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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°36065
De: Clara Data: Domingo 15/6/2008 20:56:27
Cidade: M. Claros

“E disse-lhe o Senhor: passa pelo centro de “Montes Claros” e marca com um T as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem na cidade."

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Mensagem N°36063
De: Luciano Miranda Data: Domingo 15/6/2008 13:48:24
Cidade: Carajás, Pará

nome: luciano miranda
e-mail: [email protected]
telefone: (94) 81426495
cidade/uf: carjas/pa
mensagem: manda um alô pra galera de moc : rejane, rodrigo, vívian, vana, lulu, pepu, mainha, gê, giza, maria, anihna, daia, dany. estou em carajás pará conectado na 98 um abraço a todos.

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Mensagem N°36061
De: José Prates Data: Domingo 15/6/2008 11:28:20
Cidade: Rio de Janeiro RJ

E... A CEMIG CHEGOU!

José Prates


Não me lembro bem se foi final de 1952 ou 1953, Juscelino Kubistcheck era o governador do Estado de Minas Gerais, já candidato apalavrado à Presidência da República, pelo PSD e o Capitão Enéas Mineiro de Souza, nordestino dinâmico que conseguiu vencer à custa de muito trabalho, era o Prefeito de Montes Claros. Os Drs. Plínio Ribeiro e Antônio Pimenta eram candidatos, respectivamente, a deputado federal e reeleição a deputado estadual. O dr. Alfeu Quadros, seria o candidato pessedista a Prefeito nas próximas eleições. A liderança política do PSD, no município era de Deba e Neco Santa Maria, “donos” de dois terços dos eleitores inscritos no município. Ambos fazendeiros, tinham extraordinária influência política, principalmente na zona rural, onde o voto chamado de “cabresto”, não era do candidato, mas, do chefe político. Do outro lado estava o PR do dr. José Esteves Rodrigues, fazendeiro e Deputado Federal. Não era uma grande força política, mas fazia boa sombra ao PSD.
Naquela ocasião, vários problemas afligiam Montes Claros, sendo os principais água e luz. A água barrenta, sem tratamento, quase imprópria para o consumo, enquanto a luz, muito fraca, impossibilitava o desenvolvimento econômico da cidade. A industria existente, uma refinaria de óleo de algodão, tinha geradores de energia próprios, porque a energia pública era insuficiente. Até o jornal, para ter condições de circular, instalou um gerador próprio. O projeto do Governador Juscelino que era o binômio energia e transporte, tinha por meta a criação da Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, na qual não constava a inclusão do norte do Estado pela ausência de condições para novas usinas, como também a dificuldades de transmissão da energia produzida em outras partes, pela demanda de grandes recursos financeiros. A situação estava dificil.
Embora tivesse boa amizade com o governador, o Capitão Enéas era avesso às viagens políticas e encontros formais. Homem dinâmico, empreendedor, mas de pouca cultura evitava as reuniões. Tratar de assuntos do município que não fossem de caráter exclusivamente administrativos, mas, apenas, políticos, deixava que fossem tratados pelos políticos que, segundo ele, eram mais afeitos a negociações e conchavos. Foi assim que depois de algumas reuniões na casa do próprio Capitão, quando trataram da questão da luz e água, que ficou resolvida a ida do dr. .Plinio acompanhado por Deba, a Belo Horizonte, onde encontrariam o Deputado Antonio Pimenta, para tentarem falar com o governador sobre os problemas de Montes Claros. Foi, então, o dr..Antonio Pimenta incumbido de conseguir o encontro, em nome do PSD local. Para agendar esse encontro, não falariam em problemas do município, mas da campanha eleitoral Seria para tratar da campanha eleitoral para presidente, no norte do Estado.. Isto é o que proporiam, para facilitar o agendamento. O dr. .Antônio Pimenta, porem, não estava conseguindo convencer a equipe do governador, da necessidade do encontro. Alegavam ainda não ser ocasião para tal. Mesmo assim, Dr. Plínio, Dr. João Pimenta e Deba resolveram ir para Belo Horizonte, tentarem com sua presença, . conseguir o encontro.
Fui incumbido por Zezinho Fonseca, redator chefe do JORNAL DE MONTES CLAROS, de fazer a cobertura do encontro. Fomos, então, de trem, para Belo Horizonte., porque Deba não viajava de avião. Chegando lá, fui para uma pensãozinha na Rua Rui Barbosa, enquanto os outros ficaram num Hotel perto da Praça Sete, onde já estavam alguns políticos do interior, tentando falar com o Governador.
Depois de quatro dias na pensão e eles no Hotel, sem nada resolver, nem perspectiva de quando iriam falar com Juscelino, tomei uma decisão. Sem consultar ninguém, resolvi agir por conta própria. Da redação do Jornal FOLHA DE MINAS, onde tinha amigos, telefonei para o Palácio da Liberdade, dizendo-me repórter do Jornal de Montes Claros que estava em B.H. coma a finalidade exclusiva de entrevistar o governador. Quem do outro lado atendeu-me ao telefone, deu-me outro numero para onde deveria telefonar nesse caso. Telefonei. Falei a mesma coisa. A resposta foi que o governador só concedia entrevista a jornalistas credenciados no palácio e quando convocados por ele. Esperei algum tempo, duas horas, telefonei de novo. Desta vez, uma voz feminina atendeu. Disse-lhe que gostaria de falar com o governador. Quem gostaria? Eu arrisquei: “Enéas Mineiro, Prefeito de Montes Claros”. Qual o assunto, perguntou ela. De amizade particular, respondi. Pediu que esperasse. Naquele instante fiquei tenso, apreensivo. O que dizer ao governador, se ele atendesse? O que conversar se eu de nada sabia a respeito disso ou daquilo que, por acaso, perguntasse o governador? Tive vontade de desligar o telefone e ir embora. Temerário seria dizer que ali estava Enéas Mineiro de Souza e marcar um encontro. Raciocinei rápido e decidi falar a verdade, explicando os motivos daquele telefonema. Estava nesse estado de nervo, quando ouvi a voz do outro lado da linha: Alô Enéas, como passas? Diga o que desejas. Respirei fundo e me desculpei dizendo que não estava ali o Capitão Enéas, mas um jornalista que recebeu a incumbência de entrevistá-lo. Expliquei as dificuldades que estava encontrando para desincumbir-me da missão e, então, resolvi proceder desse modo. “É muita ousadia” disse ele em voz alta. Retruquei sem pensar: a ousadia, governador, faz parte do jornalismo. Disse-lhe em seguida, que o fim justifica os meios, mesmo inusitados. Houve um minuto de silêncio. Falou, então, com voz calma: “fique ao telefone”. Esperei uns cinco minutos, minutos de tensão que me deram vontade de largar tudo e ir embora. Outra voz ao telefone, perguntou meu nome. Quando disse, esse alguém sorriu dizendo ser coincidência, porque, ele, também, é Prates, João Prates, se me lembro bem. Descendente da família de Carlos Prates que continua agarrado ao governo. Conversamos um pouco e contei-lhe toda história, omitindo, porém, a presença dos políticos. Ficou, então, acertado que fosse à Granja, sábado, depois das duas horas da tarde. A minha entrada estaria autorizada. Despedimo-nos com um até breve e saí correndo para o Hotel, onde encontrei somente Deba no seu quarto, comendo uvas. Os outros não estavam. Falei o que havia acontecido e que podíamos ir estar com o governador. Em principio, não concordou, achando que isto não seria conveniente. Resolvemos, então, esperar os outros.
Dr. Antonio Pimenta achou boa a idéia e, todos, então aceitaram. Pedi na Folha de Minas que me cedessem um fotografo para documentar o encontro. No sábado, no carro do Deputado, seguimos para a Granja – não me lembro o nome desse lugar – Ao chegar, uma sentinela mandou que parássemos e um Sargento veio até nós. Perguntou quem era, dei meu nome e apresentei a identidade do jornal. Falei quem eram os outros que me acompanhavam. Mandou que esperássemos. Foi, e voltou liberando a entrada. Encaminharam-nos a um salão amplo, com sofás alcochoados, onde nos serviram café e água. Não tardou que introduzissem a mim e o fotografo no gabinete do Governador. A entrevista foi rápida. Falei sobre os políticos que lá estavam e da oportunidade que teriam em apresentar o programa da campanha presidencial no norte de Minas. Relutou um pouco, mas, mandou que entrassem. Foi uma hora e meia de conversa. Ao final, Montes Claros estava incluída na CEMIG e os resultados vieram quase um ano depois.
Esse episódio foi publicado no Jornal de Montes Claros, omitindo a parte política, com o titulo “Percalços de um repórter”.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°36060
De: Luciano Miranda Data: Domingo 15/6/2008 09:37:43
Cidade: Carajás, Pará

Nome: luciano miranda
E-mail: [email protected]
Telefone: (94) 81426495
Cidade/UF: carjas/pa
Mensagem: Manda um alô pra galera de MOC : REJANE, RODRIGO, VÍVIAN, VANA, LULU, PEPU, MAINHA, GÊ, GIZA, MARIA, ANIHNA, DAIA, DANY. Estou em Carajás PARÁ conectado na 98 Um abraço a todos.

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Mensagem N°36059
De: Luiz de Paula Data: Domingo 15/6/2008 09:07:38
Cidade: M. Claros

Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 20)

