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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°45546
De: Salles Data: Quarta 22/4/2009 09:40:01
Cidade: M. Claros/MG

À espera do próximo feriadão, dia 1º de Maio, na sexta-feira da próxima semana, é geral o paradeiro aqui no centro da cidade. (...)

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Mensagem N°45539
De: Maria Rita Data: Quarta 22/4/2009 02:10:16
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

São 02:00 horas da manha e espero anciosamente a abertura da SEMMA de Moc,para eu que possa fazer várias reclamações de abusos relativos a poluição Sonora ocorrida no feriado prolongado,barulhos oriundos das mais diversas localidades,realmente foi um feriado infernal...Show no Sesc, Show na praça de Esporte,local que até então estava suspenso os shows agora também volta a infernizar,convidamos as autoridades responsáveis para passar um fim de semana nas redondezas da Rua Marechal Deodoro, centro, rua do mercado para ver ou melhor ouvir o que temos passado.

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Mensagem N°45538
De: Márcia Data: Terça 21/4/2009 20:30:02
Cidade: M. Claros- MG

Notícia: Idosa de 81 anos é morta e enterrada no quintal de sua própria casa em Minas Gerais - Segundo policiais locais, o caso não ocorreu em Montes Claros e sim na cidade de Teófilo Otoni.

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Mensagem N°45537
De: Nádia Cristina R Miranda Data: Terça 21/4/2009 19:54:43
Cidade: Montes Claros/MG

Fui assaltada ontem 20/04 as 18h quando chegava em casa do trabalho. Me renderam (2 rapazes de moto/armados) ja na porta de casa (Funcionários) e levaram minha bolsa com todos os meus documentos, celular, pendrive dentre outros. Peço por favor se alguem achar meus documentos favor me comunicar. Desde ja agradeço!!!

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Mensagem N°45536
De: Áurea Fagundes Data: Terça 21/4/2009 19:10:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Acabou de acontecer mais um acidente na Av. Mestra Fininha. Este local apreciado pelos adeptos de caminhadas, corridas e ciclismo é prejudicado pela velocidade que os veículos alcançam ao longo do trajeto. Acho que a solução seria a construção de duas retatórias, dividindo o percuso em 3 iguais, evitando assim tanto acidente.

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Mensagem N°45535
De: O Globo Data: Terça 21/4/2009 18:47:06
Cidade: Rio

Idosa de 81 anos é morta e enterrada no quintal de sua própria casa em Minas Gerais - Uma aposentada de 81 anos foi morta e enterrada no quintal de sua própria casa em Montes Claros, Minas Gerais. A polícia suspeita que ela tenha sido vítima de assaltantes. Segundo parentes, Tereza Barbudo Pereira morava sozinha há 20 anos e estaria desaparecida desde a última sexta-feira. Vizinhos suspeitaram de mau cheiro e chamaram o Corpo de Bombeiros.Ainda de acordo com parentes, a casa estava sendo reformada. Desde a semana passada, pedreiros que trabalhavam no imóvel não conseguiam entrar. A polícia ainda não tem suspeitos para o crime

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Mensagem N°45534
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 21/4/2009 18:41:05
Cidade: M. Claros

