termos que eles escrevem” Creio que o Sr. Willy não lê com atenção o “que eles escrevem” porque se tal fosse feito, ele veria que as vitimas do barulho que lhes perturba o sono, fazem as suas reclamações fundamentadas na lei que trata da agressão ao meio ambiente, um crime de ação pública. Tanto é verdade que as autoridades municipais têm procurado adotar medidas de combate ao barulho insuportável que vem desse famoso “triangulo”. Eu tenho certeza que o Sr. Willy, como a maioria dos brasileiros, não conhece nem procura tomar conhecimento das leis do seu país, nem tampouco do seu município. Por isso, não deve conhecer nem ter notícia da lei municipal 3.754 de 15 de junho de 2.007 que diz em seu artigo primeiro: “Esta lei institui a política municipal de proteção, preservação,
conservação, controle e recuperação do meio ambiente e de melhoria da qualidade de
vida no Município de Montes Claros, suas bases normativas, fins e mecanismos de
regulação.” No inciso XXII da letra “a” deste artigo a lei é clara com relação à poluição sonora, dizendo o seguinte: “Poluição sonora: toda emissão de som que, direta ou
indiretamente, seja ofensiva ou nociva à saúde, à segurança e ao bem-estar público ou
transgrida as disposições fixadas na norma competente”
A mensagem em tela, essa do Sr. Willy mostra que o autor nunca viveu fora dos quatro cantos de Montes Claros, não conhece outras plagas como, por exemplo, o Rio de Janeiro onde vivo. Se conhecesse não diria que “melhor seria que dessem conta de que estão em uma região urbana e não rural ou que retornem para a roça de onde vieram” Meu caro Macedo, a zona urbana em qualquer lugar do mundo, tem leis disciplinares contra a agressão ao meio ambiente. Aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, qualquer casa noturna em qualquer bairro ou subúrbio que ultrapassar os limites estabelecidos por lei, tem cassado o seu alvará. Os carros de som que transitam pelas ruas têm medidores de decibéis e não ultrapassam o limite permitido. Existe o respeito ao cidadão e às leis. Estive quatro meses em Vancouver no Canadá; dois meses em Nova Iorque e cinco meses em Dubai. Em todos esses lugares pude observar que a proteção ao meio ambiente e feita com consciência, principalmente em Dubai nos Emirados Arabes onde a agressão ao meio ambiente é crime punido com rigor Não existe isso de zona rural. Acredito até que na zona rural exista respeito maior ao meio ambiente do que em algumas cidades em que a civilização não atingiu à totalidade dos seus habitantes. Pois é meu caro Willy. Pense bem, procure conhecer as leis e respeite o direito dos outros.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°64515
De: Edson Marques Data: Quarta 8/12/2010 16:12:24
Cidade: Montes Claros

Montes Claros esta de Luto, morreu hoje a irmã CIRLENE do Colégio Imaculada Conceição. Realmente uma perca muito grande por se tratar de uma pessoa humana, caridosa e muito querida pelos alunos.

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Mensagem N°64512
De: Maicon Almeida Botelho Data: Quarta 8/12/2010 15:49:48
Cidade: S. Paulo - SP

titulo da notícia: estudante é perseguido e morto, a tiro, perto do viaduto do roxo verde; agora são 74 os assassinatos de 2010
(...) abaixo consta nota no site da cidade de montes claros mg onde a vitima é meu primo que gosto muito e sempre será lembrado até o final de meus dias, rapaz trabalhador, inteligente e muito talentoso ha muito tempo não dependia de ninguem para comprar o que queria pois desde cedo já ganhava dinheiro trabalhando. infelismente a cidade de montes claros ha muito tempo não é mais a mesma meu primo querido foi a 74º vitima de assassinato da cidade. esta cidade não tem lei. apesar de morar em são paulo no momento vou fazer o que for possivel junto a justiça para que seja investigado quem foram os autores deste crime que hoje no momento faz muita gente sofrer. (...) amigos se tiverem qualquer informação relevante que nos leve até os assassinos por favor me comunique por e-mail. estes assassinos não podem ficar em pune. no momento só tenho cabeça para escrever isto pois ainda estou muito abalado....mas primo esteja em paz, para mim vc será eterno.