ME ENSINA

Quando cursava a quarta série primária, em Pirapora, juntamente com um irmão mais velho, certa noite, ao fazer o dever de casa, esbarrei num problema de difícil solução. Naquele dia a professora nos passara problemas de redução à unidade, de juros e frações. E mais aquele cujo enunciado, em meu entender, estava incompleto. Devia estar faltando um dado que orientasse o raciocínio.
Deixei-o por último. E uma vez resolvidos os outros, voltei a ele.
Eu tinha 11 anos, estava fora de casa e era tímido. E pesava sobre mim o conceito de aluno adiantado, que me cabia defender. Amargurava-me a expectativa de entregar à professora um problema não solucionado.
Na ocasião éramos hóspedes mensalistas de um pequeno hotel e ocupávamos um quarto dos fundos, com porta voltada para área interna.
Meu irmão me observava, calado, acompanhando meu trabalho, à espera da solução, enquanto me debatia, a fazer contas e mais contas, sem chegar ao fim.
Depois de certo tempo, não sei por que, talvez para enganar o cansaço e a frustração, passei a dirigir-me aos móveis e objetos do quarto, a dizer: “me ensina, cadeira. Me ensina, mesa. Me ensina, moringa. Me ensina, janela. Me ensina, porta”. E olhando através da porta, naquela seqüência de pedidos, eu ia dizer “me ensina, roseira”, porque havia uma roseira no pátio, logo depois do passeio que se estendia rente à parede. Quando disse “me ensina” e ia completar a frase, passava pelo passeio, o velho e único garçom do hotel, o senhor Polidoro. Era um pobre homem da roça, modesto e de pouca conversa e que nas horas de folga era visto a fumar seu cigarrinho de palha.
Naquele momento ele levava uma bandeja com bule e xícaras. E ao ouvir-me, voltou-se.
- Você me chamou, menino?
- Não, senhor – respondi – Eu não chamei.
Mas ele insistiu:
- Chamou, sim. Eu volto já!
E de fato voltou. Já sem a bandeja. E foi dizendo:
- Você me chamou, sim. Você me pediu para ensinar a lição.
Eu ia responder e explicar a ele como aconteceu chamá-lo, mas antes que iniciasse a explicação ele perguntou:
- Como é que você soube que eu sou professor?
Meu irmão e eu nos limitamos a fitá-lo. Ante o nosso silêncio ele passou a esclarecer:
- Eu fui professor na roça, meus filhos, por muitos anos. Em minha terra, em Coração de Jesus. Sempre gostei de ensinar português e matemática. O que vocês estão querendo saber?A revelação nos causou espanto. Como poderíamos imaginar que o velho seu Polidoro, com sua calça de zuarte, camisa de zefir barato, feita por costureira, e suas botinas roceiras, de elástico, pudesse haver sido, algum dia, professor seja lá do que fosse?
Imaginar isso era impossível. Mas ele estava ali a afirmar que era professor e querendo saber qual a nossa dificuldade.
Incrédulo e desconfiado, sem nada esperar daquela pobre ajuda, apanhei o caderno que deixara sobre a mesa e li para ele o texto do problema.
Um sorriso simpático se estampou no rosto do bom velho. Assumindo postura professoral, ele passou a explicar:
- Este problema, meus filhos, é muito bonito. Mas vocês não poderiam resolvê-lo sem conhecer a fórmula das proporções. Há um problema clássico, nesse modelo. É o das 100 pombas. Já ouviram falar nele?
Nós não tínhamos ouvido e ele se dispôs a esclarecer-nos. Sentou-se na única cadeira existente no quarto (eu e meu irmão estávamos sentados em nossas camas) e dissertou:
“Um gavião passou voando ao lado de um bando de pombas e as saudou: bom dia minhas 100 pombas! Elas responderam: bom dia seu gavião. Mas 100 pombas não somos nós. Mas nós, outras tantas de nós, mais a metade de nós, mais a quarta parte de nós e contigo, gavião, 100 pombas seremos nós”.
- Quantas pombas eram elas?
Nós não sabíamos. E àquela altura nos dominava a surpresa diante da metamorfose que se operara na figura modesta e apagada do velho caipira.
- Eram 36 pombas. Mas não basta saber que eram 36. É preciso saber como chegar a esse número. Eu vou ensinar a vocês. É um problema curioso que se resolve mediante a aplicação dos princípios da Regra de Três. É uma fórmula chamada “falsa posição”.
E prosseguiu:
- Vocês pegam um número qualquer, a esmo, e façam as operações de acordo com as respostas das pombas. No final irão encontrar um número falso. Daí o nome de falsa posição.
Com o acréscimo desse número falso vocês terão elementos completos para armar a proporção. E assim resolverão o problema.
De nossa parte, fitávamos embasbacados, o velho professor da roça. Graças a quem ficara confirmada a minha observação de que faltava naquele problema um elemento chave para a solução. Terminada a explicação ele pediu papel e lápis para colocar a fórmula em prática.
- No caso das pombas, tomem por exemplo um número qualquer. Vamos tomar o número 20. Assim teremos:

Nós 20
Outro tanto de nós + 20
A metade de nós + 10
A quarta parte de nó + 5
E contigo Gavião + 1
Soma 56

- O número 56 é o número falso. Ele vai servir para armarmos a proporção. Dizendo isso ele traçou no papel a seguinte proporção:

(56-1) estão para 100 - 1) assim como 20 estão para X

Retirando-se os parênteses a proporção ficou assim:

55 : 99 : : 20 : X

Em seguida ele nos ensinou a aplicar a fórmula: multiplicar os meios e dividir pelo extremo conhecido. Ou seja: multiplicar 99 por 20 e dividir o resultado por 55:

99 x 20  55 = 36

Conhecendo o processo foi-nos fácil resolver o problema proposto pela professora.
Naquela noite o velho e modesto professor da roça ensinou-nos muito mais do que simplesmente como fazer um dever de casa. Ele nos deu uma lição de humildade e amor à sua vocação. Uma lição de vida. Tudo isso como desfecho de uma curiosa urdidura do acaso. E alguém já disse que o acaso talvez outra coisa não seja senão o pseudônimo de Deus, quando Deus não quer assinar.

FIM DO QUARTO ANO PRIMÁRIO

Terminados os exames, preparamo-nos para regressar a Várzea no S-2, o trem que saía à tarde, para Belo Horizonte. Nosso pai tinha vindo na véspera, para acertar com a pensão e regressar conosco.
No início da tarde ele nos levou ao Trapiche do Norte, para agradecer ao sr. Raimundo Nascimento ter-nos dado ocupação na mercearia e na tipografia. E para nos despedirmos dele.
A distância entre Pirapora e Várzea é de 44 quilômetros, com parada intermediária em Buritis das Mulatas. O trem cobria esse percurso em uma hora e meia.
No meio da viagem, no carro de 2ª classe em que viajávamos, nosso pai aproximou-se de nós e nos disse que nossa mãe estava doente. Estava com pneumonia. Mas estava sendo medicada. E explicou que não nos falara no dia anterior para não nos prejudicar no exame.
Ficamos muito tristes e preocupados porque pneumonia era doença muito perigosa naquele tempo.
Ao chegarmos fomos depressa ao quarto da nossa mãe. Sua aparência nos espantou. Ela, que era uma mulher robusta e sempre bem disposta, estava muito magra e pálida, a tossir e a gemer, com dores nas costas.
No quarto, como em toda a casa, não havia forro sob o telhado. De um dos caibros, de madeira roliça, descia uma corda grossa de bacalhau, com alguns nós nos quais ela firmava as mãos para sentar-se, nas horas de tomar remédio.
O tratamento foi demorado. Durou meses.
De Montes Claros vieram alguns remédios, pelo correio. De receita passada para meu tio Basílio, quando ele sofreu a mesma doença.
Mas nossa mãe sempre dizia que se curou tomando cozimento de batata de roda. É uma batata do campo, que é arrancada e cortada em rodelas e posta a secar.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°36058
De: Soares Data: Domingo 15/6/2008 09:05:42
Cidade: M. Claros

Anotem. Uma bem informada fonte (e bem intencionada) revelou que muito provavelmente M. Claros receberá o 50º Batalhão de Polícia, já criado. Ao contrário de ver transformado o 10º Batahão em batalhão local, antiga reivindicação, a cidade passaria a contar com os dois batalhões de polícia militar, dividindo-se entre eles a atual área de abrangência. Seria a solução técnica mais indicada, já testada em outras cidades - como Uberlândia. O que falta agora é o governador localizar Montes Claros como sede do batalhão de número 50, de Minas. Seria a medida necessária para reduzir os graves problemas de segurança da população. Espera-se a mobilização das lideranças locais. No Palácio da Liberdade, uma privilegiada fonte não se cansa de repetir que os pleitos de M. Claros não vão adiante devido à autofagia que permeia na numerosa bancada política do Norte de Minas, que se auto-devora permanentemente. Assim, seus pedidos não são levados muito a sério, com o consequente prejuízo para todos. E principalmente para a população. Com dois batalhões (o primeiro veio ainda na primeira metade da década de 50), M. Claros poderá virar o jogo contra a galopante violência. A conferir.

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Mensagem N°36056
De: Vanessa Data: Domingo 15/6/2008 01:29:24
Cidade: M. Claros

Nome: Vanessa
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 32214252
Cidade/UF: Montes Claros/MG
Mensagem: Olá quero mandar um forte abraço a meu amigo Angel que esta escutando a rádio na venezuela obrigada bjos a todos

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Mensagem N°36055
De: MARCIA ELAINE FONSECA Data: Sábado 14/6/2008 22:57:57
Cidade: NAPOLES  País: ITALIA

OI a todos montes clarenses,morro de saudades dessa terra,sao dois anos que estou longe,por motivo de trabalho,e estando tao longe sinto saudades de tudo,do arroz com pequi,das festas dos catopes,do parque de esposiçao,da fanfarra do dulce sarmento,da banda do batalhao,das folias,a catira,nossa cidade è maravilhosa,e agente so ve quando vai morar longe,a unica coisa que me impede de voltar é a falta de emprego,porque tenho tres filhos pra sustentar,e doi a ausencia deles,a violencia estar por todos os lugares,ate mesmo nos paises desenvolvidos,eu amo essa terra espero voltar,e que a situaçao seja melhorada.amo montes claros mesmo com todos seus poblemas.

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Mensagem N°36052
De: José Carlos Data: Sábado 14/6/2008 15:11:21
Cidade: Montes Claros

Na década de setenta, estudei no turno noturno da escola técnica, recém criada. Em uma noite fria, eu e um colega passamos, após as aulas, na palhoça de zezinho bôca sêca para tomar pinga curtida no coquinho azedo. Já aquecidos, seguimos em direção as nossas casas, descendo a rua germano gonçalves no bairro são josé, cantando boleros, por volta de uma hora da madrugada quando fomos surpreendidos por dois policiais militares que surgiram de repente por trás de um poste da cemig e nos passaram uma reprimenda pois estávamos perturbando o sono dos moradores. Após o sabão, seguimos a caminhada cantando baixinho. Passados mais de trinta anos, vejo que neste aspecto mudou para pior. Acordo várias vezes,em algumas madrugadas, por causa do volume altíssimo de alguns carros, que circulam impunemente sem serem perturbardos. Em alguns casos, e não são poucos, a cidade parece terra de ninguém.

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Mensagem N°36049
De: Firmino Data: Sábado 14/6/2008 11:43:24
Cidade: M;. Claros

14/06/08 - 10h - Temperatura desceu aos 12 graus em M. Claros quando partiu a noite de Santo Antônio; vem frio pela frente

Meteorologistas devem estudar estes efeitos climáticos em M. Claros. Já entrando o Inverno, a máxima do dia beira os 30 graus; é de 25ºC por volta das 19h para, seis horas depois, descer aos 15, 16 graus. Quando o dia amanhece, a temperatura já recuou aos 12 graus. Significa uma variação de quase 20 graus durante o curto espaço de 24 horas. Não temos temperaturas rigorosas como no hemisfério Norte, mas a enorme variação que ocorre aqui diariamente submete o organismo humano a uma variação brutal, que certamente exige muita adaptação orgânica e, também certamente, causa desgaste prematuro nas vidas. Com a palavra os especialistas médicos e os especialistas em clima. Estaremos chegando a índices próprios de regiões desérticas, onde o frio vai a 50 graus de dia e recua a zero, durante as noites?