APOSENTADORIA PROBLEMAS VANTAGENS

Wanderlino Arruda

Aos poucos, quando vem chegando o final da carreira, é importante a pensar na sempre tão sonhada situação de aposentado, fazer o exame de consciência necessário para interpretá-la compreendê-la, saboreá-la por antecipação. Parece que não existe trabalhador que não pense, não sonhe com o que chama de merecida aposentadoria. Conheço gente que tem quatro ou cinco anos de carteira assinada e já fala nos dias futuros em que não mais terá de assinar o ponto todas as manhãs, aquela vocação de quem não nasceu para as amarras do assalariado, que todo empregado é, seja humilde, seja grã-fino. De mansinho vem a idéia de interpretação se realmente a aposentadoria é mesmo um prêmio. Francamente, não sei se a aposentadoria não seja mais um castigo, algo de punição para modificar hábitos, desorganizar arraigados modos de vida, avacalhar o coreto do dia-a-dia dos trabalhadores e das famílias. Já imaginou, de uma hora para outra, não ter o que fazer? Ficar o dia todo dentro de casa, aranhando, vivendo sem pressa, desarrumando e arrumando papéis velhos, passando a toda hora perto das panelas na cozinha, beliscando, comendo antes do horário? Ou, de forma diferente, tendo de viver o dia todo no Quarteirão do Povo, de pé, conversando as mesmas conversas, "resolvendo" eternamente os mesmos problemas que os governos nunca resolvem? Francamente, minha senhora, não sei! O conselho de quem sabe e já passou pela experiência é que o problema menor do aposentado é a questão financeira. Nessa até que se dá jeito, podendo ser reforçada com alguns "bicos", um emprestimozinho, aqui ou ali. O que precisa ser suportado com galhardia é o descompasso violento entre algumas obrigações e a ociosidade. Há de haver uma preparação espiritual para receber os acontecimentos nunca como castigo. É preciso descobrir regalias, interpretar tudo como prêmio merecido, abrir opções de lazer, visitas possíveis e que não incomodem os visitados, prática de alguns esportes também possíveis e, sobretudo, a consciência do que não pode ou não deve ser feito. Em todo caso, vejamos alguns pontos positivos para os aposentados, nas palavras de um colega de muita experiência no assunto. O primeiro e mais agradável é a desobrigação dos horários rígidos, da responsabilidade de sentir-se sempre como peça importante de uma máquina que nunca pára, o que costumo chamar de servidão do relógio, disciplina, administração do tempo. Depois, há os favorecimentos da liberdade do ir e vir, do alimentar-se, do dormir na hora que mais convém, do não ter pressa, de ter todos os dias como domingos e feriados, do direito de tomar sol ou esconder-se do frio. Melhor, do viajar, de chegar e sair sempre que pedir licença. Assim é a vida. Até as coisas boas trazem problemas. Se todos nós preocupamos tanto com o muito fazer, por que esquentarmos a nossa cabeça com o dolce far niente, com o papo pro ar, a perna pra cima? Melhor aprender a suportar a realização dos sonhos. Isso, afinal, até que é bom, bem sei!

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°45532
De: fagundes Data: Terça 21/4/2009 09:19:06
Cidade: moc  País: brasil

A sociedade montesclarense foi abalada com mais dois falecimentos neste mes de abril: Wilma Correa,esposa do saudoso waldeir correa, e de Geraldo Alcides Teixeira, nome de grande importancia na historia do futebol da cidade.(...)

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Mensagem N°45531
De: [email protected] Data: Terça 21/4/2009 08:11:08
Cidade: Barcelona, Espanha

Barcelona / Eupopa
[email protected]
Onde Nasceu: Montes Claros
Amores sao coisas da vida!! para Ana Eliza, Bia Andrade, Marley Lelis, Isméria Tupinambá e toda a galera do Jd Sao Luiz, To em barcelona mas recordo sempre de vcs!!! todos ligados na 98.. bjusss a todos!!!

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Mensagem N°45530
De: Luis Lopes Data: Terça 21/4/2009 08:00:34
Cidade: ?

estou a mais de 2000 de montes claros a trabalho ouvindo a 98 pela internete luis lopes saudades de minha montes claros

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Mensagem N°45529
De: Marialvina Felicíssimo Data: Terça 21/4/2009 02:39:55
Cidade: São Paulo  País: Brasil

Usina de bio-diesel como fator de integração social.Mais uma vez brilhante José Prates,parabéns,concordo plenamente.
Grande abraço Marialvina Felicíssimo

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Mensagem N°45528
De: Alcântara Data: Segunda 20/4/2009 22:59:55
Cidade: M. Claros

Morreu em Montes Claros o médico dermatologista Robson Vieira Porto.Vinha de um quadro de câncer de prostata, agravado por recente problema circulatório. Era companheiro de consultório do também dermatologista e ex-prefeito, Mário Ribeiro. Em Belo Horizonte, foi líder estudantil universitário.

