Prazo para saque do dinheiro "esquecido" nas cotas do PIS/Pasep termina neste sábado
Sábado 05/08/23 - 6h44
Mais de 10 milhões de trabalhadores têm direito a receber valores relativos ao Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) por terem trabalhado com carteira assinada entre 1971 e 1988.
Até o momento, apenas R$ 745 milhões foram resgatados.
Caso o saque não seja realizado no período, o dinheiro irá para o Tesouro Nacional, mas ainda há um prazo de até 5 anos para requerer o valor de volta.
A cota do PIS/Pasep é diferente do abono salarial e pode ser sacada por quem trabalhou com carteira assinada entre 1971 e 1988.
O valor médio das cotas é de R$ 2,3 mil, mas o saldo individual depende do tempo trabalhado e do salário recebido na época.
O saque pode ser feito totalmente online, pelo aplicativo do FGTS, sem a necessidade de ir até uma agência da Caixa.
Herdeiros podem sacar os valores, desde que apresentem a documentação necessária.
Os trabalhadores formais podem consultar e solicitar o saque de valores relativos ao PIS pelo aplicativo do FGTS ou em uma agência da Caixa.
Já os servidores públicos devem consultar e sacar junto ao Banco do Brasil (BB).
O valor das cotas não é de um salário mínimo, refere-se ao saldo residual de valores creditados.
Os documentos necessários para o saque em agência são um documento oficial com foto, como Carteira de Identidade, Carteira de Habilitação (modelo novo), Carteira Funcional reconhecida por Decreto, Identidade Militar, Carteira de Identidade de Estrangeiros ou Passaporte emitido no Brasil ou no exterior.
O saque pode ser creditado em conta bancária de qualquer instituição financeira indicada pelo trabalhador ou realizado com o "cartão cidadão" em unidades lotéricas ou terminais de autoatendimento da Caixa até o valor de R$ 3 mil.