Arma de choque - com dardo que afeta o sistema nervoso temporariamente - passa a ser usada também pela Polícia Civil de S. Paulo
Quarta 19/07/23 - 7h22
As armas, com baixo potencial de letalidade e incapacitação, funcionam ao lançar dardos conectados a fios condutores que provocam uma descarga elétrica no alvo atingido.
A aquisição foi feita por R$ 962 mil.
Ao contrário dos revólveres convencionais, as armas de choque temporariamente incapacitam a pessoa ao afetar seu sistema nervoso.
A Polícia Militar do Estado já possui 7,5 mil equipamentos desse tipo, adquiridos recentemente por R$ 19,8 milhões.
Apesar de serem consideradas menos letais, especialistas enfatizam a importância de um controle rigoroso no uso dessas armas, com protocolos e treinamento adequados.
O emprego de armas de choque aumentou significativamente nas ações da Polícia Militar de São Paulo nos últimos anos, chegando a 344 acionamentos em 2021, em comparação com 112 em 2020 e 27 em 2019.
Embora as armas de choque não sejam uma novidade para as polícias no Brasil e no exterior, elas foram ampliadas ao longo dos anos 2000 e adotadas por alguns estados brasileiros há mais de uma década.
O governo de São Paulo considera a aquisição como parte do processo de modernização dos armamentos das forças de segurança, com um investimento total de mais de R$ 23,3 milhões somente neste ano para a Polícia Civil.