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Mensagem N°64509
De: Edson Honorato Data: Quarta 8/12/2010 15:04:18
Cidade: M.Claros

Curvo-me diante da belissima mensagem escrita pela portadora de inteligência invejavel, de uma protagonista que viagou o mundo em busca de felicidade para presentear o Sr. Willy, uma terra á altura de seu descanso. (...). Parabéns Thaty Mendes amei sua mensagem em forma de poema.

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Mensagem N°64505
De: Maria Data: Quarta 8/12/2010 14:47:16
Cidade: Moc

Houve um tiroteio nas proximidades do parque de exposição. Mais um assasinato?!

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Mensagem N°64502
De: Barbosa Data: Quarta 8/12/2010 12:38:08
Cidade: Montes Claros

Que dulcíssima figura era este Fazendeiro Mário Santos, aqui retratado (que foto!) e descrito pelo filho. Eu também o conheci, muito, e sua lembrança segue comigo.

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Mensagem N°64490
De: Romulo Gualberto Data: Quarta 8/12/2010 09:14:49
Cidade: Montes Claros

Por que que o governo ao invés de criar mais uma taxa pra vistoria de veículos, não pensa em criar um sistema de redução do Seguro DPVAT para os bons condutores e passa a cobrar daqueles que desrespeitam a segurança no transito. (...)
G

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Mensagem N°64489
De: Rodrigo Santos Data: Quarta 8/12/2010 09:11:04
Cidade: Moc

em relação a msg 64484 postada por Thati Mendes, gostaria de parabenizá-la, pelas palavras constestando a msg desse cidadão Willy, infelizmente na sociedade que vivemos ainda temos pessoas que nao tem um senso minimo de saber que o direito termina onde começa o do outro, entao caro Willy, na mesma proporção que vc defende seu direito, pense que as pessoas tem o direito ao descanso. Ressalto, sobre as palavras da Thati que utilizou da citou um dos grandes pacifistas ja conhecido" Mahatma Gandhi" que utilizou do Satyagraha (que utiliza da forma nao violenta pra revolucionar)é o que estamos fazendo e querendo. PAZ...

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Mensagem N°64487
De: David Queiroz Data: Quarta 8/12/2010 00:29:45
Cidade: Belo Horizonte/MG

Acho que foi Schopenhauer que disse que a capacidade de tolerar o barulho é inversamente proporcional à inteligência do indivíduo. Eu me considero um dos jovens que gostam de sair à noite pra escutar música e me divertir com os amigos. Concordo com a opinião dos ditos "conservadores e carolas" daqui que o meu direito a aproveitar a noite da cidade não pode se opor ao direito daqueles que querem descansar nos seus lares. Entretanto, graças ao avanço da tecnologia, é possível conciliar as duas coisas. Com isolamento acústico, é perfeitamente possível ter um ambiente de festa com música que não incomode os vizinhos. O que acredito ser tratado aqui como "triângulo da impunidade" são realmente bares que não tem isolamento acústico nenhum. Em Belo Horizonte, pelo menos no bairro em que moro, a partir das 23 horas não é permitido que se fique do lado de fora dos bares, porque, mesmo sem música o burburinho da noite pode atrapalhar o descanso dos vizinhos. Eventos com trios elétricos são também realizados em áreas afastadas (mas talvez próximas de outras famílias). A adequação dos ambientes de divertimento de Montes Claros às regras que existem para proteger o cidadão, acredito eu, vai ser um avanço para a cultura da cidade.

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Mensagem N°64486
De: Fonseca Data: Terça 7/12/2010 22:35:42
Cidade: Sorocaba - Sp  País: Brasil

(...) Moro numa Cidade com quase o dobro de habitantes dai, e aqui não tem essa não, os estabelecimentos que não cumprir a lei é multado e na reincidência a policia vem fecha e lacra. Só para o conhecimento do Sr. willy Sorocaba hoje é uma Cidade com uma das maiores taxa de crescimento do Brasil, o Sr. pode ver que desenvolvimento não está atrelado a barulho não. (...)

