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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°34521
De: Érico Data: Domingo 27/4/2008 23:58:41
Cidade: M. Claros

O hospital São Lucas, atual Fundação Dilson Godinho, teve a recepção do ambulatório assaltada a mão armada por dois meliantes encapuzados que renderam o recepcionista e o segurança e ameaçou os pacientes mandando-os deitar ao chão. A quantia roubada correspondia aos atendimentos do final de semana. ocorreu por volta das 22:00h.

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Mensagem N°34520
De: José Maria Data: Domingo 27/4/2008 21:47:12
Cidade: M. Claros

Acabaram de assaltar o posto de gasolina na entrada do bairro Ibituruna. Os ladrões, numa moto YBR vermelha, vieram pela contramão, já tampando a placa. Meteram o revólver no frentista, exigiram o dinheiro e fugiram, com desenvoltura e sem pressa.

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Mensagem N°34514
De: Fábio Data: Domingo 27/4/2008 13:57:12
Cidade: Moc

A meteorologia acertou: chove agora nas partes sul e leste do município de M. Claros.

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Mensagem N°34509
De: Sílvio José Data: Domingo 27/4/2008 08:51:21
Cidade: Montes Claros

Diz o dicionário que sirene é "instrumento que produz sons mais ou menos estridentes, usado para dar alarma, para pedir a passagem de veículo, como, p. ex., carro policial, ambulância, etc.". Em Montes Claros, de uns tempos para cá, o uso abusivo de sirene muito antes de sugerir segurança para a população vem servindo para intranquilizá-la ainda mais. É o sinal de que alguma coisa não vai bem na vida da cidade. Há carros de polícia abusando do uso, por fanfarronice ou quem sabe para demonstrar uma onipresença que a população sabe falsa. É preciso examinar o assunto, pois eficiência é uma coisa e farolagem bem outra.

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Mensagem N°34508
De: Luiz de Paula Data: Domingo 27/4/2008 08:35:17
Cidade: M. Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 7)

LEMBRANÇAS DISTANTES

Em casa fui um menino muito malino. Minha mãe reclamava:
- Êta menino especula! Em tudo esse menino quer dar combate!
Mas fora de casa eu era tímido.
No que diz respeito a lembranças da infância, fui muito precoce. Quando meus tios Basílio e Joaquina mudaram-se de Várzea, de volta a Montes Claros, eu tinha um ano e meio, incompletos. Mas guardo lembrança de minha tia, ainda em Várzea. Eu estava na “sala de dentro”, como então se referia à copa, e a minha tia veio com um pano na mão, passou o pano no tampo da mesa de jantar e voltou à cozinha. Eu tinha pouco mais de um ano e meio, como já disse. Só voltei a vê-la oito anos mais tarde, aos 9 anos de idade, e a reconheci imediatamente. Achei-a apenas um pouco mais magra e com a pele do rosto menos lisa e com manchas escuras que antes não havia.
Em todas as minhas lembranças e saudades há quase sempre um fundo musical, uma trilha sonora, como hoje se diz. E algumas vezes um aroma especial. Eu posso dizer que cada tempo em minha vida tem sua ressonância musical e seu cheiro.
Guardo uma outra lembrança, essa de quando teria entre um ano e meio e dois anos de idade. Meus tios Basílio e Joaquina já não moravam mais em Várzea. Meu pai estava fazendo uma roça de milho e feijão na Fazenda do Espinho, também conhecida como Fazenda do Piranha. Minha mãe teve de ir para lá a fim de cozinhar para os trabalhadores durante o plantio. Calculo a minha idade na ocasião porque eu era o filho mais novo e minha mãe me levou com ela. Considerando que Joaquim, o filho seguinte, nasceu com uma diferença de dois anos e meio em relação a mim, e minha mãe não se encontrava em véspera de parto. Eu teria, na ocasião dessa viagem, em torno de dois anos de idade.
Viajávamos em uma carroça puxada a burros e coberta com um couro de boi, para proteção contra o sol e a chuva. Levávamos mantimentos e vasilhame de cozinha. E querosene e sal. Ia conosco a Regina, esposa do José Bruno, empregado de meu pai, para ajudar na cozinha. O teto de couro era irregular e baixo e nós íamos sentados no piso da carroça.
Gostei demais da viagem. Foi a primeira que fiz em minha vida. Na Fazenda ficamos durante 16 dias, conforme mais tarde vim a saber.
Só me lembro de duas ocasiões. Na ida, o carroceiro, de nome Marçal, cantava, a plena força, uma cantiga que começava assim:

Ôi, beira-mar,
adeus dona.
Ôi, beira-mar,
adeus dona.

A melodia me acompanhou a vida inteira. Uma grata lembrança. Muitos anos depois – 80 anos ou mais – esbarrei com a letra e a música, por inteiro. Pretendo incluí-la num pupurri folclórico que espero gravar um dia.
A outra lembrança dessa viagem e permanência na Fazenda é o cheiro de terras e raízes cortadas de novo. Esse cheiro eu reencontro, de vez em quando, e ele me reconduz a essa primeira viagem. Em uma carroça com toldo de couro de boi, aos 2 anos de idade, com minha mãe e Regina de Zé Bruno, mais mantimentos e cobertores. E o carroceiro Marçal, do lado de fora, a tocar os burros e a cantar saudosamente:
Ôi, beira-mar,
adeus dona...

SABIDÃO

Eu devia ter uns 2 anos, por ai assim. Minervina, a moça que me olhava (aqui no sentido de “tomar conta”, já que não existia entre nós a designação de “babá”) me ensinou a caçoar dos outros, falando assim:
- Pera ai, siô. Ocê tá parecendo capiau da unha torta, que fala pra mode que nem havera.
A Minervina me outorgava o papel de Sabidão...
Mais tarde, eu já teria uns três anos, ganhei um chapéu de couro e o colocava na cabeça e cantava:
Chapéu de couro
sem barbela,
morena é minha
e eu sou dela.

O LEILÃO

Sempre gostei de pagar pontualmente minhas dívidas. Esse costume vem de longe. A esse respeito guardo uma lembrança, já meio apagada, de um episódio acontecido quando ainda não havia igreja no povoado onde nasci.
A missa, quando o padre vinha de Pirapora, nas desobrigas, realizava-se, a princípio, na casa de meu pai, e depois passou a ser celebrada na casa da escola, onde também aconteciam as rezas, a coroação de Nossa Senhora e os leilões do mês de Maria.
Era uma noite de leilões. Grande era o ajuntamento de pessoas em frente à casa da escola, em torno da mesa com as oferendas, tudo bem alumiado pôr dois lampiões belgas.
O Manoel Chico, cabo reformado da polícia e carapina de ofício, era o leiloeiro.
Havia prendas em profusão. Cestas de biscoitos, pratos de bolos, pencas de frutas e muita coisa mais. Mas tudo já era anunciado pelo leiloeiro com lance acima de 500 réis, que era toda a minha fortuna.
Minervina, minha ama, quando por fim saiu uma prenda de menor valor, com lance de 200 réis, me animou:
- Grita 300 réis, você tem o dinheiro.
Na ocasião eu tinha 3 anos, e participava daquela festa escanchado na anca da Minervina.
O Mané Chico dava o seu recado.
- Quanto me dão por este lindo leilão que deram de presente à Nossa Senhora da Conceição. Afronta eu faço, que mais não acho, se mais achara eu mais tomara.
E prosseguia, andando pra lá e pra cá, com os olhos atentos sobre o pessoal em volta da mesa.
- Quanto me dão por este lindo maço de fósforos de vela, que deram de presente à Nossa Senhora da Conceição. Duzentos réis. Quem dá mais? Chegue-se a mim que receberei o seu lance. Quem dá mais?
Aí eu entrei no jogo:
- Trezentos réis - eu falei, mas o Mané Chico não ouviu.
- Grite mais alto - a Minervina me incentivou - E eu gritei:
- Trezentos réis.
O Mané Chico se virou para o meu lado e se abriu num largo sorriso.
- Olha, gente. É o Luiz de seu Tico! - E repetiu meu lance, com seu vozeirão de cantador de leilões:
- Trezentos réis! Trezentos réis me dão!
E concluiu em seguida, a rir:
- Dou-lhe uma, duas e três. Luiz de seu Tico arrematou.
E veio em minha direção, para entregar-me a prenda, com todo mundo olhando para mim e rindo, a achar graça na minha participação no leilão.
Eu é que não estava a achar graça. O desfecho rápido do leilão, após o meu lance insuflado pela Minervina, com toda aquela gente a olhar para mim, me apavorou. E eu pus a boca no mundo. A chorar alto, pra valer. E misturado com o choro eu bradava:
- O dinheiro não tá aqui. O dinheiro tá é lá em casa...
Foi um custo para eu entender que o Mané Chico estava me dizendo que a moça que acompanhava os leilões estava escrevendo meu nome no caderno dela e que eu poderia levar a prenda e pagar no outro dia.
Afogueado e soluçando, concordei em receber a prenda. Esporei a Minervina com os calcanhares e voltamos para nossa casa. A diaba da Minervina veio rindo por todo o caminho e ao chegar em casa ria tanto que só a muito custo pôde contar o acontecido.
No outro dia eu vendi o maço de fósforos a seu Cassiano Gordo, vendeiro vizinho de nossa casa, por 400 réis. E à noite voltei com a Minervina ao local dos leilões, cheio de brio, e paguei à moça da tesouraria os 300 réis devidos.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°34507
De: José Carlos Data: Domingo 27/4/2008 06:25:10
Cidade: Montes Claros

