Pessoas próximas, como pais, padrastos, avôs, tios, primos e vizinhos são os principais envolvidos nos abusos contra crianças - confirmam novos dados da Segurança Pública
Sexta 21/07/23 - 6h59
De acordo com o anuário, a maioria dos casos de estupro acontece durante a semana e em horário comercial, e as vítimas são crianças de até 13 anos.
O abuso é frequentemente cometido por pessoas próximas à família, como pais, padrastos, avôs, tios, primos e vizinhos, quando a mãe está ausente e a escola está fechada, deixando a criança sem uma rede de proteção.
Durante a pandemia, o quadro do abuso infantil se agravou de duas maneiras: as aulas virtuais privaram as crianças da vigilância e proteção fornecidas pela escola, onde muitas vezes os professores podem identificar sinais de violência; além disso, as crianças ficaram mais vulneráveis ao ficarem sozinhas em casa.
As crianças geralmente sofrem abuso sexual várias vezes e, por desconhecimento ou medo, não pedem ajuda.
A situação torna o país cada vez mais inseguro para mulheres e crianças, com aumento dos crimes de feminicídio e violência contra os mais jovens.
Os crimes ocorrem principalmente dentro das residências, o que levanta preocupações sobre a falta de proteção e prevenção adequadas.
