Estudiosos insistem na recomendação: use sempre o nariz, que aquece o ar, para respirar, e a boca para comer
Sábado 19/08/23 - 7h16
Estudos recentes destacam que existem técnicas a serem consideradas. A recomendação principal é respirar sempre pelo nariz e evitar o uso excessivo da boca para puxar o ar.
Cada pessoa inspira em média de 10.000 a 12.000 litros de ar diariamente, o qual pode conter partículas suspensas como poeira, bactérias, vírus e esporos de fungos.
A mucosa das vias respiratórias possui estratégias de autolimpeza e defesa, e a função dos cílios é fundamental nesse processo.
Essas microprojeções presentes nas células da mucosa nasal e brônquica movem-se vigorosamente, direcionando partículas indesejadas em direção à garganta para serem eliminadas em poucos minutos.
Os cílios, atuando como super-heróis, são excepcionalmente rápidos, tremendo mais de mil vezes por minuto, empurrando o muco para cima e aprisionando microorganismos e partículas prejudiciais.
A atividade ajuda a evitar infecções nas vias aéreas superiores, como nariz e brônquios.
A imunidade do nariz também desempenha um papel vital, com a mucosa nasal servindo como uma barreira de triagem para patógenos presentes no ar.
A mucosa avalia se deve atacar ou permitir a entrada desses patógenos, promovendo uma certa tolerância a agentes que não causam grandes danos.
O nariz ainda aquece o ar que entra, o que afasta germes.
Ao contrário, a boca é designada para a ingestão de alimentos e não possui os cílios de filtragem encontrados no nariz.
Respirar pela boca não apenas interfere no processo de limpeza das vias respiratórias, mas também pode ter impacto no desenvolvimento facial em crianças, causando alterações nos ossos faciais e má oclusão dentária.
A respiração pelo nariz - dizem os estudiosos - é fundamental para a saúde das vias respiratórias e para a proteção contra infecções.
Respirar pela boca, embora necessário em situações de emergência, não deve ser uma prática cotidiana devido aos seus efeitos prejudiciais.
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