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Mensagem N°45525
De: José Prates Data: Segunda 20/4/2009 10:19:54
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

USINA DE BIO-DIESEL COMO FATOR DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

JOSE PRATES

A usina do bio-diesel em Montes Claros que, numa merecida homenagem tomou o nome de Usina Darcy Ribeiro, foi o alvo de diversos artigos no “moc.com” alguns contra outros a favor, como é natural numa cidade como esta que teve um desenvolvimento extraordinário na área econômica com a industrialização, mas, que não perdeu a vocação político-patidária que lhe tornou famosa, com lugar de destaque no Estado. Adriano Souto faz em seu artigo publicado aqui, um comentário adequado sobre as criticas recebidas pelo projeto sem, contudo, entrar no mérito da questão bio-diesel que é vasto e atraente. As pessoas da minha idade ou pouco mais novas, lembram da mamona no seu tempo de criança quando o seu óleo era extraído de maneira artesanal, em casa mesmo, para tomar como purgante, nos casos de prisão de ventre e as crianças o tomavam de seis em seis meses “pra lavar o intestino”, como diziam as vovós. Planta nativa, não era cultivada a propósito. Numa ou noutra casa de quintal grande, havia um pé de mamona, como havia a mangueira ou a jaboticabeira com rede armada em baixo pra fuga do calor. Hoje é outra coisa. Descobriu-se o seu potencial fora do simples purgante para saúde dos meninos: o biodiesel. E é esse biodiesel, que pode “resgatar a pobreza do semi-árido”, fixando o homem ao campo, como disse o Presidente da Republica Luiz Inácio da Silva Lula, o Lula nordestino, castigado pela seca, carente de políticas sérias de desenvolvimento da região; o Lula que conhece o problema do semi-árido porque sofreu na carne os efeitos desse problema. Agora como Presidente quer resgatar a dignidade do nordestino dando-lhe condições de viver condignamente no seu próprio lugar de origem. A visão do Presidente na pretensão do empreendimento é oferecer ao nordestino a condição de subsistência digna em sua própria terra, o que neutraliza qualquer argumento contrário ao biodiesel no semi-árido. Pra dizer a verdade, não vimos no “moc.com” nada que fosse radicalmente contra.
Desde 2005, a cultura da mamona vem recebendo apoio maciço do governo, prevendo que em 1910 seja atingida uma área de 2,74 milhões de hectares, com a geração de 1,36 milhões de emprego e a substituição de 5% do diesel importado. O programa que se desenvolve a passos largos, tem como base a produção da mamona na agricultura familiar articulada em pequenas células em torno de cooperativas que vão administrar as culturas e produção industrial, fornecendo para grandes distribuidores. Nesse procedimento que beneficia milhares de famílias, além do próprio país como um todo, é um sistema de reforma agrária sustentável, sem lutas e sem traumas, que inclui moradias, escolas, postos de saúde e creches, coisa há muito sonhada e só agora posta em prática com a implantação do biodiesel. O governo garantiu que tem o compromisso de levar esse produto a um papel fundamental e relevante no programa de inclusão social que tomou vulto neste governo. Pelo que estamos assistindo hoje nas discussões de programas bilaterais entre Brasil e Estados Unidos, vemos o empenho de nosso Presidente na inclusão do etanol e biodiesel nesses programas, com proposta de associação dos dois países na instalação de fabricas nos países pobres em dificuldades.
O que estamos vendo com relação ao bio-diesel, instalando usinas no semi-arido nordestino e norte de Minas Gerais, como é o caso de Montes Claros, é o interesse pela fixação do homem ao campo com a cultura da mamona na chamada agricultura familiar. É uma medida inteligente, de grande alcance, que pode beneficiar não só o nordestino desamparado, mas o país como um todo.Essa providencia, entretanto, que é necessária para o desenvolvimento do nordeste, causa certa apreensão na indústria e principalmente na agricultura do sul e sudeste que temem a ausência do retirante nordestino que constitui a força da mão de obra nessa parte do país. Entretanto com a mecanização da lavoura, principalmente o corte de cana que ontem empregava centenas de trabalhadores e hoje não emprega mais que cinco pessoas, mostra como será o futuro da agricultura em termos de mão de obra. A cultura da mamona pode absorver esses trabalhadores desempregados.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°45523
De: José Ambrósio Prates Data: Segunda 20/4/2009 07:38:55
Cidade: Janaúba-MG

(...)Um rapaz que fazia parte de uma excursão de turistas da cidade de Montes Claros morreu afogado na tarde de ontem na região do Barreiro da Raiz, no município de Janaúba. Segundo relato de outras pessoas da excursão José Nelson Ferreira que havia feito uso de bebidas alcoólicas estava em um poço juntamente com outras pessoas, quando desapareceu nas águas do rio Gorutuba. Alertados por um morador da região sobre o afogamento, amigos do rapaz começaram a procurar por José Nelson. O corpo foi encontrado cerca de 25 minutos depois, mas ja estava sem vida. Segundo informações do boletim de ocorrência o rapaz seria do bairro Alvorada em Montes Claros.