Os pedestres são os que mais sofrem com o sol escaldante que predomina em M. Claros. A cidade precisa de muitas árvores pois elas absorvem parte do calor e aumentam a umidade do ar. Eu não entendo porque os profissionais locais responsáveis pela arborização de locais públicos e privados insistem em substituir o verde pelo concreto. Visitem Maringá no norte paranaense, cidade modelo em arborização.

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Mensagem N°34503
De: Jks Data: Sábado 26/4/2008 17:53:08
Cidade: Monte azul/MG

2 acidentes fecham a semana com tragédia em Monte Azul Infelizmente, esta penúltima semana de Abril foi bastante trágica. 2 acidentes ocorreram e infelizmente 1 morte confirmada. Na estrada do município de Monte Azul, Canabrava, um caminhão cheio de passageiros aparentemente perdeu o freio. Sem saber o que fazer o motorista tenta encostar o veículo na estrada, mas o caminhão embalou muito e infelizmente houve o inesperado. O caminhão sobreu vários capotes e os 33 passageiros foram arremessados para o ar. Felizmente não houve nenhuma morte, as consequências do acidente foram: 33 feridos 4 com ferimentos graves, sendo transferidos para Montes Claros Já o outro acidente não terminou tão bem. 2 rapazes em uma Biz 125cc estavam vindo de Mamonas - MG, sem saber, em uma curva um caminhão estava quebrado e encostado na pista. Não tiveram chance, bateram no fundo do caminhão em alta velocidade. O motoqueiro morreu na hora, já o passageiro está internado em estado grave. Nesta Sexta, 25/04 o caminhoneiro e familiares do rapaz prestaram depoimento na delegacia de Monte Azul. Relato do caminhoneiro surpreende a todos O caminhoneiro que estava dirigindo o caminhão vindo de Canabrava, diz que quando houve o primeiro capote, sua esposa e sua filha foram arremessadas para fora do veículo. Ele desesperado, conseguiu segurar a sua filha no ar pela perna conseguindo evitar o inesperado.

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Mensagem N°34501
De: Maria Jacy Ribeiro Data: Sábado 26/4/2008 15:05:30
Cidade: Montes Claros

Outro dia, lendo sobre o esfacelamento do mundo comunista, me lembrei de um caso acontecido há anos, em minha terra natal.
Pedra Azul é uma cidade linda, mas mais linda era quando se chamava Fortaleza.
Naquela época, tudo girava em torno do “Grande Bazar 36”, maior orgulho da nossa cidade. Praticamente todas as compras eram realizadas lá, onde podíamos encontrar “de um tudo” - falávamos assim mesmo e, estufando o peito. Todos os negócios e fuxicos começavam e terminavam ali.
Os homens tomavam cafezinho, pinguinha, batiam papo, pitavam seus cigarrinhos de palha, tossiam seus “Liberty Ovais”, fofocavam, vendiam e compravam boiadas e fazendas, confortavelmente sentados nas cadeiras de vime dispostas em frente à Casa Bancária – isto mesmo, o “Grande Bazar 36” era, também, Casa Bancária.
As mulheres, muito arrumadas, andavam pra lá e pra cá, gastando o dinheiro dos consortes.
Quando surgiu a ameaça do comunismo foi um Deus-nos-acuda, um diz-que-diz danado: Co-mu-nis-mo! Todo mundo queria saber que bicho era esse, perguntava, temia, rezava, inventava, bravatiava...
Ah! Esqueci de contar que perto do “Grande Bazar 36”, num largo enorme, moravam Seu João, casado com Dona Margarida, e Seu Pedro, casado com Dona Isabel - nomes fictícios, é claro! Eram amicíssimos, só saiam juntos, viajavam juntos no velho Ford bigode, eram “unha e carne”. Gente boa, fazendeirões, “figuras impolutas”, no dizer de minha avó.
A pacata Fortaleza estava em polvorosa. Afinal, que diacho era isso? Co-mu-nis-mo... É bom? É ruim? Virá a cavalo ou no carro do Faustino?
Num belo dia, Seu João, marido de Dona Margarida, chegou da fazenda, desamontou, foi logo marcar presença no Bazar e saber das novidades.
Conversa vai, conversa vem, surge o assunto polêmico. Nosso amigo, que se julgava muito ilustrado, resolveu explicar em poucas palavras aos ignaros fortalezenses o que era o tal do Co-mu-nis-mo. Pigarreou, deu uma gorda cusparada pro lado e sabiamente arrematou:
- Meus amigos, Comunismo chegou no “Grande Bazar 36”, o negócio é muito simples: Eu fico com a comadre Isabel e o compadre Pedro fica com a comadre Margarida... É apenas isso!
Falou e disse, mas na cidade inteirina já corria o buxixo que “não era de hoooje...” que o comunismo já chegara em casa dele e de seu compadre.
Na nossa família, quando queremos explicar alguma coisa, começamos: “ É muito simples: Comunismo chegou no Bazar...”