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Mensagem N°64485
De: Deusdeth Data: Terça 7/12/2010 22:01:16
Cidade: BH

Sinal dos tempos. Aqui em BH, um professor foi assassinado pelo aluno, hoje, no colégio. E não numa escola exatamente comum, mas naquela, de elite, no prédio onde um dia estudou a presidente eleita, Dilma Roussef, na rua da Bahia, perto do Palácio da Liberdade. O professor (de educação física) foi esfaqueado pelo aluno no fim da tarde hoje, dentro da Faculdade do Izabela Hendrix. Cássio Vinicius Castro Gomes,de 39 anos, levou uma facada no tórax. O aluno teria sido reprovado de ano e, por isso, vingou-se do professor. É a primeira versão. Consternação no mundo escolar de Minas.

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Mensagem N°64484
De: Thaty Mendes Data: Terça 7/12/2010 21:59:29
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Willy, autor do post 64377, me deixou consternada. Sendo alguém desenvolvido, concordo que deve ser realmente difícil conviver em uma sociedade de “neuróticos” de atitude “intolerante, arrogante e ranzinza”. Pensei em dizer para ele se mudar... Mas qual seria uma sociedade evoluída o bastante para ele, onde as leis fossem mais tolerantes? Pensei na Holanda...

Minutos depois me dei conta de que aquele país não atenderia aos anseios do nosso conterrâneo. Infelizmente até os “neuróticos” dos Países Baixos têm senso comum. Mesmo as “moças” e os pubs do “distrito da Luz Vermelha”, em Amsterdã, funcionam sem afetar os vizinhos; ouve-se algum ruído quando a porta de algum bar é aberta e só. Ninguém quer incomodar ou ser incomodado. Esse senso neurótico também acontece em Londres, onde se escuta apenas o ruído dos ônibus vermelhos; em Viena e Bratislava ouve-se até o Danúbio correndo. Já na Turquia é permitido o uso de decibéis altíssimos cinco vezes ao dia! Mas eles têm uma desculpa “esfarrapada”... São orações do Alcorão recitadas nas mesquitas que alcançam toda Istambul. Aí sim. Na Escócia o silêncio é quebrado quando os Highlanders, aqueles homens de saia, descem a rua tocando as barulhentas Gaitas de Foles. Em Salzburgo é Mozart por toda parte e em Budapeste violino é mato. Praga, a Paris do Leste, se acende à noite, em silêncio. Na Irlanda até os duendes devem agradecer a paz que a calma traz. Na Croácia e Eslovênia não ouve-se nada, nem de dia.

Andei um bocado por esse mundo e olha que não sou tão velha assim. Comprovei pragmaticamente que não importa muito as leis, mas a sensibilidade de um povo para o senso comum. A evolução, portanto, aponta em outra direção. Elementar, meu caro Willy.

"Aqueles que têm um grande autocontrole, ou que estão totalmente absortos no trabalho, falam pouco. Palavra e ação juntas não andam bem. Repare na natureza: trabalha continuamente, mas em silêncio.” Gandhi

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Mensagem N°64469
De: Haroldo Lívio Data: Terça 7/12/2010 16:15:51
Cidade: Montes Claros