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Mensagem N°36046
De: Web Outros Data: Sábado 14/06/2008
Cidade: Belo Horiozonte

Um rio nacional

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

Quem te viu e quem te vê! O terceiro rio mais poluído do Brasil é, nada mais, nada menos, que o das Velhas, de longo percurso também na história do Brasil; em que se capta substancial volume da água consumida em Belo Horizonte, como Juscelino, presidente, formalizou numa reunião no Catete, presentes representantes do Executivo e do Legislativo da capital mineira.
No lugar denominado Bela Fama, extrai-se água, que passa sob a Serra do Curral, sendo aduzida ao grande reservatório do Morro Redondo, previsto para receber 30 milhões de litros, mas que ficou mesmo em 24 milhões. Por causa disso, dessa solução, Belo Horizonte não morreu de sede em momento crítico.
Agora o IBGE revela o índice de poluição do Rio das Velhas só superado pelo Tietê, em São Paulo, e o Iguaçu, em Curitiba. O trecho mais contaminado é o localizado entre os rios Jequitibá e Itabirito.
Ele nasce em Ouro Preto e corre até o São Francisco, desaguando na localidade de Barra do Guaicuí, um formoso local, com um templo católico raríssimo, em cujas paredes cresceu uma também belíssima árvore. Seu itinerário por Minas é o mais extenso de toda a bacia do Chico, que foi santo e beneficia grande região das Minas.
Pelos dados do Instituto, Minas Gerais está no topo dos estados que mais usam fertilizantes por hectare plantado, vetor de contaminação de lagos e cursos d’água. Não é tudo: é a umidade brasileira incluída entre as dez com maior número de queimadas no país.
Não nos ufanamos.
O Rio das Velhas está no coração de Minas... e dos mineiros. Deixou saudade a muitos, embora também marcasse a vida de famílias pelas tragédias causadas na época de enchentes, com bens destruídos e vidas perdidas.
Serviu de competição à gurizada de outros tempos, e ouvi do desembargador Hélio Costa, que - criança - saudou o rei Alberto, em visita a Minas, alguns casos. Daqueles que se apegam definitivamente à memória.
O Rio das Velhas, poluído mas ainda sumamente útil às populações ribeirinhas, já foi navegável. Há fotos excelentes de velhas embarcações, importadas dos Estados Unidos, ancoradas em Sabará, ponto de referência da grande artéria fluvial.
Descendo, o rio se incluía na crônica das regiões percorridas. Luiz de Paula Ferreira observa que, em sua cidade natal, Várzea da Palma, havia dois referenciais: a estrada de ferro, que era a Central do Brasil, e o rio. Corriam paralelos, distanciados cerca de um quilômetro um do outro. No espaço entre eles, crescia o povoado, de que trago lembranças amáveis.
O empresário-escritor comenta que a ferrovia era o veículo do progresso, a civilização. O rio era o grande parceiro das atividades rurais, e produzia peixes para a população.
Ali, personagem vivo das histórias de Luiz de Paula, havia criança que parecia nascida para viver no rio. Sozinha, aprendia a nadar, mergulhar, remar e pescar. Muitas se tornavam pescadores, ao invés de se encaminhar a outros ofícios.
Há os que, desde cedo, conheciam as manhas do rio. Onde se localizavam os remansos e as correntezas. Pelo ondular da águas, identificava os cardumes e, ali, atirava a tarrafa ou espalhava as redes.
Praxedes enfiava a mão na água e percebia a temperatura. Auscultava a força e a direção do vento. Mirava a superfície das águas. Conversa em voz alta espantava os peixes. E das pescarias, sobrava sempre o que contar. Ainda sobra. Mas a água está poluída e os peixes desaparecendo.

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Mensagem N°36045
De: Marinho Data: Sábado 14/6/2008 09:54:59
Cidade: M. Claros

Morreu na noite de ontem, aos 87 anos, Maria Costa Rodrigues, viúva do fazendeiro Pacífico Rodrigues. É mãe da educadora Dizinha Batista (Colégio São Mateus), esposa de Waldyr Senna Batista. O sepultamento será neste sábado em M. Claros, às 16 horas. O Velório é na Santa Casa.

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Mensagem N°36044
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 14/6/2008 08:20:05
Cidade: Montes Claros

REMINISCÊNCIA DE UMA ESCOLA

Ruth Tupinambá Graça

Que saudades sinto ainda hoje da velha Escola Normal Oficial de Montes Claros, criada pelo Decreto n° 8.245, de 12/02/1928, em substituição à antiga Escola Normal Melo Viana.
Aquele casarão antigo de portas gigantescas, portais rústicos, sacadas de ferro em arabescos (lugar preferido pelos namorados nos saudosos bailes da Escola Normal dos anos 30).
Largas escadarias com corrimão trabalhados em madeira de lei, majestoso e acolhedor, retrato de uma arquitetura antiga, executada por simples mestres de obras que nunca viram nem em sonhos, uma escola de Arquitetura e Engenharia, entretanto esforçados e sobretudo inteligentes, que deram a nossa cidade, antiga Vila das Formigas, belos sobrados que até hoje estão aí firmes, enfeitando as nossas ruas e praças.
Fecho os olhos e recordo o meu tempo de estudante, novinha em folha, cheia de vida e o coração transbordando de sonhos e paixões...
Da sacada do velho casarão, onze horas, dia claro e ensolarado, eu vejo os meus professores, um a um, descendo apressadamente, a Rua Dona Eva, com os livros apertados embaixo dos braços.
Doutor Plínio Ribeiro, de pontualidade inglesa, não atrasava um só minuto. Sistemático, enérgico mas competente professor, transformando suas aulas de Ciências Naturais num show de sabedoria e cultura.
Doutor Alfredo Coutinho, extremamente educado e fino, um perfeito cavalheiro se esmerava nas suas aulas de História.
Doutor José Thomaz, sério, intransigente, mas amigo dos alunos, sabia transmitir suas aulas de Geografia.
Professor João Câmara, grande mestre matemático.
Um tanto sério, sisudo, mas de coração mole, não sabia dar notas zero e olhe que sua matéria era fogo.
Dona Joana D`Arc Veloso, a tranqüilidade em pessoa, competente nas suas aulas de Francês.
Dulce Sarmento, com as aulas de Música e Canto Coral. A ela teria que dedicar uma página inteira.
Dona Lilia Camara, no seu Português impecável (devo-lhe o que sei até hoje) se esforçava para nos ilustrar.
Doutor Marciano Maurício, galanteador, a diplomacia em pessoa (o Mauricinho tem a quem puxar) era conhecedor da matéria que lecionava: Psicologia Infantil e Higiene Escolar.
Dona Nazinha Maurício, dona Nieta, Taude, Sinhazinha Alves, Anelita Vale, Zinha Sarmento, com que saudade as recordo... extremamente dedicadas, cumprindo religiosamente a missão de ensinar só por amor, pois a remuneração era mínima e vinha com tanto atraso...
Aprendemos assim trabalhos manuais: o bordado, a tapeçaria, desenho, flores e até culinária, enfim, mil prendas domésticas para a mulher verdadeira dona-de-casa. Saíamos daquele educandário, escoladas para o salão e também para o fogão...
Doninha Câmara era a nossa inspetora de alunos e, como era enérgica! Vigiava-nos incansavelmente e ai daquela que tentasse trazer o namoradinho até as portas da escola. Para comentarmos as fofocas e as novidades da terra precisávamos muitas vezes, nos esconder debaixo das escadas do velho casarão. Ela não admitia grupinhos contando piadas e anedotas... mas em certas oras, era tão camarada! Muitas vezes se encarregava de nos levar a festas e lá ia ela, com um bando de moças para as fogueiras na Malhada de Santos Reis, no Pequi do Senhor João Maurício.
A Escola Normal nos proporcionou cultura e também muita alegria. Era lá que coordenávamos todos os nossos passeios, festas, piqueniques. Foi um tempo bom que não consigo esquecê-lo, por mais que os janeiros passem e meus cabelos se transformem em nuvens brancas.
A nossa Escola Normal foi fundada com grandes sacrifícios, sem qualquer amparo oficial, a 10/10/1915, por um grupo de professores abnegados, tendo à frente o doutor Olintho Martins da Silva, que foi o seu primeiro diretor. Conseguiu-se a sua equiparação pelo Decreto nº 6.770, de 23/01/1925, passando-se a Escola Normal Norte Mineira, nome com o qual foi fundada, a denominar-se Escola Normal Melo Viana.
Pelo Decreto n° 8.245 de 18/02/1928, o presidente Antônio Carlos determinou o seu financiamento pelo Estado e por questões policiais passou então a denominar-se Escola Normal Oficial de Montes Claros. Foi quando a conheci e dela desfrutei todo o meu curso de normalista, sendo o seu diretor nessa época, doutor Floriano de Paula, vindo de Belo Horizonte, recém-casado, residindo aqui
por vários anos.
Para a infelicidade da juventude e toda a comunidade montes-clarense a Escola Normal foi suprimida pelo doutor Benedito Valadares, a 15/01/1938, pelo Decreto número 63. Esse ato tão infeliz quanto inexplicável do governador de Minas causou, como era de se esperar, a maior estranheza, pois aquela autoridade sempre demonstrou a melhor boa vontade para com o município de Montes Claros, não só com benefícios já a ele concedidos, como pelo melhoramentos que iria prestar no futuro. Essa tragédia que prejudicou tanto a nossa terra, se deu quando eu já havia terminado o meu curso. Seu diretor naquela época era o professor José Raymundo Neto.
O velho casarão ficou vazio, triste e mudo. Aquela mocidade alegre, ávida de conhecimentos e que enchia e transbordava seus salões, ficou sem opção com o fechamento daquela escola que era de pobres e ricos, brancos e pretos, sem distinção de classe e de casta. Foi um tremendo desastre para a nossa cidade.
De 1938 a 1952, ela permaneceu fechada. E então, graças ao dinamismo e esforço, persistência do doutor Plínio Ribeiro, então deputado federal e outros políticos daquela época, a 5 de fevereiro de 1953, a Escola Normal Oficial de Montes Claros foi restabelecida, nomeando o doutor Plínio Ribeiro dos Santos seu diretor. E então o casarão da Rua Cel. Celestino abriu novamente as suas portas. A alegria e vigor da juventude voltaram a encher seus salões...
Mais tarde, a 10 de maio de 1961, foram iniciadas as obras de construção do novo prédio da Escola Normal, no prosseguimento da Av. Mestra Fininha, no bairro Melo. A área para a construção do educandário foi doada pelo doutor Plínio Ribeiro, na sua magnífica bondade e amor à terra que era sua de coração. Nesta obra, o doutor Darcy Ribeiro também muito colaborou para sua complementação, conseguindo verbas, quando então ministro da Educação. Os políticos eram tão desprendidos das cifras!... trabalhavam por amor, fazendo o melhor possível para a sua terra. Não pensavam em tirar vantagens ou mamar nas tetas, geralmente murchas e exploradas do nosso País.
Terminada a construção da Escola Normal, ela mudou-se do velho casarão da Rua Cel. Celestino, instalando-se confortavelmente no prédio moderno da avó Mestra Fininha, recebendo o nome de Escola Estadual Prof. Plínio Ribeiro, em homenagem aos serviços prestados.
E, hoje, ela aí está, grandiosa aos olhos de todos, com a mesma filosofia de quando foi fundada, pela primeira vez em 1915. Suas portas abertas a todos: pobres e ricos, brancos e pretos, sem distinção de raças ou castas...
Benditos sejam os políticos de bem, homens honestos, coração cheio de amor e patriotismo que ajudaram esta terra crescer, não obstante, todas as dificuldades econômicas e sociais, falta de escolas, comunicação, transportes e civilização...

