Argentina enfrenta onda de saques, combinados por grupos nas redes sociais, especialmente ao redor de Buenos Aires
Quinta 24/08/23 - 7h24
Mais de 10 saques em pelo menos 8 municípios ao redor de Buenos Aires resultaram em 56 detenções durante a última noite.
A maioria dos atos de violência é coordenada por grupos nas redes sociais, como Facebook e WhatsApp, onde líderes usando perfis falsos incitam ações e selecionam alvos.
A situação tem gerado alarme, levando grandes comerciantes a fecharem lojas preventivamente, mesmo sem ocorrerem ataques.
Recentemente, a moeda argentina sofreu uma desvalorização de 22%, levando os comerciantes a aumentarem os preços em cerca de 30%.
As projeções para 2023 indicam que a inflação pode atingir entre 150% e 200%.
O governo assinou acordos para congelar os preços dos combustíveis e limitar os aumentos nos supermercados.
No campo político, representantes do Fundo Monetário Internacional se encontraram com dois candidatos presidenciais, Javier Milei e Patricia Bullrich, para compreender suas prioridades econômicas.
Milei lidera as intenções de voto nas eleições primárias do país.