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Mensagem N°45514
De: Dário Cotrim Data: Sábado 18/4/2009 17:59:00
Cidade: Montes Claros - MG

A DOCE FILHA DO JUIZ


Dário Teixeira Cotrim

Terminei a leitura do livro “A Doce Filha do Juiz”, de Alberto Deodato. Um belíssimo romance que trata com minudência os costumes e as tradições do povo sertanejo. Não obstante a existência da vila de São José do Gorutuba, a dramatização aconteceu na imaginária cidade de Gorutuba (acredita-se ser a cidade de Rio Pardo de Minas), no século passado, quando o autor era Promotor de Justiça na comarca daquela cidade. No livro ele cita o rio Preto, informando-nos que o mesmo corre paralelo a uma ruazinha da cidade onde os tropeiros arranchavam-se para o descanso das longas viagens. Ali os tropeiros falavam dos causos acontecidos nas veredas do grande sertão de João Guimarães Rosa. Falavam “das assombrações do Urucuya, do phantasma da cruz do Ribeirão, das sezões do Jequitahy e da tentação da cabocla brejeira que mora no Rancho, á beira de um riacho, p’ra lá da ponte velha, cujos olhos pretos pegam que nem visgo e os beijos sabem a sapoti”. Então, não seria o famoso Rancho da Lua aqui mesmo no Brejo das Almas? Não. Não sei!
Dr. Alberto Deodato Maria Barreto nasceu no ano de 1896, em Maroim, Estado de Sergipe. Formou-se em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, em 1919. Foi promotor de Justiça na cidade de Pouso Alto e, também, na centenária cidade de Rio Pardo de Minas. Publicou, entre outros, os seguintes livros: "Senzalas" (contos - 1919); "Canaviais" (contos - 1921) e a "Doce Filha do Juiz" (romance - 1929). O seu livro "Canaviais” recebeu o primeiro prêmio da Academia Brasileira de Letras e o romance “A Doce Filha do Juiz”, também mereceu uma menção honrosa da mesma Academia de Letras. Também publicou três peças para o teatro: “Flor Tapuia” (opereta-1919), “A Pensão de Nicota” (comédia-1920) e “Um Bacharel em Apuros” (comédia-1924).
Repito, é um belíssimo romance o livro “A Doce Filha do Juiz”. Descreve o autor a história da jovem Maria Helena que tinha “no jambo das faces, na jaboticaba dos olhos e na pitanga da boca”. Além do mais a formosura do corpo junta-lhe a beleza da alma. Lembra-nos a descrição do ilustre acadêmico José de Alencar sobre a sua doce e bela Iracema, “a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira”. Esta visão de Alberto Deodato em valorizar os encantos da mulher e com pinceladas sobre as inspirações telúricas nos ambientes humílimos, avultou ainda mais os seus conhecimentos sobre a região norte-mineira, mostrando-nos e, também para alhures, o que há de melhor na literatura regionalista mineira. Não lhe bastasse fantasiar nomes de pessoas e de lugares para que ficasse no anonimato o drama amoroso da bela Maria Helena com o jovem João Lúcio. Foi por isso mesmo que o autor procurou fazer uma adaptação da linguagem ao tema, com descrições aos aspectos da vida real dos demais personagens, e sem prejuízo aos fatos que rodeiam a essência da história.
O povo de Rio Pardo de Minas – ou da imaginária Gorutuba do poeta – tem um carinho muito especial por Alberto Deodato. Residimos por mais de quatro anos naquela encantadora cidade, oportunidade que tivemos de ouvir dos mais velhos as histórias emocionantes dos bons tempos que o doutor Deodato esteve ali como Promotor de Justiça. Mais de uma vez o confrade do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, o doutor Paulo Costa nos contava, embevecido de orgulho, essa empolgante história de amor. De outras vezes, ouvimos com atenção redobrada do ilustre cônego Newton Caetano d’Ângelis essa mesma história de amor. Ora, certamente que há um suave e doce mistério em tudo isso. Ainda fazem parte de sua bibliografia os seguintes livros: “Manual de Ciências das Finanças” e “Políticos e outros bichos domésticos” que são duas excelentes obras do autor de grande sucesso nos meios acadêmicos. Finalizando, expresso aqui o que disse o mestre Deodato e repetido pelo historiador doutor Simeão Ribeiro Pires: “O Brasil é um Gorutuba muito grande...”.