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Mensagem N°36041
De: Fátima Data: Sábado 14/6/2008 02:44:19
Cidade: Montes Claros

Duas e meia da madrugada. Quem mora perto do aeroporto está impedido de dormir por causa do barulho da boate irregular que, tempos atrás, a secretaria municipal do Meio-Ambiente vangloriou-se de ter enquadrado na lei. Pura mentira. (...)

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Mensagem N°36040
De: Jurandir Souza Santos Data: Sexta 13/6/2008 19:53:26
Cidade: M. Claros

Acabo de recuperar neste site, no Mural, uma mensagem da PM, das 18h22m do dia 10 de agosto de 2007. É uma candente mensagem, anunciando que a Polícia Militar vai atuar em defesa da população no caso dos absurdos índices de barulho em M. Claros. Recebi, e penso que todos receberam, a notícia com alegria. Constato agora que alguma coisa aconteceu em seguida, pois o combate foi suspenso e a lei passou a ser solenementeignorada, depois do anúncio, inclusive e principalmente pela prefeitura.

Acabo de vir do centro de M. Claros e o que vi e ouvi lá é um absurdo, coisa de loucos. O barulho está infernal e não há qualquer vestígio de que a PM e a prefeitura cumpram a lei que exaltaram.
Peço encarecidamente que reproduzam a notícia integralmente, pois ela foi publicada aqui, debaixo dos melhores presságios.

Só posso acreditar que a prefeitura, por motivos eleitoreiros, revogou na prática e não legalmente a própria lei que criou, exaltou e comemorou. Os interesses eleitorais falaram mais alto. Ora, qualquer estudante de Direito sabe que o cumprimento da lei independe da autoridade eventual, transitória e passageira. A lei é mandatória e deve ser cumprida por todos, especialmente pelas autoridades.
Então, me respondam?
Por que a lei não é cumprida em M. Claros?

Vamos ao texto, que reproduzo de inteiro teor. Leiam:


De: Polícia Militar Data: 10/8/2007 18:22:35
Cidade: Montes Claros/MG
(...) Nos dias altamente estressantes em que se vive, o silêncio deve ser compreendido como um direito do cidadão, diferentemente do que vem ocorrendo.
A poluição sonora é o mal que atinge os habitantes das cidades, constituída em ruído capaz de produzir incômodo ao bem-estar ou malefícios à saúde, cujo agravamento merece hoje atenção especial dos profissionais do direito. A poluição sonora é simplesmente aquela provocada pelo elevado nível de ruídos em determinado local. A cidade de Montes Claros abriga uma grande quantidade de bares, casas noturnas, boates e uma juventude que utiliza equipamentos sonoros de grande potencial instalados em veículos, ensejando a prática de perturbação do trabalho e sossego alheios, bem como a poluição sonora; na tentativa de coibir este delito, caracterizado como Crime Ambiental, a 3ªCompanhia da Polícia Militar Independente de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário e 10º Batalhão da Polícia Militar estão intensificando o patrulhamento em toda a cidade, com utilização do Decibelímetro. (aparelho que mede a intensidade do som). Até o momento já foram registradas 36 ocorrências, com a prisão de 04 pessoas. A Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) prevê uma pena de um a quatro anos de reclusão e multa, para quem causar poluição de qualquer natureza que resulta ou possa resultar dano a saúde humana, sendo que em alguns casos também poderá ser cometido contravenção penal prevista no Art. 42 do Decreto Lei 3.688/41 ( Lei das Contravenções Penais). Sendo identificados os autores, estes serão presos e multados conforme determina a legislação vigente, além de terem suas fontes poluidoras apreendidas e encaminhadas à autoridade policial. Nos casos complexos a Polícia Militar lavrará Boletim de Ocorrência circunstanciado, também acompanhado de laudo técnico contendo as medições acústicas e índices em Decibes alcançados pela fonte poluidora.
Limites Sonoros Permitidos
(Lei Municipal 3754/07)
• Em Montes Claros:
I – Diurno - 07 às 19 horas – 70 db(A);
II – Noturno – 19 às 22 horas – 60 db(A);
III - Noturno – 22 às 07 horas – 50 db(A).
Para que os cidadãos montesclarences promovam eventos que ultrapassem os limites estabelecidos na referida Lei , estes deverão procurar o poder público municipal com a finalidade de adquirirem o respectivo alvará que autorizará ( ou não ) a realização do pretendido.(...).

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Mensagem N°36038
De: Fábio Data: Sexta 13/6/2008 19:17:41
Cidade: Moc

Noite de Santo Antônio. Faz 25 graus às 19h15m em M. Claros.

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Mensagem N°36037
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 13/6/2008 18:33:19
Cidade: Montes Claros (MG)

Tem razão absoluta a muralista Maria Luiza Silveira Teles ao discorrer sobre o que poderia ser o cartão-postal-mor de Montes Claros: a lagoa do Interlagos. Ainda mais agora com a duplicação da avenida, do Parque de Exposições até o Max-Min. Falta aos administradores da cidade a visão de proporcionar, aos habitantes e visitantes da cidade, a oportunidade de visualizar e usufruir de um local propício para a prática de esportes e de lazer, bem como de centro de cultura, gastronomia e entretenimento. Poderia se fazer ali uma boa pista de cooper, totalmente arborizada, instalação de pedalinhos, construção de um espaço para atividades culturais, que iriam desencadear a proliferação de instalações comerciais e residenciais, desenvolvendo os bairros circunvizinhos. Ainda tenho esperança de que isto, algum dia, brevemente, aconteça. É esperar para ver.

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Mensagem N°36030
De: Waldyr Senna Data: Sexta 13/6/2008 14:26:03
Cidade: Montes Claros

Para entender o PT

Waldyr Senna Batista

Quando o assunto for sucessão municipal, em se tratando do PT ( partido dos trabalhadores), para entender o PT é preciso que, antes, os petistas se entendam. Porque, até agora, tudo o que se divulgou sobre o assunto em relação a esse partido teve a consistência de um bloco de gelo exposto ao sol do veranico montesclarino.
Em Montes Claros o PT é partido diminuto, mas de importância relativa, já que nele está o presidente da República e é expressivo o tempo de rádio e tevê que lhe cabe no programa eleitoral gratuito. Isso conta. Mas, trata-se de grupo dividido e subdividido, sem liderança forte e competente que soubesse aproveitar a onda lulopetista para crescer.
Arremedo dessa liderança está surgindo agora, mas de forma tão imprópria que, em vez de unir, tem provocado mais divisões. Trata-se da influência exercida pelos deputados Virgílio Guimarães ( de Curvelo) e Paulo Guedes ( de Manga), que chegaram anunciando veto ao vice-prefeito Sued Botelho. Essa arrogância dividiu o diretório ao meio, ao ponto de a eleição do seu atual presidente, José Helber Sarmento, haver sido decidida no tapetão, depois de empate na votação.
Mas não ficou só nisso. Na primeira oportunidade em que se reuniu, para estabelecer o posicionamento do partido na próxima eleição, a assembléia derrotou o novo presidente ( e, por extensão, os dois deputados), optando pela permanência do atual vice-prefeito na chapa de Athos Avelino. Ou seja, ficou demonstrado que o presidente não tem o domínio do partido, que caminha em direção oposta à dele.
Depois disso, esperava-se que a executiva do diretório partisse para a retaliação, tentando reverter o resultado quando da convenção que indicará os candidatos. Mas o presidente José Helber surpreendeu, certamente inspirado pelos dois deputados, pronunciando-se a favor da permanência de Sued Botelho na chapa, gesto que poderia ser interpretado como de pacificação, não fossem as críticas ao PPS, que é oposição ferrenha no âmbito federal e aqui atua atrelado ao presidente Lula. Em seguida ele estabeleceu rigorosas condições para a renovação da coligação com o PPS, com prazo de cinco dias para que o prefeito se manifestasse. Sendo negativa a resposta, o presidente consideraria liberado o PT para coligações com legendas da base do governo federal e até mesmo para o lançamento de candidatura própria.
José Helber falava grosso, dando a entender que tinha costas largas. Mas logo se viu que não era bem assim. Integrantes da executiva foram ao gabinete do prefeito Athos Avelino para afirmar que o presidente falava em nome próprio, pois o posicionamento do diretório é pela repetição, sem questionamentos, da aliança com o PPS. Disseram que o presidente agiu “de maneira autoritária, centralizadora e claramente na defesa de interesses de uma minoria dentro do partido”.
Isso deixa claro que, no PT, a divisão não alcança apenas o diretório. Nem os integrantes da executiva do partido falam a mesma língua. O que certamente põe diante do prefeito o problema de decidir com que fração da legenda deverá tratar no momento em que tiver de definir com que partido firmará coligação para indicação do vice.
Aliás, nesse particular, o prefeito Athos Avelino desfruta de posição cômoda, pois tem outras opções para fazer essa escolha. O PTB lhe oferece mais de um nome e dinheiro bastante para tocar a campanha; e o PDT, embora seja legenda de pouca expressão, também pleiteia a vice, indicando o nome de vereador que, como candidato a deputado federal, não se elegeu mas obteve cerca de 12 mil votos na cidade.
Resumo da ópera: o prefeito tem amplas condições de repelir o ultimato e as condições impostas pelo presidente do PT, principalmente as que dariam ao partido, além da vice-prefeitura, as secretarias da saúde, da educação e de ação social que, eleitoralmente, são as jóias da coroa. O preço parece bastante salgado, vindo de um partido de reduzido potencial ( menos de 5% dos votos na eleição passada), dividido e subdividido como o PT.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°36028
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Sexta 13/6/2008 12:57:40
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Quero fazer coro junto ao meu irmão, Jorge Silveira,e tanto outros que aqui têm se manifestado, lembrando, com saudade, da Montes Claros dos anos 60, quando vivíamos, com tranqüilidade e alegria, a nossa adolescência. Infelizmente, o progresso trouxe, além do conforto e outras facilidades, muita coisa ruim que, hoje, nos impede, inclusive, de andar à noite pelas ruas, o que, nos tempos de antanho, era tão gostoso e romântico.
Outra coisa que muito tem me preocupado é a obra com a qual haveremos de nos deparar quando a praça Dr. Chaves se abrir às nossas vistas... Será que ainda sobrará algo que nos faça lembrar a sua antiga beleza?...Não gosto de me meter em assuntos de política e prezo muito a pessoa de nosso prefeito, mas não seria mais lógico que o projeto tivesse sido discutido com a comunidade?
Outro assuntopreocupante: temos sentido vergonha diante dos comentários de visitas de amigos de outras terras que têm vindo à nossa querida Montes Claros. São os piores possíveis e a gente se sente com vontade de buscar um dos mil buracos para escondermos a nossa cara. Aquele lago, por exemplo, lá perto do Chimarrão e da Quero-Pizza (é Interlagos?) - o comentário geral dos visitantes é o mesmo: "Nossa, esse poderia ser um belo lugar se não fosse o mato e a sujeira. Por que não urbanizam esse local? Por que suas margens não são cercadas de plantas ornamentais e flores?" E a gente da terra fica com cara de bobo sem saber como explicar. A cidade poderia ser linda, é verdade, e por que não é?! Sei lá...

