2) Jornalista morto aos 59 anos foi exilado por críticas ao ex-presidente Rafael Correa

Fernando Villavicencio, o jornalista investigativo e candidato à presidência do Equador, morto na noite de ontem em Quito, tinha 59 anos e história multifacetada.

Além de jornalista, foi membro da Assembleia Nacional do Equador de 2021 a 2023 e líder sindical, destacando-se como defensor das causas indígenas e dos trabalhadores.

Ganhou destaque por investigação jornalística que revelou casos de corrupção no governo equatoriano.

Uma das matérias acusou o ex-presidente Rafael Correa de crimes contra a humanidade.

Por essa reportagem, enfrentou uma condenação de 18 meses de prisão em 2014, sob acusações de injúrias contra o presidente.

Obteve asilo no Peru, alegando perseguição por parte do ex-presidente.

No exílio, persistiu em investigar a corrupção por meio da venda de petróleo para China e Tailândia, conhecido como "Petrochina".

Também escreveu 10 livros e fundou portais de notícias no Equador.

Em sua candidatura à presidência, enfatizou a luta contra a corrupção como um dos pilares da plataforma política.