Saque do dinheiro "esquecido nos bancos" recomeça nesta terça-feira. Veja como proceder
Terça 07/03/23 - 6h47De acordo com o Banco Central, cerca de 643 mil pessoas têm mais de R$ 1.000 a sacar de “dinheiro esquecido”.
A primeira etapa da plataforma Sistema Valores a Receber (SVR) foi liberada em 28 de fevereiro, e permitia, com a utilização de um CPF ou CNPJ, consultar apenas existência ou não de “dinheiro esquecido”, sem informar o valor.
Acesse o site da plataforma SVR pelo endereço: https://www.gov.br/bcb/pt-br/servicos/svr
Clique em “Consulte se há valores a receber”
Preencha as informações solicitadas, como CPF ou CNPJ, data de nascimento e nome completo.
Clique em “Não sou um robô” para verificar a autenticidade da consulta.
Após validar as informações, o sistema exibirá uma lista dos valores esquecidos disponíveis para saque.
É possível visualizar o nome da instituição financeira, o valor e o período em que o valor ficou esquecido.
Caso encontre algum valor esquecido, o usuário poderá solicitar o saque por meio da plataforma.
O processo pode variar dependendo da instituição financeira, mas, geralmente, é necessário apresentar documentos pessoais e comprovante de residência atualizado.
É importante lembrar que os valores esquecidos ficam à disposição do titular da conta por tempo limitado e, se não forem resgatados, podem ser transferidos para o Tesouro Nacional.
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Saque de valores esquecidos recomeça nesta terça-feira
Até o último domingo, quase 20 milhões de consultas haviam sido feitas
Com a possibilidade de verificação de valores de pessoas falecidas, o Sistema de Valores a Receber (SVR) reabre os saques nesta terça-feira (7) após 11 meses fechado. A partir das 10h, os usuários poderão agendar o recebimento dos recursos no site Valores a Receber, administrado pelo Banco Central (BC).
As consultas foram reabertas em 28 de fevereiro. Conforme o balanço mais recente do BC, até o último domingo (5), 19,7 milhões de consultas haviam sido feitas. Desse total, 5,5 milhões (28%) têm quantias a receber e 14,2 milhões (72%) não encontraram valores esquecidos.
Segundo o BC, cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas têm cerca de R$ 6 bilhões a receber. O sistema terá novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no Whatsapp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.
Além dessas melhorias, haverá a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informará a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também haverá mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.
Fontes de recursos
A nova fase do SVR incluiu fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.
Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.
Golpes
Nesta fase do programa, o Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão esclarece que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.
O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contactar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer esse tipo de pedido. Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil