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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de março de 2024

Pela primeira vez na história, comandante da Marinha não comparece à cerimônia de entrega do cargo de comandante ao seu sucessor

Quinta 05/01/23 - 19h21

O almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen tomou posse do comando da Marinha do Brasil nesta quinta-feira (5).

Substituiu o almirante Almir Garnier Santos, que não compareceu à cerimônia.

Segundo a CNN, "essa quebra de protocolo é incomum nas Forças Armadas" e "é a primeira vez na história que uma troca de comando acontece na Marinha sem a presença do antecessor".

Mesmo ausente, o almirante Garnier deixou mensagem escrita, destacando os valores do sucessor e, numa imagem militar, afirmou que vai “procurar manter a mais precisa posição”.


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Comandante da Marinha diz que orçamento ampliará capacidade naval

Almirante reiterou o compromisso de avançar nas políticas estratégicas



O novo comandante da Marinha, almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, elogiou hoje (5), na transmissão de cargo, as orientações iniciais do novo governo que, segundo ele, manifestou boa vontade para garantir o orçamento necessário para assegurar “capacidade e prontidão operacional” à força militar que será comandada por ele.

“Expresso aqui notória gratidão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo apanágio ao nomear-me comandante da Marinha. Agradeço o introdutório de orientações e estímulo, particularmente ao referir-se à necessidade premente de prover o requerido espaço orçamentário para aumentar a capacidade e prontidão operacional da Marinha”, disse, acrescentando “asseverar lealdade, comprometimento, disponibilidade e diligência” na condução da força naval.

Ele reiterou o compromisso de avançar nas políticas estratégicas e planos nacionais e setoriais de defesa, e cobrou de seus pares que deem continuidade ao aprimoramento profissional tendo como base no Plano Estratégico da Marinha.





Destaco adicionalmente os programas estratégicos da Marinha, rastro para se constituir força moderna, prestada e motivada, com alto grau de independência tecnológica, composta por meios pessoal e material compatíveis com a dinâmica e amplitude atuais do emprego do poder naval”, disse.

O ministro da Defesa, José Múcio, disse em seu pronunciamento, que o ritmo da construção naval é imprescindível para a modernização do poderio naval brasileiro, destacando o programa de desenvolvimento de submarinos, a construção do primeiro submarino com propulsão nuclear e de quatro fragatas de classe Tamandaré e de patrulhas oceânicas, bem como do navio de apoio antártico.

“Essas iniciativas concorrem para o desenvolvimento científico, tecnológico, industrial e social, na medida em que gera emprego de qualidade para a população brasileira em diferentes polos de produção”, disse. Pedro Peduzzi Agência Brasil

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