1) A 11 dias das eleições presidenciais, candidato no Equador, anticomunista, é morto a tiros após comício. País decreta estado de exceção por 60 dias, mas mantém a eleição. (Veja o vídeo do atentado no @montesclaroscom)
Quinta 10/08/23 - 6h47Ontem, quarta-feira (9/8), Fernando Villavicencio, um dos candidatos à Presidência do Equador, foi morto a tiros em Quito, a capital do país.
Comício de Villavicencio foi em escola na cidade de Quito.
Ao sair, ele foi atingido por tiros, mesmo rodeado de apoiadores.
De acordo com pesquisa publicada pelo jornal "El Universo", Fernando Villavicencio ocupava a quinta posição na disputa pela Presidência do Equador, e se apresentava como anticomunista.
Na segunda-feira passada, membros do Conselho Nacional Eleitoral relataram ameaças de morte, incluindo a presidente da instituição, Diana Atamaint.
Segundo Diana, os funcionários estavam enfrentando ameaças e também riscos de violência política.
O atual presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou que o gabinete de segurança irá se reunir para formular uma resposta.
Disse que o crime organizado havia ultrapassado limites, mas as forças da lei agiriam com rigor.
O candidato morto era seu opositor.
Após o assassinato, o governo decretou estado de exceção por 60 dias, mas manteve as eleições, previstas para ocorrer daqui a 10 dias, no domingo (20/8).
O anúncio foi feito no pronunciamento do presidente Lasso, durante a madrugada desta quinta-feira (10/8).