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Mensagem N°34495
De: Web Outros Data: Sábado 26/4/2008 12:09:11
Cidade: Belo Horizonte/MG

Personagens do baú que guarda seis décadas de lembranças
Cyro Siqueira (jornal Estado de Minas)
Ao remexer no baú das memórias Acumuladas em seis décadas de Estado de Minas, não poderia deixar de me lembrar de Hermenegildo Chaves, um dos ícones do jornalismo mineiro.
Monzeca, como era conhecido, era admirado por todos aqueles que, como eu, estavam se iniciando na profissão, não só pela competência do seu texto como por sua figura humana. Era daqueles seres raros com que a vida nos surpreende, dono de uma espécie de fidalguia inata. Sempre respeitado, sempre amado, Monzeca– ninguém o chamava de Hermenegildo, embora alguns garantissem que detestava o apelido – teve uma trajetória ímpar na profissão. Cedo, o foca que eu era foi se encantando com a paixão que o ligava à palavra escrita. Como comecei escrevendo matérias e crônicas assinadas, acho que ele também começou aprestar atenção naquilo que eu ia fazendo. Daí nasceu uma amizade tímida, contida, entre o aprendiz de jornalista, menino ainda, e aquele homem modesto de natureza, sem maiores expansões, mas sempre debruçado sobre as laudas, que ia preenchendo a lápis, com a letra metódica, caprichosa que o acompanhou por toda a vida, pois jamais se curvou ao jugo da máquina de escrever. Com a perspectiva que somente a passagem do tempo dá, descobri que, mesmo sendo autodidata, Monzeca trazia consigo a musicalidade da frase bem-construída. Por certo terá saído com ela de Montes Claros, sua terra, cidade arraigadamente musical. O lirismo, aliás, estava no sangue do jornalista. Seu irmão, o advogado João Chaves, foi quem compôs uma das músicas favoritas dos seresteiros, Amo-te muito (“Amo-te muito, como as flores amam/O frio orvalho que o infinito chora./Amo-tecomo o sabiá da praia/Ama a sangüínea e deslumbrante aurora./ Oh! Não te esqueças que te amo assim./Oh! Não te esqueças nunca mais de mim…”).E o próprio Monzeca, assim como a irmã de ambos, Joaquina,também “cometia” lá as suas letras,em parcerias dos Chaves que ficaram célebres em Montes Claros.
A musicalidade de Monzeca era do tipo com que sonham os que se aventuram pelos atalhos
da escrita. Acredito que mais que a informação, mais do que a notícia, o que para ele tornava o jornal um produto encantatório era a lenta construção do texto bem-trabalhado.Na vigilância constante da qualidade de sua escrita, foi por certo um autor à altura da importância que este jornal ia adquirindo na imprensa mineira, naqueles tempos heróicos, tendo evidentemente a
seu lado Geraldo Teixeira da Costa,o Gegê, e Pedro Aguinaldo Fulgêncio.

(...)

Findo esse longo parêntese,volto a Monzeca. Certo dia, veio me mostrar uma notícia publicada no jornal sobre o “separamento” de um casal. “Esse casal devia brigar muito para provocar tão terrível ‘separamento’”, foi sua observação. Semanas depois, enquanto tomávamos café, ele assinalou o trecho de um artigo publicado pelo EM, “A maternidade é u mato solene na vida feminina”. Monzeca deve ter percebido que eu não estava entendendo nada. Então, perguntou: “Vida feminina em lugar de vida da mulher, isso é coisa que você escreveria?”.E acrescentou outra pergunta: “E esse solene? Não acha que existiria um adjetivo melhor, que o autor da matéria deveria procurar até encontrar?”. Foi a partir de 1965 que a saúde de Monzeca começou a acelerar seus sinais de alerta. Por causa deles, às vezes fazia seus editoriais em casa, mandando-os para o jornal. Mas, como ele próprio dizia, seus achaques foram piorando até o dia em que começou a se sentir mal na redação, queixando-se de “uma tempestade nos ouvidos”. Com aquele jeito peculiar, referiu-se às suas artérias: “Acho que estão muito escangalhadas”. Não saiu mais de casa. De lá, ele mandou o que seria seu último editorial, cujos originais estão entre os já tantas vezes mencionados guardados meus. No texto,Monzeca trata dos “desastrosos efeitos da inflação”, isso em 1966. Tomo a seguir a liberdade de reproduzir um trecho do editorial, eterno em forma e conteúdo: “Os maníacos do inflacionismo fizeram no Brasil o que fazem em toda parte: nivelaram na pobreza os que vivem de vencimentos e salários. E, acima dessa grande maioria, instituíram a casa privilegiada dos aproveitadores, que se iam tornando cada vez mais ricos, na mesma medida em que os outros iam ficando cada vez mais pobres.” Outra memória de Monzeca que guardo com carinho é de quando me disse uma frase que se tornou, de certa maneira,a sua profissão de fé. Com a paciência de um professor atento, certa vez me deu um recorte sobre um livro a respeito de Eça de Queiroz, com o fac-símile da correção que o próprio autor português havia feito nas provas tipográficas de Os Maias.Diante do meu olhar espantado, Monzeca observou: “Você pode dizer que Eça é o Eça, e eu sou apenas um pobre homem das margens do Rio Verde.” Com a sutileza que também com punha a personalidade desse homem das barrancas do Rio Verde Grande, que corta Montes Claros, acrescentou: “E está certo. Mas não deixa de ser comovente o cuidado com que certos pobres estão sempre remendando os seus trapos, para andar menos esfarrapados”. Essa foi uma lição da qual o menino jamais se esquece, enquanto continua remendando seus trapos pela vida aforam tentando andar menos esfarrapado.

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Mensagem N°34490
De: Vilma Data: Sábado 26/4/2008 10:22:56
Cidade: Montes Claros

Do ponto de vista nosso, moradores, é decepcionante a praça que está sendo feita diante da igreja Rosa Mística. Tem cimento no lugar de verde. Qual foi o desenhista que a projetou? (...)

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Mensagem N°34488
De: Gislane Data: Sábado 26/4/2008 09:36:58
Cidade: moc

Estudo odontologia na unimontes tem mais de dois meses , que não tenho aulas de uma dicipilina..A segunda melhor universidade do pais , poderia colocar professor substituto, porque não?

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Mensagem N°34455
De: Waldyr Senna Data: Sexta 25/4/2008 14:14:06
Cidade: Montes Claros

Legislativo em crise

Waldyr Senna Batista

1) “O Congresso deixou de votar, de legislar, de cumprir sua função. É uma agonia lenta que está chegando a um ponto culminante”.
2) O Legislativo “... não é mais uma voz da sociedade, não é mais uma caixa de ressonância da opinião pública. Está meio sem função”.
3) “O Congresso está na UTI, e ninguém do mundo político percebe que esse desapreço pelo Poder legislativo é uma coisa que está minando as suas bases de sustentação e que a qualquer hora poderá haver um momento de maior tensão, de crise entre os poderes”.
4) “Hoje, o Congresso só quer atuar na fiscalização de outros poderes, através das CPIs, mas esquece que precisa antes fazer uma faxina dentro de casa”.
5) “A política hoje é o seguinte: quem já entrou sem dinheiro tenta sobreviver. Mas quem é liso, não tem mais vez. Só vão entrar os endinheirados ou quem está atrás de mais dinheiro”.
6) “Muita gente está lá apenas para aprovar umas emendazinhas e conseguir uns cargos para se reeleger. (...) Os políticos se contentam com isso e, sem saber, fazem um mal danado ao Legislativo. A Casa pode desmoronar do jeito que vai”.
Os trechos acima foram extraídos de entrevista concedida à revista “Veja” pelo presidente do Senado federal e do Congresso nacional, o senador, pelo Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves. Ele fala tendo como foco o Senado e a Câmara dos deputados, mas sua análise se ajusta a qualquer município, na proporção que cada um ocupa no contexto geral.
A Câmara municipal de Montes Claros, por exemplo, vem se amesquinhando há várias legislaturas, não mais sendo cenário para o debate de assuntos de relevância. Tem perdido a importância, na medida em que seus integrantes, em grande maioria, não fazem por onde justificar a distinção que lhes conferiu o eleitorado. Sua atividade legiferante é quase inexistente, circunscrevendo-se quase a projetos de iniciativa do Executivo. De iniciativa própria, os vereadores limitam-se quase exclusivamente aos títulos honoríficos que, pelo excesso, perderam o significado. No entanto, está em curso, entre eles, disputa nada edificante para apontar quem apresenta maior número de projetos dessa natureza ( o recordista do ano passado teve absurdas 84 propostas).
Ao aventurar-se em outras modalidades, seus autores demonstram não se dedicar aos aspectos éticos e constitucionais de suas proposições, já tendo sido aprovadas leis que versam sobre radiodifusão e trânsito, que são de competência exclusiva da União. A recente instituição de mais um feriado, o da consciência negra, em outubro, veio na contramão do bom senso, que recomenda a extinção e não a criação de feriados, que representam sangria na economia do município e do país. O projeto do meio passe para estudante no transporte coletivo deixa as gavetas de quatro em quatro anos, por coincidência sempre em ano eleitoral. No de agora, a discussão do assunto tem provocado tumultos, com envolvimento policial, o que serve para amplificar o debate, mas sem qualquer referência ao efeito negativo da medida pretendida, que é a elevação do preço da tarifa; quem paga, que é a maioria, vai ter de pagar ainda mais.
Impedidos de apresentar projetos de lei que aumentem despesas, resta aos vereadores faixa mínima de ação, que deveria ser rompida com criatividade, atributo de poucos. A saída, então, é o apelo ao clientelismo, usando o rádio e a televisão, que oneram demasiadamente os cofres públicos e servem apenas para recados eleitorais de qualidade sofrível. Ultimamente têm gerado troca de acusações de apropriação indébita da paternidade de serviços como encascalhamento de ruas e recuperação de estradas rurais.
Quando fala em crise no legislativo, o senador Garibaldi Alves mira camadas muito acima desse vale-tudo paroquial. E nisso ele ganhou o respaldo do ministro Gilmar Mendes, que vem de assumir a presidência do STF ( Supremo tribunal federal ). Ele falou em “quadro de caos no legislativo”, referindo-se ao excessivo número de medidas provisórias editadas pelo presidente da República, que contribuem para “entulhar” de processos o Judiciário. Segundo ele, há no Brasil um “emaranhado de leis, a ponto de ninguém saber o que está em vigência”.
Opinião da principal figura da mais alta corte do País. Ele não disse, mas sabe muito melhor do que ninguém, que nos municípios a situação é muito pior.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°34445
De: Marcelo Brito Data: Sexta 25/4/2008 12:29:56
Cidade: Montes Claros MG