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Mensagem N°36024
De: PM Data: Sexta 13/6/2008 09:53:26
Cidade: Montes Claros

(...)BO 30.996/08: Em 12 de junho de 2008, por volta das 16:23 horas, na Av. João XXIII, nr 1.280, bairro Edgar Pereira, segundo testemunhas o veículo Motocicleta Honda XR de cor preta, placa GVZ 7180, ano 2000, município de Montes Claros, que era conduzida por José Agnaldo Ferreira da Silva, (vítima fatal), 24 anos, Mecânico, residente na rua João Batista Cordeiro, nr 985, bairro Renascença. Na altura do nr 1.252 o condutor tentou ultrapassar pela direita uma Carreta Mercedes Benz de cor branca, placa GWI 9857, município de Araxá/MG, que transitava pela mesma via e sentido. Porém o condutor da motocicleta deparou com um caminhão de cor marrom, estacionado, impossibilitando a ultrapassagem. Em ato contínuo este efetuou uma frenagem para evitar a colisão, vindo a perder o controle direcional caindo debaixo da carreta que passou as rodas sobre a cabeça da vítima, causando dilaceramento craniano, tendo morte instantânea. O Perito compareceu no local liberando o corpo para o IML. O condutor da carreta Eduardo Ribeiro Rosa, 31 anos, Motorista, residente na Cidade de Araxá/MG, foi apresentado na DP, cumprindo as determinações legais.

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Mensagem N°36021
De: Flávio Maurício Data: Sexta 13/6/2008 07:46:56
Cidade: Januária - MG  País: Brasil

Oliveira Junior, aqui em Januária, ontem, também dia de Sto. Antônio, se quer ouvi um único traque estourar. Os que aqui epocaram tiveram suas origens nos jogos de futebol que rolaram pelo país. Que outros Santos nos protejam... amém.

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Mensagem N°36018
De: J. Fonseca Data: Quinta 12/6/2008 22:48:48
Cidade: M. Claros

Li aqui, recentemente, o depoimento de pessoas dizendo que é menos barulhento dormir no centro de Belo Horizonte do que em alguns pontos de M. Claros, cidade tomada pela algazzara e pelo vale-tudo. Acabo de chegar de S. Paulo, hospedei-me numa das regiões centrais e posso dizer que o barulho na capital paulista é inferior ao de M. Claros. Lá, as autoridades (inclusive a polícia) não toleram o som desses carros que arrasam-quarteirão. A lei existe e é cumprida. Em M. Claros, o atual prefeito sancionou uma lei moderna e eficiente, mas ela não está sendo cumprida nem pela prefeitura. A secretaria de Meio-Ambiente existe apenas de fachada e por isto dou este depoimento - é possível dormir com mais sossego na maior cidade do Brasil do que em alguns pontos de M. Claros. (...)

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Mensagem N°36017
De: Arnaldo T. Data: Quinta 12/6/2008 22:27:47
Cidade: Belo Horizonte

12/06/08 - 13h - Judiciário ordena e prefeito de J. de Fora está de novo na cadeia; vídeos (veja abaixo) apreendidos no gabinete de Bejani revelam o novo escândalo que vai explodir nas manchetes

Estarrecedora a história deste ex-radialista que é prefeito de Juiz de Fora pela terceira vez. A meteórica carreira dele começou em 1982 e, de lá para cá, nunca perdeu eleição. Agora, é desmascarado com sua própria ajuda. É representante do pior tipo de populismo que sempre dominou a política da América Latina. É um ciclo que parece nunca ter fim. Na mesma épóca em que se elegeu, outros políticos populistas também se elegeram em Minas, com o mesmo discurso arrivista (de pessoa inescrupulosa, que quer vencer na vida a todo custo). (...)

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Mensagem N°36016
De: Oliveira Júnior Data: Quinta 12/6/2008 19:37:53
Cidade: N. Claros

As ruas centrais de M. Claros registraram nesta quinta-feira um movimento incomum. São as compras do Dia dos Namorados, que perdem apenas para o Natal e Dia das Mães. Em compensação, uma velha tradição do Norte de Minas vai desaparecendo: ninguém vê pelas ruas uma única fogueira de Santo Antônio, nesta véspera da data. Antigamente, não havia porta de M. Claros que não tivesse uma fogueira em honra a Santo Antônio (e para escapar do frio) numa noite como esta. Em poucos anos, tudo mudou. O consumismo triunfou. O santo casamenteiro está esquecido e pouca gente sabe algo sobre Santo Antônio, um dos santos mais populares da Igreja, ao lado de S. Francisco. Ignoram até que nasceu em Portugal, onde é Santo Antônio de Lisboa. Na Itália, é Santo Antônio de Pádua. Seu corpo está lá. Ali não muito longe, ele pregou aos peixes - na praia de Rimini, onde o tenor Pavarotti tinha uma casa. Santo Antônio, rogai por nós!!

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Mensagem N°36006
De: Evaldo Data: Quinta 12/6/2008 12:54:52
Cidade: M. Claros

O 10 Batalhão da PM em Montes Claros terá o major Ronaldo Silveira de Alcântara como seu comandante até o fim do ano. O titular, Franklin de Paula, participa de Curso de Especialização em Gestão Estratégia em BH, fino o qual deverá reassumir as funções.

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Mensagem N°36001
De: Maria Rita Gutemberg Dias Data: Quinta 12/6/2008 10:33:25
Cidade: Sete Lagoas

Câmara levanta tampa do caixão em que jazia a CPMF, agora com novo nome de IMPOSTO ZUMBI e com apoio destes deputados e muitos deputados do Norte de Minas, mas Clodovil Hernandes do PR de São Paulo foi mais homem e votou contra.É por isso que não devemos discriminar as pessoas, porque delas saem o apoio que o povo precisa.

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Mensagem N°35999
De: joao guilherme Data: Quinta 12/6/2008 09:02:02
Cidade: montes claros

o transito de caminhões pesados, 3 eixos, vem acontecendo com muita frequencia em frente a escola normal. Passando pela av sanitaria, quase centro da cidade, em direção a av joão XXIII. será que alguem não acha que isso deveria ser proibido.

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Mensagem N°35996
De: Wallace Silva - Estudante Data: Quinta 12/6/2008 06:01:19
Cidade: Brasília - DF

Eu sou de Montes Claros e trabalho na Câmara dos Deputados E fiquei horrorizado como os políticos não têm em dó, pena do povo e só pensam neles e isto num país com a carga tributária mais alta da mundo que é o Brasil eles estão tentando levantar defunto e aprovar um imposto ZUMBI que a extinta CPMF, agora com outro nome: Contribuição Social para a Saúde (CSS) e deputados votados no norte de Minas Gerais( região pobre) foram a favor e votaram a favor do Imposto Zumbi: FERNANDO DINIZ (PMDB-MG), VIRGILIO GUIMARAES (PT-MG), SARAIVA FELIPE (PMDB-MG), MARIA LUCIA CARDOSO (PMDB-MG), MARCIO REINALDO MOREIRA (PP-MG)> Votou contra o Imposto Zumbi : HUMBERTO SOUTO (PPS-MG).Isto é uma vergonha!

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Mensagem N°35995
De: Fábio Data: Quinta 12/6/2008 00:22:18
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Vanessa, obrigado por acrescentar informação aos que não tinham e subjugavam o acontecido, Sra.Patricia, mulher de personalidade forte, de seus 97 anos, possuia uma capacidade muito além dos muitos que chegam aos seus 70 anos, o incidente residencial deste tipo pode acontecer a qualquer um de nós, e infelizmente ocorrido com uma senhora maravilhosa que transmitia paz e alegria com um simples gesto, com seus cabelos de neve pela experiencia da vida, e seu sorriso angelical... Deixa lembranças, ensinamentos, mas acima de tudo deixa a marca da satisfação a todos que a conheceram e tiveram a honra de conviver proximo a esta veterana e sábia mulher, mãe, tia, avó, bisavó, tataravó, extraordinária Sra.Patricia, que descanse em PAZ e DEUS a acolha.

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Mensagem N°35994
De: Crisogonho Crisostomo Data: Quarta 11/6/2008 19:51:55
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Na minha velhice já vi muita coisa ruim , mas o piso do Mercado Municipal de Montes Claros está fazendo os munícipes passar vergonha frente aos visitantes!

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Mensagem N°35984
De: Luiz de Paula Data: Quarta 11/6/2008 12:03:21
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 19)

MONTES CLAROS NO PASSADO

Montes Claros, nos meus tempos de criança, era uma cidade de muita fartura. As famílias faziam a feira aos sábados, no Mercado da Praça Dr. Carlos. Havia de tudo que era necessário, com abundância. Feijão novo, de rega e das águas, arroz pilado com esmero, queijos frescos e curados, requeijões, açúcar de cor, rapaduras alvas, duras e cerentas, farinha de mandioca e de milho, verduras, frutas, ovos, carnes de porco, de boi e de caças, toucinho, enfim de tudo. As pessoas andavam a pé, tudo ficava perto. Ao se encontrarem as pessoas paravam, conversavam. Não havia filas para nada. As casas de comércio tinham o movimento necessário para se manterem. O pão era distribuído todas as manhãs pelas padarias, que os deixavam nas janelas da freguesia.
Hoje compreendo que as ambições se situavam ao nível das possibilidades.
Contavam-se nos dedos as poucas famílias que podiam ser consideradas ricas. Aos valores de hoje seriam, no máximo, remediadas.
Ganhava-se pouco mas os custos eram baixos e os costumes valorizavam a sobriedade. Vestia-se com simplicidade. As crianças andavam descalças, sem qualquer constrangimento, mesmo porque todos andavam assim. Em verdade nós éramos pobres e não sabíamos. Nem que éramos pobres nem que éramos felizes.
Nossa felicidade não nos deixava perceber que éramos pobres.

