Alerta em Minas: 2 fontes radioativas de Césio-137 foram roubadas a 632 quilômetros de M. Claros. É a mesma de Goiânia, mas com atividade 300 mil vezes menor
Quarta 05/07/23 - 8h33
A mineradora AMG relatou que os equipamentos desapareceram em 29 de junho e, desde então, acionaram a polícia para investigar o caso.
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), do governo federal, também investiga o ocorrido.
As fontes furtadas são feitas de material cerâmico e contêm Césio-137.
Elas são protegidas por camadas de aço inoxidável e possuem classificação de risco baixo, com atividade individual de 5 mCi.
As fontes são utilizadas em equipamentos medidores de densidade, sendo que o manuseio inadequado pode representar um risco à saúde.
A mineradora lamentou o ocorrido e afirmou estar empenhada em resolver a situação o mais rápido possível.
Equipes da CNEN foram enviadas à cidade para auxiliar nas investigações.
Apesar de as fontes roubadas serem de Césio-137, sua atividade é cerca de 300 mil vezes menor do que aquela do acidente radiológico ocorrido em Goiânia, considerado o maior do mundo.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) classifica essas fontes como não perigosas, porém é importante recuperá-las para evitar exposições.