Eu participei da organização da manifestação e conheço todos os detidos e posso afirmar que não havia entre eles nenhum bandido. A estratégia da prefeitura para justificar o injustificável em muito lembra a da Ditadura Militar tentar marginalizar os movimentos sociais. Lembrem se que o ônus da prova cabe ao acusador e eu conversei com o pessoal ontem e eles diserram que iriam processar a PM , pois se eles foram pegos com armas por que não foi aberto um processo, se os estudantes agrediram os policiais com pedradas e pauladas cadê as imagens? Nâo é possivel que nenhum policial tinha um celular com câmara. Porque nos temos imagens inclusive da Polícia agredindo uma sexagenária, ( a mesma polícia que tem de zelar pelo cumprimento do estatudo do idoso) e vamos acionar a comissão de direitos humanos da ALMG. E quando em campanha o Athos prometeu o meio passe para os estudantes e a atitude deles foi correta , quem dera nós servidores públicos tivessémos a mesma atitude para cobrar a valorização dos que realmente constroem essa cidade.

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Mensagem N°34444
De: Marilene Data: Sexta 25/4/2008 12:26:47
Cidade: Moc

Mais uma vez é deprimente testemunhar o nível da redação praticado por estudantes que se apresentam como universitários. Senhores professores, o que está acontecendo? Como é possível que alunos com este padrão de escrita cheguem à universidade? Merecem freqüentar o primário.(...)

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Mensagem N°34431
De: Zita Data: Sexta 25/4/2008 10:47:50
Cidade: M. Claros

Já há corrida para estocar arroz.É o passado que nos visita?

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Mensagem N°34396
De: Raphael Reys Data: Sexta 25/4/2008 07:13:33
Cidade: MOC - MG  País: BR

MESTRES GARÇONS, E GRAVATAS BORBOLETA.

O garçom está presente na história de qualquer comunidade. Tradicionalmente, é aquele que atende e serve em eventos, comemorações, boates, bares, restaurantes, clubes e similares.
De avental limpo ou quase limpo, com logotipo ou grife na lapela, de terno preto, branco, de smoking com gravata borboleta e de cadarço. Quase sempre bebe muito, contagiado pela verve da noite ou pela mística romântica do ambiente já que trabalha no local onde as pessoas se divertem.
Faz escola entre os habitués, gente que sabe da noite e das coisas, malandros ou não do pedaço. Como cobra criada em Butantã, eles se tornam, e quase sempre, cobras criada! Nos Montes Claros de antanho, alguns garçons fizeram história.
Muitos com olhos inchados, outros vermelhos, alguns esbugalhados de ressaca, de fogo mesmo, como conseqüência do sono perdido por completo e de noites mal dormidas pegando no trampo.
Lacerda, que veio do Rio de Janeiro, inovou e lançou os filés A Parmegiana e À Cubana. Montou o Restaurante Intermezzo, que foi vendido para Olimpinho. Macedo e Madame, um casal que criou e popularizou o Baião de Dois no seu restaurante A Palhoça, na Vila Ipê.
Outro que fez história foi o Mestre Cuca com a sua canja com torradas. O restaurante Redondo tinha o garçom Sílvio, O restaurante Mangueirinha o Zé Brejeiro, havia também o Chininha e o Pedro, assim como o Mário que atendia no Clube Montes Claros.
No Hotel São Luiz, servia o Bené, o Fernando, Abel, no restaurante do Automóvel Clube, e Robertão e Jair, no Bar Montanhês. Vivaldo Tip Top, era garçom de luxo, servia no Palácio do Planalto em Brasília-DF. Lidava com JK, Oscar Niemayer e outros famosos.
Careca e seu irmão Vivaldo, assim como Viana, irmão de Analha, atuavam na noite. Tony Buck Jones, Alfeusão e Paraíba, na boate Papilon, Pedro Boca Rica, Mário Capivara, Pedro Folha Santa e Zezinho, irmão de Maçarico.
Geraldo Monte Azul, na sinuca do Augustão, Salvador Bocão e o seu irmão Ninim, Abel, Tone Leite, Zé Barriquinha, Enéas, Domingos, Geraldo e Chapinha que atendiam a festas e eventos particulares.
E o restauranteur Valério, O rei dos jantares de confraternização, todos inventados por ele para dar movimento à sua casa, do Restaurante Valério, que só servia a celebridades e ricos nas mesas de sua casa com as mesas forradas em tecido branco, engomado.
Outros mestres garçons que a memória nos trai a lembrança, e todos os outros que por exigüidade de espaço, não foram citados, assim como os modernos garçons, profissionais ou amadores, que atendem gentilmente e servem na labuta diuturna dos nossos Montes Claros, o nosso respeito, a nossa homenagem, com as nossas desculpas.

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Mensagem N°34391
De: Ciríaco Mendes Data: Quinta 24/4/2008 23:21:55
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Gostaria que os estudantes de Montes Claros, principalmente os que foram escurraçados na porta da Prefeitura se unissem à população da cidade na luta contra a realização do Carnamontes em região residencial conforme pretendido. É um bom momento para a classe estudantil receber o apoio da população que, indignada, vê a realização de um evento que é, na verdade, uma afronta ao sossego e à paciencia das pessoas.

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Mensagem N°34384
De: Fagundes Data: Quinta 24/4/2008 22:19:47
Cidade: BH

Foi por água abaixo a aliança do PT e PSDB em BH, já antecipando o jogo eleitoral de 2010, na sucessão de governador. O diretório nacional petista vetou o acordo, e até de maneira indelicada com Aécio Neves. E agora que a pajelança deu no que deu, soma de avestruz com tico-tico? O acordo de cúpula era, na verdade, uma cilada antecipada contra o eleitor, que tem o direito de escolher. (...)

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Mensagem N°34376
De: José Maria Data: Quinta 24/4/2008 21:00:56
Cidade: M. Claros

A falta de correspondência com a realidade está comprometendo a propaganda da prefeitura.

