A poucos dias da eleição presidencial, assassinato de candidato conflagra a vida no Equador, que pede ajuda ao FBI

Fernando Villavicencio, o candidato à Presidência do Equador de orientação política centro-direita, foi assassinado a tiros na noite de quarta-feira (10/8), interrompendo sua ascensão nas pesquisas eleitorais, onde estava entre o quarto e quinto lugar.

Era conhecido como jornalista investigativo e por denunciar casos de corrupção, incluindo acusações contra o ex-presidente Rafael Correa.

Foi morto com três tiros na cabeça após participar de um comício eleitoral, a duas semanas antes das eleições.

Sua morte foi reivindicada pela facção criminosa Los Lobos, que ameaça outros políticos em um vídeo divulgado nas redes sociais.

Seis suspeitos estrangeiros foram presos em conexão com o assassinato, e uma operação policial resultou na apreensão de armas e veículos relacionados ao atentado.

Villavicencio, que também era deputado e presidente da Comissão de Supervisão da Assembleia Nacional, apresentava-se como defensor da luta contra a corrupção e do combate ao narcotráfico.

Tinha plataforma política que incluía a criação de um Plano Nacional Antiterrorista para enfrentar desafios como narcotráfico, mineração ilegal e corrupção.

Sua morte abalou o cenário político do Equador e enorme gerou comoção no país.

AJUDA

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, solicitou a assistência da Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) para investigar o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio.

A solicitação foi atendida por Washington, que enviará uma delegação ao país.