QUANDO CHEGUEI A MONTES CLAROS

Os fazendeiros e os donos de lojas eram considerados as pessoas mais ricas da cidade.
Mas ninguém se envergonhava de ser pobre e viver com parcimônia. Não havia emulação para o enriquecimento. Nem invejas. O custo de vida era baixíssimo. Vestir roupas remendadas, porém limpas, era usual. Consumismo era palavra desconhecida. A economia, no sentido de poupança, era um costume arraigado em todas as consciências. Os provérbios mais popularizados e invocados eram os que premiavam a poupança: “de grão em grão a galinha enche o papo”. “Vintém poupado, vintém ganhado”. “Quem guarda sempre tem”. “Não há fartura que não traga miséria”. “Mais vale um pássaro na mão que dois voando”. “Quem dá o que tem a pedir vem”. “Pai rico, filho nobre, neto pobre”.
Os artigos eletrodomésticos não haviam sido inventados. Uma residência habitualmente se compunha de sala de fora, sala de dentro, cozinha, despensa e quartos de dormir. E uma privada no quintal. O banho se tomava em bacias grandes, no quarto da pessoa, com água aquecida nos fogões à lenha.
Como entretenimento, havia geralmente nas residências um papagaio, passarinhos, cachorros, gatos, violão, sanfona, baralhos, tabuleiro de damas, às vezes uma tabela e sacola de pedras para víspora. E galinhas e porcos no quintal.
Famílias mais organizadas costumavam ter um “Chernoviz” com descrição de doenças e indicação de tratamento, Dicionário Prático Ilustrado, de Jayme Seguiér, termômetro, alguns romances de Alexandre Dumas, Victor Hugo, José de Alencar, Joaquim Manoel de Macedo e outros poucos.
Em toda residência havia um oratório, com os santos da devoção da dona da casa, frente ao qual, de joelhos, fazia suas orações.
As donas de casa utilizavam remédios caseiros e benzeduras.
Havia horários mais ou menos generalizados - café da manhã entre 6/7 horas; almoço entre 10/11 horas; “café de meio dia” entre 14/15 horas; jantar entre 17/18 horas. Hora de recolher por volta de 21 horas.
Havia o hábito da ida ao mercado todas as manhãs.
Parava-se pouco em casa. As ruas eram onde mais se vivia. As pessoas se encontravam. As famílias, após o jantar e a arrumação da cozinha, colocavam cadeiras à porta da rua, formando grupos que cresciam com a chegada de vizinhos e passantes que se sentavam para um dedo de prosa, no qual se comentavam as ocorrências, contavam-se casos, falava-se de doenças e remédios, das novidades da capital, de planos de futuro. As rodas iam aos poucos se desfazendo, naturalmente, antes que o sereno, àquele tempo muito temido, pudesse trazer algum resfriado ou agravar velhas bronquites e asmas.

EM PIRAPORA

Em 1928, eu e o Vicente meu irmão fomos fazer o 4º ano primário em Pirapora.
As aulas eram na parte da manhã. Às tardes nós as passávamos no Rio São Francisco, nadando e pescando.
Nosso pai soube disso e arranjou ocupação para nós. O Vicente foi trabalhar na seção de varejo do Trapiche do Norte, da família Nascimento, e eu na Tipografia Nascimento, pertencente à mesma família.
A princípio nós éramos mensalistas no Hotel Maia. Quando o hotel entrou em obras de reformas mudamo-nos para a Pensão Lobo, quase em frente ao Grupo Escolar, único da cidade.
As aulas iam das 7 às 11 horas da manhã.
Eu vinha para a pensão, almoçava, e às 12 horas entrava no serviço.
Gostei muito. Era um mundo novo de máquinas, tintas, graxas, caixas de tipos, ferramentas e muito barulho.
Nosso serviço era pago por produção, tendo cada serviço seu preço tabelado. Eu trabalhava mais na distribuição, que era o desfazimento das chapas já utilizadas na impressão, antes lavando-as com querosene para retirar a tinta que se grudava aos tipos. A distribuição dos tipos se fazia em suas caixas e nichos respectivos, com o maior cuidado para não misturar os tipos nem trocar os seus nichos.
Fazia parte também de minhas atribuições o cozimento dos rolos da máquina impressora, endurecidos pelo uso e que periodicamente eram cozidos em fornalha a lenha, no quintal da tipografia.
O salário era pago por peça. E alcançava, em média, 15 mil reis por mês, correspondendo a 1/10 do salário mínimo de um adulto.
Com cerca de 3 meses de serviço, já bastante prático e desembaraçado em meu trabalho, ganhei uma caixinha para confeccionar 100 cartões de visitas.
Foi um luxo.
Esmerei. Com a ajuda do gerente na escolha dos tipos e dos dizeres, de repente eu estava com 100 cartões de visitas onde se lia: [veja fac-símile acima]

Na minha primeira ida a Várzea, após a confecção dos cartões, exibia-os com alegria e orgulho a meus pais e a meus irmãos. E tive uma idéia. Vou mandar um cartão desses a meu tio Basílio, em Montes Claros.
O tio Basílio era também meu padrinho e eu havia passado um ano e meio em casa dele, terminando o 2o ano primário e fazendo o terceiro.
Eu era o ajudante dele, todos os sábados, quando íamos ao Mercado Municipal fazer a feira da semana.
Ele fazia as compras e eu o transporte das mercadorias.
Pensava: meu tio vai ficar abismado com o meu progresso.
A resposta do meu tio, que era um homem muito gozador, veio numa carta do Antônio, filho dele, meu companheiro de escola. Dizia assim:
- Meu pai recebeu seu cartão. Mandou dizer a você que tipógrafo não vale “coisa” nenhuma. Imagine auxiliar de tipógrafo ...

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°35982
De: Cristiane Soares Diniz Data: Quarta 11/6/2008 10:45:39
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Foi com pesar que vi as fotos da atual Fazenda Quebradas. Doeu-me ver o estado de depredação daquela que foi por diversas vezes, considerada Fazenda modelo pela Emater. Lembro-me com saudades dos banhos de córrego, ao fundo da casa grande, dos meus tempos de criança. Dos momentos aprazíveis ao lado de Dinha Arinha e familiares. Dos belos jardins, tão bem cuidados. Entristece-me que a história esteja sendo esquecida.Mais que o valor histórico, existe o valor sentimental, de uma família ,de toda uma geração, que ali ia para divertir e aproveitar as quentes tardes de verão. Tive o prazer de, por diversas vezes, usufruir da acolhedora hospitalidade de Dinha Arinha e Pedro.Guardo na lembrança, momentos indeléveis de carinho e atenção. Que tenhamos manifestações de repúdio ao descaso do poder público frente o patrimônio cultural e histórico representado pela Fazenda Quebradas.

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Mensagem N°35979
De: Rogério Data: Quarta 11/6/2008 08:50:07
Cidade: Montes Claros

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) fechou na última segunda-feira (09) a rádio pirata Nova Filadélphia FM. Robson Silvério - responsável pela emissora e pré-candidato a vereador em São Paulo pelo PSB - foi preso em flagrante pela polícia. Denunciada em reportagem da Rádio Bandeirantes, a rádio pirata alugava horários em sua programação para pré-candidatos interessados em fazer propaganda eleitoral irregular. Os políticos interessados pagavam R$ 1.600 por mês para ter um programa diário na rádio. Surpreendido por policiais civis da Delegacia de Sacomã, zona sul de São Paulo, Silvério negou ser o dono da emissora. De acordo com Celso Valdir Marchiori, delegado de polícia, aqueles que fizeram anúncios também responderão pelo mesmo crime.

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Mensagem N°35975
De: Aderbal Esteves Data: Quarta 11/6/2008 07:25:30
Cidade: Montes Claros

Telefone: (38) 99850153 Menor de 10 anos só pode ser transportado no banco de trás BRASÍLIA (Agência Brasil), 10 de junho - O transporte de crianças de até dez anos de idade em veículos foi regulamentado pela Resolução 277 aprovada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). De acordo com a resolução, publicada nesta segunda-feira (9), crianças até sete anos e meio deverão ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro e em dispositivos de retenção, acima dessa idade, deverão utilizar o cinto de segurança do veículo. O presidente do Contran, Alfredo Peres da Silva, explicou que crianças até um ano de idade deverão ser transportadas no conversível ou bebê conforto; já as que tiverem entre um e quatro anos devem ser transportadas em cadeirinhas; e de quatro a sete anos e seis meses em assentos de elevação. Segundo Peres, já existia uma resolução do Contran definindo que no banco de trás as crianças deveriam usar o cinto de segurança e o equipamento de retenção equivalente. No entanto, faltava o conselho regulamentar qual era esse equipamento. (...)

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Mensagem N°35974
De: Raphael Reys Data: Quarta 11/6/2008 06:49:07
Cidade: Moc - Mg  País: Br

BOSSA NOVA E GIM TÔNICA

Um cantinho e um violão/ esse amor uma canção/... Em 1957 Tom e João Gilberto cantavam Corcovado essa música cool quando o país vivia musica de dor-de-cotovelo. A bossa nascia no Beco das Garrafas na boate Bottles. Carlos Lyra, Menescal, Luiz Eça e Elizete Cardoso gravavam o primeiro LP de bossa nova.
Canção de Um Amor Demais marcou época e Nara Leão, a grande musa do movimento, incrementava festas em sua casa propagando o novo movimento musical.
Montes Claros comemorava o seu Centenário Hermes de Paula trazia ao palco do Colégio Imaculada Vinicius, João Gilberto e Baden Powel, que chegaram e cantaram: o pato/ vinha cantando alegremente/ quem...quem.
JK era o mito brasileiro chamado de presidente bossa nova. Tom e João Gilberto davam o primeiro concerto internacional no Carnegie Hall em Nova York e Frank Sinatra se apaixonava pela bossa e o seu balanço suave.
Aqui nos Montes Claros, Nenzão Maurício formava a roda dos aficionados da Bossa Nova que reunia em sua casa na Avenida Coronel Prates, no centro. Dona Zezé agüentou muito barulho e ouviu muita voz desafinada de notívago!
Os Cariocas se apresentavam na boate Au Bom Gourmet em Copacabana, Jobim lançava o seu álbum com Astrud Gilberto cantando e Stan Getz no trombone enchendo o ar de solo mágico.
Na curraleira terra de Figueira a bossa Nova ia de vento em popa. Nos reuníamos na Cristal, nas praças, nos clubes volantes, amanhecíamos o dia na rua escutando o bongô de Ruizinho, a percussão de Julião batendo com os dedos na mesa do bar e Walmor de Paula imitando o solo de Stan Getz ou cantando música saudosista, Conversa de Botequim, de Noel.
Aconteceram na Faculdade de Arquitetura do Rio de Janeiro os famosos shows de Nara Leão, João Gilberto, Vinhas, Menescal, Alf e outros. Marcaram época. Vinícius e Edu Lobo compunham Arrastão, canção que se tornou símbolo do fechamento da Bossa Nova.
Garota de Ipanema era a música mais cantada no mundo e Sinatra, The Voice e Jobim gravavam o internacional disco Francis Albert Sinatra e Antonio Carlos Jobim.
Aline Mendonça arrasava no Rio de Janeiro e em Montes Claros com o seu vozeirão cantando ao bom estilo da vanguarda de esquerda. Saíamos aos bandos na noite dos sertões montes-clarenses tomando vodca ou gim tônica com canapés. Serestas, festas e víamos o sol nascer escutando: tão bonita/ que ela é/ cabelos lisos/ como eu nunca vi/ camisa esporte/ sobre a calça Lee...
Para variar, cantávamos imitando Ataulfo Alves, Ary Barroso, Pixinguinha e mesmo o rock`n`rol de Bill Halley e Elvis Presley.
Desde a sua composição nas mesas do Bar do Veloso em Ipanema a música Garota de Ipanema passou a ser o hino da Bossa Nova:
Olha que coisa mais linda/ Mais cheia de graça/ É ela menina/ Que vem e que passa/ Num doce balanço, a caminho do mar/ Moça do corpo dourado/ Do sol de Ipanema/ O seu balançado é mais que um poema/ É a coisa mais linda que eu já vi passar/. Ah, porque estou tão sozinho/ Ah, porque tudo é tão triste/ Ah, a beleza existe/ A beleza que não é só minha/ Que também passa sozinha/. Ah, se ela soubesse/ Que quando ela passa/ O mundo sorrindo se enche de graça/ E fica mais lindo/ Por causa do amor.
E ficava mesmo!