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Mensagem N°34373
De: Usuária Data: Quinta 24/4/2008 20:28:57
Cidade: Montes Claros - MG

O ônibus circular tinha tudo pra ser perfeito, mas durante a noite não está atendendo a população, motivo no qual só ter apenas um que sai do ponto final as 22:40, saimos do serviço as 22:00 horas e temos que ficar esperando no ponto até as 22:40 correndo riscos ainda, pois nossa cidade infelizmente está muito violenta.

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Mensagem N°34367
De: Virgílio Data: Quinta 24/4/2008 19:50:52
Cidade: BH

Se querem um resumo do que aconteceu hoje em M. Claros vou dizer: apenas um lance da luta eleitoral pela prefeitura. Política agora é assim. Na base da baderna, do insulto e da pancadaria. Tristes tempos. Este filme nós já vimos, e o fim dele é péssimo. Os protagonistas, que não sofreram com os dias difíceis da repressão, não sabem quanto custou este simulacro de democracia que eles agora ajudam a sepultar. Vamos todos pagar por isto. Agora é apenas questão de tempo.

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Mensagem N°34365
De: Fernanda Data: Quinta 24/4/2008 19:45:56
Cidade: Montes Claros

Estou muito indignada pelo cenário truculento e desumano dos policiais e da tropa de choque hoje pela manhã na prefeitura de Montes Claros.Foi um desrepeito a nós estudantes que fizemos uma manifestação pacífica e fomos recebidos com bombas de gás,Spray de pimenta,balas de borracha e até cahorros.O prefeito Atos agiu de forma descarada, ninguém ali estava pedindo esmola,estávamos apenas lutando pelo nosso direito, que foi interpretado como um desacato às autoridades ali presentes!Que cidade é essa em que vivemos?Onde a bandidagem toma conta da cidade e policiais agridem estudantes.

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Mensagem N°34361
De: Marluce Data: Quinta 24/4/2008 19:13:01
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Sou mãe de uma adolescente que participava da manifestação hoje pela manhã em frente a Prefeitura. Descobri por amigos que minha filha de 15 anos estaria em meio ao tumulto. Infelismente, ela insiste em negar que alguém a convidou para o fato. Mas amanhã estarei entrando com denúncia no Conselho Tutelar e no Ministério Público para que investiguem o fato. Ela correu risco de se machucar e se quer tem idade para compreender a complexidade do ocorrido. Quem incitou estes adolescentes à violência devem ser punidos. Ela me relatou que muitos tinham facas e pedras dentro das mochilas. Estou realmente muito triste com essa situação. Espero que outros pais estejam mais próximos de seus filhos.

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Mensagem N°34331
De: Eduardo Data: Quinta 24/4/2008 13:09:52
Cidade: Montes Claros

O norte de minas já tem mais cidades de com boa resolução de imagem no Google Earth, programa da gigante Google que apresenta todo o planeta em 3D a partir de imagens de satélite. Uma ótima ferramenta para as administrações públicas e profissionais de áreas diversas, inclusive estudantes e acadêmicos das áreas de geo-ciências,. Além da visualização pode-se elaborar um banco de dados sobre diversos assuntos pontuando sobre as imagens de satélite com precisão. Medição de distâncias e áreas, inclusão de fotografias e mapas e muito mais. Enfim, um programa dentro do nosso tempo e completamente integrado às novas tecnologias da internet, do sistema GPS e do sensoriamento remoto.
No setor turístico as possibilidades são muitas. Além de roteiros e cálculo de distâncias, pode-se ainda visualizar fotos dos atrativos com comentários e dicas, inseridos através do site www.panoramio.com, também da Google. Empresas, órgãos e serviços também são mostrados, devendo-se ter apenas cuidado com a localização exata, que ainda apresenta erros no programa.
As primeiras cidades da região a serem vistas sem borrões foram Montes Claros, Mirabela, Claro dos Poções e Capitão Enéas, em 2006. Agora são ao todo 26 cidades, conforme a listagem a seguir: Montes Claros, Januária, Janaúba, Mirabela, Capitão Enéas, Pirapora, Buritizeiro, Grão Mogol, Cristália, Claro dos Poções, São João da Lagoa, São João do Pacui, Campo Azul, Ibiracatu, Icaraí de Minas, Luislândia, São Francisco, Urucuia, Nova Porteirinha, Catuti, São João do Paraíso, Engenheiro Navarro, Matias Cardoso, Francisco Sá, Monte Azul (parcial), Botumirim (parcial) e Augusto de Lima (parcial – Vila de Santa Bárbara). Contatos para troca de informações: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=15626111

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Mensagem N°34324
De: Renato Mota Data: Quinta 24/4/2008 10:56:53
Cidade: Montes Claros /MG

O movimento do Santo Daime começou no interior da floresta amazônica com o mestre Irineu, foi ele que recebeu de uma doutrina de cunho cristão, apartir da bebida Ayahuasca(vinho das almas) por nós denominada Santo Daime.O mestre Irineu ao ingerir a bebida, a mesma bebida que Moisés tinha utilizado nos tempos antigos, recebeu a aparição de Nossa Senhora da Conceição, e também visão de vários anjos e a partir dai começou afirmar os principios de Amor, Caridade e Fraternidade humana uma atitude que todos nós devemos praticar e levar adiante para um mundo melhor.

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Mensagem N°34323
De: Miriam Data: Quinta 24/4/2008 10:53:12
Cidade: M. Claros

A manifestação pelo meio-passe virou um badernaço no prédio da prefeitura. (...)É massa de manobra de políticos em véspera de eleição.

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Mensagem N°34320
De: Alexandre Lima Data: Quinta 24/4/2008 09:25:51
Cidade: Montes Claros

Os problemas das obras da estação de esgoto não se resumem a simples intervenções no trânsito. Quem mora aqui no Edgar Pereira percebe a falta de zero da empresa responsável em tapar corretamente os buracos abertos. A rua ao lado da CDL já cedeu 2 vezes, sendo recuperada por último na semana passada. Com a chuva de ontem os moradores tiverem que sinalizar os passeios com galhos de árvores, pois obras que foram feitas neles também cederam.

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Mensagem N°34318
De: vanusia martins arrais Data: Quinta 24/4/2008 08:56:38
Cidade: Rio das Ostras, Rio de Janeiro

Nome: vanusia martins arrais
E-mail: [email protected]
Telefone: (22) 27600168
Cidade/UF: Rio das Ostras/rj
Mensagem: por favor ajude-me a encontrar as pessoas que receberam os orgãos doados pela familia do marcos antonio alves ribeiro.Eu sou irmã dele e preciso de ajuda, quero fazer isso pela minha mãe.Ajude-me nessa busca.

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Mensagem N°34317
De: Luiz de Paula Data: Quinta 24/4/2008 08:45:40
Cidade: M. Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 6)

ARREDORES DE VÁRZEA

Várzea era um bom lugar para menino nascer e brincar. Não faltava onde se divertir. Nada havia de grandioso. Isso é verdade. Nada de mar, de grandes montanhas, de “canyons” e coisas desse gênero. Mas a gente tinha muito onde ir e brincar.
Havia o Córrego do Lameirão, na saída para Pirapora, a um quilômetro da rua. Para a pesca de pequenos dourados, matrinxãs e piaus, nas correntezas. Nos poços profundos moravam as traíras.
Na outra margem do Lameirão começava o Anda-Sol, um maciço florestal muito fechado, que nascia no barranco do córrego e prosseguia cobrindo toda a extensão entre a via férrea e o Rio das Velhas. Quando se entrava nessa mata não se via mais o sol. E quando se chegava ao fim o sol havia andado muito no céu. Dai o nome que os nativos lhe deram.
No Anda-Sol havia muita caça. Até onça. Mas nós caçávamos bichos de penas: jaós, jacús e lá um ou outro pequeno bicho de pêlo.
Com o passar do tempo a população transpôs o Córrego do Lameirão e o Anda-Sol tornou-se mais tarde populoso bairro da cidade.
No lado oposto, na entrada dos campos gerais, havia a Serra da Palma (Serrinha), onde meu pai matou uma bruta de uma anta. Tão grande que foi preciso uma carroça para trazê-la ao povoado.
Era lá que às vésperas do Natal eu e meus irmãos íamos, com uma carrocinha de mão, apanhar enfeites para o presépio que nossa mãe fazia todos os anos.
Essa serra hoje encontra-se desmatada e no assentado, ao alto, foram abertos poços tubulares e construída caixa d’água para serventia da cidade. E erigida uma bela réplica, de menor porte, do Cristo Redentor do Corcovado.
Vis-a-vis, transpondo-se a linha férrea no sentido do nascente, chega-se à Palma Velha, onde sobressaem uma vereda e um pântano cercado por pindaíbas e buritizeiros, moradia de jacarés e sucuris. Em torno da vereda e do pântano estendia-se, até alcançar a mata ciliar do Rio das Velhas, um varzedo pródigo na produção das cheirosas pinhas de janeiro. Ai localizava-se o antigo Porto da Palma.
Mas havia, principalmente, o Rio das Velhas, a um quilômetro da rua. Para as pescarias maiores, de barranco e em canoas e para o banho nos lajedos e na Praia das Maravilhas.
Ricos de frutos nativos eram os campos gerais. No correr do ano produziam pinhas, araticum-panãs, ananases, cajuzinhos do campo, pequi, murici, cagaita, mangaba, mama-de-cadela, grão de galo, bacupari, jenipapo, côcos macauba, ouricuri e buriti, entre outros. Havia muita caça de penas e de pêlo: emas, seriemas, codornas, perdizes, inhambús. No início das águas íamos à procura de ninhos de papagaios, periquitos e maritacas, para apanhar os filhotes e criá-los em casa.

CONVERSAS NA FAMÍLIA

Nas noites sem luar, o que havia de melhor era ouvir a velha mestra das histórias cantadas, “sia” Clara, contando e cantando a vida de reis, rainhas, princesas e príncipes. As histórias de “sia” Clara eram o cinema e a televisão de hoje. Quando ela vinha contar histórias em nossa casa, armava-se, com ajuda geral, todo um aparato para a grata finalidade.
Nossos pais também nos contavam muitas coisas.
Nossa mãe nos falava de sua gente de Montes Claros, da cidade, dos costumes, de sua vida. E nosso pai, embora menos comunicativo, também nos falava, de vez em quando, de passagens de sua vida em Contendas, sua terra natal e de suas andanças de tropeiro.
No geral havia em mim – hoje reconheço isso – uma certeza, não esperança, mas certeza, natural e espontânea, sem qualquer pensamento em contrário, de que eu cresceria e viria a ser um homem próspero e feliz.
Nesse tempo, meus pais e toda a família me achavam um menino muito esperto e desembaraçado. Representantes comerciais, que visitavam a serviço a venda de meu pai, gostavam de conversar comigo e alguns deles chegavam a pedir a meus pais que lhes permitisse levar-me com eles para conhecer suas famílias e suas cidades. Talvez por acharem que aquele povoado não fosse um bom lugar para criar filhos.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°34313
De: Renata Pereira da Silva Data: Quinta 24/4/2008 07:46:03
Cidade: Contagem/MG

E-mail: [email protected]
Telefone: (31) 33538960
Gostaria de saber o telefone e endereço da cadeia de montes claros, pois meu amigo foi transferido para lá e não temos nem um meio de saber como ele está, por favor me ajude! Renata

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Mensagem N°34311
De: Valmor Santos Data: Quinta 24/4/2008 07:37:33
Cidade: Montes Claros-MG

O último tremor de terra que aconteceu em Moc foi em 1989.

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Mensagem N°34310
De: Neuza Data: Quinta 24/4/2008 07:12:54
Cidade: Montes Claros

Belíssima chuva desta noite, agradável surpresa ser acordada pelo barulho da chuva tocando forte minha janela, como num ato para acordar-me e apreciá-la, foi o que fiz, levantei-me e fiquei boa parte da madrugada a olhar aquele lindo espetáculo, que nesse momento, nos brinda novamente. êta chão de meu Deus, êta vida linda... êta Deus misericordiooso!!!

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Mensagem N°34289
De: Fernanda Data: Quarta 23/4/2008 12:21:01
Cidade: São Paulo

Titulo da notícia: S. Paulo, Rio, Paraná e Santa Catarina passam o dia, hoje, comentando o tremor de terra de ontem à noite, de 5,2 graus
Nome: Fernanda
Cidade: São Paulo/MG
Comentário: Estava em casa na hora do tremor.. Senti o sofá se mechendo e os porta retratos sobre a estante tremeram e um chegou a cair.... achei q era asombração.. em seguida uma amiga ligou... ela tb havia sentindo... terremto em são paulo??? impossível pensei... mas a reposta ja estava na net. sim, a terra tremeu em são paulo... sei não... os últimos acontecimentos no mundo estao meio apocalípticos... MEDO

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Mensagem N°34284
De: Magalhães Data: Quarta 23/4/2008 10:20:08
Cidade: M. Claros

23/04/08 - 7h - S. Paulo, Rio, Paraná e Santa Catarina passam o dia, hoje, comentando o tremor de terra de ontem à noite, de 5,2 graus

Agora que S. Paulo tremeu com um terremoto de 5,2 graus é bom relembrar que M. Claros teve um tremor de 4,5 graus há cerca de doze anos. O epicentro foi na saída para Pirapora, perto daquela ponte em curva. O tremor foi sentido e registrado pelos sismógrafos de Brasília. A pedido da Rádio Montes Claros 98 FM, os cientistas enviaram um laudo, bastante divulgado pela rádio, na época. Este documento foi doado às professoras Zezé Colares e Ivonne Silveira que o fizeram constar no livro que escreveram sobre M. Claros. Lá, numa das páginas finais, está o fac simile sobre o terremoto sentido em M. Claros, o único de que se tem notícia em tempos recentes. Senhores pais, senhores professores: estimulem os seus alunos a fazer esta pesquisa.A lenda de que o Brasil está livre de terremotos vai sendo demolida. Que todos se informem ao máximo sobre este fenômeno.

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Mensagem N°34279
De: Henrique - bancário Data: Quarta 23/4/2008 09:48:45
Cidade: moc

Os problemas dos bancos, e sua falta de respeito com seus clientes é notório, sendo na agência do BB da av. sanitária uma constante. Entretanto não devemos apenas ficar lamentando. Todo banco, e o Banco do Brasil não foge a regra, tem uma ouvidoria (o número, um 0800, está exposto nas agencias e nos terminais de auto-atendimento), como também o telefone do banco central. Se todos que se sentirem prejudicados ligarem, a agência e o gerente serão advertidos, sendo obrigados pela matriz ou pelo Banco central a tomar providências.

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Mensagem N°34276
De: Vera Data: Quarta 23/4/2008 09:33:03
Cidade: M. Claros

Não sei de quem é o projeto da "praça" que está surgindo no bairro S. Luiz. Mas ali, onde deveria haver um jardim, com muito verde, está brotando um novo "cimentão", árido. Numa cidade com o calor de M. Claros isto é imperdoável.

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Mensagem N°34268
De: Jeanne Almeida Data: Terça 22/4/2008 21:54:31
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Há menos de meia hora atrás a cidade de São Paulo e cidades adjacentes (Santos, São Bernardo, carapicuíba, São Vicente) foram sacudidas por um terremoto de 5,2 graus, conforme confirmado por Instituto Geológico dos EUA. Não há confirmação de vítima e nem motivo para pânico, pelo menos até o presente momento. O tremor durou 3 segundos.