O fundador de jornais

Haroldo Lívio

Ele deve ter lido jornal, pela primeira vez em sua vida, na escola de sua avó materna, dos Cavalcanti, onde foi alfabetizado e encaminhado para o universo das letras e dos números. Lá no ermo onde nasceu, nos Gerais de São Felipe, imperava a lei do mais forte, e ele aprendeu, muito cedo, a lutar contra a adversidade que o destino coloca no caminho de quem quer crescer e subir na vida. Foi, desde pequenino, prestando atenção no mundo que o rodeava, nas pessoas, nos animais, na natureza madrasta. Dessa observação, nasceu o sonho de alterar o rumo traçado para sua caminhada na vida. Teria de ser, inevitavelmente, fazendeiro, proprietário de vastas extensões de terras, onde engordaria o gado e exerceria o domínio senhorial, sucedendo ao avô Teodoro do Condado e ao pai Adelino, que derrubaram a mata e semearam o capim colonião.
Décio Gonçalves de Queiroz, que chegou ao marco dos oitenta anos, no dia 21 de novembro passado, ao completar dezoito anos de idade, em 1948, tomou a decisão heróica de mudar o rumo traçado para sua sina, de ser fazendeiro nos Gerais de São Felipe. Mudou-se para a cidade, para aprender mais do que pôde ensinar a avó nordestina e adquirir instrução para exercer o mister do jornalismo. Desde o momento em que se matriculou na primeira série ginasial, no Instituto Norte-Mineiro de Educação, do Dr. João Luiz de Almeida, ele decretou que seu futuro era ser jornalista, fundador de jornais, como realmente procedeu e deixou para trás os campos natais, das invernadas, dos cantos de aboio, das cavalgadas debaixo do sol e da chuva.
Procurou espaço mais amplo para realização de seu projeto pessoal e pegou o trem para São Paulo, querendo recuperar o tempo da juventude que passou fora dos bancos escolares, no batente da produção rural, levando sua transferência para o Colégio Independência. Lá chegando, viu que o colégio não tinha jornal, como imaginou que tivesse, e cuidou de fundar seu primeiro jornaleco, O Independente. Estava ungido e sacramentado jornalista. Podia até se considerar colega de Assis Chateaubriand, sendo fundador e proprietário de um órgão de imprensa, que fatalmente deve ter expirado por falta de anunciantes. Em seguida, teve a grande oportunidade de adquirir tirocínio profissional, no período em que trabalhou na redação das Folhas.
A maré baixa o trouxe de novo para o nosso meio e para o seio da família, num momento em que sua presença era indispensável no lar paterno, em face da perda do chefe. Aqui instalado, retomou os estudos, no curso científico, e fundou o segundo jornal de sua vida, a Tribuna do Estudante, onde o conheci e publiquei minha primeira matéria assinada. (Muita ousadia para um “foca”). Era 1956. Preciso dizer que o jornaleco faliu e obtivemos asilo, eu, ele e Lúcio Benquerer, no O Jornal de Montes Claros, do jornalista Oswaldo Antunes, onde já encontramos Waldyr Senna Batista na reportagem política. Sempre fundando e, às vezes, afundando, por culpa dos anunciantes, Décio participou, no ano de 1960, da fundação da Revista Encontro, que preencheu uma fase gloriosa da história de nossa imprensa e circulou durante quase dez anos. Em 196l, salvo engano, ele se associou ao talentoso Júlio César de Melo Franco para dotarem a cidade de mais um órgão de primeira linha, o Diário de Montes Claros, ao qual dedicou os melhores anos de sua vida e consolidou seu conceito de jornalista sério e comprometido com o bem público
É claro que se realizou como pessoa, principalmente se casando com sua querida Chichica e constituindo bela família. Concederam a mim e à minha esposa, Maria do Carmo, a honra de levar à pia batismal o pequenino Cláudio. Daí para frente é o repouso do guerreiro, que deu por cumprida sua missão de fundador de jornais e retornou ao ponto de partida, no campo, e hoje repete as vidas de Teodoro do Condado e Adelino, na labuta da cria, recria e engorda de bovinos, na comarca do Brejo das Almas, com o entusiasmo de quem, finalmente, descobriu sua verdadeira vocação: o pastoreio do gado. O confrade e compadre voltou a ser boiadeiro e está por demais felicíssimo.

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Mensagem N°64466
De: Ana Cardoso Data: Terça 7/12/2010 14:32:17
Cidade: Montes Claros

Sr Willy Macedo, quero te fazer um convite: Venha morar aqui no prédio onde moro, no triângulo da impunidade... dia após dia... noite após noite...fins de semana. o Sr com certeza, sentirá saudades da zona rural.

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Mensagem N°64461
De: Bulhões Data: Terça 7/12/2010 12:27:49
Cidade: Montes Claros

Fiquei, como muitos, espantado com nota publicada neste Mural em que o autor, defendendo o barulho que remete aos outros, sugere que os incomodados se retirem, pois que seriam obstáculos a um tipo de "progresso" que existe no mundo da sua visão particular. É raciocínio tosco, anacrônico, primário; melancólico mesmo, embora busque revestir-se de modernidade, em tudo falsa. Aqui, ou em qualquer lugar do mundo, jamais poderá um dia ser verdade que o ruído produzido artificial e deliberadamente (diferente do labor próprio das atividades rotineiras de uma cidade), quase sempre por deformação psicológica de quem o produz, seja sinônimo de progresso, sequer de modernidade. Há dias, ouvi de amigo que retornava de recente viagem por meia-dúzia de países da Europa que em todos estas grandes capitais, todas, sem exceção, é possível viver e principalmente dormir tão bem, em silêncio e segurança, como se dorme "numa roça" - que o autor tanto abomina, embora esteja na origem de nossa cultura. Disse mais o amigo: morando eventualmente aqui, descreve a nossa M. Claros como uma das mais barulhentas cidade que conhece, aí incluindo capitais notoriamente barulhentas como BH, Salvador e S. Paulo, ainda assim menos ruidosas. Lembrei-me então de nota publicada neste Mural, há cerca de dois anos, assinada por Isaías. Saí à sua procura e a trago. Sua republicação é útil. Primeiro, para mostrar como a população, exausta e ordeira, vem pedindo há anos que as autoridades apliquem as leis e retirem os moradores do suplício a que estão entregues. Segundo, e mais importante: para desmanchar o equívoco e a deformação de que possa existir em algum lugar um direito de fazer barulho para que os outros o suportem. Por favor, releiam este Isaías:


A mensagem do Sr. Antônio Sérgio, ao sugerir que mudem da cidade os que estão em desacordo de que a cidade se transforme, cada vez mais, no pandemônio em que já virou, é toda ela cheia de equívocos. Alguns anos de estudo talvez clareiem o raciocínio do autor.
Primeiro: a questão não envolve, de nenhuma forma, o embate entre correntes religiosas. Definitivamente, não. Este tempo está superado. Trata-se de barulho. Apenas de barulho.
Em certas áreas de pouco conhecimento, necessitadas de mais leitura, de estudo e aplicação, de cultura mesmo, infelizmente prospera uma corrente, deformada e deformadora, que sugere um vago direito que teriam os cidadãos, isoladamente ou juntos, de fazer barulho.
Por este pensamento, pessoas teriam um estoque de ruídos a produzir, subordinando os ouvidos alheios. É deformação.
O Direito Universal, todo ele, principia no Direito à Vida.Ora, direito à vida é o mesmíssimo Direito à Saúde.
O mundo inteiro reconhece que altas doses de ruído são prejudiciais à saúde e, portanto, à vida. A rigor, o que existe é o direito ao sossego, ao silêncio protegido, nos níveis que a vida pede para que prossiga. Cabe ao Estado, por delegação de todos nós, assegurar a Vida.
Existe, portanto, o direito ao sossego.
Não existe de nenhuma forma Direito de Fazer Barulho, religioso ou não.
O crescimento das cidades, como alega, também não legitima o barulho – é outro equívoco, embora o barulho por via de conseqüência desponte aqui e ali, por razões óbvias, e não deliberadas. Desenvolvimento não é barulho.
Nunca será.
Com exceção da ainda anárquica Roma, mas ainda assim em padrões infinitamente menores, as grandes metrópoles do mundo – digo do Mundo Civilizado – são silenciosas, muito mais do que nós, embora maiores. É só verificar. Procure informar-se.
O senhor A. Sérgio ainda diz que o Parque de Exposições e a Praça dos Jatobás são “tipicamente” locais de eventos.
Não são.
O Parque de Exposições, como o nome indica, é parque de exposições, de feiras agropecuárias. Por décadas, não foi um Parque de Shows, o que virou agora, diante das dificuldades crescentes na economia do campo, o que não lhe autoriza a abrigar barulhos de toda espécie.
É uma deformação grave, que a lei e as autoridades devem coibir. A lei já proíbe, mas a lei, ora a lei, a lei dorme numa gaveta.
Quanto à Praça dos Jatobás, ou dos falecidos Jatobás, como aqui bem disse uma moça, ela é toda envolvida por bairros eminentemente residenciais.
Deve ser, e é, protegida pela lei do silêncio, que deixou de ser aplicada por conveniência política/eleitoral, transitória.
Hora de obscurantismo, mais um, como foi aquele carnaval temporão nos fundos da Santa Casa. Lembra-se?
Os “murmuradores", saiba por fim, somos nós, pessoas iguais a você, investidas nos direitos elementares, direitos que lhe autorizam a dizer o que quer, dentro da lei, e nós, respeitosamente, a ouvir. Isto sim é pratica da democracia. É o respeito mútuo, civilizado, alto, humanista. Que, contudo, não extrapola ao ponto de autorizar alguém a produzir o ruído que desejar para ferir os ouvidos e o Direito à Vida dos demais, seus semelhantes. Ou dessemelhantes, pois assim nos julga. (Sugiro-lhe ler, quando puder, e talvez com urgência, o poema “Apelo aos Meus Dessemelhantes, do poeta CDA)
Quanto à cultura rural, ela é de quase todos nós. É patrimônio de que nos orgulhamos, e nos orgulharemos.
A vida, quer seja na roça, quer seja nas cidades, é sempre a mesma Vida, dádiva de Deus nosso Pai comum, e de maneira sublime clareada pelo seu Filho Querido, nosso Irmão Jeshua, a quem amamos, com igual e mesmo fervor que os irmãos que defendem o barulho como forma de persuasão e de convencimento.
Quanto à sua última frase – “Quem não aceita conviver com as diversidades e as manifestações, que mudem para um lugar deserto, pois talvez a vida de heremita seja o alvo maior que procuram” – ela é sugestiva de argumentos nascidos dos escaninhos mais profundos da escuridão e da intolerância. Hitler não usou raciocínio muito diferente; o fascismo o consagrou.
Peço que nós, os murmuradores, nos abstenhamos de aceitar a sua sugestão de, modernos eremitas, nos transportarmos para um deserto – aonde se refugiou Saulo, por mil dias, ao encontro de si mesmo. Mas, peço licença para que, podendo, sugerir-lhe que envelheça.
Envelheça um pouco, e de preferência sem produzir ruídos, para que possa ouvir a sua alma profunda. Isto lhe fará muito bem. E não mais encontrará necessidade de enviar seus irmãos ao deserto, que não o do esclarecimento e da luz. Com apreço, e amor, reunidos todos em torno da lição do mestre comum."

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Mensagem N°64459
De: Carlos Adriano Reis Data: Terça 7/12/2010 12:05:52
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Parabéns ao Mardem e outros muralistas que se manifestaram contra a mensagem 64377 de (...), que (...) talvez seja um dos donos de uma das casas noturnas do chamado "triângulo da impunidade". Designação mujito apropriada pois a Secretaria de Meio Ambiente, vez ou outra se levanta, como agora, para falar que vai tomar providências. Duvide-o-dó. Em todos esses anos de mural não lembro de manifestação tão (...) como a desse rapaz, que troca valores e debocha do direito coletivo. É triste mas é verdade.

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Mensagem N°64458
De: Taty Data: Terça 7/12/2010 11:40:46
Cidade: Montes Claros

Nesta manhã, o programa de Ana Maria Braga procura em M. Claros parentes do rapaz morto em BH, numa briga de torcidas. Quer levá-los para uma entrevista ao vivo, em S. Paulo.

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Mensagem N°64452
De: Marden Carvalho Data: Terça 7/12/2010 10:23:23
Cidade: Londres  País: Inglaterra

É deplorável o que foi escrito pelo senhor Willy Macedo. Seus escritos ferem às mentes mais lúcidas da sociedade montesclarense. Montes Claros vem sim evoluindo e como consequência disso resulta o despertar dessas consciências.
A vida atribulada e desenfreada das grandes cidades, acabam que despertando seus cidadãos e disso resulta na criação de leis que sejam boas e de comum acordo para todos. Porém nem todos conseguem ver e entender os benefícios destas leis, dai existirem os infratores e seus apoiantes, como é o do senhor Willy Macedo.
Fui frequentador e trabalhei como barman em vários locais de shows, festas e discos. Isso inclui Shibuya e Roppongi, em Tóquio. Também passei por Lisboa, Cascais, Porto, Braga, inclusive estive na Pacha de Esposende e também no primeiro Rock in Rio Internacional, em Portugal. Acredito que não será necessário citar aqui os outros tantos locais por onde passei e trabalhei. E se o faço é apenas com o intuito de esclarecer como um conhecedor de causa.
Eu sou um desses neuróticos da qual a zona rural não saiu de dentro de mim, como este senhor citou. Nasci e me criei em Montes Claros e foi ai e nas zonas rurais dai, onde aprendi as maiores lições de vida. Aprendi o quanto é bom e salutar sentar no terreiro ao lado de uma fogueira, principalmente nas noites frias de inverno, para contar estórias, já que a fazenda do meu avô no município de Itacambira, felizmente não tem rede elétrica. Essas estórias eram as vezes interrompidas pelo medo do brilho dos olhares que apareciam no meio da mata, que nada mais era que a luz da fogueira refletida nos olhos das raposas, que saíam para caçar comida e outras vezes éramos interrompidos pelo latido dos cães que avistavam algum tatu.
Sem luz elétrica, não tínhamos televisão. O que fazia com que dormíssemos mais cedo, geralmente antes das 22h. Assim, aproveitávamos as melhores horas do sono, que são justamente das 22h a meia noite. Dormindo cedo, acordávamos também cedo, muitas vezes antes da 6h, algumas vezes de forma natural outras vezes éramos despertados pelos pássaros-pretos, canários, sabiás, bem-te-vis, ferreiros ou trinca-ferros. Aproveitávamos assim o dia da melhor forma possível.
Se não tivesse conhecido essa tranquilidade e paz do meio rural, talvez também afirmaria equivocadamente que o mundo não tem mais conserto. Mas felizmente isso não é verdade. E é justamente isso o que vem querendo dizer as centenas de pessoas que se manifestam aqui neste jornal. Pessoas como José Prates e a senhora Ruth Tupinambá e mais recentemente Alison Mota, Patricia, Elio Soares Ribeiro, Mauro Rocha Athayde, Gabriel, Marcelo, Antônio Eustáquio Freitas Tolentino e J. Francisco, só para citar algumas.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)

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Mensagem N°64448
De: Manoel Hygino Data: Terça 7/12/2010 09:22:34
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Três estrelas

Manoel Hygino dos Santos

É alegria e orgulho para um burgo como o no qual nasci comemorar no mesmo ano fatos - vamos dizer, gloriosos - de sua existência. Bairrismo à parte, porque não é o caso, Montes Claros festejou e ainda festeja o centenário de Hermes de Paula, de Cândido Canela e João Chaves, este pelo centênio de sua centenária modinha "Amo-te muito".
A cidade se honra em ser uma das poucas do interior brasileiro com dois dos seus escritores guindados à Academia Brasileira de Letras: Cyro dos Anjos e Darcy Ribeiro. Agora acrescenta a seus mais nobres registros os de 2010, que percorreram todo o ano lembrados, como o centenário do "Amo-te muito", do poeta João Chaves, modinha que é uma espécie de hino nacional no gênero, que embalou gerações de namorados.
Não só, Wanderlino Arruda recontou como, no enterro de JK, a música brotou na assistência e calou progressivamente a catedral de Brasília, tomada de forte emoção. O corpo saiu de lá embalado pela composição, concebida quanto o poeta tinha 25 anos, em louvor de Julieta Guimarães, cujo amor pretendia. É um retrato do Brasil, lírico e amoroso, e da saudade.
Em 6 de dezembro, lança-se um livro muito interessante: "Hermes de Paula, Passado e Presente", de Amelina Chaves. Para quem não conhece personagem-título, é bom esclarecer que se trata de médico nascido na cidade, que lá viveu e deu grande incentivo às atividades artísticas, culturais, cívicas, tendo contribuído enormemente para a sensibilização e conscientização dos valores de uma gente privilegiada. É de sua autoria a mais completa obra sobre a história da região.
Finalmente, no dia 25 de novembro, houve homenagem a um dos mais autênticos talentos do norte do Estado em todas as áreas em que atuou: Cândido Canela, serventuário da Justiça, membro da Câmara Municipal, poeta, cidadão do bem, do correto e da justiça. O que produziu no campo das letras é de absoluta espontaneidade, autêntico, como foi em vida. Tivesse nascido em outra região do país, no Nordeste por exemplo, que melhor sabe aproveitar as qualidades dos que lá usam suas virtudes no campo do saber e das artes, seria cultuado nacionalmente. Mas o mineiro, mas introspectivo prefere o casulo, e nisso não há demérito.
A esses três catrumanos o preito de respeito, de admiração e de gratidão, confiando em que as futuras gerações mais lhes reconheçam o alto virtuosismo. Eles foram reais representantes do povo que habita uma região muito relegada pelos poderes públicos, mas jamais fugiram a seus deveres e renunciaram a seus valores.
Houveram por bem a Secretaria Municipal de Cultura, a Academia Montesclarense de Letras, a Associação Amigas da Cultura, o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, a Academia Feminina de Letras e, por extensão, a ACLECIA, render homenagem no finalzinho do ano cidadãos que nos dignificam o ano, como honraram a terra e sua gente enquanto vivos.

