Em estado de exceção depois do assassinato de candidato presidencial, Equador mobiliza 100 mil agentes para as eleições do próximo domingo
Quinta 17/08/23 - 6h53
O contingente inclui 53.707 tropas da Polícia Nacional, com três postos de comando para monitorar o processo eleitoral em tempo real.
Em regiões específicas, 44 candidatos requisitaram segurança adicional, principalmente em províncias como Esmeraldas, Santo Domingo, Guayas, Manabí e Cañar.
43 mil membros das Forças Armadas foram alocados para garantir a segurança nos 4.390 locais de votação em todo o país.
O ministro da Defesa, Luis Lara Jaramillo, enfatizou que as Forças Armadas garantirão a segurança necessária para os comícios, respondendo ao assassinato do candidato Fernando Villavicencio.
O Exército está ativo nas ruas desde o ocorrido, realizando revistas de carros e cidadãos.
O presidente Guillermo Lasso decretou um estado de exceção de 60 dias, mobilizando as Forças Armadas em todo o país para proteger a ordem pública e as eleições.
O decreto também impõe limitações temporárias à liberdade de reunião e à inviolabilidade do domicílio e da correspondência, com o objetivo de preservar a segurança e a paz social.