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Mensagem N°34263
De: Jorge Silveira Data: Terça 22/4/2008 17:14:32
Cidade: Jorge Silveira

Hoje à tarde, na agência do Banco do Brasil da Avenida Sanitária, dos sete caixas eletrônicos para saques, três estavam com defeito e dois sem provimento. Enquanto isso, os clientes amargavam mais de meia hora nas filas, sem que a gerência da agência tomasse qualquer providência, apesar dos protestos mais do que justos daqueles que não se conformavam com o tratamento dispensado pelo banco. Mas o mau atendimento não é privilégio do Banco do Brasil, estende-se por quase todos os outros estabelecimentos bancários. O cliente, coitado, não tem a quem recorrer. Vamos ver se através deste mural conseguimos sensibilizar a direção do Banco do Brasil na cidade, pois como está, não dá para continuar.

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Mensagem N°34254
De: Gabriel Santos Data: Terça 22/4/2008 12:31:23
Cidade: MOC/MAV

Precisamos de mais policiais no bairro São José, os deliquentes voltam a atacar o bairro, são constantes os assaltos no bairro, cenas constrangedoras se repetem por varias vezes ao dia, e infelismente nós cidadões de bem, não podemos fazer nada, só nos resta ficar trancado dentro de casa....

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Mensagem N°34250
De: Cristiane Data: Terça 22/4/2008 09:54:35
Cidade: Fortaleza/MG

Titulo da notícia: Espancamento que culminou na morte de Isabella começou em festa na casa dos pais da madrasta – revela revista
Comentário: os gritos "papai ...papai..papai...para." podem ter sido do irmão pedindo ajuda pois ele pode ter visto o que a mãe fez.

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Mensagem N°34249
De: Fabiano Data: Terça 22/4/2008 09:36:45
Cidade: M. Claros

Definitivamente M. Claros e seus arredores viraram uma área de muito medo. É arriscado até visitar sítios ou fazendas próximos, pois motociclistas em dupla espalham o medo. Eles abordam carros, com grande atrevimento e naturalidade, mandando-os parar, sejam ou não os temidos assaltantes. Indefesa, desarmada, a população já não sabe a quem apelar. O pior é que o estado ajudou os bandidos, desarmando a população. Um pai não tem mais como defender sua família. Alguma providência urgente precisa ser tomada.

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Mensagem N°34247
De: DIÓGENES Data: Terça 22/4/2008 08:59:08
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Montes Claros completou, neste final de semana, o 30o. homicídio do ano. Desolação que já atinge e amedronta a todos. Ninguém está imune a esta peste.

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Mensagem N°34246
De: lourivaldo Data: Terça 22/4/2008 08:44:08
Cidade: Sao Francisco/MG

E-mail: [email protected]
senhor(a) locutor(a) estou em Argentina e gostaria que vc mandasse uma musica para todos os montes clarences e sanfranciscanos que se encontram aí. tema: é isso aí, ana Carolina. gracias

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Mensagem N°34243
De: Ornildo Lima Data: Terça 22/4/2008 07:24:01
Cidade: Feira de Santana/BA

Titulo da notícia: Acidente com três carretas mata duas pessoas na saída de M. Claros para Francisco Sá
E-mail: ornildolima@hotmail
Comentário: Paulo foi meu colega na Itapemirim a ate dois meses atraz, deixa saudades e boas lenbranças a todos que o conheceram.

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Mensagem N°34240
De: Leandro Dias Data: Segunda 21/4/2008 20:32:19
Cidade: moc

Gostaria de entrar em contato com o césar da msg 34236. Sou neto de João de Deus Dias (o da direita na foto), e o meu irmão tem o mesmo nome do avô. Lembro-me da igrejinha que hoje não existe mais e gostaria de obter mais notícias dos feitos da família. O meu e-mail é [email protected]

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Mensagem N°34237
De: Flávia Maria Data: Segunda 21/4/2008 14:10:42
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A situação em que vivemos é desesperadora no que diz respeito à segurança. Estamos presos, sem poder fazer nada, sem reação, num sentimento horrível de incapacidade e humilhação. Sábado por volta das 18:30 estávamos eu e minha família assistindo a um casamento na Igreja Santuário Bom Jesus (no centro da cidade); dois adolescentes que também estavam no casamento saíram para a lateral da Igreja. Foi quando dois bandidos numa moto entraram ao lado da Igreja, apontaram uma arma para os adolescentes e tomaram seus celulares. A vontade era de na hora tomar a arma daqueles delinquentes, derrubá-los, ou coisa assim. Mas estávamos incapazes, desarmados, e sabíamos que esse tipo de gente não tem nada a perder. O que estava na garupa colocou a mão na frente da placa de modo que ninguém pôde ver a placa. E ficamos assim, com essa sensação de impotência, de incompetência. A polícia foi ao local, mas os bandidos já estavam longe....

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Mensagem N°34236
De: Saulo Data: Segunda 21/4/2008 12:36:50
Cidade: M. Claros

Num pé de serra de belo nome estival, Campo Alegre, reuniram-se ontem gerações de uma das famílias mais antigas do norte de Minas, a família Dias. Reagrupuram-se no limpo terreiro de uma casa antiga, sob a sombra de um velho cruzeiro que demarcava uma capelinha. O cruzeiro é só o que restou da capelinha, assentada ao lado de uma casa senhorial de numerosas portas e janelas, de mais de um século. Por décadas, a ermidinha abrigou no seu chão (e abriga, agora, no mato ralo) duas das maiores lendas do Norte de Minas, de todos os tempos: as cinzas de Alfredo Dias, precocemente morto, e de seu pai, o líder do sertão Olímpio Dias (1853-1937). O primeiro foi morto pela irmã, que por sua vez queria impedi-lo de usar as armas, como era do seu feitio, para fazer justiça própria, numa época que cada terra ditava sua lei e escolhia sua autoridade.
Pois bem. Ontem não se tratou ali de relembrar a história; tratou-se quem sabe de não desconhece-la. O que se cuida agora, na convocação de família, num leilão com música, saudades e abraços, é tão somente re-unir a força de todos para reerguer o diminuto templo, símbolo que Francisco Sá, o homem, nascido ali perto, chamou de “atalaia avançada dos povoados cristãos”. Da confraternização, uma certeza subiu: a de que, em qualquer época, no futuro próximo ou distante, quando se contar a saga dos homens do Norte de Minas será obrigatório levantar o estigma que marcou o lindo Campo Alegre, e suas repercussões, não para agravar, nem para exultar, mas para registrar. Ali, o coronel da guarda nacional Olímpio Dias por longa quadra recebeu, digamos, refugiados do Norte de Minas, que por uma razão qualquer tinha a vida sob ameaça e que, debaixo da proteção armada dos seus homens, estavam “guardados” até o próximo acontecimento. São lendas e lendas, e muitas mais até que lendas, e que precisam ser recuperadas com a isenção do tempo.
É preciso mencionar que um neto daquele chefe, o que enterrou o filho morto pela filha, mais provavelmente vítima do próprio irrefreável voluntarismo, um neto chegou à presidência da Assembléia de Minas. (Aliás, foi o mais novo presidente de toda a historiada Assembléia, Antônio Dias). O clã exerceu influência na vida recente da região e aí estão os descendentes, dispersos por vários ramos, para ajudar a levantar a história como existiu. A família, pelo que se sabe, veio de uma longínqua (no tempo) Mato Verde capitaneada pelo patriarca Justino e ocupou regiões de Francisco Sá, desde o Barrocão até o Campo Alegre. Tinha o costume de casar-se entre si, como os colonos do sul do País, e esta tradição – cuja origem é desconhecida – fez de dobras e redobras uma história que, se já surge esparsa citada nas lendas do Grande Sertão de Guimarães Rosa, dão por si só uma história fantástica, que começará a ser levantada com a ajuda de todos para transformar-se em livro.


(Na foto, da segunda metade do século 19, aparece o chefe do clã dos Dias, Justino, rodeado pelos seus filhos homens, da esquerda para a direita: Rochano Dias, Benjamim Dias, Olímpio Dias e João Dias).

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Mensagem N°34231
De: José Prates Data: Domingo 20/4/2008 10:39:40
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

MONTES CLAROS DO MEU TEMPO

José PRATES


No sete de setembro, o Tiro de Guerra, com o pavilhão nacional, sob a guarda de seis atiradores de fuzil ao ombro, iniciava o desfile, sob o comando do Sargento Moura, instrutor do Tiro, garboso em seu uniforme de gala. Saía da Praça da Matriz, local de concentração, seguido pela Escola Normal com as jovens de uniforme azul e branco, colorindo o ambiente festivo. Os colégios e grupos escolares, vinham logo depois com os alunos pisando firme no calçamento irregular das ruas centrais. O rufar dos tambores ecoava longe e as calçadas enchiam de povo, de bandeirinhas na mão, aplaudindo a imponência do desfile.
Não havia na cidade, nenhuma unidade militar, exército ou policia, como existe hoje. Existia para formação de reservistas do Exército, o Tiro de Guerra que ministrava instruções e adestramento militar durante o período de um ano, aos jovens residentes no município que atingiam a idade de convocação, cumprindo assim a obrigatoriedade do serviço militar, sem a necessidade de incorporação às forças armadas, não interrompendo, portanto, nem estudos, nem o trabalho. O uso de farda, igual à do exército, era obrigatório, apenas, durante as instruções, que eram dadas sem prejuízo das atividades escolares e laborativas dos alunos que não eram considerados militares, mas, simplesmente alunos ou atiradores, como eram tratados pelo instrutor. Os rapazes residentes no campo, considerados agricultores, eram dispensados da obrigatoriedade do serviço militar, ficando o Tiro de Guerra restrito aos residentes na cidade. Ao final do ano de instruções, uma comissão de militares do Exército, composta por oficiais e sargentos, vinha a Montes Claros para proceder ao exame final nos alunos. Todos que fossem aprovados, geralmente todos eram, recebiam o certificado de reservista de segunda categoria.
A sede do Tiro de Guerra nr. 87 comumente chamado de TG 87, ficava no início da Rua Melo Viana, bem perto da estação ferroviária, numa praça que servia de campo para instruções de “ordem unida” e educação física. O prédio, tinha um salão com carteiras, cerca de cem, uma mesa e quadro negro. Era uma sala de aulas. Ali, pela manhã, quando nas férias, e à noite em tempos normais, os alunos ou atiradores, recebiam aulas teóricas sobre armas e procedimentos em combate. Aos domingos, o Tiro deslocava-se para o campo, onde os alunos recebiam instruções sobre a movimentação da tropa no terreno e exercício de tiro.
O Sargento Moura que chegou ao Tiro de Guerra nos idos de 1940, como terceiro sargento, ali foi ficando, aos poucos se integrando à sociedade local, e só deixou a função ao final da carreira, creio que em 1952, quando foi transferido para a reserva como primeiro tenente. Mudou-se da sede do Tiro para o Hotel São José e ali ficou, não sei quanto tempo. Depois dele, veio o Sargento Menezes, recém chegado da Europa com a Força Expedicionária Brasileira que lutou na Itália, quando da segunda grande guerra. Os atiradores vibravam ao ouvi-lo contar suas peripécias no campo de batalha. Ficou pouco tempo. Indicado, ainda na Itália, para promoção a Tenente pelo seu desempenho como comandante de pelotão, foi promovido e desligado do Tiro. Outros sargentos vieram até que o TG 87 fosse extinto com a instalação de um batalhão de infantaria na cidade. Ai, eu já não estava mais lá. .
O TG 87 fez parte integrante de Montes Claros e teve influência na formação de muitos jovens daquela época, hoje senhores respeitáveis, comerciantes e empresários, como João Leopoldo, Nivaldo Maciel e muitos outros.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°34229
De: Petrônio Braz Data: Domingo 20/4/2008 09:19:04
Cidade: Montes Claros/MG


ARQUITETURA SÃO FRANCISCANA

Em uma reunião da Diretoria do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, foi-me ofertado pela confreira profª Marta Verônica Vasconcelos Leite, mestra em Ciência da Educação e especialista em História da Arte, um exemplar da antologia “Caminhos da História”, com selo da Editora UNIMONTES.
Para meu deleite deparei, nas páginas da referida antologia, com o trabalho técnico de pesquisa, por ela realizado na cidade de São Francisco (minha terra natal) sobre a arquitetura local, em parceria com o mestrando em História prof. Roberto Mendes Ramos Pereira.
O trabalho, como se extrai da Introdução, constitui-se em um “esforço de análise do patrimônio arquitetônico da cidade de São Francisco, situada na região norte do Estado de Minas Gerais”. Do conteúdo extrai-se a profundidade do referido trabalho, que apresenta a memória e a arte presentes nas construções da parte mais antiga da cidade, que remontam aos finais do Século XIX e princípios do XX.
Questionam os autores, com sabedoria, se São Francisco é uma cidade “berço da expressão cultural ou vitrine do progresso”, e analisam com objetividade a carência de cultural preservacionista, observando que “o conhecimento crítico e a apropriação consciente por parte das comunidades e indivíduos do seu patrimônio são fatores indispensáveis ao processo de preservação sustentável desses bens, assim como no fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania”.
São Francisco é uma cidade que tem história, mas perdeu a sua identidade em presença dos oportunismos políticos e imediatistas de seus últimos governantes, observação nossa, não extraída do importante trabalho técnico em foco. Todavia, observam os Autores que “a educação patrimonial pode ser um instrumento de “alfabetização cultural”, que possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia”. Citando Bosi (2004) eles relembram que “as lembranças se apóiam nas pedras da cidade”.
Em artigo publicado pelo Jornal de Notícias, há pouco tempo, declarei que “o que somos está vinculado ao que éramos” e o que éramos precisa ser preservado para que as gerações futuras possam encontrar a sua identidade, para que possam desenvolver, como afirmam os Autores, a “auto-estima” e a valorização de sua cultura.
Focaram os Autores, entre outras observações de real importância, na prevalência da arquitetura colonial nas edificações do centro histórico da cidade e observaram que as edificações que melhor representariam o Neoclassicismo em São Francisco estão edificadas na hoje Praça do Centenário, todavia, a Praça, com o passar dos tempos e com “a desinformação dos governantes posteriores”, teve o seu coreto neoclássico retirado, transformando, com a reforma realizada, a Praça em um lugar comum, sem atrativo técnico, restando apenas “alguns dos belos casarões”, que integram a antiga Praça, que ainda dão “à cidade de São Francisco identidade e encanto”. Dentre eles, relatam os Autores, “salienta-se um com liras representadas no alto da fachada, indicando que ali possivelmente morava uma professora de música. Em casa próxima, encontra-se um pequeno jardim francês e uma belíssima varanda com baldaquins em forma de gregas, afrescos nas paredes e frisos de parreiras com belos cachos de uvas invocando fartura e fertilidade para seus proprietários. Outra residência destaca-se por um ornamento em forma de ânfora no centro da fachada ladeada por papiros. E, ainda, cabe registrar fachadas com pequenas esculturas que lembram a tradição romana de invocar seus deuses protetores, guardiões dos lares”.

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Mensagem N°34221
De: kadim Data: Sábado 19/4/2008 14:29:45
Cidade: montes claros

Não sou médico, mas gosto muito do mural.

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