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Mensagem N°64446
De: Raphael Reys Data: Terça 7/12/2010 08:58:08
Cidade: M. Claros

João Doido

O personagem era contínuo da agência do Banco do Brasil na nossa urbe. Tipo bastante popular, cheio de vontades próprias, emérito pescador. À bem da verdade a pescaria era o seu universo.
Dono de um nariz arrebitado, posudo, andava de peito estufado, pisando alto e dava pouca ou nenhuma atenção ao mundo à sua volta. Julgava-se absoluto! Volta e meia tomava umas e outras e aprontava com borra. Era a sua marca registrada.
Certa feita arrumou uma pescaria e levou amigos de copo e de cruz para uma lagoa na fazenda de Crispim da Rocha. Entrou cerca adentro sem pedir licença, a cachaça correu solta e, não demorou, o bando de notívagos pescava e avacalhava o ambiente se postando nus.
Como a lagoa era de águas límpidas e sendo a fonte de abastecimento da propriedade veio um serviçal apanhar água. Ao se deparar com a cena daqueles homens nus e temeroso de sofrer alguma agressão, retornou sem encher o carote de madeira.
Sabedor dos fatos, Crispim apanhou uma carabina e botou ordem na corja de pelados. Mandou que eles se escafedessem de suas terras. Acontece que a lagoa fazia divisa com uma fazenda vizinha, de outro proprietário. Sabedor dos fatos, João, desaforado como era, pulou a cerca com os companheiros.
Para irritar o fazendeiro e já que não mais estavam em suas terras, continuaram a esculhambação. Dançavam despidos e pulavam como em uma farândola de diabretes.
Como o destino é irônico, na segunda-feira seguinte, Crispim da Rocha procurou o José Alves, gerente do Banco do Brasil, visando obter um grande empréstimo rural.
Sendo o gerente novo no pedaço e sabedor do conhecimento do João Doido sobre as fazendas da região, o chamou para prestar informações pertinentes à propriedade do cliente solicitador.
Ainda injuriado pela suposta desfeita na lagoa, João baixou a sola na avaliação e desclassificou a fazenda e o cliente. Revelado o fato, Crispim o procurou na agência exigindo explicações, já que as suas terras e pastagens eram das melhores na região.
Indagado, João Doido como era irônico e debochado riu do fazendeiro e falou: “Você manda na sua fazenda. Aqui no banco mandamos nós!” Deu o maior quiproquó!
Noutra pescaria, tendo como companheiro de aventuras Carlúcio Atayde, chegando próximo ao barranco do rio, viu um pequeno jacaré que dormia ao sol. João preparou a Kodak e posicionou Carlúcio para clicar o instante. Ato seguinte montou nas costas do bicho. O jacaré, assustado, desceu barranco abaixo e jogou o João em uma moita de espinho agulha.
Ficou mais furado do que tábua de pirulito...

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Mensagem N°64428
De: J. Francisco Data: Segunda 6/12/2010 14:57:49
Cidade: Montes Claros

(...) Para abafar o ruído projetado pelos carros usinas de som no tal posto do triângulo da impunidade foi preciso fechar todas as portas da casa, janelas, frestas, etc, vedar tudo e ligar o ar condicionado e aumentar o volume do rádio. Para abafar o absurdo que vinha de lá: sábado, noite/madrugada; domingo, à noite. (...)

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