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Mensagem N°35973
De: Ernane Data: Terça 10/6/2008 22:08:55
Cidade: Moc

Quem fiscaliza o transporte coletivo em Montes Claros? Os ônibus não respeitam nem sinal vermelho mais, o foco da "Transmultas" são as motos. Quem quiser ver irregularidade dos ônibus, basta ficar próximo a alguma semáforo onde transita um ônibus coletivo e presenciar o mesmo.

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Mensagem N°35971
De: Osmando Capuchinho Data: Terça 10/6/2008 21:04:51
Cidade: São João do Paraiso-MG

Não quero perder a oportunidade, de parabenizar o Sr. Narciso , pela brilhante e tempestiva mensagem a respeito do nosso saudoso Juscelino, como tb dos seus anfitriões da época( Arinha/Pedro).
Atenciosamente,

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Mensagem N°35970
De: vanessa Data: Terça 10/6/2008 20:50:09
Cidade: montes claros  País: brasil

Só para constar sobre o incêndio da senhora de 97, a família encontra-se muito triste, e ela morava so por opção. pois a mesma nunca aceitou inumeros enfermeiros e acompanhantes que a familia disponibilizou ao longo de sua vida. foram em vão inumeras tentativas de leva-la para morar com os familiares.mais com certeza a familia guardara em sua lembrança a pessoa maravilhosa que nos ensinou mto.
obs: mesmo morando so, ela recebia diariamente visita dos familiares.
saudades eterna.

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Mensagem N°35960
De: Cris Data: Terça 10/6/2008 14:28:31
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Aplausos para vc, que suscitou tão brilhantemente a história da Fazenda Quebradas. Solidarizo-me com vc em suas mais veementes súplicas, qto o descaso das autoridades ao patrimônio cultural que a referida fazenda representa. Eu que tive o privilégio de conhecer o prédio ainda tão bem cuidado e amado pelos seus donos, sinto-me especialmente tocada por tão desrespeitoso desdém do poder público. Sinto também por "Dinha Arinha", que agora, tem que se ver privada de viver no lugar em que passou seus mais amorosos dias junto a "tio Pedro" e filhos.

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Mensagem N°35957
De: Marcelo Data: Terça 10/6/2008 13:54:30
Cidade: M. Claros

Dezenas de viaturas zero quilômetro estão há várias semanas no pátio do 10º Batalhão da PM, em M. Claros, aguardando a vinda do Secretário de Defesa Social para serem utilizados no policiamento do Norte de Minas, inclusive em M. Claros. Enquanto aguarda a vinda do político, a população está a mercê dos assaltantes e outros criminosos. A vinda está marcada ainda para o dia 18. Os ladrões agradecem a demora. (...)

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Mensagem N°35956
De: Jorge Silveira Data: Terça 10/6/2008 13:43:35
Cidade: Montes Claros

O TIME DO SOÇAITE
JORGE SILVEIRA

No início da década de 60 em Montes Claros, em certo momento, o "footing" da Praça Cel. Ribeiro foi transferido para a Praça de Esportes, com a realização de um campeonato de futebol de salão que mobilizou toda a juventude da cidade. Nos dias de jogos, a praça ficava lotada. Não existia ainda o Ginásio Darcy Ribeiro e os jogos eram realizados em duas quadras a céu aberto.
Um dos motivos que levaram as garotas a transferirem o tradicional "footing" da Praça Cel. Ribeiro para a Praça de Esportes foi o time do Soçaite, que o Mimi resolveu formar para disputar o campeonato. Do pessoal de sua turma, ele e o Quinquinha eram os únicos que jogavam um futebol decente. O resto era tudo perna de pau. Ele então enxertou no time o Pindoba, irmão do Márcio Milo e na época goleiro do Ateneu, e formou a zaga com Fernando Etiene e Geraldo Renam (este também irmão do Márcio). Na frente jogava ele próprio, o Mimi, e o Quinquinha (que já tinha sido jogador do Cassimiro e era bom de bola). Na reserva, o Waldyr Aguiar, Agnaldo Drumond e o Márcio Milo, que entravam em todos os jogos, pois como a turma era do gole, cansava fácil.
O time era ruim de fazer dó, apesar de o Pindoba operar milagres no gol. Perdia para todo mundo. Mas deixava a mulherada em êxtase total. Era interessante como um time que não ganhava de ninguém, tinha a maior torcida do campeonato. E a mulherada ficava o tempo todo gritando os nomes do Waldyr, do Agnaldo e do Márcio, que geralmente estavam no banco de reservas. E o Mimi era obrigado a colocá-los, para atender às fanáticas torcedoras. Edvar Ró-Ró, Hélcio e eu, que não jogávamos bola, servíamos de técnicos. Ficávamos de fora, gritando com a turma de dentro.
Nos intervalos, Márcio, em vez de água, bebia "cuba libre". Agnaldo, "Hi Fi". Mimi dava-lhes aquela bronca, mas eles diziam que era para botar energia nas veias. Como na época eu era repórter esportivo do "Diário de Montes Claros", o Socaite, apesar de toda a sua ruindade, tinha sempre uma notícia de destaque no jornal. Na coluna social do Lazinho Pimenta, então, nem se diga. Era notinha obrigatória. O Lazinho era também torcedor entusiasmado do Soçaite e na arquibancada comandava a mulherada.
Mas o time só teve fôlego para um campeonato. A turma logo cansou e deixou o Mimi na mão. Na verdade, o pessoal gostava mesmo era de festa. E naquela época, com os vários clubes volantes existentes (o IT, o Gardênia e o Social Figueira), festa é o que não faltava em Montes Claros. Como dizia Agnaldo, com sua verve: "viriá é muito melhor do que ficar correndo atrás de bola". Viriá era uma palavra que a turma usava e que significava "juntar as virilhas". Quando a gente ia dançar, dizia que ia" viriá". Quem inventou a expressão, se não me engano, foi o Carlos Peres, numa festa em Coração de Jesus. A certa altura, ele levantou da mesa e disse "acho que vou viriá". E foi dançar. E a expressão pegou para sempre.
O time do Soçaite durou pouco, mas marcou época em Montes Claros. Quem foi jovem no início da década de 60, naturalmente deve se lembrar dele. Timaço, de bola, era a Fadir. Ou o time do Banco Hipotecário. Mas o time das garotas mais bonitas de Montes Claros era, sem dúvida, o Soçaite. Que de bola entendia pouco, mas que esbanjava charme e beleza nas arquibancadas. E com uma torcida daquela, será que era preciso jogar bola?

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Mensagem N°35955
De: Luiz Freitas Data: Terça 10/6/2008 13:13:29
Cidade: São Paulo - Capital

Acabo de ouvir na rádio CBN daqui de São Paulo [13:00], que um indivíduo de nome Raul, foi preso num ônibus da Viação Gontijo que se destinava à Montes Claros, portando 13 kilos de maconha prensada. Portanto, os clientes desse marginal vão ter que procurar outro traficante, por que esse vai ficar um bom tempo "guardado" aqui na terra da garoa.

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Mensagem N°35952
De: José Helber Sarmento Bastos Data: Terça 10/6/2008 09:12:33
Cidade: Montes Claros

(...) O Partido dos Trabalhadores de Montes Claros exige respeito da administração municipal, principalmente das lideranças do PPS. Esta foi a tônica de reunião, nesta segunda-feira, 09/06, dos pré-candidatos a vereador. Estavam presentes o presidente José Helber,o vice-prefeito Sued Botelho e membros do GTE - Grupo de Trabalho Eleitoral. Pauta: as eleições municipais, organização da campanha e relacionamento com a administração.
Os pontos mais destacados foram o desprezo da administração com o PT e a prioridade aos candidatos do PPS e atuais vereadores, em todas as ações de governo, quando não há perseguições explícitas a petistas. De forma quase unânime afirmou-se que o PT, junto com o nome de Athos, foi o grande responsável pela vitória de 2004, mas o partido foi jogado de lado na administração. Neste ano parece só haver o interesse na reeleição do Prefeito, no uso do tempo de rádio e TV e nos benefícios do Governo Lula.
A avaliação geral é que há muitas marcas do PT na administração como o Orçamento Participativo, Farmácia Popular, 23 mil Bolsas-família, Usina de Biodiesel, IFET, Comunidades Educadoras, luta por transparência na administração e pressão para garantir a participação popular. Porém, muitas destas marcas são pouco lembradas como do PT. Há uma clara disposição de Diretores e gerentes da administração em apagar marcas petistas ou não deixar realizar projetos que tenham a cara do modo petista de governar.
O vice-prefeito Sued Botelho disse que há mais acertos do que erros e que há um projeto político que precisa ser melhor delineado e negociado com o prefeito Athos. Ele acredita que os equívocos no relacionamento no governo de coalização aconteceram devido não ter havido um acordo explícito, em 2004. Afirma ser necessário elaborar um documento de compromissos nestas eleições.
O presidente José Helber concorda, mas reclamou que embora o PT tenha indicado o vice não há nenhuma garantia que esta oferta graciosa tenha sido aceita. A indicação do vice não garante o partido inteiro. Seria necessário gestos mais generosos e explícitos do Prefeito, principalmente com o grupo derrotado na indicação do vice. Há privilégios a algumas lideranças do partido e desprezo por outras. A comunicação oficial de indicação do desejo de manter a dobradinha foi feita ao Prefeito Athos Avelino, porém este não comunicou oficialmente se aceita tal proposta. Ele informa que o PT deve ter um plano de caminho próprio se não for aceita a vice na chapa majoritária de Athos, pois esta, além compromissos programáticos, é uma pré-condição para repetição da dobradinha Athos/Sued.
Nas eleições proporcionais, os candidatos mostraram-se interessados em coligação com o PHS. Foi informado que as conversas estão em fase adiantada, sendo necessários alguns acertos finais. Mais informações: José Helber 9985-3841 Presidente

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Mensagem N°35949
De: carla cristiana Data: Terça 10/6/2008 08:01:13
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

saudades de Montes claros da minha infância quando ia para o conservatório a pé sozinha com apenas 8 anos de idade sem nehum risco ou perigo. Hoje não tenho coragem de deixar meu filho também com oito anos ir nem na esquina sozinho por que meu bairro é perigoso!

