2) Defesa de Bolsonaro diz que, em março, pediu ao TCU que os ítens fossem mantidos lá até que decisão fosse tomada. Leia a nota oficial
Sábado 12/08/23 - 6h51Em um comunicado na noite desta sexta-feira (11), a defesa do ex-presidente Bolsonaro enfatizou que ele nega qualquer apropriação ou desvio de bens públicos.
A defesa do ex-presidente, na nota, relembra que em março solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) que os itens fossem mantidos lá até que uma decisão sobre o tratamento adequado das joias fosse tomada.
Ao autorizar a operação realizada na sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, mencionou "fortes indícios de desvio de bens de alto valor patrimonial" por parte do ex-presidente e seus colaboradores.
Além disso, observou que os valores provenientes das vendas das joias eram convertidos em dinheiro em espécie e integravam o patrimônio pessoal do ex-presidente, utilizando intermediários e evitando o sistema bancário formal, com a intenção de ocultar a origem, localização e posse dos valores.
A NOTA
Veja a nota na íntegra:
"Sobre os fatos ventilados na data de hoje nos veículos de imprensa nacional, a defesa do Presidente Jair Bolsonaro voluntariamente e sem que houvesse sido instada, peticionou junto ao TCU -- ainda em meados de março, p.p. --, requerendo o depósito dos itens naquela Corte, até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito.
O Presidente Bolsonaro reitera que jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos, colocando à disposição do Poder Judiciário sua movimentação bancária"