Academia Montesclarense de Letras
Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°45513
De: J. Primo Data: Sábado 18/4/2009 17:58:18
Cidade: BH

Já há máquinas trabalhando na reforma da BR 135, especialmente no trecho mais próximo do chamado Trevão. Depois de 40 anos, os cerca de 300 kms entre M. Claros e o trevão de Brasília serão refeitos. Todos esperam.

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Mensagem N°45507
De: Web outros Data: Sábado 18/4/2009 09:53:34
Cidade: Belo Horizonte

A mineira Yara
Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

O que surpreende em Yara Tupynambá não é a artista, suficientemente reconhecida, dentro e fora de nossos rincões. Nem mais a sua incrível capacidade de produzir, sem perder a qualidade.
Yara se revela em cada criação, mas também a empreendedora que se tornou, participando de todos os atos, comparecendo a reuniões, apresentando projetos, discutindo o papel do artista na sociedade, a sua importância, material e imaterial.
Não concordo com Darcy Ribeiro, conterrâneo e primo de Yara, quando diz que é “a pintora da nostalgia da mineiridade”.
De fato, ela capta, extrai, assimila, a beleza colorida da terra mineira e de suas gentes, em sua autenticidade, em sua originalidade, em sua tradicionalidade, e sabe transmiti-las em grandeza.
Só concordo com Darcy quando diz que sua obra se fez importantíssima para os mineiros que vivem exilados de nossa terra e certamente sentirão como é bela e como são belas as gentes que ocupam os vales e montanhas das Minas e das Gerais. Há Guignard, sim, em sua arte, porque também o mestre foi esplendoroso na sua criação.
A nossa querida Maza de Palermo, jornalista e poeta, também empreendedora, se identifica comigo no sentimento da obra de Yara: só mesmo Minas, seus homens de barro e seus homens de ferro, os rios entrando montanha a dentro, vencendo a rijeza da pedra, e as mulheres de campana nas janelas cercadas de flores ou espinhos.
Tais imagens, que Yara trouxe dos cafundós sertanejos, de gente muito especial no ser, no falar, no afirmar-se, estão em sua produção, extensa e admirável. E ela tem atelier, instituto, site e tudo mais que a máquina moderna espera e exige.
Luís Giffoni, escritor já reconhecido, também mineiro, diz o que tem a dizer sobre a pintura de Yara. Que “herdou a garra natal para, com olhar exclusivo, gerar simbiose entre a terra e a arte, encerrando dentro de suas obras o efêmero e o permanente da vida. Felizmente para nós, como no verso apaixonado de Gonzaga, ela “tomou de Minas a estrada”.
Agora, sob patrocínio d o Governo de Minas e em promoção do Centro de Artesanato Mineiro e do Instituto que tem seu nome, Yara lançou bela publicação com o título “Artesanato Mineiro”. E o fez ao ensejo do 19 de março, dia de São José, mestre carpinteiro, protetor da família dos trabalhadores, institucionalizado como Dia do Artesão.
É guia utilíssimo para quem se dedica ou quer se dedicar a tão delicada forma de expressão humana. Orienta, esclarece, ensina, inclusive quanto ao valor agregado das peças, quantidade e qualidade do que se produz, como se comportar no comércio, comunicar e divulgar. Enfim, um volume que muito há de servir ao artesão.
No prefácio, a justificativa: aqui em Minas se encontra o artesanato mais diversificado e rico do país, por sua originalidade, qualidade e variedade de matérias-primas, algumas só encontradas nestas muitas Minas Gerais.
Lembro de minha terra, com peças confeccionadas pelas artesãs em barro e em palha, junto ao velho Mercado, destruído pela voracidade do progresso e, às vezes, pela insensibilidade das autoridades. Mesmo assim, com esse material e mais ouro, ferro, madeira, pedras, vidro e outros objetos, Minas supera dificuldades e obstáculos e vence.

