Hospitais querem lançar seus próprios cursos de medicina e região de M. Claros atende os requisitos que vão ser divulgados no dia 6 de setembro pelo Ministério da Educação
Domingo 20/08/23 - 7h40A proibição tinha como objetivo controlar a qualidade da formação de profissionais de saúde.
Em abril de 2023, com o fim da restrição, o Ministério da Educação determinou que municípios com carência de médicos serão autorizados a receber novos cursos de medicina.
O edital detalhando as condições deve ser divulgado até 6 de setembro.
Grandes hospitais particulares, como o Sírio-Libanês (S. Paulo), Beneficência Portuguesa, de São Paulo, e Rede D´Or, do Rio, estão interessados em entrar no mercado que movimentou cerca de R$ 21 bilhões no ano anterior.
Planejam lançar seus próprios cursos de medicina entre os anos de 2024 e 2027.
A tendência de empresas crescerem para o setor educacional também é observada em outras indústrias, como finanças e tecnologia.
Para abrir vagas, as instituições de ensino precisarão estar localizadas em municípios que atendam aos critérios do governo federal, incluindo disponibilidade de estrutura para aulas práticas e falta de médicos na região.
A associação de vagas com as necessidades do programa Mais Médicos e do Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta contestações legais, com 220 solicitações de empresas que desejam abrir cursos independentemente desses critérios.
O STF deverá decidir sobre esse assunto.
O Hospital São Camilo inaugurou o próprio curso em 2007.
Em 2016, o Hospital Israelita Albert Einstein inaugurou sua faculdade de medicina.