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Mensagem N°35946
De: André Prates Data: Segunda 9/6/2008 22:01:31
Cidade: Montes Claros

Para mensagem 35936

Tinha entre 13 e 14 anos de idade quando conheci a Sra. Arinha e o Sr. Pedro Veloso. Íamos, eu e Bonga, fazer consertos no gerador de eletricidade da fazenda, alimentado por um córrego que passava bem próximo da sede.
O Sr. Pedro acompanhava a gente nos consertos e nas caçadas de "verdadeiras" após a colheita de milho. No trajeto dessas caçadas aproveitava e me perdia no meio do laranjal, abaixo da pocilga - já desativada. Antes de retornar para a cidade, saboreava um delicioso café com o casal proprietário (sala de tábua corrida e do vidro avistava um grandioso pé de pêssego). Certa noite, o Sr. Pedro levantou-se da mesa, dirigiu-se ao quarto onde guardava uma coleção de facas, facões e armas, apanhou uma "12" e atirou num gambá que estava espiando a gente de um pé de romã. Até hoje não achamos a vítima.
Próximo de completar 40 anos, para matar a saudade e mostrar para minha esposa, apanhei minha moto e saímos em direção a fazenda. Quando chegamos, verificamos a casa já em ruína e o jardim com flores praticamente largado. Foi uma decepção.
Um abraço para todos os familiares e amigos. Que Deus recompense o formidável casal Veloso.

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Mensagem N°35942
De: Giullyano Buerger Domingues Data: Segunda 9/6/2008 17:53:03
Cidade: Serro MG  País: Brasil

É com muita emoção que leio esta mensagem falando da época da fazenda das Quebradas, pois ali juntamente com minha família, meu pai Geraldo Domingues, minha mãe Mariângela Buerger e meu irmão Geraldo Junior, íamos sempre passar os finais de semana com a minha considerada avó, D. Arinha e meu considerado avô o Sr. Pedro. Fico triste que tudo esteja acabando, os velhos tempos que não voltam mais, tempos da minha bela infância naquela fazenda. Quando criança, ainda me lembro quando recebi do Vô Pedro um lindo cavalo de nome “Presente”, que o tive por muitos anos. Lembro também do fogão de lenha da fazenda que era enorme e com várias guloseimas que Vó Arinha mesma preparava com todo carinho para suas visitas que recebia aos domingos, tinha também os sabores de licores que ela mesma fazia, era uma delicia.Fico muito triste em saber que a fazenda Quebradas está se acabando, e muito triste que nossa historia esteja sumindo. Deixo um imenso abraço a Vó Arinha e muitas lembranças do eterno Vô Pedro Veloso.

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Mensagem N°35941
De: Norberto F. Prates Data: Segunda 9/6/2008 16:55:13
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

P/ Mensagem 35936

Ratifico integralmente sua mensagem. Conheci a fazenda Quebradas nos seus tempos, uma vez que os proprietários eram muito amigos dos meus pais. É uma pena o que aconteceu lá. Pior ainda é ver que pessoas tidas como influentes, enaltecem a desapropriação, com a consequente criação do parque. Nada contra o Parque, mas que então o mesmo saia do papel, seja criado na prática, a antiga sede da fazenda restaurada para talvez um museu, e que os herdeiros sejam devidamente indenizados, a preço de mercado, como deve ser.

P/ Álvaro Roberto, de São Paulo.

Tem certeza que o que você viu não foi o exemplar de primeiro de abril?????
Deixando de lado a ironia, acompanhe com mais frequência o montesclaros.com , que você vai entender o que é a Montes Claros de hoje.

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Mensagem N°35939
De: Álvaro Roberto Data: Segunda 9/6/2008 16:32:25
Cidade: SP/SP

Tive a grata surpresa de ler hoje no Jornal Gazeta Mercantil na cidade onde moro hoje que Montes Claros/MG, minha cidade natal, foi eleita a cidade mais dinâmica de minas Gerais, em 2007. Em 9 de Junho de 2008 - Prefeitos de municípios de norte a sul do Brasil participam hoje à noite, em São Paulo, da edição 2008 do Prêmio Os Municípios Mais Dinâmicos, da Gazeta Mercantil, que aponta aqueles que mais se desenvolveram. (Gazeta Mercantil) Que bom que o cenário muda para um local tão sofrido, manipulado por políticos populistas por muitos anos.
189.12.84.100

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Mensagem N°35936
De: Paulo Narciso Data: Segunda 9/6/2008 15:45:56
Cidade: Montes Claros

No dia 1º de dezembro de 1968, Juscelino escreveu: “Aos caros amigos, Arinha e Pedro, o meu abraço”. E assinou – Juscelino Kubitscheck de Oliveira.

Eram dias tumultuosos da vida política do Brasil. Exatos doze dias depois, em 13 de dezembro de 1968, atônito, o Brasil veria desabar o Ato Institucional nº. 5, o tristemente famoso AI-5, que aprofundou a níveis inéditos o jugo ditatorial do estado sobre a nação, e que vigoraria por cerca de 20 anos.

Foi uma rude pancada de primitivismo político, muito mais ampla e de repercussões mais duras do que o próprio 31 de março de 1964.

Mas, esta é outra história, da qual o Brasil ouve e ouvirá falar por centenários.

Nesta mensagem, que desejo curta, procuro apenas fixar o dia em que Arinha e Pedro Veloso – dois dos mais altos personagens da história de M. Claros – receberam na Fazenda das Quebradas – que escrevo em letras maiúsculas – receberam o presidente da República mais popular do Brasil, já proscrito e perseguido.

Era sempre assim. As visitas mais altas, mais ilustres, sempre recolheram da Fazenda das Quebradas a expressão da cordialidade e do apreço de M. Claros. Era a sua sala de visita, a tradução mor de nossa lhaneza.

O abraço de JK lá está na parede, emoldurado por um vidro, que o preserva. Abaixo, a sua foto.

Esta Fazenda das Quebradas é o dodói de M. Claros, e pertence à sua história.

Pesquisem os livros e verão. A casa grande foi erguida há quase 150 anos, do outro lado da serraria que dá nome a civilização que surgiu do lado de cá do sopé dos montes claros.

(E de onde, lamentavelmente, nos dias de carnamontes é possível ouvir o barulho que não deixa a cidade dormir por duas noites, som desrespeitoso que vaza a muralha de pedra e incomoda também do outro lado, território de passarinhos).

Pois bem.

Esta casa que também recebeu JK, horas antes de desabar o AI-5 e sua corte arbitrária, esta casa que era o caminho da roça de Darcy Ribeiro nas suas vindas e nas cheganças de todos os altos nomes que nos honraram, esta casa está prostrada, golpeada, humilhada, desfalecida.

De sopetão, urdido na burocracia fria e insensível dos gabinetes, um decreto definiu que o patrimônio das gentes de M. Claros, a partir daquela data, deveria transformar-se em patrimônio do estado mineiro, distante, como sede de um Parque Florestal – chamado, creio, de Lapa Grande.

Ignoraram a história. Ignoraram o passado (que não passou). Ignoraram os que lá moram, tendo por símbolo Dona Arinha Veloso, esposa de Pedro Veloso, irmã de Lucy, já falecidos. Ignoraram tudo.

De uma só pancada, como um AI-5 de brutalidade municipal, o poder golpeou uma lenda, uma divisa.

Se o Parque realmente se tornasse realidade, honrando e premiando o trabalho de quem escreveu aquela história, recompensando a casa por trabalho centenário de preservação e de amor, não haveria de que lamentar. Não estaríamos a prantear. Estaríamos aqui de pé, para aplaudir.

Mas, o que se viu, foi bem diferente.

O decreto para a desapropriação humilhante tornou toda a área inerte, hibernando-a na ociosidade e na mandrice, que fazem o casarão histórico ruir sobre si, escombro de uma legenda.

De desgosto, dona Arinha nunca mais abriu as janelas do vetusto casarão.

Coisa impensável - depois de quase um século, em silêncio ela deixou o local. Com disposição de não voltar, para não aprofundar a dor já muito cava.
Mora agora fisicamente na cidade.

E apenas em pensamento cruza a montanha e visita o campo de muitas vidas, cercado de lendas e de histórias.

Seus netos não foram, até agora, por justo valor, indenizados pela propriedade que agoniza, silenciando ecos laboriosos que transpunham as penhas e traziam notícias venturosas para o lado de cá desta civilização que se construiu pelo trabalho e pela honradez.

O processo de desapropriação – injusto, desgastante, arrasta-se também para os demais proprietários, vizinhos.

Do outro lado da nossa municipal cordilheira agoniza parte da história de M. Claros. De maneira perversa, arrogante, injusta.

Em nome da natureza não contemplada, vimos, golpeou-se a história. Mais grave: em nome dela, mutilam-se pessoas que de todos só merecem aplausos.

Não será sobre injustiças que se construirá, para agora e para adiante, no futuro, um parque de onde as gerações que a esta sucederem recolherão belas histórias.

Não se faz o futuro desta forma, esmagando o passado de muitas lutas. Não, não podemos concordar.


(Nas fotos, JK e sua assinatura na parede nua; os escombros do casarão e o casal benemérito de Montes Claros, Arinha e Pedro Veloso, nos melhores dias das Quebradas)

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Mensagem N°35924
De: Hugo Data: Segunda 9/6/2008 10:52:53
Cidade: Moc

Notícia divulgada hoje no site do STJ. Situação muito semelhante à da cobrança do tratamento de esgoto pela Copasa em Montes Claros:
"Taxa de esgoto cobrada onde não há prestação do serviço deve ser devolvida em dobro
"Valor de taxa de esgoto sanitário cobrado indevidamente onde serviço não é prestado deve ser devolvido em dobro ao contribuinte. O entendimento é do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e baseia-se no Código de Defesa do Consumidor (CDC). A Primeira Turma atendeu ao recurso de um condomínio localizado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). O Tribunal local havia determinado apenas a devolução do valor pago, corrigido monetariamente.
"De acordo com os precedentes citados pelo relator do recurso, ministro Teori Albino Zavascki, a aplicação do CDC tem função pedagógica e inibidora de condutas lesivas ao consumidor. Outro ponto debatido pelo condomínio, o direito de ser ressarcido pelos valores pagos nos últimos cinco anos, não foi conhecido pela Primeira Turma. Os ministros verificaram que a questão (artigo 173 do Código Tributário Nacional) não foi analisada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), o que impede o julgamento no STJ.
"Em primeira instância, o pedido de inexigibilidade da obrigação de pagar à Companhia Estadual de Água e Esgotos foi julgado improcedente, levando em conta que o condomínio utilizava galerias de águas pluviais. A Sociedade dos Moradores e Amigos de Pedra de Itaúna recorreu ao TJRJ, que reformou a decisão. O Tribunal estadual declarou inexistente a obrigação do pagamento, com a devolução do que havia sido pago, apenas corrigida monetariamente a partir de cada desembolso, desde a propositura da ação em 2000".

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