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Mensagem N°45506
De: Yvonne Silveira Data: Sábado 18/4/2009 09:39:52
Cidade: Montes Claros/MG

A Glória de Godofredo

Beto Guedes levou-nos a participar, pela primeira vez, de um público, predominantemente jovem, no Darcy Ribeiro. Os assistentes se comprimiam nas arquibancadas e no chão de cimento, massa ansiosa por aplaudir o artista da terra em ascensão nacional, com os discos já gravados e a trilha sonora da novela Marina. Admiração pela arte de Beto Guedes, curiosidade e mesmo o fato de ser o filho de Godofredo Guedes, levaram ao Ginásio Darcy Ribeiro a multidão que aplaudiu pai e filho, confirmando o sucesso deste, nos grandes centros, e glorificando o velho e perseverante artista.
A apresentação, marcada para as vinte horas, foi atrasada por defeito no aparelho de som. A fumaça dos cigarros poluía o recinto e a reação, para evitar o cansaço da espera nas bancadas e chão duros, se fez com gritos, palmas e coros improvisados, com as composições do artista. Finalmente, tudo pronto. Mas, em vez de Beto Guedes, apresentou-se o Grupo Céu e Terra, ‘como aperitivo’, segundo o locutor, executando três números muito bem, como sempre, mas retardando o esperado ‘show’.
Passava das dez quando, finalmente, apareceu o vitorioso cantor, sob aplausos e gritos. E sempre aplaudindo à sua maneira, os jovens ouviram três números de Beto Guedes que, ao terminar, anunciou a apresentação de ‘um amigo muito querido’: Godofredo Guedes. Emocionante o momento. Godofredo, em perfeita execução de clarineta, fez o público vibrar, acompanhando-o cantando as letras das composições ‘Casinha de Palha’ e ‘Cantar’, já do domínio de todos. Foram sucesso tanto quanto as composições de Beto.
- Godô! Godô! Mais um! Mais um! – gritavam todos em uníssono.
Beto, que também apresentava composições do pai, abraçou-o, feliz. Ali não estava um rival, mas aquele a quem deve o talento, pela força da hereditariedade. Aquele a quem ama pela dedicação à família e à Arte, ao longo dos anos. E, principalmente, aquele que alcançava a glória através dele, Beto, o filho.
A apresentação continuou com o repertório dos recentes sucessos. Artista inserido na época, ritmo e letra ao gosto da juventude moderna, canta, também como exige o momento. Nada de voz possante, modulada, empostada. Voz natural, mais para contrato. E voz, letra e melodia, em perfeita consonância com a nova modalidade de comunicar-se através da Arte, da maneira simples, sem grandes voos, nem sofisticações, nem pieguismos sentimentais.
É, claro que ele fala dos próprios sentimentos, mas com economia metáforas e até de palavras. ‘Gabriel’, por exemplo, composta para o filho, toca por esta simplicidade. E assim são todas as composições de Beto Guedes. Se o seu gênero não é para nós, mais velhos, não se pode negar que, realmente, é representante autêntico da música moderna, criativo e com grande força de expressão. Como o pai, é outro artista de sete instrumentos, o que lhe oferece maiores oportunidades.
A vibração do público em aplausos, também de acordo com a época, testemunhava o sucesso de Beto Guedes e confirmava a consagração obtida nos grandes centros.
Não obstante o entusiasmo, às vinte e três horas, o ginásio começou esvasiar-se. Dançando, aplaudindo, alguns com as namoradas nos ombros, iam saindo. Os seios de Fafá de Belém estavam à espera, no Parque de Exposições, falando outra linguagem, mas eloqüente do que a de Beto Guedes...

(A professora Yvonne Silveira, de 96 anos, é presidente da Academia Montesclarense de Letras. Foi, durante décadas, professora de português, na antiga Escola Normal Oficial. É escritora, com vários livros publicados. Nascida em Francisco Sá, é um dos maiores nomes da história de Montes Claros. Participa, ativa e alegremente, de todas as atividades às quais é chamada, numa permanente disponibilidade que encanta a todos).

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Mensagem N°45504
De: Web - Chorografia Data: Sábado 18/4/2009 09:34:04
Cidade: Montes Claros/MG

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 9 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)

Chorografia Mineira - Nona Parte

(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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